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Em 1872 o grupo foi reconhecido como uma entidade terrorista e foi banida dos
Estados Unidos. O segundo grupo que utilizou o mesmo nome foi fundado em 1915
(alguns dizem que foi em função do lançamento do filme O Nascimento de uma Nação,
naquele mesmo ano) em Atlanta por William J. Simmons. Este grupo foi criado como
uma organização fraternal e lutou pelo domínio dos brancos protestantes sobre os
negros, católicos, judeus e asiáticos, assim como outros imigrantes. Este grupo
ficou famoso pelos linchamentos e outras atividades violentas contra seus
"inimigos". Chegou a ter quatro milhões de membros (outros dizem serem cinco
milhões) na década de 1920[20], incluindo muitos políticos. A popularidade do grupo
caiu durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial, já que os Estados
Unidos se posicionaram ao lado dos aliados, que eram contrários à ideias
totalitárias, extremistas e racistas, como as nazistas.[carece de fontes]
Decadência
A perda de respeitabilidade da Ku Klux Klan devido aos métodos brutais, ilegais ou
meramente arbitrários e as execuções sumárias de inocentes, unidas as divisões
internas, levou à degradação de seu prestígio, apesar de a organização continuar a
realizar expedições punitivas, desempenhando, por exemplo, o papel de supervisora
de uma agremiação de patrões contra os sindicalistas, cuja cota estava em alta
depois da crise de 1929.[carece de fontes]
Na década de 1930, o nazismo exerceu uma certa atração sobre a Ku Klux Klan. Não
passou disso, porém. A aproximação com os alemães foi bruscamente encerrada na
Segunda Guerra Mundial, depois do ataque japonês à base estadunidense de Pearl
Harbor, quando muitos membros se alistaram no exército para lutar contra o "perigo
amarelo". Só faltava o tiro de misericórdia ao império invisível. Em 1944, o
serviço de contribuições diretas cobrou uma dívida da Klan, pendente desde 1920.
Incapaz de honrar o compromisso, a organização morreu pela segunda vez.
Apesar de diversas tentativas de ressurreição (num âmbito mais local que nacional),
a Ku Klux Klan não obteve mais o sucesso de antes da guerra. Finalmente, o Stetson
Kennedy contribuiu para desmistificar a organização, liberando todos os seus
segredos no livro "Eu fiz parte da Ku Klux Klan". Alguns klanistas ainda insistiram
e suscitaram, temporariamente, uma retomada de interesse entre os WASP (sigla em
inglês para protestantes brancos anglo-saxões) frustrados, que não compunham mais a
maioria da população estadunidense