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Créditos:
Trechos do Catálogo de Bens Naturais tombados pelo CEC
Coordenação: Sebastião Ribeiro Filho
Historiadores: Carlos Benevides Lima Júnior e Walace Bonicenha
Foto de Condebaldes Menezes
Denominação: Penedo
Localização: Vila Velha
Proteção Legal: Publicada no Diário Oficial no dia 07/10/83- processo 06/80, resolução
07/83
Créditos:
Trechos do Catálogo de Bens Naturais tombados pelo CEC
Coordenação: Sebastião Ribeiro Filho
Historiadores: Carlos Benevides Lima Júnior e Walace Bonicenha
Foto de Carlos Antolini
Segundo pesquisa feita pelas biólogas Maria da Penha Padovan e Márcia Regina
Lederman (Conservação da Mata Atlântica no Estado do Espírito Santo - Cobertura
Florestal e Unidades de Conservação, IPEMA, 2005), conforme por ser visto na figura
reproduzida a seguir, "o Estado do Espírito Santo possuía quase 90% de sua superfície
coberta por Mata Atlântica, sendo o restante ocupado por ecossistemas associados, como
brejos, restingas, mangues, campos de altitude e campos rupestres (Fundação SOS Mata
Atlântica, et at., 1993)".
Como as bacias do Rio Jucu e Santa Maria estão inseridas, quase que na sua totalidade,
os benefícios do tombamento se estenderão à região da Grande Vitória.
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Trechos do Catálogo de Bens Naturais tombados pelo CEC
Coordenação: Sebastião Ribeiro Filho
Historiadores: Carlos Benevides Lima Júnior e Walace Bonicenha
Foto de Carlos Antolini
Denominação: Dunas de Itaúnas
Localização: Conceição da Barra
Proteção Legal: Publicada no Diário Oficial no dia 16/10/1986- processo 18/84,
Resolução 08/86
Créditos:
Trechos do Catálogo de Bens Naturais tombados pelo CEC
Coordenação: Sebastião Ribeiro Filho
Historiadores: Carlos Benevides Lima Júnior e Walace Bonicenha
Foto de Larissa Ventorim/Secult
Construída para ser a sede do “Grupo Escolar Gomes Cardim”, durante o governo
Florentino Ávidos, a FAFI foi palco para as muitas manifestações culturais e políticas
promovidas e vivencias por gerações de jovens capixabas, criando laços emocionais com
grande parte da população.
É assim que na década de 1950 o edifício é ocupado pelo Colégio Estadual do Espírito
Santo, para finalmente, no ano de 1957 abrigar a Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras
do Estado do Espírito Santo, época responsável por sua atual denominação.
É nesse momento, também, que o edifício passa a integrar parte importante da memória
política local. Sede do movimento estudantil capixaba, que nele se reúne entre os anos de
1968 e 1972, quando edifício passa a constituir o patrimônio da Universidade Federal do
Espírito Santo. É a partir dessa data que o edifício irá abrigar as atividades da Assessoria
de Segurança e Informação, a ASI da Ufes, num período encerrado no ano de 1975.
Projetado por Josef Pitilick, em 1925, e construído entre 1925 e 1928, o edifício da Escola
Gomes Gardim, um volume de forma triangular resultante da adequação da planta aos
limites do terreno, um lote de esquina, apresenta implantação tradicional. Suas duas
fachadas principais, voltadas para o ambiente urbano, estão articuladas por um estreito
plano vertical responsável pela inovadora inserção perspectica da arquitetura da escola no
recente e moderno boulevar da cidade, a rua Jerônimo Monteiro.
Executada com paredes portantes de tijolo, a escola já incorpora em sua construção laje
de concreto armado, à qual é associado o revestimento de piso em ladrilho hidráulico.
Complementarmente, são dominantes a madeira nas esquadrias, o ferro nos gradis e o
barro nas telhas de tipo marselha.
REFERÊNCIAS
Almeida, Renata Hermanny de; CAMPOS, Martha Machado; FREITAS, José Francisco
Bernadino. Método de intervenção urbana em área central: o papel da arquitetura no
Centro de Vitória (ES). Relatório final (Pesquisa). Vitória, Núcleo de Estudos de Arquitetura
e Urbanismo, Universidade Federal do Espírito Santo, 2000.
Castro, Andressa Egito de. Web Vitória: divulgação da evolução urbana e da arquitetura do
Centro de Vitória na Internet. Monografia (Graduação). Vitória, Departamento de
Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Espírito Santo, 1998.
Espírito Santo (Estado). Presidente (Florentino Ávidos). Mensagem final ... 1924-1928.
Vitória, 1928.
Proteção Legal: Tombado pelo CEC em 12/03/83 pela Resolução 02/83 - Processo nº.
05/82).
Histórico: Inaugurado em 1927, foi arquitetado em estilo eclético por André Carloni. Em
sua construção foram aproveitadas duas colunas de ferro fundido que pertenciam ao
Melpômene, teatro do século XIX, que também se localizava na Praça Costa Pereira.
O Theatro foi uma pioneira sala de exibição cinematográfica de filmes sonoros. Entre os
anos 40 e 50, apresentaram-se algumas companhias teatrais locais e nacionais como, a
de Procópio Ferreira, Eva Tudor, Virgínia Tamanini e Flodoaldo Viana. A apresentação da
peça "Liberdade Liberdade" em 1969, com o ator Paulo Autran, marcou o início do
movimento pela restauração do teatro, que resultou na pintura de sua cúpula por Homero
Massena, um dos artistas de maior renome do estado.
A restauração foi concluída em 1970, resultado de uma série de reivindicações dos artistas
e intelectuais capixabas junto ao governo do Estado que havia adquirido o imóvel desde
1934, exigindo uma programação composta por espetáculos artísticos e eventos culturais.
O Carlos Gomes passou a contar com um quadro de servidores públicos ligado a antiga
Fundação Cultural do Espírito Santo. A partir de 1980 o Departamento Estadual de
Cultura, e, a partir de 1996, com a extinção do último, passou a ser administrado pela
Secretaria de Estado da Cultura.
O Teatro Carlos Gomes tem seu projeto baseado no modelo italiano de ?teatro em
ferradura?, tipologia caracterizada por uma série de galerias superpostas em torno de uma
platéia. Essa tem à frente um palco inserido em uma caixa que abriga complexos
mecanismos cênicos e dispositivos de iluminação responsáveis pelo apoio à ambiência do
espetáculo. A separação entre platéia e palco, promovida pela orquestra em fosso,
também se integra a essa tipologia arquitetônica, que encontra o arquétipo de seu modelo
no Teatro Alla Scalla, de Milão.
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Foto de Caliari
Denominação: Radium Hotel.
Localização: Esquina das ruas Joaquim da Silva Lima e Ciríacio de Oliveira, Centro,
Guarapari.
A edificação foi construída inicialmete para ser uma escola naval (tanto que seu formato é
de uma ancora), entretanto, sua localização privilegiada, a fama da beleza paisagística e
valor terapêutico das areias radioativas de Guarapari, foram fundamentais para que a
empresa Bianchi de Hotéis e Turismo arrendasse o empreendimento do estado por 10
anos, depois prorrogado por mais 05 anos, transformando o prédio num hotel cassino de
padrão internacional. O Hotel, da cidadezinha de apenas 5.000 habitantes, disputou
qualidade e fama com o Grande Hotel Araxá - MG, o Hotel Quitandinha - Petrópolis, RJ,
Hotel Guararapes de Recife, Hotel Cataratas do Iguaçu, etc.
Terminado o contrato, o governo não quis renovar o acordo de concessão. Assim, o hotel
mais bem localizado da cidade passou a ser administrado pela Empresa Capixaba de
Turismo - EMCATUR, entrando em decadência.
O prédio foi fechado e lacrado primeiramente pelo Corpo de Bombeiros e depois pela
justiça que o colocou em leilão para quitar dívidas trabalhistas. A Lei Municipal nº.
1.777/98 decretou o entorno do imóvel como área ambiental, garantindo sua preservação.
Em 2004, o Governo do Estado assumiu a divida trabalhista e recuperou o antigo hotel. A
AMOCENTRO - Associação de Moradores do Centro luta para transformá-lo em centro
cultural.
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Foto de Caliari
Denominação: Relógio da Praça Oito de Setembro.
Inaugurado em 1942, o Relógio da Praça Oito de Setembro é marco referencial para quem
passa pelo Centro de Vitória. Na realidade, um conjunto de quatro relógios, dispostos cada
um deles em uma das faces de sua torre. Isso porque, com sua implantação centralizada,
a torre é o elemento gerador da configuração da "Praça Oito", denominação ao mesmo
tempo preguiçosa e carinhosa dos moradores de Vitória e dos usuários de sua área
central.
Inicialmente denominado Cais Grande, no ano de 1900 o largo passa a ser chamado Cais
da Alfândega. Num segundo momento de transformação física e funcional, remodelado
com a introdução de canteiros ajardinados, o espaço do cais passa a ser conhecido como
Praça Santos Dumont. Por fim, em 1940, com novo desenho de piso e limites alterados,
recebe a denominação de Praça Oito de Setembro, em homenagem ao dia da fundação
de Vitória, evento histórico datado do ano de 1551. Sucessivamente cais de embarque e
desembarque de mercadorias, ancoradouro para o transbordo de viajantes, ponto de
encontros e vivências sociais, e palco de atos públicos e manifestações políticas, como o
Congresso Eucarístico em 1945; e a Campanha das Diretas Já em 1984, que fazem da
praça um espaço urbano de especial significado para a memória coletiva dos moradores
de Vitória e mesmo de sua região metropolitana.
A torre do relógio possui 16 metros de altura edificados com o recurso de uma tecnologia
construtiva bastante singela e tradicional, a disposição de tijolos em fieira dobrada,
revestidos com cimento granulado. Solução adotada nas construções da primeira metade
do século XX, esse tipo de revestimento buscava obter uma aparência similar às
alvenarias executadas em pedra aparente.
Quanto aos relógios, eles seriam obra de João Ricardo Hermamm Schorling, um imigrante
alemão, residente no município de Domingos Martins, desde o ano de 1919. Artesão
especializado, visando desenvolver seu ofício em sua nova pátria, Schorling monta uma
oficina de conserto de armas e fabricação de relógios na cidade de Campinho. Profissional
raro no Espírito Santo, naquele momento, Schorling se torna conhecido, sendo chamado
para realizar serviços em diferentes cidades. Assim, antes de executar os relógios da
Praça Oito de Setembro, ele é o responsável pela construção do relógio da Igreja de
Biriricas, em 1925, e o da torre da Igreja Luterana de Domingos Martins, em 1937.
Em funcionamento desde sua inauguração, contudo, há muito não se ouve os primeiros
acordes do Hino do Espírito Santo, que originalmente soavam de hora em hora.
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Foto de Caliari
Histórico:
Conduzido entre 1908 e 1912 por Jerônimo Monteiro, esse projeto é a expressão
arquitetônica da negação do mundo luso-brasileiro, erguido por mais de três séculos, e sua
substituição pelo ecletismo europeu. Do conjunto, a Praça João Clímaco é a primeira a
receber intervenção de embelezamento de Vitória, em 1907. Em intervenção seqüencial,
entre 1910 e1912, são ampliados e remodelados a Escola Maria Ortiz, o Palácio do
Governo, e a escadaria fronteiriça. Por sua vez, o Palácio Domingos Martins, da mesma
época, é construção nova, erguida sobre solo resultante da demolição da Igreja da
Misericórdia.
Projetado por André Carloni, no ano de 1908, o edifício foi erguido durante a administração
de Monteiro, sendo inaugurado no ano de 1912. Para a construção do novo edifício,
Carloni aproveita algumas paredes e os alicerces da antiga Igreja da Misericórdia, uma
estrutura executada em pedra argamassada com espessura de aproximadamente um
metro.
Foi a sede do Poder Legislativo de 1912 até a década de 1990. O Palácio Domingos
Martins se mantém, como marco referencial, a lembrar aos homens seu significado
histórico e seu valor urbanístico.
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O Palácio Anchieta foi erguido sobre a estrutura do Colégio e Residência de São Tiago.
Oculta em seus alicerces e encerra em suas paredes a obra arquitetônica de maior
relevância histórica e social erguida em solo capixaba. Atual sede do Governo Estadual, o
Palácio Anchieta localiza-se em frente à escadaria Bárbara Lindemberg, no Centro da
Capital. A construção foi erguida no século XVI para ser um Colégio Jesuíta que ali
funcionou até 1759. Desde então passou a ser sede do Governo da Capitania, do Governo
Provincial e Estadual respectivamente. Durante a gestão Jerônimo Monteiro - 1908/1912 -
sofreu intervenções que descaracterizaram suas feições originais.
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