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N-1272 REV. D JUL / 2003

TAMPÃO PARA MANGUEIRA


DE INCÊNDIO

Especificação

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação


do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança Industrial
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
PETROBRAS N - 1 . Para informações completas sobre as Normas
conformidade com a norma
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas e Índice de Revisões

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PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-1272 REV. D JUL/2003 é a Revalidação da norma


PETROBRAS N-1272 REV. C JUL/97, não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigidas para os tampões do tipo engate rápido de
38 mm (1 1/2”) e de 65 mm (2 1/2”).

1.2 É utilizado para o fechamento e vedação de conexões tipo engate rápido, “storz” ou
europeu.

1.3 Esta Norma se aplica às especificações iniciadas a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

ABNT NBR 5425 - Guia para Inspeção por Amostragem no Controle e


Certificação de Qualidade;
ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção
por Atributos;
ABNT NBR 6314 - Peças de Ligas de Cobre Fundidas em Areia;
ASTM B 124 - Standard Specification for Copper and Copper Alloy
Forging Rod, Bar and Shapes;
ASTM D 2000 - Standard Classification System for Rubber Products in
Automotive Applications;
SAE J 461 - Wrought and Cast Copper Alloys.

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 A unidade de compra é a de um tampão (conforme item 4.1.1).

3.2 O material deve ser embalado de maneira a assegurar a sua total integridade e correta
identificação.

3.3 Cada tampão deve ter marcado, em baixo ou alto relevo, a marca ou nome do
fabricante e o seu diâmetro nominal.

3.4 O Pedido de Compra de Material (PCM) deve indicar:

a) se a borracha do anel de vedação deve ser resistente a produtos de petróleo;

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b) tipo de inspeção a ser usado (conforme item 5.1.2).

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1 Componentes

4.1.1 Cada tampão (FIGURAS A-1 e A-2 do ANEXO A) deve ser constituído por:

a) 1 flange de engate;
b) 1 tampa;
c) 1 anel de travamento;
d) 1 anel de vedação.

4.1.2 O flange de engate e a tampa devem ser fabricados por:

a) fundição em coquilha ou em casca (“shell-molding”); ou


b) forjamento a partir de um vergalhão.

4.2 Material

Os materiais dos componentes devem estar em conformidade com a TABELA 1.

TABELA 1 - COMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS

PEÇA MATERIAL COMPOSIÇÃO NORMA


ABNT NBR 6314,
Latão Especial ou Vergalhão Liga C-86400 Tipo
Flange de Engate SAE J 461 e
Forjado de Liga de Cobre (Nota 1) CA-377 ou Liga 2
ASTM B 124
ABNT NBR 6314,
Latão Especial ou Vergalhão Liga C-86400 Tipo
Tampa SAE J 461 e
Forjado de Liga de Cobre (Nota 1) CA-377 ou Liga 2
ASTM B 124
Anel de Travamento Aço (Nota 2) - -

Anel de Vedação Borracha (Nota 3) Grau R-515A1B ASTM D 2000

Notas: 1) A escolha deve ser em função do processo de fabricação de acordo com o


item 4.1.2.
2) Arame de aço tratado contra corrosão.
3) O PMC deve indicar se deve ser resistente a produtos de petróleo, caso em
que é empregado o do grau SC-515A1B.

4.3 Dimensões e Tolerâncias

As dimensões dos componentes que, constituem o tampão devem estar definidas


juntamente com as tolerâncias nas FIGURAS A-1 e A-2 do ANEXO A. As tolerâncias não
± 0,3 mm e ± 0,5 mm para, respectivamente,
indicadas devem ser consideradas como
tampões de 38 mm e 65 mm.

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5 INSPEÇÃO

5.1 Generalidades

5.1.1 O fornecedor ou fabricante é o responsável pelo cumprimento de todas as exigências


constantes desta Norma, antes de submeter o produto à inspeção do comprador. A menos
que de outra maneira estabelecida, todos os ensaios devem ser realizados na fábrica ou no
fornecedor, que deve facilitar à ação do inspetor credenciado pela PETROBRAS.

5.1.2 A inspeção deve ser por amostragem estatística ou unitária, isto é, de 100 % do lote,
segundo o que for estabelecido no PCM.

5.2 Amostragem

5.2.1 A amostragem deve ser feita de acordo com a norma ABNT NBR 5426 e utilizando os
conceitos da norma ABNT NBR 5425.

5.2.2 O nível de inspeção adotado deve ser o normal (II) e o nível de qualidade aceitável
(NQA) deve ser de 1,5 %.

5.2.3 Cada tampão deve atender as condições estabelecidas quanto aos materiais,
dimensões, acabamento, pressão hidrostática e identificação. A não-conformidade em cada
uma dessas condições deve caracterizar um defeituoso.

5.3 Ensaios

5.3.1 Visual e Dimensional

a) o flange de engate e a tampa devem ser inspecionados visualmente para


verificação das superfícies não usinadas (brutas de fundição) que devem estar
lisas e isentas de depressões, granulações, rebarbas, e também das
superfícies usinadas, que devem ter o acabamento indicado nas FIGURAS do
ANEXO A;
b) o anel de vedação deve ser inspecionado segundo a especificação da norma
ASTM D 2000.

5.3.2 Pressão Hidrostática

a) deve ser realizado, em bancada apropriada, segundo um método adequado, na


2
pressão de 2 800 kPa (29 kgf/cm ), aplicada progressivamente e mantida no
limite durante 2 minutos;
b) deve ser realizado expondo toda a superfície interna do tampão diretamente à
pressão hidrostática.

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5.3.3 Composição Química e Ensaios Mecânicos

Deve ser constatada por certificados fornecidos pelo fabricante.

6 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

6.1 Os lotes ou peças que não atendam as condições constantes desta Norma devem ser
rejeitados.

6.2 Quando a inspeção for por amostragem estatística, admite-se, de comum acordo entre
o comprador e o fabricante, uma re-inspeção com o seguinte procedimento:

a) as peças que deram motivo à rejeição do lote devem ser substituídas;


b) o novo lote deve ser inspecionado 100 % pelo fabricante, naquele ou naqueles
característicos dos ensaios que deram lugar a sua rejeição;
c) o lote deve ser reapresentado para a inspeção do comprador.

_____________

/ANEXO A

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

_____________

IR 1/1

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