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Manutenção de Televisores LED e LCD PDF
Manutenção de Televisores LED e LCD PDF
Manutenção
de
Televisão
LED e 3D
Rio de Janeiro - RJ
2011
ii Manutenção de Televisão LED e 3D
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos iii
Manutenção de Televisão
LED e 3D
ISBN: 978-85-99920-10-7
MARCAS REGISTRADAS
Sobre os Autores:
O Eng. Arilson Bastos é professor da Universidade Gama Filho / RJ
Paulo Roberto dos Santos é tecnólogo da Universidade Gama Filho/RJ
DEDICATÓRIA
Este livro é dedicado para minha netinha LIS,
recém-nascida,que me deu a inspiração necessária
para continuar escrevendo para esta legião de
técnicos que têm prestigiado o meu trabalho e me
acompanham há muito tempo neste imenso Brasil.
Arilson
PREFÁCIO
Ao longo de duas décadas a eletrônica vem passando por uma explosão
tecnológica evolutiva em altíssima velocidade.
Tivemos todos os cuidados necessários quando no planejamento desta obra,
visto que a mesma faz com que haja um incentivo motivador para os alunos recém
chegados ao curso técnico, tecnólogo, computação e engenharia, para enfrentarmos
juntos este desafio tecnológico.
Um exemplo prático pode ser citado o curso de engenharia elétrica com
ênfases eletrônica, telecomunicação e eletrotécnica. Estes foram planejados de
acordo com o MEC, em dez semestres (5anos) de duração.
Nos primeiros anos, os alunos adquirem sólidos conhecimentos no curso
básico, o que abrange disciplinas totalmente com análise matemática e somente
após, já no terceiro ano ou sexto semestre, eles terão as disciplinas do curso
profissional.
Percebemos então, que, existem neste meio acadêmico, alunos
completamente heterogêneos no que concerne de capacidade de conhecimentos
técnicos.
Alguns alunos já possuem conhecimentos na área tecnológica, outros nunca
viram sequer um resistor ou capacitor.
Vejam bem: como ministrar aulas para motivar este grupo de alunos que
têm só um objetivo?
Adquirir conhecimentos em eletricidade e eletrônica, e percebe que o mesmo
já concluiu quatro semestres e até então não obteve as aulas desejadas, visto que a
grade escolar (programa do curso) só disponibiliza disciplinas obrigatórias e/ou
optativas chamadas de eletivas técnicas a partir do 5º semestre.
A nossa proposta é de que todos os cursos de engenharia elétrica tenham
no seu currículo, na sua grade de disciplinas, no 2º período a disciplina Eletricidade
Aplicada.
Embora a eletricidade básica e eletrônica seja fundamental para boa parte
dos assuntos ensinados nos cursos de tecnologia, computação e da engenharia
elétrica o estudo de circuitos em universidades do mundo inteiro parece estar
ocupando uma parte cada vez menor do currículo. Os professores vêem-se diante
de várias limitações: a redução do número de horas dos cursos, o aumento real ou
potencial das matérias ensinadas no ciclo básico, além da necessidade de abranger
o estudo de novos dispositivos em uma tecnologia que parece evoluir diariamente.
Por causa desses parâmetros, alguns cursos decidiram reduzir o estudo de
eletricidade aplicada há apenas um semestre. Assim, é útil dispor de um livro que
aborde na medida exata todos os tópicos necessários a um curso com essa duração.
Este livro foi escrito com este objetivo.
A obra foi organizada a partir de uma seleção criteriosa de capítulos extraídos
de diversas literaturas técnicas. O projeto pedagógico já foi exaustivamente testado.
Além disso, os estudantes revelam ser esse livro que lhes permite estudar por conta
própria. Assim, um livro compacto obtido por meio de uma seleção apropriada parece
vi Manutenção de Televisão LED e 3D
ser a escolha ideal para a disciplina curso de um semestre, que envolva o básico
sobre eletricidade e eletrônica fundamental.
Talvez o principal problema ao preparar um livro mais resumido seja a escolha
dos assuntos a serem incluídos. Existem obviamente várias opiniões diferentes quanto
a essa escolha. Em um curso de um semestre, parte dos professores abordaria
alguns assuntos e outra parte escolheria outros... Todos apresentariam excelentes
motivos para suas opções. Entretanto, acreditamos que este apresente os tópicos
essenciais que terão maior probabilidade de serem escolhidos para um bom curso
que atenda as legitimas necessidades.
No transcurso deste, o leitor terá o prazer de aprender o projeto e execução
de um transformador de baixa potência como também montagens e testes de
funcionamento de amplificadores de áudio transistorizado e com circuito integrado.
Estas experiências complementam as práticas de laboratório de eletricidade
e eletrônica, com a prática de multímetros e osciloscópio.
Antes do início da presente obra, estudamos com cuidado a necessidade de
mais um livro sobre eletricidade e eletrônica em meio a tantos já existentes. A
conclusão final a que chegamos foi favorável a sua edição, pois pode se verificado
que:
1. Por motivos de ordem didática, não é possível recomendar qualquer obra
eletricidade/eletrônica ensino básico nas escolas profissionais, mesmo sendo
a obra de caráter geral. As obras do ensino da eletricidade/eletrônica são
geralmente amplas e profundas demais para o ensino em escolas
profissionais, apresentando a matéria, sobretudo sob ponto de vista científico
e com isto, complexo. Tais livros, o estudante normalmente não gosta de
consultar. Ainda que as escolas recomendem tais obras, a matéria contida
não corresponde às necessidades do estudante de escolas profissionais e
o resultado do seu estudo é pouco prático. Esta é a razão porque esta
O AUTOR
viii Manutenção de Televisão LED e 3D
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos ix
ÍNDICE
PREFÁCIO III
CAPÍTULO 4: Capacitores 33
4.1 - Constituição dos Capacitores ............................................................ 33
4.2 - Os Tipos e Modelos de Capacitores .................................................. 35
4.3 - Os Capacitores Eletrolíticos .............................................................. 36
4.4 - O Capacitor Como Temporizador e Constante de Tempo .................. 37
4.5 - Associação de Capacitores ................................................................ 40
4.6 - Escrevendo os Valores dos Capacitores ............................................. 41
4.7 - O Código de Cores dos Capacitores .................................................. 43
4.8 - Reatância Capacitiva ........................................................................ 49
CAPÍTULO 7: Magnetismo 59
7.1 - Natureza e Propriedades ................................................................... 59
7.2 - Eletromagnetismo ............................................................................. 61
7.3 - Indutância ........................................................................................ 63
7.4 - Associação de Indutores .................................................................... 65
7.5 - Relé .................................................................................................. 68
CAPÍTULO 8: Transformadores 70
8.1 - Construção e Funcionamento ............................................................ 70
8.2 - Tipos de Construções ........................................................................ 72
8.3 - Características de Funcionamento ..................................................... 73
8.4 - Autotransformador ........................................................................... 74
8.5 - Características dos Transformadores do Tipo Isolador ...................... 75
8.6 - Fator de Potência .............................................................................. 76
8.7 - Projeto de um Transformador ........................................................... 77
8.8 - Prática - Medidas no Transformador ................................................. 85
CAPÍTULO 9: Semicondutores 86
9.1 - Estrutura Atômica dos Semicondutores ............................................. 86
9.2 - Condução da Corrente nos Semicondutores Tipo “N” e Tipo “P” ... 88
9.3 - Como é Construído um Diodo ........................................................... 89
9.4 - A Passagem da Corrente num Sentido e no Oposto ............................ 90
9.5 - Diagramas de Polarização do Diodo .................................................. 91
9.6 - Símbolo e Aparências dos Diodos ..................................................... 92
9.7 - Circuitos Retificadores ..................................................................... 93
9.8 - Diodos Especiais .............................................................................. 95
9.9 - Prática com o LED ........................................................................... 98
9.10 - O Display Numérico a LEDs (7 Segmentos) .................................... 100
TELEVISÃO LCD
1 VERSUS
TELEVISÃO LED
Fig. 1.1
8 Manutenção de Televisão LED e 3D
Normalmente a tensão em
cada led é de 1,5Volts, entretanto
são interligados em série 4 a 4
ou blocos de 8X8 e também
ligados em fontes
independentes de 20, 48V ,90V
ou mais Volts.Depende da
marca da TV.
Tecnologias LED / TV
Full Array LED’s - Também chamado de Direct LED Neste caso utiliza-se
leds brancos em toda a extensão da parte trazeira da tela. O controle de
luminosidade pode ser Local Dimming ou Full Dimming, depende da marca.
O processo Local Dimming é o mais eficaz. Os blocos de luz atuam
diretamente sobre cada pixel, controlados por sensores. Quanto maior o
número de blocos mais eficiente é a iluminação no display; normalmente
esses aparelhos trabalham com 128 blocos, mas já existem com mais
números de blocos.
Como por exemplo, a TV Sony BRAVIA XBR8. Este modelo não tem
as mesmas funcionalidades das outras marcas como a Samsung ou a LG;
mas a Sony deu mais atenção para a parte interna da TV. O recurso aqui é a
tecnologia LED, é a XBR8, apelidado Triluminos. Montado atrás do painel
LCD são aproximadamente 128 clusters (128 segmentos de blocos com
led’s). Ao contrário dos LED’s de luzes brancas nos outros televisores de
LED, cada cluster no XBR8 contém uma luz vermelha, duas verdes e uma
luz azul; as cores de base se integram diretamente à retina do olho. O
resultado é uma iluminação local dimming, que produz as cores mais puras
10 Manutenção de Televisão LED e 3D
12. Placa T.CON. placa que é a interface entre o DSP e o display LCD,
esta utiliza sinais LVDS.
DIAGRAMA DE BLOCOS DE UM TELEVISOR LED
Fig. 1.3
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 13
CARACTERÍSTICAS
2 DOS
TELEVISORES
LCD E LED
TV LCD FULL HD
Backlight: Os displays de tubo e plasma, emitem luz por meio de elétrons que
colidem com uma camada de fósforo presente na tela; o cristal líquido não é
capaz de gerar luz. No LCD, isso é feito com a ajuda de uma lâmpada
fluorescente, chamada backlight, colocada na parte traseira da tela. O controle
da luminosidade emitida pelo backlight em cada pixel (ponto) da tela é feito
pela camada de cristal líquido. Segundo os fabricantes, os atuais backlights
apresentam vida útil de até 60 mil horas, o que equivale a 20 anos, usando o
TV oito horas por dia. Para melhorar a taxa de contraste dos TVs de LCD,
novos modelos estão sendo fabricados com backlight de LED (Light Emitting
Diodes).
16 Manutenção de Televisão LED e 3D
Tempo de Resposta:
Como originalmente as telas de LCD foram criadas para utilização em
notebooks, tendo este como principal aplicação a reprodução de imagens
estáticas, o tempo de resposta só se tornou um fator importante com o início
de aplicações em vídeo no PC e com o primeiros televisores de LCD.
O tempo de resposta indica o quanto um pixel demora para ir do preto,
para o branco e em seguida retorna para o preto. Um display com tempo de
resposta de 12 ms, por exemplo, leva 0,012 segundos para completar esse
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 17
Taxa de Contraste:
Essa especificação indica o número de graduações de cinza que o display é
capaz de apresentar. Um modelo com 3.000:1 de taxa de contraste, por
exemplo, pode gerar 3.000 gradientes de cinza entre as cores preta e branca.
Quanto maior a taxa de contraste, mais cores o monitor será capaz de exibir
na tela. No caso do display de LCD, a taxa de contraste vale o mesmo tanto
para ambientes claros como escuros. Já os valores da taxa de contraste
apresentada pelos displays de plasma só são válidos em ambientes escuros.
Além disso, a medição da taxa de contraste em um plasma é feita sem o
filtro de proteção EMI (Electromagnetic Interference) que reveste a tela. Por
esse motivo, não é possível comparar diretamente a taxa de contraste de
um LCD com a de um plasma.
Brilho:
O brilho de uma tela LCD é especificado em candelas por metro quadrado
(cd/m2). Quanto maior esse valor, mais brilho terão as imagens geradas pelo
televisor. Assim como a taxa de contraste, não é possível comparar
diretamente o brilho de um LCD com o de um plasma.
Resolução:
A resolução de uma TV LCD é indicada pela quantidade de pixels verticais e
horizontais. Quanto maior a resolução, maior o número de pixels presentes
na tela.
18 Manutenção de Televisão LED e 3D
Conexões:
Vídeo Composto, S-Vídeo e Vídeo Componente são conexões presentes na
maioria dos televisores de LCD. Como também as conexões digitais, DVI e
HDMI, são facilmente encontradas, nos televisores mais sofisticados de LED.
Outra conexão presente em quase todos os modelos de TV LCD é a entrada
RGB, para conexão do sinal de vídeo do computador.
Ângulo de Visão:
O ângulo de visão já foi um dos principais problemas do LCD. Essa
especificação indica quais os ângulos máximos, vertical e horizontal, em
relação ao centro da tela, em que é possível ter visão integral das imagens.
Hoje, diversos modelos apresentam ângulo de visão superior a 180º, tanto
vertical quanto horizontal.
Relação Contraste/Brilho:
Quanto maior a capacidade de diferenciação entre o claro e o escuro será
melhor. Você terá mais nitidez na visualização das cores de tons
semelhantes. Um display com uma relação 30.000:1 é melhor que um 3.000:1,
por exemplo.
Fig. 2.5
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 23
DISPLAY LCD
3 e
PLACA T.CON
4 TELEVISÃO LED
Fig. 4.1 –Visão do Painel de LED’s usado para iluminação direta Back light
Quando o primeiro televisor LCD com luz de fundo de LED foi lançado,
acreditávamos que se tratava de um aparelho usando a tecnologia OLED
(diodo emissor de luz orgânica). A TV era muito fina de espessura e tinha
poucos centímetros, mas ainda assim era grossa demais para ser uma OLED
TV. Alguns anos depois, a Sony lançou sua primeira OLED TV - o que só
aumentou a confusão, já que nós consumidores acreditávamos se tratar de
mais uma LED TV. É bom não confundir.
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 35
Fig. 4.3
Fig. 4.4 - Edge-lit Os Leds são Fig. 4.5 - Local Dimming Os leds são
montados nas bordas no backlight, montados em blocos distribuidos pela
e a luz é espalhada através dos superficie toda do painel traseiro,
difusores sobre os pixels de forma iluminando diretamente os pixels,
indireta. também chamados de “Full-LED, ou
“Direct LED”
Fig- 4.7
38 Manutenção de Televisão LED e 3D
Fig- 4.8
Fig- 4.9
Fig- 4.10
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 39
Fig. 4.11-
Fig- 4.15
Fig- 4.16
42 Manutenção de Televisão LED e 3D
Nesta cena, o recurso Ambilight emite uma luz azul nas laterais na parte
superior da tela da TV, Conforme a cena vai se voltando para a protagonista,
menina da tela que está na frente dos coqueiros da praia, as luzes atrás da
tela passam, no mesmo instante, para o verde nas laterais realçando a
presença das árvores e, na parte inferior, uma luz mais branca quase creme,
cor de terra que se identifica com a areia da praia.A figura 4.19 mostra a foto
de um tv Ambilight com os seus LED’s acesos nas bordas laterais.
Convém informar que estes LED’s não tem nada a ver com os LED’s
do Back-light trazeiros do display, são conjuntos de LED’s separados e
independentes.
Nos capítulos seguintes apresentaremos como é realizada esta nova
tecnologia com os seus exclusivos circuitos eletrônicos.
O HARDWARE
5 DOS
TELEVISORES LED
Fig. 5.1 – Fotografia frontal da TV LED Fig. 5.2 – Fotografia da traseira da TV LED
Retirando a blindagem da
placa principal da TV LED.
Cuidado ao desconectar os
flat cables da PCIs driver Led
e T-Com no Display LCD.
Fig. 5.8
Fig. 5.9
Fig. 5.10
48 Manutenção de Televisão LED e 3D
Fig. 5.11
Fig. 5.12
Fig. 5.13
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 49
Fig. 5.14
Fig. 5.15
Fig. 5.16
50 Manutenção de Televisão LED e 3D
comando dos reprodutores das matrizes da tela para os Drivers das colunas
e Drivers das linhas para a reprodução total do quadro de imagem na tela do
display LCD.
O bloco chamado de Gamma Generator, tem como função controlar a
distorção Gamma, que é a dispersão entre a luminosidade e o contraste no
transdutor LCD, sensibilizada pelo Sensor Light. Lembramos aos caros
leitores que toda essa complexidade eletrônica é gerenciada pelo Micro que
é residente no DSP e cadenciada pelo clock Driver. Com estas informações
relevantes o técnico poderá fazer uma análise mais adequada e identificar
facilmente o estágio que estaria defeituoso para um determinado sintoma,
apresentado na tela do TV.
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 53
6 FONTE DE
ALIMENTAÇÃO DOS
TELEVISORES LED
Descrição do Circuito
Fig. 6.2
Fig. 6.3
DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO
Circuito Standby
Este circuito corresponde a um conversor DC/DC, cuja corrente de consumo
é de aproximadamente 8 mA.
A freqüência fixada do circuito chaveador introduz o mínimo de ruído no
sistema, para isto é utilizado o circuito integrado MCP1053A. A tensão de
Standby é de 5V e a freqüência do oscilador é em torno de 44KHz.
58 Manutenção de Televisão LED e 3D
Filtro EMI
Este filtro se encontra exatamente na entrada da fonte e tem o objetivo de
eliminar as freqüências dos harmônicos produzidos pelo chaveamento dos
transistores MOSFET chaveadores e do CI PWM (modulador de largura de
pulso).
Circuito PFC
Este circuito tem o objetivo de fazer a correção de fase entre a tensão e a
corrente da saída DC, oferecendo melhor regulação da fonte. Essa correção
é realizada pelo circuito integrado NCP 1631 e é sempre na maior tensão de
saída da fonte.
TRANSFORMADOR SNNUBER
Este componente é um trafo de alta frequência com o núcleo de ferrite que
tem o acoplamento indutivo dos enrolamentos primários e secundários,
isolados eletricamente. Podemos observar no diagrama 6.2 que a maior
tensão desta fonte está controlada pelo circuito PFC e não está ligada a este
trafo diretamente.
Fig. 6.4
Esta é uma fonte DUAL (110/220V) que tem como filtro EMI os
componentes L1, L2, C1 e C2. O termistor TR1 é um varistor que limita os
transientes de tensão da entrada da rede. A ponte retificadora da fonte
convencional (onda completa) DX1, retifica a tensão AC para DC
aproximadamente 150 a 250V (depende da marca da TV). Os resistores R1
e R2 polarizam os osciladores PWM (resistores start); os três MOSFET’s
apresentados na figura são os chaveadores dos osciladores das fontes
CHOPPER LED, PFC e CHOPPER principal. (podem estar internamente
nos Chips ou externamente). Observe que o circuito integrado IC1 alimenta
o trafo T1 que por conseguinte polariza o conversor LED. Veja que o circuito
60 Manutenção de Televisão LED e 3D
Fig. 6.9
66 Manutenção de Televisão LED e 3D
Fig. 6.10
Fig. 6.11
Fig. 6.12
Parte 3 da fonte Chaveada ON-SEMI- (Circuito DC stand-by e processador)
Além da placa principal ter fontes do tipo Step down como vimos
anteriormente, elas possuem também as fontes step up, (booster) que
alimentam os conjuntos de LEDs no seu painel Back-light. Na atualidade
são empregados Choppers com alta tecnologia, utilizando circuitos integrados
dedicados; por exemplo os CI´s da National -LM 2524D, e LM 3534D e outros.
Veja um exemplo deste tipo de fonte no capítulo 9 que trata dos circuito
Back-light.
Neste caso os Chopper’s do tipo BUCK step – up, também chamados
de Booster,a tensão de entrada (Vi) é menor que a tensão de saida (Vo).
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 71
7 O SOFTWARE DOS
TELEVISORES LED
Memória RAM: Permite leitura e escrita, porém os seus dados são perdidos
E 2 PRO
sempre que o power for desligado;
Memória ROM: Permite apenas leitura, porém não perde os dados quando
o circuito power for desligado;
Memória SDRAM: É uma memória RAM estática, mais rápida que a
dinâmica;
Memória flash ROM: É uma memória de leitura e escrita muito veloz a qual
permite a sua programação via software apenas uma vez;
Memória EEPROM: Também chamada de é uma memória que
pode ser apagada e escrita eletricamente. Esta memória é a responsável de
armazenar os dados do último canal sintonizado e os ajustes técnicos do
receptor (16Kbit).
Memória NVM:- É uma memória não volátil e também flash (1Mbit).
Memória :DDR – Utilizada também em PC, possui alta taxa de dados e alta
velocidade.(1Gbit).
Memória Serial Flash – Esta memória armazena dados por um longo
período de tempo sem alimentação (1Gbit)
Memória Nand Flash: - Armazena dados semelhante ao serial flash, com
porta lógica Nand (4Gbit).
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 75
Fig. 7.1
a) Via de dados;
b) Via de endereços;
c) Via de controle.
Fig 7.5
80 Manutenção de Televisão LED e 3D
Na figura 7.5 podemos visualizar duas telas que mostram exemplos de ajustes
realizados através do controle remoto da TV LED Sony .
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 81
SDM: Quer dizer Service Default Menu, que nada mais é do que o menu de
serviço, o qual contém todos os dados técnicos sobre o TV, bem como os
bits de opção e também o seu código de erro.
SAM: Significa Service Menu Alignment, que é o menu que permite executar
os ajustes através do controle remoto, substituindo definitivamente os antigos
trimpots.
Função de auto-diagnostico
Tabela 7.1
Tabela 7.2
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 83
MANUTENÇÃO DA
8 PLACA PRINCIPAL DOS
TELEVISORES
• Observar algum sinal anormal, que pode ser um sinal sonoro, beep ou
uma mensagem na tela LCD.
• Observar visualmente qual a placa física corresponde a placa mãe (placa
principal ou Main Board). Veja a figura 8.1 as placas de um TV LED.
Fig. 8.1
Com o objetivo de tornar o nosso livro mais prático com uma leitura
agradável e fácil, apresentamos logo a seguir uma tabela com a função dos
principais componentes de um televisor LCD da marca LG, identificando-os
na PCI.
Identificação dos componentes na placa mãe
Fig.8.2
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 87
Resistor
47.000 Ω ou 47 K
Transistor
BC807Equivalente
SMD do BC327
Fig. 8.4
Fig. 8.5
Fig. 8.6
Fig. 8.7
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 93
Componente Símbolo
FB447
Fig. 8.8 - Fusistor
Fig. 8.16
96 Manutenção de Televisão LED e 3D
UNIDADE
9 INVERSORA
BACKLIGHT
LCD E LED
Este circuito integrado CIV1 gera uma onda quadrada de alta freqüência,
aproximadamente 70kHz, que alimenta em contra fase de 180º os transistores
chaveadores de potência Q7 e Q8 alternadamente. Esta oscilação é induzida
no primário de T1 cujo enrolamento secundário está solidário eletro-
magneticamente, produzindo uma auto indução no mesmo. Como o
secundário do T1 possui 20 vezes mais espiras com relação ao primário,
surge uma alta tensão de aproximadamente 750 VAC à 1.000 VAC
(dependendo da marca e modelo da TV). Esta tensão é acoplada através de
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 99
Fig 9.4 – Fonte com Inverter e estágio PFC para várias lâmpadas CCFL
20V 90V
Fig. 9.5
Fig. 9.6
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 103
Fig.9.7
Fig.9.10
Manutenção
10 dos Televisores
LED pela
Imagem
Fig. 10.1
Fig. 10.2
O LED frontal do painel acende normal na cor verde. Ver Fig. 10.6.
Procedimentos:
Neste caso, verificar nesta seqüência:
1. Na função TV RF, aparece ruídos na tela.
2. Nas outras funções, a tela aparece normal.
Neste caso, verificar os conectores que ligam o sintonizador (seletronic)
ao cabo de antena e a placa mãe.
3. Com osciloscópio, verificar a tensão de clock e dados I2C como também
o sinal de vídeo composto nos pinos de seletronic.
Se os sinais estiverem normais sem ruídos, neste caso, o seletronic
está em perfeito estado. Então, o defeito estará em outros circuitos da
placa mãe.
Se os sinais estiverem ruidosos no seletronic, subentendemos que o
defeito está no sintonizador de canais.
A Fig. 10.6 mostra dois exemplos que poderão aparecer na prática nesta
situação.
Fig. 10.6
Procedimentos:
Fig. 10.7
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 115
F) Sintoma: Imagem normal, entretanto, não tem som. Ver figura 10.5.
Neste caso temos que verificar qual estágio apresenta o problema.
Procedimentos:
1- Verifique se aparece aúdio , mesmo longe em qualquer dos altofalantes.
2- Verifique o Menu na tela da TV para ver se está configurado e habilitado
os altofalantes corretamente.
3- Verifique se em alguma entrada externa existe áudio.
4- Com o injetor de sinais Minipa aplique um sinal na entrada do
amplificador de áudio e veja se escuta o áudio em algum altofalante
(cuidado em aplicar este sinal pois poderá ativar o MUTE).
5- Com o osciloscópio poderá realizar pesquisas de sinal de áudio em
todo o circuito com mais precisão.
6- injetar na entrada do amplificador de áudio e na sua saída o sinal do
injetor Minipa e verificar se há Zumbido.
7- Em últmo caso, teste os altofalantes.
Fig. 10.8 - Injetando um feixe de luz Fig. 10.9 - Efeito visual do feixe de
na traseira do televisor luz da lanterna na tela
Dicas de Defeitos
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 119
120 Manutenção de Televisão LED e 3D
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 121
122 Manutenção de Televisão LED e 3D
ANÁLISE DE
11 CIRCUITOS
TV LED PHILIPS
AMBILIGHT
Fig. 11.23
142 Manutenção de Televisão LED e 3D
12 TÉCNICAS DE
MANUTENÇÃO
Pontos Críticos:
– Conectores
– Scaler/DSP e Memórias
Figura 12.13
verificar as alimentações dos componentes envolvidos com este fornecimento
mostrados neste capitulo.
Figura 12.14
1- Placa T-CON
2- Placa da fonte
3- Placa de sinal
4- Placa inversora de acionamento dos Leds / lado direito
5- Placa inversora de acionamento dos Leds / lado esquerdo
6- Saída do sinal da placa T-CON para as inversoras
Para o leitor ter uma visão como é uma tela deste tipo estamos
mostrando a figura 12.32 onde aparece uma destas telas sendo desmontada.
Note que metade já está descoberta pela retirada do difusor de luz. Uma das
recomendações neste tipo de atividade é que na desmontagem do difusor
devemos procurar retira-lo numa ordem e guardar este difusor nesta mesma
ordem, pois na recomposição devemos seguir a ordem de colocação,
conforme foi desmontado.
O leitor pode ver o teste dos Leds de uma destas placas na figura
12.35. Vale lembrar que estes Leds também apresentam defeitos e neste
caso basta um deles estar com defeito e os demais irão se apagar, pois
todos estão em série, portanto não haverá corrente circulante no conjunto
pela deficiência de apenas uma unidade.
Figura 12.40 – Placa com pontos de solda evoluindo para mau contato
DICA IMPORTANTE
13 TELEVISÃO 3D
Estereoscópica
Esta técnica utiliza duas imagens ligeiramente diferentes, uma para cada
olho e cria uma ilusão de tridimensionalidade, enganando o cérebro. A
estereoscópica é a utilizada atualmente nos televisores que usam óculos.
Também é a técnica utilizada na produção de imagens 3D que não são
captadas por filmadoras.
Volumétrica
É uma técnica ainda em estudos, dependente do posicionamento do usuário,
pois utiliza espelhos direcionais para esta função. Permite o descarte dos
óculos, porém com o inconveniente da posição frontal para a imagem.
Holográfica
É uma técnica que gravam as luzes
emanadas ( figura 13.3 ) e dispersas por
um objeto com sua reconstrução. É
considerada a imagem tridimensional
verdadeira, pois pode ser vista por diversos
ângulos e sem óculos não importando o
posicionamento. Aqueles que viam a série
Jornadas nas Estrelas - A Nova Geração
Fig. 13.3
Eng. Arilson Bastos & Paulo Roberto dos Santos 169
podem ter uma idéia destas imagens através dos episódios que tinham estes
tipos de imagem em suas cenas.
Visualização da Imagem
A captação de imagem 3D é baseada no grande truque de colocar duas
imagens ( figura 13.4 e 13.4A ), uma para cada olho, para que o cérebro com
ajuda dos óculos faça a composição da mesma dando a sensação de
profundidade, a qual estamos acostumados no dia a dia. Filmes em 2D,
como estamos acostumados, não possuem esta sensação de profundidade,
pois apresentam-se de certa forma “chapados” na tela.
Fig.13.4 Fig.13.4A
Para a imagem chegar aos nossos olhos esta precisa ser captada por
uma câmera de forma simultânea, pois são duas imagens agora. Na figura
13.5 o leitor pode visualizar um destes equipamentos. Note que são duas
lentes, pois os sinais precisam ser captados por duas perspectivas diferentes
já que cada olho percebe a imagem desta maneira.
Uma vez elaborada pela
transmissão a imagem chega ao televisor
com distorções que sem os óculos não
permitem uma boa interpretação da
imagem.
Na figura 13.6 o leitor pode visualizar
estas diferenças proporcionadas pela
geração de duas imagens, sendo que
devemos salientar que ao visualizarmos
imagens em movimento esta percepção
acaba piorando, já que dependendo da
Fig.13.5 - câmera cena há uma sobreposição das imagens
com duas lentes dando uma real confusão.
Tecnologias de Transmissão 3D
2) Side by Side (Lado a lado): As imagens são colocadas lado a lado e com
a compressão na horizontal para a metade, ou seja, cada imagem terá a
resolução de 960x1080. Haverá perda na qualidade da imagem. A grande
172 Manutenção de Televisão LED e 3D
5) Linha a linha: Uma imagem está nas linhas ímpares e a outra nas linhas
pares (entrelaçadas). A resolução cai para a metade na vertical (1920x540).
Fig. 13.10
Captação da Imagem
Figura 13.14
Figura13.16
formato Anáglifo
Processamento do Sinal
O sinal 3D antes de chegar a tela do televisor passa por processos de
codificação e decodificação, conforme mostrado na figura 13.19, onde
podemos visualizar a gravação da imagem através da câmera e percurso
que o sinal percorre através de um codificador 3D até chegar em um dos
seus processos de decodificação, conforme a necessidade final do conteúdo
de imagem.
Como foi dito anteriormente as imagens convertidas em 2D/3D não são tão
perfeitas quanto as originais em 3D, mas no momento em que não há
transmissões oficiais em 3D esta é a única maneira de termos imagens 3D
além dos blu-ray, fato este que valoriza o aparelho na compra, portanto fique
ligado, principalmente na instalações de aparelhos que não possuam este
recurso e o cliente insiste em ver 3D.
13.3 - AO ÓCULOS 3D
¾ visão alterada
¾ atordoamento
¾ tontura
¾ movimentos involuntários, tais como contrações oculares ou
musculares
¾ confusão
¾ náuseas ou enjôos
¾ perda de consciência
¾ convulsões
¾ câimbra ou espasmos
¾ desorientação
14 MANUTENÇÃO DOS
TELEVISORES 3D
A Placa T-CON 3D
Quero alertar ao leitor que os tópicos que serão abordados a seguir são
baseados no aparelho da LG, porém todos os conceitos que veremos a seguir
são perfeitamente utilizados nos outros fabricantes, pois só mudam os tipos
de alimentação, configuração e posicionamento de componentes. Devemos
sempre respeitar as diferenças dos aparelhos, mas essencialmente todos
utilizam o mesmo conceito. Na figura 14.2 temos a visualização desta placa
3D da LG vista anteriormente.
Mesmo que o leitor não tenha o esquema do aparelho deve seguir pontos
de verificação como reguladores, já que estes componentes apresentam
uma tensão de entrada superior a tensão de saída. Nas situações de conhecer
o código do regulador saberemos quanto terá que ter no circuito após a sua
função. Na figura 14.7 é apresentado um destes reguladores encontrados na
placa exemplificada.
Devemos nos lembrar que além de defeitos nestes reguladores também
há a possibilidade de soldas frias responsáveis por
defeitos intermitentes.
Na figura 14.9 o leitor encontra o layout dos principais
componentes encontrados na placa de conversão. Um
dos defeitos encontrados na geração de imagens 3D é
o congelamento de imagem ( figura14.8 ) ou imagem
pixelada ( formação de blocos pequenos na tela sobre
a imagem principal ). Como o processamento de sinal
nesta placa é feito em alta velocidade são incorporadas
no circuito memórias de auxilio, portanto estas
memórias podem causar este problema, assim como
o próprio processador da
imagem.
Fig. 14.7 – regulador
14.3 – CONVERSORES 3D
Fig.14.13
BIBLIOGRAFIA
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some-avatar-viewers-discomfort/
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> Artigo: TV 3D finalmente deixa de ser só teoria (07/07/2009, por Dennis P.
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> Artigo: Tecnologia – Hardware ( sem autor ) em 01/10/2009
> 2010 HPA Tech Retreat: More 3D Follow-Ups March 10th, 2010 Posted in
3D Courses, Schubin Snacks by Mark Schubin
> Blog Duvida Cruel
> Manual de Treinamento e Manutenção: Sony, LG, Samsung e Panasonic
> Artigo: Os desafios para a implantação da TV 3D em 27/01/2010 (John P.
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> Artigo: A arte de pendurar TVs na parede em 10/12/2009 (Ricardo Marques)
> Artigo: Web, o recurso matador dos novos TVs em 16/09/2009 (Chris Morris)
> www.youtube.com
> Artigo: TV LED 3D Samsung série 9000 em 29 de Março de 2010 (Fabio
Roberto Machado Jordão)
> Artigo: Telas lenticulares (sem autor)
> Artigo: Aprenda a escolher um TV 3D em 10/11/2010 ( Redação Home
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