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FILOSOFIA-10ºAno
2016/2017
Índice
Introdução pág. 3
Conclusão pág. 12
Bibliografia consultada pág. 13
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Introdução
O terrorismo é uma realidade do mundo atual com a qual temos de lidar e que desperta a
minha atenção, principalmente, por ser um tema delicado e polémico sobre o qual gostaria
de saber mais. Não se entende porque são executadas estas ações intencionais que geram
pânico, dificultam relações, criam instabilidade e insegurança.
Vários tem sido os atentados levados a cabo: Olimpíadas de Munique, em 1972; Torres
do World Trade Center e ao Pentágono, nos EUA, em 11 de setembro de 2001; Paris, em
França, a 13 de novembro de 2015, entre outros.
Os Motivos religiosos são muitas vezes apontados pelos media como uma das causas
dessas ações de violência extrema.
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Parte I – Terrorismo como Ato de Violência Extrema
O que é o terrorismo?
É um conceito difícil de definir. No entanto, pode ser entendido como uma maneira de
proceder que recorre ao uso de violência extrema, física ou psicológica, de forma
intencional, através de ataques individuais ou em grupo a locais específicos, com
objetivos diversos, entre eles o de influenciar o comportamento de outra pessoa ou grupo
de pessoas, acabando por fazer mal a pessoas inocentes. Pode então definir-se como um
conjunto de atos deliberados de violência que procuram intimidar e manipular através de meios
coercivos usados contra populações civis e instituições e com objectivos religiosos, políticos ou
outros.
Fazer mal a pessoas inocentes é uma característica do terrorismo que vai contra os
princípios éticos e morais mais básicos - as pessoas inocentes não devem ser alvo ou
vítimas de ataques violentos que violem a sua integridade, a sua dignidade, a sua vida.
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Os conceitos de terrorismo e de guerra aparecem por vezes associados, ambos fazem mal
ou matam inocentes. No entanto, no terrorismo o ato de fazer o mal ou matar inocentes
sem regras, enquanto os atos de guerra, apesar de também fazerem o mal ou matarem
inocentes, fazem-no segundo regras e normas internacionais bem precisas. O terrorismo
é uma forma de guerra que não conhece regras e é considerado um crime contra o direito
internacional.
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As suas ações têm vindo a tornar-se mais radicais, e mediatizadas, apesar de terem os
mesmos fundamentos, acabando por provocar a separação entre as duas organizações.
O Estado Islâmico é formado por jihadistas muçulmanos, conhecidos por defenderem
fundamentos radicais do islamismo. Utilizam métodos brutais para quem não segue a
Sharia (conjunto de Leis islâmicas baseadas no Alcorão), como por exemplo a execução
de atos que provocam a indignação e o medo por todo o mundo.
É verdade que é um grupo religioso com crenças cuidadosamente pensadas, entre elas a
de que será ele o agente do apocalipse que se aproxima.
É um “estado” obscuro e poucos foram até agora os que de lá regressaram. Utiliza meios
audiovisuais bastante sofisticados com divulgação global. Mas os seus discursos e os
muitos vídeos de propaganda estão acessíveis na Internet, e os apoiantes do califado têm
feito tudo para dar a conhecer o seu projecto.
Podemos concluir que rejeita que a vida e paz sejam uma questão de princípio, deseja o
terrorismo globalizado e que se considera o agente do fim do mundo, que está iminente.
A religião pregada pelos seus mais fervorosos seguidores vem de uma interpretação que
se pode considerar coerente no islão mas talvez não faça sentido para outras religiões.
São formas de ver o mundo muito diferentes e inconciliáveis
Os líderes do Estado Islâmico consideram ser seu dever copiar Maomé e trouxeram de
forma obcecada para a actualidade tradições que há centenas de anos estavam
adormecidas.”
Todos os muçulmanos reconhecem que Deus é o único que sabe o futuro. Mas também
concordam que Deus nos ofereceu uma forma de o ver no Corão e nas palavras do profeta.
O Estado Islâmico difere de praticamente todas as outras correntes actuais do movimento
jihadista ao acreditar que o futuro está traçado nas escrituras divinas e é a sua personagem
central. É aqui que se distingue claramente dos seus antecessores, e é mais claro quanto
à natureza religiosa da sua missão.
Os seus principais alvos são os Estados Unidos, a Europa e os membros de outras
religiões. Mas também todo e qualquer estilo de vida que não se adeque ao que está na
interpretação que fazem.
Até ao momento, atribui-se ao Estado Islâmico a execução uma série de atentados, dos
quais se destaca o atentado de Paris, a 13 de novembro de 2015. Este atentado foi
executado por oito terroristas ligados ao Estado Islâmico. Este grupo, através de uma
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citação do Alcorão, justificou a ação de terror e realçou o fato da sua ação ter sido
executada por franceses e belgas, convertidos ao islão e partidários do terrorismo.
Atualmente, as ações terroristas, ainda que focadas num alvo, têm cada vez mais a
intenção de atingir muitas pessoas e atrair a atenção global dos media. Acreditando,
provavelmente, que essa exposição contribuirá para um reforço dos seus ideais.
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Parte II – O Terrorismo as religiões e os motivos religiosos
Como é possível que alguém que tem uma determinada crença religiosa e orienta o seu
comportamento de acordo com os seus fundamentos possa executar ações tão violentas
em defesa da sua fé?
Os Motivos religiosos podem ser muitas vezes apontados como uma das causas dessas
ações de violência extrema. Mas talvez não sejam os únicos.
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Conclusão
- pode ser entendido como o uso intencional de violência extrema, física e psicológica,
através de ataques individuais ou em grupo a locais específicos, com o objetivo de
influenciar e condicionar comportamentos e infligir o medo, visando assim a mudança de
certas formas e estilos de vida, como por exemplo o estilo ocidental.
E por fim concluímos que a expansão da fé islâmica, como a de qualquer outro grupo
religioso, não pode resultar de uma interpretação estreita e “errada” dos fundamentos dos
livros sagrados e deve adequar-se às pessoas respeitando as diferentes formas de pensar
e viver , os valores, as vontades e desejos das comunidades em todo o mundo.
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Bibliografia consultada
Livro JD
Livro AG
http://alunosonline.uol.com.br/historia/islamismo.html
(consultada em 13/05/17)
http://www.islam.org.br/principios_fundamentais_da_fe_islamica.htm
(consultada em 13/05/17)
http://observador.pt/seccao/mundo/terrorismo/
(consultada em 12/05/17)
http://www.orientemidia.org/terrorismo-religioso/
(consultada em 12/05/17)
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/atentado-13-novembro-paris.htm
(consultada em 14/05/17)
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/11-setembro-um-dia-movimentos-
esquerdistas.htm
(consultada em 14/05/17)
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/atentado-terrorista-nas-olimpiadas-
munique.htm
(consultada em 14/05/2017)
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/conflitos-tensoes-no-mundo-
atual.htm
(consultada em 14/05/17)
http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/16922/1/Relat%C3%B3rioDeEst%C3%A1gio_MA
RTAPACHECO.pdf
(consultada em 16.05.17)
http://observador.pt/2015/11/14/os-principais-ataques-do-estado-islamico-em-2015/
(consultada em 16.05.17)
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/11-setembro.htm
(consultada em 20.05.17)
https://www.significados.com.br/estado-islamico/
(consultada em 20.05.2017)
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https://pucminasconjuntura.wordpress.com/2014/11/21/estado-islamico-terrorismo-ou-
religiao/
(consultada em 22.05.17)
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