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SOJA SEMI-INTEGRAL EXTRUSADA NA

ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE:


METABOLIZABILIDADE, DESEMPENHO E
CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA.
Mestranda: Natalia dos Santos Stasiak

Orientador: Caio Abércio da Silva


Introdução
• Alimentação: 70% custos de produção;

• Farelo soja:
• PB  45 % - 48%
• EE  1,45% - 1,69% (ROSTAGNO et al., 2011).
• Variação de preço;
• Estudos: alimentos alternativos $ soja.
• Soja integral.
Introdução
• Extração parcial: soja semi-integral.
• Parte desta gordura encapsuladas na membrana
celular  menor digestibilidade quando comparada
ao óleo de soja extraído do grão (ADAMS; JENSEN,
1984).
• Soja Integral • Soja Semi-Integral
• PB  36,42% • PB  40%
• EE  18,32% • EE  8,32%
Introdução
• Limitações: fatores antinutricionais.
• Processamento térmico.
• Oferta SSIE limitada.
• Poucos estudos.
Revisão Bibliográfica
SOJA
• Soja (Glycine max)  1882, quando chegou ao Brasil vinda dos
Estados Unidos.

• 4º maior grão consumido e produzido no mundo.


• Brasil: maior exportador mundial e 2º maior produtor.
• Sul e Centro-Oeste: 81,04% produção.
Tabela 1 – Evolução da produção, produtividade e área de soja nas regiões brasileiras.
Região / UF Variável 2000/01 2013/14 Peso (%)
Produção (mil t) 216,6 3.328,4 3,87
Norte Produtividade (kg/ha) 2.362,00 2.949,0 -
Área (mil ha) 91,7 1.128,6 3,75
Produção (mil t) 2.075,9 6.557,3 7,62
Nordeste Produtividade (kg/ha) 2.157,0 2.519,9 -
Área (mil ha) 962,6 2.602,2 8,64
Produção (mil t) 17.001,9 42.002,2 48,81
Centro - Oeste Produtividade (kg/ha) 2.952,0 3.025,4 -
Área (mil ha) 5759,5 13.883,4 46,12
Produção (mil t) 2.873,9 5.044,8 5,86
Sudeste Produtividade (kg/ha) 2.452,0 2.535,2 -
Área (mil ha) 1.172,0 1.989,9 6,61
Produção (mil t) 16.263,5 29.119,5 33,84
Sul Produtividade (kg/ha) 2.718,0 2.772,9 -
Área (mil ha) 5.984,0 10.501,3 34,88
Produção (mil t) 38.431,8 86.052,2 100
Brasil Produtividade (kg/ha) 2.751,0 2.858,4 -
Área (mil ha) 13.969,8 30.105,4 100
Tabela 1 – Evolução da produção, produtividade e área de soja nas regiões brasileiras.
Região / UF Variável 2000/01 2013/14 Peso (%)
Produção (mil t) 216,6 3.328,4 3,87
Norte Produtividade (kg/ha) 2.362,00 2.949,0 -
Área (mil ha) 91,7 1.128,6 3,75
Produção (mil t) 2.075,9 6.557,3 7,62
Nordeste Produtividade (kg/ha) 2.157,0 2.519,9 -
Área (mil ha) 962,6 2.602,2 8,64
Produção (mil t) 17.001,9 42.002,2 48,81
Centro - Oeste Produtividade (kg/ha) 2.952,0 3.025,4 -
Área (mil ha) 5759,5 13.883,4 46,12
Produção (mil t) 2.873,9 5.044,8 5,86
Sudeste Produtividade (kg/ha) 2.452,0 2.535,2 -
Área (mil ha) 1.172,0 1.989,9 6,61
Produção (mil t) 16.263,5 29.119,5 33,84
Sul Produtividade (kg/ha) 2.718,0 2.772,9 -
Área (mil ha) 5.984,0 10.501,3 34,88
Produção (mil t) 38.431,8 86.052,2 100
Brasil Produtividade (kg/ha) 2.751,0 2.858,4 -
Área (mil ha) 13.969,8 30.105,4 100
Fonte: CONAB (2014).
Produção Nacional de Soja Norte Nordeste
4% 7%
Sul
34%

Sudeste Centro - Oeste


49%
6%
Revisão Bibliográfica
UTILIZAÇÃO DA SOJA E SEUS PRODUTOS

• Mercado de carnes;
• Aves e suínos: consumo 86% farelo soja brasileiro;
• Carne de frango: 86,16% de 2000 a 2012;
• Consumo mundial 2014: 85 Mt; 46,7 kg/ano per capita.
• Exportação Brasil: 3,63 Mt 2014  Arábia Saudita: 16,39%.
Tabela 2 – Evolução da oferta e demanda de carne de frango.
Consumo mundial - mil toneladas
País 2001 2014 Peso
Consumo mundial 55.445 85.075 100%
Estados Unidos 11.561 14.087 16,56%
China 9.237 13.550 15,93%
União Européia 7.834 9.465 11,13%
Brasil 5.341 9.369 11,04%
Rússia 1.770 3.765 4,43%
México 2.300 3.730 4,38%
Índia 1.252 3.621 4,26%
Produção mundial - mil toneladas
País 2001 2014 Peso
Produção mundial 56.170 86.982 100%
Estados Unidos 14.033 17.456 20,07%
China 9.278 13.700 15,75%
Brasil 6.567 13.020 14,97%
União Européia 8.277 9.900 11,38%
Índia 1.250 3.625 4,17%
Fonte: United States (2014).
Tabela 2 – Evolução da oferta e demanda de carne de frango.
Consumo mundial - mil toneladas
País 2001 2014 Peso
Consumo mundial 55.445 85.075 100%
Estados Unidos 11.561 14.087 16,56%
China 9.237 13.550 15,93%
União Européia 7.834 9.465 11,13%
Brasil 5.341 9.369 11,04%
Rússia 1.770 3.765 4,43%
México 2.300 3.730 4,38%
Índia 1.252 3.621 4,26%
Produção mundial - mil toneladas
País 2001 2014 Peso
Produção mundial 56.170 86.982 100%
Estados Unidos 14.033 17.456 20,07%
China 9.278 13.700 15,75%
Brasil 6.567 13.020 14,97%
União Européia 8.277 9.900 11,38%
Índia 1.250 3.625 4,17%
Fonte: United States (2014).
Revisão Bibliográfica
CARACTERIZAÇÃO DA SOJA SEMI-INTEGRAL

• Primeira prensagem;

• Soja Semi-Integral • Farelo de Soja


• PB  40% • PB  45%
• EE  8,32% • EE  1,69%
Revisão Bibliográfica
• Limpeza, descascamento, condicionamento, trituração,
laminação e cozimento;

• Prensa mecânica Expeller:


Figura 1 – Prensa contínua “Expeller”: 1- Motor elétrico, 2- Redutor, 3- Entrada dos
grãos condicionados, 4 – Rosca helicoidal, 5 – Cesto, 6 – Cone de saída, 7- Saída da
torta.
Revisão Bibliográfica
FATORES ANTINUTRICIONAIS

• Importância inativação;
• Lectinas;
• Inibidores de proteases;
• Fatores alérgicos;
• Polissacarídios não-amídicos solúveis (PNAs).
Revisão Bibliográfica
INATIVAÇÃO DOS FATORES ANTINUTRICIONAIS

• Soja crua não possui aplicação rações frangos de corte;


• Extrusão: exposição gordura intracelular  alta pressão,
temperatura e umidade curto período de tempo.
• Café et al. (2000), Costa et al. (2006), Oliveira et al. (2005):
140°C.
Revisão Bibliográfica
• Vantagens:
• Desnatura enzimas: lipoxidase, lipoxigenase e urease;
• Inativa inibidores de proteases, hemaglutininas;
• Reduzem fatores alergênicos;
• Aumenta disponibilidade de óleos e fibras;
• Retarda rancificação;
• Gelatinização do amido e desnaturação de proteínas  melhor
digestibilidade.
Revisão Bibliográfica
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSAMENTO

Atividade Ureática:

• Urease  resistência térmica semelhante inibidores de


tripsina.
Tabela 3 – Padrões de atividade ureática do grão e farelo de soja.
Classificação Atividade Ureática
Excelente 0,01 – 0,05
Boa 0,05 – 0,20
Regular 0,21 – 0,30
Deficiente >0,30 >0,30
Fonte: Compêndio de alimentação animal (BRASIL, 2005).
Revisão Bibliográfica
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSAMENTO

• Solubilidade em hidróxido de potássio (KOH):


Tabela 4 – Padrões de solubilidade de proteína em KOH do grão e farelo de soja.
Classificação Solubilidade em KOH
Excelente > 85%
Boa > 80%
Razoável > 75%
Deficiente < 75%
Fonte: Compêndio de alimentação animal (BRASIL, 2005).
Objetivos
• Geral:
• Avaliar a utilização da soja semi-integral extrusada como fonte proteica na
alimentação de frangos de corte.

• Específicos:
• Avaliar o desempenho produtivo, características de carcaça e partes de frangos de
corte alimentados com rações onde 50% da proteína do farelo e soja foi substituída
pela proteína da soja semi-integral extrusada.
• Determinar a melhor fase de utilização da soja semi-integral extrusada para frangos
de corte.
Artigo:
SOJA SEMI-INTEGRAL EXTRUSADA NA ALIMENTAÇÃO
DE FRANGOS DE CORTE: METABOLIZABILIDADE,
DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA.
Material e Métodos
• EXPERIMENTO 1:
• Ensaio de metabolizabilidade
• Empresa fornecedora: Joluma Comércio e Representação de Cereais.
• 108 pintos de corte fêmea da linhagem Cobb
• Idade inicial de 15 dias
• 12 gaiolas de ensaio de metabolismo
• Dimensões de 100 cm x 100 cm
• Comedouros tipo calha de zinco
• Bebedouros tipo copo
• Bandeja coletora de excretas para cada box, sendo adotados os manejos
tradicionalmente empregados nas granjas comerciais, com água e ração à
vontade.
Material e Métodos
• Os tratamentos experimentais foram dispostos em um delineamento
inteiramente casualizado.
• 2 tratamentos

• FS: Ração à base de milho e farelo de soja


• SSIE: Ração à base de milho e soja semi-integral extrusada  substituição de 50% da
proteína do farelo de soja pela proteína da soja semi-integral extrusada.

• 6 repetições
• 9 aves cada = 54 aves por tratamento
• Período experimental = 9 dias  quatro dias para a adaptação dos animais
às rações experimentais e cinco dias de coleta de dados.
Material e Métodos
• Coleta de excretas duas vezes ao dia: 08:00 e às 17:00 hrs.

• Excretas de cada gaiola homogeneizadas, pesadas 500 g.

• Colocadas em estufa a 55°C por 72 horas para pré-secagem.

• Após, retiradas, estabilizadas e pesadas e moídas para


análises de MS, PB, EE, FB, EB.
Material e Métodos
• EXPERIMENTO 2
• DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA:
• 180 pintainhos de corte, fêmeas da linhagem Cobb;
• idade inicial de 11 dias alojados em galpão convencional;
• Pesadas individualmente e distribuídas aleatoriamente em 20 boxes de 100
cm x 150 cm;
• Chão de cepilho de madeira;
• Comedouros tubulares;
• Bebedouros pendulares, sendo adotados os manejos tradicionalmente
empregados nas granjas comerciais, com água e ração à vontade.
Material e Métodos
• Delineamento inteiramente casualizado
• 4 tratamentos com 5 repetições de 9 aves cada = 45 aves
por tratamento.
Material e Métodos
Tratamentos:
• FS42: Ração referência (à base de milho e farelo de soja) durante todo o período
experimental;
• FS21+SSIE42: Ração referência até o 21º dia de vida e ração a qual houve 50% de
substituição da proteína do farelo de soja pela proteína da soja semi-integral
extrusada até o 42º dia de vida;
• FS35+SSIE42: Ração referência até o 35º dia de vida e ração com 50% de
substituição da proteína do farelo de soja pela proteína da soja semi-integral
extrusada até o 42º dia de vida;
• SSIE42: Ração a qual houve 50% de substituição da proteína do farelo de soja
pela proteína da soja semi-integral extrusada durante todo o período
experimental;
Tabela 1 – Composição percentual calculada da ração referência para fase inicial (11 - 21 dias), engorda (22 - 35 dias) e terminação (35 a 42
dias).
PERÍODOS
Ingredientes (%) 1 a 21 dias 22 - 35 dias 36 a 42 dias
TEORES (%)
Milho grão 60,74 65,44 68,77
Soja Farelo 45% 33,82 28,17 25,00
Fosfato Bicálcico 1,66 1,54 1,40
Farelo de Gérmen de Milho Desengordurado 1,00 - -
Óleo de Soja 0,85 2,91 3,02
Calcário 0,78 0,75 0,72
Sal Comum 0,40 0,30 0,37
Vitini-Ave* 0,40 0,50 0,40
L-Lisina HCl 0,22 0,20 0,17
DL-Metionina 0,13 0,19 0,15
Total 100 100 100
Exigências atendidas TEORES (%)
Cálcio 0,84 0,78 0,72
Energia metabolizável (Mcal/kg) 2.960 3.100 3.150
Proteina bruta (%) 21,00 18,74 17,53
Fibra bruta (%) 3,23 3,23 3,23
Fósforo disponível (%) 0,42 0,39 0,36
Metionina digestível (%) 0,57 0,46 0,40
Metionina + cistina digestível (%) 0,90 0,71 0,65
Lisina digestível (%) 1,27 0,99 0,90
Tabela 2 – Composição percentual calculada da ração contendo soja semi-integral extrusada para fase inicial (11 - 21 dias), engorda (22 - 35 dias) e terminação
(35 a 42 dias).

PERÍODOS
Ingredientes (%) 11 a 21 dias 22 - 35 dias 36 a 42 dias
TEORES (%)
Milho grão 52,18 66,31 70,00
Soja Farelo 45% 16,36 13,96 12,29
Soja Semi-Integral Extrusada 19,00 15,75 14,06
Fosfato Bicálcico 1,64 2,20 1,41
Farelo de Gérmen de Milho Desengordurado 7,23 - -
Óleo de Soja - - 0,26
Calcário 0,78 0,41 0,81
Sal Comum 0,40 0,42 0,39
Vitini-Ave* 0,40 0,50 0,40
L-Lisina HCl 0,28 0,25 0,22
DL-Metionina 1,73 0,20 0,16
Total 100 100 100
Exigências atendidas TEORES (%)
Cálcio 0,84 0,78 0,72
Energia metabolizável (Mcal/kg) 2.960 3.100 3.150
Proteina bruta (%) 21,00 18,74 17,53
Fibra bruta (%) 3,23 3,23 3,23
Fósforo disponível (%) 0,42 0,39 0,36
Metionina digestível (%) 0,57 0,46 0,40
Metionina + cistina digestível (%) 0,90 0,71 0,65
Lisina digestível (%) 1,27 0,99 0,90
Material e Métodos
CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA
• Abate:
• 10 aves do tratamento FS42;
• 10 aves do tratamento SSIE42;
• Rendimento:
• Carcaça;
• Peito;
• Coxa e sobrecoxa;
• Asa;
• Dorso;
• Gordura abdominal;
• Pâncreas.
• Análises estatísticas: SAEG, UFV (2000).
Resultados e Discussão
Tabela 3 – Composição química, coeficiente de metabolizabilidade da matéria seca (CMMS), proteína bruta (CMPB), extrato etéreo (CMEE),
fibra bruta (CMFB), matéria mineral (CMMM), energia bruta, energia metabolizável aparente corrigida, solubilidade proteica e atividade
ureática da soja semi-integral extrusada.

Parâmetros Valores (%)


Matéria seca 88,66
Proteína bruta 35,40
Extrato etéreo 6,28
Fibra bruta 4,25
Matéria mineral 6,00
CMMS 64,85
CMPB 42,47
CMEE 85,12
CMFB 67,35
CMMM 41,98
Energia bruta (kcal/kg) 3.844
Energia Metabolizável Aparente Corrigida (kcal/kg) 2825,33
Solubilidade Proteica 81,5 %
Atividade Ureática 0,07
Resultados e Discussão
• ≠ Mendes et al. (2004)  MS: 93,43%; PB: 42,18%; EE: 9,10%.
• EB Rostagno et al. (2011).

• Brumano e Gattás (2004):


• Variedade genética do grão;
• Condições climáticas de produção da oleaginosa;
• Processamento do grão.

• EMAn  2825, 33 Kcal/Kg


• EMAn Rostagno et al. (2011)  2811 Kcal/Kg;
Resultados e Discussão
• EMAn  2825, 33 Kcal/Kg
• EMAn Rostagno et al. (2011)  2811 Kcal/Kg;

• CMPB 69% observados por Gerber at al. (2004).

• Diferenças processamento  diferentes metabolizabilidades.


Período de 11 a 21 dias
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
PI 112,00 110,35 113,78 113,11 1,33
GPD 37,20 36,68 39,47 38,39 3,29
CDR 54,89 56,91 60,66 57,10 4,18
CA 1,50 1,55 1,54 1,49 1,94
Período de 22 a 35 dias
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
PI 632,78 650,56 666,40 623,83 2,94
GPD 79,50A 72,68A 72,19B 69,82B 5,66
CDR 125,81 120,90 124,52 119,50 2,42
CA 1,59Aa 1,66Bab 1,73Bb 1,71Bb 3,73
Período de 36 a 42 dias
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
PI 1750,00 1670,00 1680,00 1600,00 3,66
GPD 75,54 73,54 76,46 77,44 2,19
CDR 161,88 159,44 169,14 161,96 2,57
CA 2,14 2,19 2,21 2,09 5,50
Período total
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
PI 112,00 110,35 113,78 113,11 1,33
GPD 62,17 59,54 60,42 58,63 2,51
CDR 106,25 104,65 109,60 104,60 2,21
CA 1,71Aa 1,76Aab 1,81Bb 1,79Aab 2,46
Período de 11 a 21 dias
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
PI 112,00 110,35 113,78 113,11 1,33
Resultados e Discussão
GPD
CDR
37,20
54,89
36,68
56,91
39,47
60,66
38,39
57,10
3,29
4,18
CA 1,50 1,55 1,54 1,49 1,94
Período de 22 a 35 dias
• Observou-se que FS42 o coeficiente de digestibilidade
FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 da proteína
SSIE42 bruta da
CV(%)
PI soja semi-integral
632,78 extrusada650,56
foi inferior aos valores encontrados
666,40 623,83 por
2,94
GPD 79,50A 72,68A 72,19B 69,82B 5,66
CDR
GERBER et al. (2004),
125,81
que trabalharam
120,90
com vários
124,52
tipos de
119,50
farelo de
2,42
CAsoja 1,59Aa 1,66Bab 1,73Bb 1,71Bb 3,73
Período de 36 a 42 dias
• Pode haver uma FS42 interação com os outros
FS21+SSIE42 nutrientesSSIE42
FS35+SSIE42 do produto,CV(%)
PI influenciando este resultado1670,00
1750,00 na soja semi-integral 1680,00 extrusada.
1600,00 3,66
GPD 75,54 73,54 76,46 77,44 2,19
• Diferenças 161,88
CDR podem ser decorrentes
159,44 do 169,14comprometimento
161,96 da
2,57
CAqualidade nutricional
2,14 pela2,19 limitada 2,21inibição 2,09 dos fatores 5,50
Período total
antinutricionais
FS42 ou pelo superaquecimento
FS21+SSIE42 do ingrediente
FS35+SSIE42 SSIE42 durante CV(%)
a
PI extrusão. 112,00 110,35 113,78 113,11 1,33
GPD 62,17 59,54 60,42 58,63 2,51
CDR 106,25 104,65 109,60 104,60 2,21
CA 1,71Aa 1,76Aab 1,81Bb 1,79Aab 2,46
Período de 11 a 21 dias

• Brito
PI
et al. FS42
(2006)
112,00
– Soja FS21+SSIE42
integral
110,35
– FS35+SSIE42
complexo SSIE42
multienzimático:
113,78 113,11
melhora na
CV(%)
1,33
CA das aves. 37,20
GPD 36,68 39,47 38,39 3,29
• CDR
Nutrientes
CA
54,89
dietéticos
1,50
não foram56,91
1,55
bem 60,66
aproveitados.
1,54
57,10
1,49
4,18
1,94
Período de 22 a 35 dias
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
PI 632,78 650,56 666,40 623,83 2,94
GPD 79,50A 72,68A 72,19B 69,82B 5,66
CDR 125,81 120,90 124,52 119,50 2,42
CA 1,59Aa 1,66Bab 1,73Bb 1,71Bb 3,73
Período de 36 a 42 dias
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
PI 1750,00 1670,00 1680,00 1600,00 3,66
GPD 75,54 73,54 76,46 77,44 2,19
CDR 161,88 159,44 169,14 161,96 2,57
CA 2,14
• Valores semelhantes ao de Costa et2,19
al. (2013) 2,21 2,09 5,50
pior CA para tratamento com SSIE.
Período total
• Nível maior de inclusão;
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
• Atividade
PI  1,40.
ureática112,00 110,35 113,78 113,11 1,33
GPD 62,17 59,54 60,42 58,63 2,51
CDR 106,25 104,65 109,60 104,60 2,21
CA 1,71Aa 1,76Aab 1,81Bb 1,79Aab 2,46
Período de 11 a 21 dias
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
PI 112,00 110,35 113,78 113,11 1,33
Resultados e Discussão
GPD
CDR
37,20
54,89
36,68
56,91
39,47
60,66
38,39
57,10
3,29
4,18
CA 1,50 1,55 1,54 1,49 1,94
Período de 22 a 35 dias
• 1 – 21 dias de FS42 idade: COSTA et al. (2013),
FS21+SSIE42 avaliando,SSIE42
FS35+SSIE42 entre outros CV(%)
PI alimentos, a 632,78
soja semi-integral 650,56extrusada, 666,40 foi observado623,83que um pior 2,94
GPD 79,50A 72,68A 72,19B 69,82B 5,66
CDR
desempenho das
125,81
aves ocorreu
120,90
neste período,
124,52
com ganho
119,50
de peso
2,42
CAtotal de 545,40g,
1,59Aa consumo1,66Bab
de ração total de 970,80g1,71Bb
1,73Bb e conversão 3,73
alimentar de 1,780. Porém, Período
os autores atribuíram o mau desempenho
de 36 a 42 dias
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
PI
à má qualidade
1750,00
do grão utilizado,
1670,00
o qual apresentou
1680,00
valor
1600,00
de 1,40 de
3,66
GPDatividade ureática,
75,54 um nível 73,54
bastante alto, uma 76,46 vez que 77,44
são comuns 2,19o
CDRcomprometimento
161,88 dos resultados
159,44 quando169,14 este encontra-se
161,96 acima de 2,57
CA 2,14 2,19 2,21 2,09 5,50
0,30. Período total
FS42 FS21+SSIE42 FS35+SSIE42 SSIE42 CV(%)
PI 112,00 110,35 113,78 113,11 1,33
GPD 62,17 59,54 60,42 58,63 2,51
CDR 106,25 104,65 109,60 104,60 2,21
CA 1,71Aa 1,76Aab 1,81Bb 1,79Aab 2,46
Resultados e Discussão
• Melhor CA para tratamento FS42:
• Óleo de soja mais disponível às aves;
• Secreção de Colecistocinina (CCK);

• Bom desempenho: bons resultados


de atividade ureática e solubilidade
em KOH.
Tabela 5 – Pesos relativos da carcaça, peito, coxa e sobrecoxa, asa, dorso, gordura abdominal e de pâncreas de frangos de
corte de alimentados com ração referência à base de milho e farelo de soja até 42 dias de idade (FS42) e alimentados com
ração onde a proteína da soja semi-integral extrusada substitui em 50% a proteína do farelo de soja (SSIE42). Porcentagens
em relação ao peso da carcaça.

Pesos relativos (%) FS42 SSIE42 P


• Contudo, a taxa de ganho de peso total no período de 22 a 35 dias CV(%)
está de acordo com os valores verificados por OLIVEIRA et al. (2005),
que trabalharam com
Carcaça diferentes
69,84 ± 1,87 temperaturas
68,78 ±de processamento
1,27 NS da2,31
Peito
soja integral para a32,86
alimentação
± 1,95
de frangos de corte. Os NS
31,67 ± 1,84
autores5,89
também observaram um menor consumo de ração e melhor
Coxa econversão
Sobrecoxa alimentar 31,15 ± 0,88
a favor 33,00 ± 1,40
deste ingrediente. 0,0027 3,71
Asa • No período entre 36 13,67
a 43 ±dias
0,71de idade os 14,23
resultados
± 0,94 de desempenho
NS 6,00
para todos os tratamentos e para todas as variáveis foram melhores
Dorso 21,84 ± 2,15 20,94 ± 0,91 NS 7,70
que os encontrados por OLIVEIRA et al. (2005). Dessa forma observa-
Gordura
seAbdominal
melhor eficiência2,90
da ±soja
0,68 semi-integral2,90 ± 0,48
extrusada frenteNSa soja
20,41
intregal processada para
Pâncreas 0,226esta fase.
± 0,02 0,28 ± 0,03 0,0009 10,02
Resultados e Discussão
• LESSON et al. (1987), SAKOMURA et al. (1998), OLIVEIRA et al.(2005),
CAMPELLO et al. (2009), não encontraram diferenças nos
rendimentos de carcaças.  Soja integral e semi-integral.

• Hipertrofia pancreática: falha inativação fatores antinutricionais.


(CAMPELLO et al., 2009; SAKOMURA et al., 1998; OLIVEIRA et al,
2005).
Conclusão

Conclui-se que a soja semi-integral extrusada, isenta de


fatores antinutricionais, pode ser utilizada em rações
de frangos de corte a partir do 11º dia de vida
substituindo 50% da proteína do farelo de soja, com
resultados competitivos no desempenho e nas
características de rendimento de carcaça.
OBRIGADA!

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