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Sumário
Introdução ......................................................................................................................... 3
Apresentação Pessoal ....................................................................................................................... 3
Metodologia do Curso ....................................................................................................................... 5
Cronograma de Aulas ........................................................................................................................ 8
Motivação da Aula ............................................................................................................................ 9
1. Contextualização ......................................................................................................... 10
2. Classificação da Auditoria ............................................................................................ 10
3. Principais pontos da NBC TA 200(R1) ........................................................................... 21
4. Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração ................................................... 42
5. Independência ............................................................................................................. 49
6. Lista de Questões de Concursos Anteriores .................................................................. 58
7. Gabarito sem comentários ........................................................................................... 89
8. Questões de Concursos Anteriores Resolvidas e Comentadas ...................................... 90
9. Respostas das questões subjetivas ............................................................................. 166
10. Resumo em mapas, esquemas e tópicos .................................................................. 170
11. Bibliografia .............................................................................................................. 179
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INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO PESSOAL
É com grande satisfação que iniciamos hoje nosso “CURSO DE AUDITORIA P/ SEFAZ DF”,
focado na banca CESPE. Antes de iniciarmos, vamos às nossas apresentações:
Tonyvan Carvalho: sou Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do
Piauí (TCE PI) – aprovado no concurso de 2014.
Sou graduado em Matemática (Bacharelado e Licenciatura), Administração e Computação; e
também pós-graduado em Auditoria e Contabilidade Governamental, Contabilidade e Controles na
Administração Pública, Matemática e Estatística. Estou aqui como facilitador do seu aprendizado e
para ajudá-lo a conseguir a sua aprovação.
Quero compartilhar um pouco da minha história no mundo dos concursos. Meu primeiro
contato com concurso público foi aos 21 anos de idade (1996), logo após minha formação no curso
técnico em Eletrônica pela Escola Técnica Federal do Piauí, ocasião em que fui aprovado em três
concursos. Foram eles: Técnico em Telecomunicações (Telepisa, sexto lugar), Técnico Industrial
(Correios primeiro lugar) e Técnico em Telecomunicações (Embratel, sétimo lugar). Assumi o
primeiro e trabalhei por aproximadamente dois anos, quando o sistema de telecomunicações foi
privatizado. Posteriormente, trabalhei numa multinacional e, em seguida, como autônomo. Nesse
período nunca deixei de estudar para concursos, ainda que sem foco e/ou planejamento.
Em 2009, fui aprovado em dois concursos: Assistente Técnico Administrativo do Ministério
da Fazenda e Auditor Interno do Tribunal de Justiça do Piauí (fiquei por lá até junho de 2014). Em
2010, continuei meus estudos de forma planejada e, já trabalhando no TJ-PI, fui aprovado para
Auditor Fiscal do ISS RJ. Em 2013, fui aprovado para o cargo de Analista de Planejamento da
SEPLAN/PI.
O ano 2014 foi o da REDENÇÃO, pois fui aprovado e nomeado para Auditor de Controle
Externo do TCE PI- cargo que ocupo atualmente. Tenho muito orgulho por trabalhar em um dos
melhores climas organizacionais do Brasil! Além disso, ganhei uma boneca chamada Khrystal
(minha filha caçula). Dessa forma, completei o meu trio de filhas: Kímberlly – Kathleen – Khystal.
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METODOLOGIA DO CURSO
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Saibam que um grande diferencial de nosso material será resolver várias questões que, em
grande parte, fazem referência a esses mapas mentais.
É FATO: você terá vantagem competitiva para a prova.
O nosso compromisso será o de expor as partes mais importantes das principais normas de
Auditoria com uma linguagem mais acessível, sem muito rodeio, e - quase sempre – extraídas
diretamente da fonte (Normas Brasileiras de Contabilidade). Como assim, professor? É isso
mesmo, meus amigos. Em nossa matéria, não temos como fugir disso, uma vez que é exatamente
desse modo que as bancas costumam proceder nas provas. Esse processo tornará mais fácil a
assimilação do conteúdo e permitirá o mapeamento da banca examinadora do seu concurso (“o
que” e “como” elas gostam de cobrar em provas os diversos tópicos estudados). Logicamente, as
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CRONOGRAMA DE AULAS
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MOTIVAÇÃO DA AULA
Vamos pensar um pouco no tema da aula de hoje? Tente responder as perguntas a seguir.
LISTA DE PERGUNTAS
1) Quais são os objetivos da Auditoria e do Auditor Independente?
2) O que é Estrutura de relatório financeiro aplicável?
3) O que são Evidências de auditoria?
4) Quais as características das Evidências de auditoria?
5) Diferencie suficiência de adequação.
6) Defina Risco de Auditoria.
7) Como é a composição do Risco de Auditoria?
8) O que é Risco de Distorção Relevante?
9) O que é Risco Inerente?
10) O que Risco de Detecção?
11) O que é Risco de Controle?
12) Defina Ceticismo Profissional.
13) Defina Julgamento Profissional.
14) O que é Asseguração Razoável?
15) O que é Distorção?
16) O que são Premissas?
Se você não tem certeza de uma ou algumas das respostas a esses questionamentos, não se
preocupe. Fique atento que esses temas serão abordados ao longo da aula de hoje!
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Hoje iremos abordar a norma-base da Auditoria (NBC TA 200), que trata dos objetivos gerais do
auditor independente. Ela é fundamental para que você entenda como são aplicados diversos
conceitos durante a execução dos trabalhos realizados pelo Auditor.
Como dissemos, as normas de auditoria são a fonte maior para o estudo de nossa disciplina. As
normas de auditoria fazem parte de um gênero mais amplo, as chamadas Normas Brasileiras de
Contabilidade. As Normas Brasileiras de Contabilidade classificam-se em normas técnicas e
profissionais. São especialmente importantes para nós as chamadas NBC TA (normas técnicas de
Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica), além das NBC PA (normas profissionais
do Auditor Independente) e a NBC TI (norma técnica de Auditoria Interna). A divisão de assuntos,
bem como a lógica das normas de auditoria, ficará mais clara no decorrer de nossas aulas,
conformes as apresentamos no detalhe.
Ao longo dos últimos anos, as Normas Técnicas e Profissionais de Auditoria Independente sofreram
uma série de mudanças e atualizações, notadamente para se adequar às normas internacionais da
IFAC (International Federation of Accountants). Tal processo teve início em 2010 e perdura até os
dias de hoje. A tradução e adequação das normas internacionais é responsabilidade do Conselho
Federal de Contabilidade (CFC) e do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) –
isso já foi objeto de questão de prova (aplicada pelo CESPE). Vale a pena destacar que houve
alterações muito recentes (2017, por exemplo) em algumas das normas que utilizamos em nosso
estudo.
Antes de adentramos nas normas propriamente, faremos um breve resumo dos conceitos iniciais
inerentes à Auditoria. Não se preocupem em fixar esses conceitos introdutórios – eles não
costumam aparecer em provas. O motivo de os apresentarmos é para ajudá-los a compreender o
contexto geral da nossa disciplina.
Neste caso, o que é Auditoria? Existem diversas definições acerca de Auditoria, mas todas acabam
convergindo ao dizer que Auditoria é uma técnica contábil, cujo objetivo precípuo é constatar se
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Em outros termos, o Auditor vai
avaliar se a entidade auditada seguiu as normas que orientam a forma de apresentar as
demonstrações contábeis, uma vez que as mesmas são importantes no processo de tomadas de
decisões de diversos usuários (acionistas e outras partes interessadas, como órgãos reguladores,
governo, etc.).
As auditorias podem variar de acordo com diversos critérios, como por exemplo: o objetivo, a
periodicidade e o posicionamento do auditor/órgão fiscalizador. O objetivo de uma auditoria pode,
por exemplo, estar relacionado à necessidade de se verificarem falhas em um processo de forma a
propor ações corretivas. A periodicidade de uma auditoria pode estar relacionada à necessidade de
lei ou regulamento, bem como ao tipo de negócio. Há uma série de classificações trazidas pelas
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2. CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA
Uma das classificações mais importantes (e cobradas em provas) é a que separa a Auditoria em
Interna e Externa.
Grosso modo, auditorias internas são realizadas dentro das organizações com intuito de auxiliar a
administração no cumprimento de seus objetivos, agregando valor ao seu resultado final. Para
isso, é papel da auditoria interna recomendar soluções para problemas apontados ao longo dos
trabalhos, além de apresentar subsídios para aperfeiçoamento dos PROCESSOS, da GESTÃO e dos
CONTROLES INTERNOS. Vejamos o que diz a norma que trata da Auditoria Interna (NBC TI 01 –
Auditoria Interna).
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demonstrações contábeis por parte dos usuários, o que é alcançado mediante a expressão de uma
opinião pelo auditor.
Diferentemente do auditor independente (externo), o auditor interno, via de regra, é funcionário
da entidade, e está subordinado diretamente à Administração (mais alto nível). É errado, portanto,
afirmar que a Auditoria Interna está subordinada à Controladoria ou a qualquer outro órgão que
não a Administração/Presidência/Conselho de Administração (trata-se de uma pegadinha clássica
aplicada pelas bancas). O auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve preservar sua
autonomia profissional.
(CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) / Geral / Auditoria,
Fiscalização, Ouvidoria e Transparência – 2018) A respeito dos objetivos e dos procedimentos do
auditor na realização do seu trabalho, julgue o item a seguir.
A auditoria interna e a externa são atividades que presumem independência na execução de seus
trabalhos, independentemente se o auditor é terceiro contratado ou servidor público.
Comentários: item certo. A Independência é atributo tanto do Auditor Externo (em maior grau)
quanto do Auditor Interno (em menor grau – o que as normas brasileiras chamam de “autonomia
profissional”). A independência é um dos princípios que norteiam a auditoria, sendo a base para a
imparcialidade e objetividade de suas conclusões. De fato, os auditores externos não podem ter
sua independência comprometida, já que não estão subordinados à entidade auditada. Já os
auditores internos – em regra – estão subordinados à alta administração, o que garante sua
autonomia funcional para o desempenho do trabalho sem influência do avaliado.
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Segue um quadro comparativo, muito cobrado em provas, com as principais diferenças entre
Auditoria Interna e Auditoria Externa.
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Um ponto polêmico que existe é a formação exigida do auditor
interno. Vejamos o que as normas mencionam sobre a formação
desse profissional:
Essa norma (NBC T 12) foi revogada pela NBC TI 01 – Da auditoria interna. Essa, por sua vez, não
diz expressamente de quem é a competência pela execução das atribuições de auditor interno, ou
seja, não determina qual formação sua formação necessária.
Conclusão: de acordo com a NBC TI 01, o auditor interno pode ter qualquer formação.
Complementarmente, a Resolução CFC nº 560/1983 (que regulamenta a profissão de Contador)
traz as atribuições privativas dos profissionais de contabilidade. Veja:
Art. 3º São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade: [...]
33) auditoria interna e operacional;
[...]
§ 1º São atribuições privativas dos contadores, observado o disposto no § 2º, as enunciadas
neste artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33,
34, 35, 36, 42, 43, além dos 44 e 45, quando se referirem a nível superior. [grifo nosso]
Se for tomada por base a Resolução CFC nº 560/1983, o auditor interno deve ser Contador.
Nem sempre as questões são bem redigidas ou fazem referência explícita às normas. Você precisa
estar consciente disso e deve escolher – no caso concreto – a melhor alternativa (ou a “mais
correta”), uma vez que raramente questões de auditoria são anuladas.
Para não restar dúvidas quanto à formação do auditor, segue esquema abaixo (trazemos, a título
informativo, os requisitos tanto de Auditores Privados – internos e externos – quanto Auditores
Governamentais):
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Interno: em regra,
formado em
Contabilidade.
Privado
AUDITOR
Externo: formado em
Contabilidade.
I. Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com
vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos,
convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou
administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo,
entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de
tomada ou prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos
administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e
contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados
operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência
e eficácia dos mesmos.
II. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão,
com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais
positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e
economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão
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institucional.
III. Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de
informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle
do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos
comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram
efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as
demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais
relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período
administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto,
também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes
financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de
projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a
adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.
IV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos
relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da
administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos
destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da
eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e
nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos,
melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial. Este tipo de
procedimento auditorial, consiste numa atividade de assessoramento ao gestor público,
com vistas a aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de
forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas
governamentais e sistemas informatizados.
V. Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de
natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação
expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos
auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.
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(VUNESP/ ISS São José dos Campos – ATM – 2018) Uma autarquia municipal recebe uma
verba destinada a construir um novo prédio. No intuito de avaliar a correta aplicação dos
recursos públicos, foi estabelecida, como procedimento, a constatação da existência física
desse prédio. Esse tipo de auditoria pública é denominado auditoria
a) contábil.
b) especial.
c) de sistemas.
d) terceirizada.
e) de avaliação de gestão.
Comentários: a chave para o gabarito está na expressão do enunciado “avaliar a correta
aplicação dos recursos públicos”. Vejam que a Auditoria de Avaliação da Gestão visa,
dentre outros, verificar a probidade na aplicação dos dinheiros públicos. Vamos relembrar:
Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas
a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios
ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração
de valores e outros bens da União ou a ela confiados, (...).
Gabarito: letra E.
(FUNRIO/ CGE RO – Auditor de Controle Interno – 2018) A auditoria que objetiva emitir
opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos,
convênios, acordos ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda
ou administração de valores e outros bens da Prefeitura ou a ela confiados é a:
a) contábil.
b) de gestão.
c) operacional.
d) de programa.
e) especial.
Comentários: o enunciado traz praticamente a literalidade da auditoria de avaliação da
gestão (ou auditoria de gestão), apresentado acima.
Gabarito: letra B.
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No ponto a seguir, a norma deixa claro que as demonstrações contábeis são de responsabilidade
da entidade auditada. Veja:
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Ressalte-se que as NBC TAs exigem que o auditor obtenha segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estejam livres de distorções relevantes,
independentemente se causadas por fraudes ou erro. O item a seguir nos explica o que é uma
asseguração razoável (nível elevado de segurança conseguido quando são obtidas evidências de
auditoria apropriadas e suficientes). Vejamos:
5. Como base para a opinião do auditor, as NBC TAs exigem que ele obtenha segurança
razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um
nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de
auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de
auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável
não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as
quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor
baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva. [Grifos nossos]
Sempre que você, caro aluno, se deparar com expressões do tipo “nível absoluto de segurança”,
“absoluta certeza”, etc., DESCONFIE! Isso porque, como destacado acima, asseguração razoável
não é um nível absoluto de segurança, dado que sempre há limitações inerentes em uma auditoria.
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Vejam que os objetivos gerais do Auditor (abaixo apresentados) estão alinhados com os objetivos
gerais da Auditoria vistos acima:
11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido
pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor. [grifos nossos]
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Vimos acima quais os objetivos primordiais do Auditor Independente. O esquema a seguir nos
chama atenção do que NÃO está entre seus objetivos.
(CESPE/ FUNPRESP-JUD - Analista – Controle Interno – Auditoria - 2016) Acerca dos objetivos da
auditoria de demonstrações contábeis, julgue o item a seguir, com base nas normas brasileiras de
contabilidade.
Comentar sobre as demonstrações contábeis nos relatórios de auditoria e fornecer opinião sobre
a eficácia do controle interno são atribuições que integram os objetivos gerais do auditor.
Comentários: foi trazida a literalidade da norma, especialmente dos itens 3 e 11 da NBC TA 200
(R1) – acima apresentados. Vejam que, na introdução, a questão fala sobre os “objetivos gerais da
auditoria”. Já no item a ser avaliado pelo candidato, exige-se conhecimento acerca dos “objetivos
gerais do auditor”. Apesar de correlacionados, os objetivos DA AUDITORIA e DO AUDITOR são
tratados separadamente nas normas. Como dissemos, trata-se de definições importantíssimas
que você deve levar para sua prova.
Pois bem, a primeira parte até pode ser considerada correta, uma vez que “Comentar sobre as
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demonstrações contábeis nos relatórios de auditoria” são atribuições que integram os objetivos
gerais do auditor, nos termos da alínea “b”, do item 11 da NBC TA 200 (R1). Já a segunda parte
(“...fornecer opinião sobre a eficácia do controle interno”) certamente não está no rol dos
objetivos gerais do auditor independente, o que torna o item ERRADO. Isso é função do auditor
interno, conforme os ditames da NBC TI 01 – Auditoria Interna.
Gabarito: errado.
Prestem bastante atenção no dispositivo abaixo, porque ele expressa o comportamento do auditor
quando não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no relatório do auditor
for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários previstos das demonstrações
contábeis (estudamos mais detalhes sobre os tipos de opinião, como é o caso da “opinião com
ressalva” ou “abstenção de opinião”, em outras aulas dos nossos cursos). Veja:
12. Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com
ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários
previstos das demonstrações contábeis, as NBC TAs requerem que o auditor se abstenha de
emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo com
lei ou regulamentação aplicável. [grifos nossos]
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Em todas as NBC TA, há uma seção que traz as definições que serão utilizadas no decorrer da
norma. É o caso do item 13 da NBC TA 200 (R1) – sem dúvidas um dos dispositivos quase certos
em provas de Auditoria. Vejamos na sequência essa importante passagem da norma. Não se
preocupem em receber essa informação assim de forma tão direta (letra da norma). A maioria
desses itens será objeto de comentários complementares na análise das questões desta aula.
Preocupem-se, nesse momento, em pegar a ideia central de cada um desses termos. Como assim,
professor? Vejamos o caso da “Premissa” (abaixo transcrita) – uma definição não muito intuitiva,
por sinal. Ora, para nós o importante a extrair é o seguinte: a auditoria é conduzida com base na
premissa de que a administração (e os responsáveis pelas governança) são os responsáveis pela
elaboração das demonstrações contábeis, pelos controles internos e por fornecer ao auditor o
devido acesso às informações necessárias.
13. Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:
Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório financeiro adotada pela
administração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das
demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das
demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.
A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se referir a uma estrutura
de relatório financeiro que exige conformidade com as exigências dessa estrutura e:
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(i) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação adequada das
demonstrações contábeis, pode ser necessário que a administração forneça divulgações além
das especificamente exigidas pela estrutura; ou
(ii) reconhece explicitamente que pode ser necessário que a administração se desvie de uma
exigência da estrutura para conseguir a apresentação adequada das demonstrações
contábeis. Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas em circunstâncias
extremamente raras.
A expressão “estrutura de conformidade” (compliance) é utilizada para se referir a uma
estrutura de relatório financeiro que exija a conformidade com as exigências dessa estrutura,
mas não reconhece os aspectos contidos em (i) e (ii) acima.
-- Esclarecendo: grosso modo, estrutura de relatório financeiro aplicável é o arcabouço
previsto – via de regra – em Lei ou Regulamento, que dita as regras de elaboração das
demonstrações contábeis (no Brasil, por exemplo, a Lei nº 6.404/76 dita as regras gerais para
elaboração das demonstrações financeiras, tais como: Balanço Patrimonial, Demonstração de
Resultado do Exercício, dentre outras).
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações
contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras
informações. Para fins das NBC TAs:
(i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de
auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do
auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência;
(ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de
auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em
que se baseia a opinião do auditor.
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Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para
condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação
crítica das evidências de auditoria.
-- Esclarecendo: o julgamento e o ceticismo profissionais são características inerentes do
Auditor. Faremos mais comentários sobre esses institutos mais à frente em nossa aula.
Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é
uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o
risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente
que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.
Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham
distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no
nível das afirmações:
(i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo
contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;
(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação
sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e
corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade. [Grifo nosso]
-- Observação: estudamos mais detalhes acerca do Risco de Auditoria em outras aulas dos
nossos cursos. Nesse momento, apenas trazemos importantes conceitos desse tema
previstos (e comumente cobrados) na NBC TA 200. [Grifos nossos]
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Nesse momento, iremos explorar a seção da NBC TA 200 chamada “Aplicação e outros materiais
explicativos”. Trata-se de detalhamentos das informações contidas na Introdução e no corpo da
norma. Os itens referentes a essas aplicações são identificados pela letra “A” (A1, A2, e assim
sucessivamente). Vamos começar por um item que define o escopo da opinião do Auditor.
A3. A opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis trata de determinar se as
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade
com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Tal opinião é comum a todas as auditorias
de demonstrações contábeis. A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a
viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração
conduziu os negócios da entidade. Em algumas situações, porém, lei e regulamento
aplicáveis podem exigir que o auditor forneça opinião sobre outros assuntos específicos, tais
como a eficácia do controle interno ou a compatibilidade de um relatório separado da
administração junto com as demonstrações contábeis. [...] [Grifos nossos].
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O dispositivo apresentado a seguir descreve os princípios de ética profissional. Ele costuma ser
cobrado de forma bem simples. Quase sempre, o examinador costuma retirar (ou trocar) da
questão um dos princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor,
perguntando na sequência qual deles não faz parte do rol do item A17 (abaixo transcrito).
A17. Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da
condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética
Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses
princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é
exigido dos auditores. Esses princípios são:
(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional. [grifos nossos].
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A definição de tais princípios encontra-se em outros normativos, como é o caso da NBC PG 100.
Vejamos abaixo:
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Atualmente, as bancas têm inovado em cobranças de questões relacionadas à NBC TA 200, mais
especificamente no que diz respeito às situações que caracterizam o ceticismo profissional e o
julgamento profissional – as chamadas “características inerentes do Auditor Independente”. Por
prudência, reproduziremos a seguir exemplos de situações expressas na norma que caracterizam o
ceticismo e o julgamento profissionais dos auditores. Vejamos:
Item 7. (...) As NBCs TA exigem que o auditor exerça o julgamento profissional e mantenha o
ceticismo profissional ao longo de todo o planejamento e na execução da auditoria (...).
Ceticismo profissional
Item 15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional,
reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas
demonstrações contábeis.
A23. O auditor pode aceitar registros e documentos como genuínos, a menos que tenha razão
para crer no contrário. Contudo, exige-se que o auditor considere a confiabilidade das
informações a serem usadas como evidências de auditoria (NBC TA 500 – Evidência de
Auditoria, itens 7 a 9). Em casos de dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou
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Julgamento Profissional
Item 16. O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de
demonstrações contábeis.
A29. O julgamento profissional precisa ser exercido ao longo de toda a auditoria. Ele
também precisa ser adequadamente documentado. Neste aspecto, exige-se que o auditor
elabore documentação de auditoria suficiente para possibilitar que outro auditor experiente,
sem nenhuma ligação prévia com a auditoria, entenda os julgamentos profissionais
significativos exercidos para se atingir as conclusões sobre assuntos significativos surgidos
durante a auditoria (NBC TA 230, item 8). O julgamento profissional não deve ser usado como
justificativa para decisões que, de outra forma, não são sustentados pelos fatos e
circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria apropriada e suficiente. [Grifos
nossos].
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(FCC / CGM São Luís – ACI – 2015) Durante os trabalhos de auditoria, o auditor deve reduzir os
riscos de ignorar circunstâncias não usuais e extrair conclusões baseadas nas evidências de
auditoria. Esses objetivos podem ser alcançados, respectivamente, por meio
(A) do quadro de investigação atualizado e ferramenta de feedback.
(B) do planejamento de auditoria e agrupamento de achados de auditoria.
(C) da análise de relevância e análise lógica das evidências de auditoria.
(D) dos riscos de auditoria e riscos de detecção.
(E) do ceticismo profissional e julgamento profissional.
Comentários: vimos acima os conceitos de ceticismo e julgamento profissional (itens 13 “k” e “l”
da NBC TA 200 – R1). A chave para o gabarito da questão está justamente nos itens A21 e A25,
também apresentados acima. Vejamos mais uma vez:
Item A21. A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por
exemplo, para que o auditor reduza os riscos de:
Ignorar circunstâncias não usuais;(...)
Item A25. O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso
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porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e
as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a
aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias. O julgamento
profissional é necessário, em particular, nas decisões sobre:
(...)
Extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por exemplo, pela
avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das
demonstrações contábeis.
Pelo exposto (especialmente trechos sublinhados acima), nosso gabarito é a letra E.
O dispositivo abaixo é muito cobrado pelas bancas. Diversas questões acabam por inverter os
conceitos de suficiência (medida de quantidade) e adequação (medida de qualidade) das
evidências de auditoria. Outro ponto comumente explorado é o seguinte: a norma diz que quanto
melhor a qualidade, menos evidência pode ser necessária. O contrário, no entanto, não
necessariamente é verdade, ou seja, a obtenção de mais evidência de auditoria pode não
compensar a sua má qualidade (é esse justamente o ponto de cobrança).
A31. A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão inter-relacionadas. A
suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria. A quantidade necessária de
evidência de auditoria é afetada pela avaliação pelo auditor dos riscos de distorção (quanto
mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja necessária mais
evidência de auditoria) e também pela qualidade de tais evidências de auditoria (quanto
melhor a qualidade, menos evidência pode ser necessária). A obtenção de mais evidência
de auditoria, porém, pode não compensar a sua má qualidade.
Os itens a seguir dispõem sobre o Risco de Auditoria (especificamente sobre o Risco de Distorção
Relevante). Ressalte-se que o risco de distorção relevante pode existir em dois níveis: nível geral
da demonstração (relacionam-se de forma disseminada às demonstrações contábeis como um
todo) e nível de afirmações para classes de transações, saldos contábeis e divulgações (são
avaliados para que se determine a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de
auditoria). Vejamos:
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A38. Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação são avaliados para que se
determine a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria
necessários para a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. [..][grifo nosso]
[grifos nossos]
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Gabarito: Errado
(FCC - Auditor Fiscal da Receita Municipal (Teresina) - 2016) O risco de distorção relevante é o
risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria.
Segundo a NBC TA 200, podem ocorrer no nível
a) geral da demonstração contábil e no nível da afirmação para classes de transações, saldos
contábeis e divulgações.
b) de controle das normas e registros contábeis e no nível dos processos operacionais e
administrativos.
c) da implementação e manutenção do controle interno e no nível da afirmação para classes de
transações, saldos contábeis e divulgações.
d) de controle das normas e registros contábeis e no nível da afirmação para classes de transações,
saldos contábeis e divulgações.
e) geral da demonstração contábil e no nível dos processos operacionais e administrativos.
Comentário:
Questão aborda detalhes do risco de distorção relevante, segundo a NBC TA 200 (R1),
especificamente item A36. Veja:
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Ressalte-se que os riscos de distorção relevante no nível geral da demonstração contábil referem-
se aos riscos de distorção relevante, que se relacionam de forma disseminada às demonstrações
contábeis como um todo, e que afetam potencialmente muitas afirmações.
Já os riscos de distorção relevante no nível da afirmação são avaliados para que se determine a
natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria necessários para a
obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. Essa evidência possibilita ao auditor
expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis em um nível aceitavelmente baixo de
risco de auditoria.
Por fim, os riscos de distorção relevante no nível da afirmação consistem em dois componentes:
risco inerente e risco de controle. O risco inerente e o risco de controle são riscos da entidade; eles
existem independentemente da auditoria das demonstrações contábeis.
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A definição acima lembra muito a própria definição (e objetivos) da auditoria, não é mesmo?
Veremos adiante que a auditoria é um exemplo de trabalho de asseguração (do tipo razoável).
mais especificamente de trabalho de asseguração razoável.
São 5 (cinco) os elementos dos trabalhos de asseguração. Veja:
(a) relação de três partes envolvendo o auditor independente, a parte responsável e os usuários
previstos;
(b) objeto apropriado;
(c) critérios aplicáveis;
(d) evidências apropriadas e suficientes; e
(e) relatório de asseguração escrito no formato apropriado ao trabalho de asseguração razoável ou
de asseguração limitada.
Os trabalhos de asseguração dividem-se em trabalhos de asseguração razoável e trabalhos de
asseguração limitada. Esse é um dos pontos “quentes” dessa parte da matéria. Vejamos:
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Tais trabalhos (que não de asseguração) não estão do escopo da NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL.
Outras definições importantes previstas na NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL referem-se aos
trabalhos de atestação e trabalhos diretos. Vejamos:
No trabalho de atestação, o profissional, que não seja o auditor independente, deve mensurar ou
avaliar o objeto de acordo com os critérios aplicáveis. O referido profissional também deve
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(CESPE / DPF – Perito Criminal Área 01 – 2013) É lícita e aceitável a realização de trabalhos
por auditores independentes que não estejam em conformidade com as Normas Brasileiras
de Contabilidade – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração (NBC – TA).
Comentários:
Nem todos os trabalhos realizados por auditores independentes são trabalhos de
asseguração. É o caso, por exemplo, dos trabalhos de consultoria (ou assessoria). Para esses,
o auditor não é obrigado a seguir os ditames da NBC TA Estrutura Conceitual.
Gabarito: Certo
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(FGV / TCE BA – Analista de Controle Externo – 2013) A estrutura conceitual para trabalhos
de asseguração ou certificação em auditoria identifica e estabelece elementos que
necessariamente devem estar presentes em um trabalho de asseguração executado por
auditor independente, sendo o que define que a responsabilidade da preparação das
demonstrações contábeis é da administração da companhia a ser auditada é o elemento
denominado
a) objeto apropriado.
b) critérios adequados.
c) relatório de asseguração escrito de forma apropriada.
d) relacionamento entre três partes.
e) evidências apropriadas e suficientes.
Comentários:
De acordo com a NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL, todos os trabalhos de asseguração
possuem pelo menos três partes: o auditor independente, a parte responsável e os usuários
previstos.
Ainda de acordo com a norma, a parte responsável e os usuários previstos podem ser de
entidades diferentes ou da mesma entidade. Como exemplo do último caso, na estrutura de
administração de dois níveis, o conselho de administração pode buscar a asseguração sobre
uma informação fornecida pela diretoria executiva da entidade. O relacionamento entre a
parte responsável e os usuários previstos deve ser visto dentro do contexto de trabalho
específico e pode variar das linhas tradicionalmente mais bem definidas de responsabilidade.
Por exemplo, a alta administração (usuário previsto) pode contratar o auditor independente
para realizar o trabalho de asseguração em aspecto específico das atividades da entidade que
são de responsabilidade imediata de nível mais baixo da administração (parte responsável),
mas pela qual a alta administração é, no fim, responsável.
Pelo exposto, e considerando que uma das premissas da auditoria é que a responsabilidade
pela elaboração das demonstrações contábeis é da administração da entidade (e dos
responsáveis pela governança, quando aplicável), nosso gabarito só pode ser a letra D.
Demais assertivas:
Letra A: O objeto do trabalho de asseguração pode ter várias formas, tais como:
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5. INDEPENDÊNCIA
A condição de independência é fundamental, e óbvia, para o exercício da atividade de auditoria
independente. Entende-se como independência o estado no qual as obrigações ou os interesses
da entidade de auditoria são suficientemente isentos dos interesses das entidades auditadas
para permitir que os serviços sejam prestados com objetividade.
Independência compreende:
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Os princípios fundamentais de ética profissional são: integridade, objetividade, competência profissional,
sigilo profissional (ou confidencialidade) e comportamento profissional.
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Trata-se das entidades listadas (em Bolsa de Valores, por exemplo) ou cuja lei ou regulamento assim as
definam.
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pelo prazo de dois anos. Durante esse período de dois anos, a pessoa não deve participar da
auditoria da entidade, efetuar controle de qualidade para o trabalho, consultar a equipe de
trabalho ou o cliente sobre assuntos técnicos ou específicos do setor, transações ou eventos ou de
outra forma influenciar diretamente o resultado do trabalho.
Percebe-se que a regra geral – para o rodízio dos responsáveis técnicos pela auditoria – é que a
alternância ocorra a cada 5 anos, havendo ainda um período de 2 anos para o profissional retornar
à empresa auditada (5+2).
(CESPE/ Perito Criminal da Polícia Federal/Área 1/ Ciências Contábeis – 2018) Julgue os itens a
seguir, relativos aos trabalhos de auditoria e perícia.
A necessária independência do auditor independente em relação ao cliente auditado impõe
preocupações quanto ao tamanho relativo dos honorários acordados ou eventuais presentes de
valor significativo recebidos do cliente, exigindo a adoção de salvaguardas.
Comentários:
É possível desconfiar da correção do item acima sem ao menos conhecer a norma de auditoria
correspondente. Nos parece óbvio que o auditor não deve aceitar presentes de valor
significativo ou honorários injustificáveis (incompatíveis com o mercado e o trabalho executado).
A NBC PA 290 (R2) reforça o entendimento acima. Vejamos:
Item 215. Quando o total de honorários de cliente de auditoria representa grande proporção do
total de honorários da firma que emite o relatório de auditoria, a dependência desse cliente e a
preocupação em perdê-lo criam ameaça de interesse próprio ou intimidação.
Item 225. Aceitar presentes ou afins de cliente de auditoria pode criar ameaças de interesse
próprio e de familiaridade. Se a firma ou membro da equipe de auditoria aceita presentes ou
afins de cliente de auditoria, a menos que o valor seja insignificante ou sem importância, as
ameaças criadas seriam tão significativas que nenhuma salvaguarda poderia reduzir as ameaças
a um nível aceitável. Consequentemente, a firma ou membro da equipe de auditoria não deve
aceitar esses presentes ou afins.
Gabarito: CERTO.
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(FGV / ISS Cuiabá – AFTRM – 2014) No caso de o trabalho de auditoria ser de interesse público
e, portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas profissionais
do CFC, exige-se que o auditor seja independente da entidade sujeita à auditoria.
Segundo a NBC TA 200, Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em
Conformidade com Normas de Auditoria, a independência aprimora a capacidade do auditor de
atuar com
a) confiabilidade.
b) confiança.
c) capacidade.
d) integridade.
e) imparcialidade.
Comentários:
Nos termos da NBC TA 200 (R1) (item A18), “No caso de trabalho de auditoria ser de interesse
público e, portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas
profissionais do CFC, se exige que o auditor seja independente da entidade sujeita a auditoria. O
Código de Ética Profissional do Contabilista e as normas profissionais descrevem a independência
como abrangendo postura mental independente e independência na aparência. A independência
do auditor frente à entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de auditoria
sem ser afetado por influências que poderiam comprometer essa opinião. A independência
aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de
ceticismo profissional”.
Gabarito: D
(FCC/ AFAP – Analista de Fomento – Contador – 2019) O sócio da empresa Audita Tudo S.A. faz
parte do Conselho de Administração da empresa Software S.A. Foi contratado para realizar a
auditoria da empresa Software S.A.. Em relação a esse trabalho, pode-se afirmar que
a) não é permitido, uma vez que nenhuma salvaguarda poderia reduzir as ameaças a um nível
aceitável.
b) é permitido, desde que haja transparência, uma vez que as normas e procedimentos de
auditoria mitigam os riscos.
c) é permitido, uma vez que o auditor tem que seguir os procedimentos e normas de auditoria e
atender o código de ética.
d) somente será permitido, se o quadro de auditores subordinados ao sócio forem
periodicamente trocados.
e) não há previsão normativa restringindo a atuação, podendo o sócio julgar-se independente e
aceitar.
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Comentários:
A NBC PA 290 (R2) prevê limitações relacionadas ao desempenho, por sócio ou empregado da
firma de auditoria, da função de diretor ou conselheiro de cliente (entidade auditada). De acordo
com o normativo, se isso acontecesse, as ameaças de autorrevisão e de interesse seriam tão
significativas que nenhuma salvaguarda poderia reduzi-las a um nível aceitável.
Apenas no caso dessa prática (sócio ou empregado da firma como diretor ou conselheiro de
cliente) ser permitida por lei ou regras do Conselho Federal de Contabilidade ou ainda, pelos
usos e costumes, e desde que a administração tome todas as decisões relevantes, as tarefas e
atividades devem ser limitadas àquelas rotineiras e de natureza administrativa, como a
elaboração de atas e manutenção de documentos legais. Nessas circunstâncias, a importância
das ameaças deve ser avaliada e salvaguardas aplicadas quando necessário para eliminar as
ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável.
Gabarito: A.
(FUNDEP/ Auditor (INB) – 2018) Ameaças à independência do auditor podem ser criadas por
ampla gama de relações e circunstâncias. Quando um relacionamento ou circunstância cria uma
ameaça, esta ameaça pode comprometer, ou pode ser vista como se comprometesse, o
cumprimento dos princípios fundamentais por um auditor. Uma circunstância ou
relacionamento pode criar mais de uma ameaça, e uma ameaça pode afetar o cumprimento de
mais de um princípio fundamental.
A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação da categoria
de ameaça com sua descrição, conforme prescrito pela NBC PA 290 (R2).
COLUNA I
1. De interesse próprio
2. De defesa de interesse do cliente
3. De autorrevisão
4. De familiaridade
COLUNA II
( ) Ameaça de que o auditor promoverá a posição de seu cliente ao ponto em que a sua
objetividade fique comprometida.
( ) Ameaça de que, devido ao relacionamento longo com o cliente, o auditor tornar-se-á solidário
aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento.
( ) Ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o
julgamento ou o comportamento do auditor.
( ) Ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de serviço que ele já
prestou, nos quais ele confiará para formar um julgamento para o serviço atual.
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a) As situações que o auditor deve observar com cuidado mais apurado não incluem aquelas
que possam indicar possíveis fraudes, pois tais situações ensejam a instauração de inquérito
policial.
b) O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, mantendo-se
alerta para circunstâncias que causem distorções relevantes nas demonstrações financeiras.
c) O ceticismo profissional inclui executar a auditoria com máximo zelo, o que não obriga a
considerar evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas.
d) Informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas às
indagações a ser usadas como evidências de auditoria em exame são fatos para a análise das
futuras auditorias.
e) Circunstâncias que gerem a necessidade de outros procedimentos de auditoria, que não
estejam previstos nos padrões profissionais, não correspondem a possíveis alertas no que se
refere a ceticismo profissional.
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a) Uma vez que é realizada pelo órgão fiscalizador da instituição, o processo de auditoria
interna, ao visar à segurança de que o objetivo esteja sendo alcançado, dispensa a
supervisão.
b) O acesso a papéis de trabalho e relatórios da auditoria interna é vedado à auditoria
externa, uma vez que os objetivos e as conclusões de ambas podem ser contraditórios.
c) Os procedimentos e objetivos da auditoria interna são os mesmos da auditoria externa,
devendo, entretanto, ser executados previamente à análise da auditoria externa, para
prevenir problemas.
d) Quanto à essência dos procedimentos, os conceitos de controle interno e de auditoria
interna são equivalentes.
e) Quanto às características e aos procedimentos, considera-se que a auditoria interna faz
parte dos controles internos abrangentes.
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Com base nas normas aplicáveis à auditoria independente, julgue o item que se segue.
Ao executar uma auditoria, deve o auditor manter o ceticismo profissional, a fim de
identificar e avaliar os riscos de distorções relevantes decorrentes de fraude ou erro.
17. (CESPE – Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Ciências Contábeis / Fiscalização - 2016)
De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria (NBC TA) estabelecidas pelo Conselho
Federal de Contabilidade (CFC), julgue o item a seguir.
São princípios inerentes ao trabalho de asseguração do auditor a integridade, a objetividade,
o sigilo e o comportamento profissional.
18. (CESPE – Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Ciências Contábeis / Fiscalização - 2016)
De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria (NBC TA) estabelecidas pelo Conselho
Federal de Contabilidade (CFC), julgue o item a seguir.
Risco inerente consiste na possibilidade de que uma afirmação a respeito de uma classe de
transação seja distorcida; risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de
uma transação, saldo contábil ou divulgação.
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A respeito dos objetivos e dos procedimentos do auditor na realização do seu trabalho, julgue
o item a seguir.
A auditoria interna e a externa são atividades que presumem independência na execução de
seus trabalhos, independentemente se o auditor é terceiro contratado ou servidor público.
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e) levantar informações suficientes e adequadas que permitam comparar as metas fixadas com
os resultados alcançados.
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(E) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de auditorias anteriores.
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II. Informações adicionais que o Auditor possa solicitar à administração e, quando apropriado,
aos responsáveis pela governança para a finalidade da auditoria.
III. Acesso irrestrito às pessoas da entidade, que o auditor determine ser necessário obter
evidências de auditoria.
IV. Acesso à todas as informações, que a administração e, quando apropriado, os responsáveis
pela governança tenham conhecimento e que sejam relevantes para a elaboração e
apresentação das demonstrações contábeis tais como: registros e documentação, e outros
assuntos.
V. Acesso irrestrito ao sistema de segurança e alarme da entidade, quando o auditor suspeitar
de fraudes na movimentação financeira, nos registros e elaboração dos demonstrativos
contábeis.
Está correto APENAS o que se afirma em
a) I, II e V.
b) II, III e IV.
c) I, II e III.
d) III e IV.
e) II e III.
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b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
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C) risco de distorção relevante é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para
reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção
existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto, com outras distorções.
D) risco de detecção é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção
relevante antes da auditoria.
E) ceticismo profissional é postura do auditor que reflete a maneira de processar,
cautelosamente, informação expressa em termos financeiros, a respeito de eventos econômicos
positivos ocorridos em períodos passados, relativamente a uma entidade específica.
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contendo uma opinião inadequada. Esta situação, de acordo com as normas de auditoria,
caracteriza
A) risco de auditoria.
B) despreparo do auditor.
C) inadequação da evidência de auditoria.
D) inadequação na elaboração dos papéis de trabalho.
E) inadequação dos procedimentos de auditoria.
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Nenhuma auditoria pode garantir segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão
livres de distorção. Uma das fontes de limitação inerentes a uma auditoria é a
a) capacidade técnica do auditor.
b) idade média dos registros contábeis.
c) cumplicidade do auditado com a auditoria.
d) necessidade de que seja realizada num período de tempo razoável.
e) finalidade social da instituição auditada.
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c) II, III e V.
d) I, III e IV.
e) III, IV e V.
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c) ceticismo profissional.
d) condução apropriada.
e) conformidade legal.
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Assinale a opção que indica alguns dos princípios fundamentais da ética profissional relevantes
para o auditor de acordo com a norma vigente no Brasil.
a) Competência, comportamento profissional e tempestividade.
b) Conduta profissional, zelo e representatividade.
c) Integridade, objetividade e confidencialidade.
d) Representatividade, objetividade e tempestividade.
e) Comportamento profissional, confidencialidade e transparência.
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73. (VUNESP / Gestor Público – Pref. São José dos Campos – 2012)
De acordo com as normas técnicas de auditoria independente, o(s) objetivo(s) do auditor é(são):
I. obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção;
II. apresentar relatórios sobre as demonstrações contábeis;
III. atender aos interesses do auditado.
Está correto o contido em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
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alterações, pela administração de uma sociedade por ações, e representa a sua prestação de
contas para os sócios e acionistas e também para os demais usuários da contabilidade.
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Já a perícia contábil (tema estudado em outras aulas dos nossos cursos), segundo a NBC TP
01, apresenta o seguinte objetivo:
2. A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinados a
levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do
litígio, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer pericial contábil, em conformidade
com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.
[grifo nosso]
Gabarito: “ERRADO”.
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(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido
pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor. [grifo nosso]
Gabarito: “CERTO”.
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Comentários
Questão aborda aspectos gerais acerca da auditoria independente. Analisando cada
alternativa:
a) O controle interno é responsável por preparar demonstrações financeiras livres de
distorções, fraudes e erros. Alternativa errada. A responsabilidade pela preparação e pelo
conteúdo das demonstrações contábeis é da própria administração da entidade. Veja:
4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua
administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. [...] [NBC TA
200(R1)]
b) Para que o trabalho do auditor seja realizado com eficiência, basta que a ele seja
franqueado o acesso às informações consideradas no processo de elaboração das
demonstrações. Alternativa errada. Há outras premissas, além da mencionada no enunciado,
para que o trabalho do auditor seja realizado com eficiência, segundo a NBC TA 200(R1):
4. (...) a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na
premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm
conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da
auditoria.
13. Para fins das NBCs TA, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:
(j) Premissa, relativa às responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos
responsáveis pela governança, com base na qual a auditoria é conduzida – Que a
administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento
e entendido que eles têm as seguintes responsabilidades, fundamentais para a condução da
auditoria em conformidade com as normas de auditoria. Isto é, a responsabilidade:
(i) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;
(ii) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela
governança, determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações
contábeis que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro;
(iii) por fornecer ao auditor:
a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis
pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e
apresentação das demonstrações contábeis como registros, documentação e outros
assuntos;
b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e,
quando apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e
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c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter
evidências de auditoria. [grifo nosso]
c) Cabe ao auditor fazer estimativas contábeis, selecionar e aplicar políticas e práticas
contábeis adequadas. Alternativa errada. Segundo a NBC TA 540, “Estimativa contábil é a
aproximação de um valor monetário na ausência de um meio de mensuração preciso. Este
termo é usado para um valor mensurado do valor justo quando existe incerteza de estimativa,
bem como para outros valores que requerem estimativas”. Embora a responsabilidade pelas
estimativas contábeis seja da administração, o auditor deve determinar se, no seu
julgamento, algumas dessas estimativas contábeis identificadas como tendo alto grau de
incerteza na estimativa gera riscos significativos, ou seja, ele não deve se limitar, apenas, em
verificar se essas estimativas estão coerentes com o comportamento da entidade em
períodos anteriores. A alternativa aborda aspecto da responsabilidade pela elaboração dessas
estimativas, segundo a NBC TA 540 (R1). Veja:
A22. A administração é responsável por estabelecer processos de elaboração das
estimativas contábeis para as demonstrações contábeis, incluindo adequado controle
interno.
d) As notas explicativas devem atender exclusivamente a usuários específicos, com
propósitos especiais. Alternativa errada. Não há tal previsão nas normas, de maneira que a
notas explicativas não se prestam a atender apenas usuários específicos ou especiais.
e) A auditoria realizada nas demonstrações financeiras não exime a responsabilidade da
administração pela sua elaboração. Alternativa correta. Está em conformidade com o item 4
da NBC TA 200(R1). Veja:
4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua
administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. As NBCs TA não
impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se
sobrepõe às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a
auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de
que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm
conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da
auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a
administração ou os responsáveis pela governança. [Grifo nosso] [NBC TA 200(R1)]
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Gabarito: “E”.
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indicar possível distorção devido a erro ou fraude além de uma avaliação crítica das
evidências de auditoria.
Segundo a NBC TA 200(R1):
Ceticismo profissional
A20. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:
• evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;
• informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a
indagações a serem usadas como evidências de auditoria;
• condições que possam indicar possível fraude;
• circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos
pelas NBCs TA.
2. Evidência inconsistente com outras evidências obtidas. Uma evidência inconsistente com
outra obtida é aquela que a contradiz. Divergências entre evidências precisam ser analisadas
com mais atenção para evitar que as informações sobre o objeto em análise estejam
incorretas.
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as fraudes e erros relevantes, e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade
com as constatações do auditor.
e) Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de fraudes ou erros, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. E apresentar relatório sobre
as fraudes e erros relevantes, e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade
com as constatações do auditor.
Comentários
Questão aborda os objetivos gerais do auditor independente (externo), segundo a NBC TA
200(R1). Veja:
11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido
pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor. [Grifo nosso]
Portanto, alternativa correta é C.
Ressalte-se que as demais alternativas contêm erros com troca ou ausência de palavras.
Vejamos:
Letra A) “...o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em parte dos (todos os) aspectos relevantes, em conformidade...”;
Letra B) “apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis com segurança razoável de
que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de fraudes e erros, e comunicar-
se...”
Letra D) “obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão
livres de distorção relevante (faltou “independentemente se causadas por fraude ou erro”),
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em parte dos (todos os) aspectos relevantes, em conformidade (...). E
apresentar relatório sobre as fraudes e erros relevantes (demonstrações contábeis), e
comunicar-se ...”.
Letra E) “Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão
livres de fraudes ou erros (distorção relevante, independentemente se causadas por fraude
ou erro), possibilitando assim (...) E apresentar relatório sobre as fraudes e erros relevantes
(demonstrações contábeis), e comunicar-se ...”.
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Gabarito: “C”.
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a) As situações que o auditor deve observar com cuidado mais apurado não incluem aquelas
que possam indicar possíveis fraudes, pois tais situações ensejam a instauração de inquérito
policial. Alternativa errada, pois condições que possam indicar possível fraude são exemplos
de situações às quais o auditor deve estar alerta, sem prejuízos de instauração de inquérito
policial.
b) O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, mantendo-se
alerta para circunstâncias que causem distorções relevantes nas demonstrações financeiras.
Alternativa correta. Está em conformidade com NBC TA 200(R1). Veja:
Ceticismo profissional
15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo
que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações
contábeis. [grifo nosso]
c) O ceticismo profissional inclui executar a auditoria com máximo zelo, o que não obriga a
considerar evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas. Alternativa
errada, pois evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas são exemplos
de situações às quais o auditor deve estar alerta – o que o obriga a considerá-las.
d) Informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas às
indagações a ser usadas como evidências de auditoria em exame são fatos para a análise das
futuras auditorias. Alternativa errada, pois essas informações são possíveis alertas no que se
refere ao ceticismo profissional, devendo ser analisadas durante a realização da auditoria, e
não apenas em auditorias futuras.
e) Circunstâncias que gerem a necessidade de outros procedimentos de auditoria, que não
estejam previstos nos padrões profissionais, não correspondem a possíveis alertas no que se
refere a ceticismo profissional. Alternativa errada, pois circunstâncias que sugiram a
necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas normas, incluindo-se aí
os padrões profissionais, são exemplos de situações às quais o auditor deve estar alerta.
Gabarito: “B”.
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produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado. Acerca
das características da auditoria interna, assinale a opção correta.
a) Uma vez que é realizada pelo órgão fiscalizador da instituição, o processo de auditoria
interna, ao visar à segurança de que o objetivo esteja sendo alcançado, dispensa a
supervisão.
b) O acesso a papéis de trabalho e relatórios da auditoria interna é vedado à auditoria
externa, uma vez que os objetivos e as conclusões de ambas podem ser contraditórios.
c) Os procedimentos e objetivos da auditoria interna são os mesmos da auditoria externa,
devendo, entretanto, ser executados previamente à análise da auditoria externa, para
prevenir problemas.
d) Quanto à essência dos procedimentos, os conceitos de controle interno e de auditoria
interna são equivalentes.
e) Quanto às características e aos procedimentos, considera-se que a auditoria interna faz
parte dos controles internos abrangentes.
Comentários
Questão aborda aspectos gerais acerca da Auditoria Interna. Nesse momento, vamos
apresentar alguns conceitos importantes que favorecem a compreensão geral das diferenças
entre as auditorias interna e externa.
Analisando cada alternativa:
a) Uma vez que é realizado pelo órgão fiscalizador da instituição, o processo de auditoria
interna, ao visar à segurança de que o objetivo esteja sendo alcançado, dispensa a
supervisão. Alternativa errada. Nos termos do item 12.2.3.6 da NBC TI 01, “O processo deve
ser supervisionado para alcançar razoável segurança de que o objetivo do trabalho da
Auditoria Interna está sendo atingido”. O item trata do processo de obtenção de avaliação
das informações, conseguidos por meio dos procedimentos de auditoria interna (testes de
observância e testes substantivos).
b) O acesso a papéis de trabalho e relatórios da auditoria interna é vedado à auditoria
externa, uma vez que os objetivos e as conclusões de ambas podem ser contraditórios.
Alternativa errada, pois quando previamente autorizados pela administração, o auditor
interno deve apresentar seus papéis de trabalho ao auditor externo, segundo a NBC PI 01.
Veja:
3.6 – COOPERAÇÃO COM O AUDITOR INDEPENDENTE
3.6.1 – O auditor interno, quando previamente estabelecido com a administração da
entidade em que atua, e no âmbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve
apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cópias,
quando este entender necessário. [Grifo nosso]
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Gabarito: “CERTO”.
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Gabarito: “ERRADO”.
Gabarito: “CERTO”.
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Por fim, segundo a NBC TA 240, “a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da
fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração”. As bancas
sempre procuram confundir os candidatos atribuindo essa responsabilidade (pela prevenção
e detecção de fraudes e erros) ao auditor – o que é incorreto. Percebe-se que o item
misturou a função (ou objetivo) da auditoria – aumentar a confiança das demonstrações por
meio de opinião – com uma de suas responsabilidades – obter segurança razoável de que as
demonstrações estão livres de distorção ocasionada por fraude ou erro.
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Gabarito: “ERRADO”.
17. (CESPE – Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Ciências Contábeis / Fiscalização - 2016)
De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria (NBC TA) estabelecidas pelo Conselho
Federal de Contabilidade (CFC), julgue o item a seguir.
São princípios inerentes ao trabalho de asseguração do auditor a integridade, a objetividade,
o sigilo e o comportamento profissional.
Comentários
Item certo. Esses princípios estão em conformidade com as normas de auditoria. Segundo
item A17, da NBC TA 200(R1), “os princípios fundamentais de ética profissional relevantes
para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos
no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de
qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo
cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são: ”
(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional.
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18. (CESPE – Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Ciências Contábeis / Fiscalização - 2016)
De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria (NBC TA) estabelecidas pelo Conselho
Federal de Contabilidade (CFC), julgue o item a seguir.
Risco inerente consiste na possibilidade de que uma afirmação a respeito de uma classe de
transação seja distorcida; risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de
uma transação, saldo contábil ou divulgação.
Comentários
Item errado. O enunciado trouxe conceitos incompletos e, em alguma medida, invertidos.
Vejamos:
O risco relacionado à suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo
contábil ou divulgação (segunda parte do enunciado) é o risco inerente (e não de controle).
Faltou falar que o risco inerente é a suscetibilidade a uma distorção relevante – antes de
considerados quaisquer controles relacionados. A primeira parte da questão poderia dizer
respeito ao risco de controle, caso mencionasse que afirmação estivesse distorcida (de
maneira relevante) em função da não prevenção/detecção/correção pelos controles internos
da entidade.
Vejamos um esquema que resume as informações mais importantes sobre o tema:
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Gabarito: “ERRADO”.
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seria então essa segurança razoável? A resposta para essa pergunta encontra-se no item 5 da
NBC TA 200 (R1), abaixo transcrito.
Item 5. Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança
razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um
nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de
auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de
auditoria...”.
O item A47 da NBC TA 200 (R1) complementa: “O auditor não é obrigado e não pode reduzir
o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro. Isso
porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das
evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a
sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas...”
Portanto, meus amigos, nosso gabarito é a letra D. Vamos analisar as demais assertivas.
Letra A (incorreta): não há respaldo nas normas para a afirmação: “o trabalho do auditor
DEVE restringir-se a segmentos específicos e determinados das demonstrações contábeis”.
Entendemos que isso até pode acontecer, quando exigido por lei ou regulamento – por
exemplo. Mas a regra certamente não é restringir o trabalho de auditoria a segmentos
determinados das demonstrações contábeis.
Letra B (incorreta): as normas de contabilidade estabelecem as responsabilidades do
trabalho do auditor independente, e não da administração da entidade. Vejamos trecho do
item 4 da NBC TA 200 (R1):
Item 4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela
sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. As NBCs TA não
impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se
sobrepõe às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades.
Letra C (incorreta): Conceitos acerca da materialidade em auditoria, tema estudado com mais
detalhe em outras aulas dos nossos cursos. Por ora, deixamos aqui o item 6 da NBC TA 200
(R1), de onde se extrai que a determinação da materialidade é questão de julgamento do
auditor, não sendo, portanto, um conceito objetivo.
Item 6. O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução
da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria e de
distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis. Em geral, as
distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for razoável esperar que,
individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas
com base nas demonstrações contábeis. Julgamentos sobre a materialidade são estabelecidos
levando-se em consideração as circunstâncias envolvidas e são afetadas pela percepção que o
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auditor tem das necessidades dos usuários das demonstrações contábeis e pelo tamanho ou
natureza de uma distorção, ou por uma combinação de ambos (...).
Letra E (incorreta): olha a banca mais uma vez tentando confundir ao dizer que a
responsabilidade pela identificação de fraudes e erros é da auditoria. Vimos anteriormente
que isso é responsabilidade primária da administração da entidade. Vimos (e revimos) que o
principal objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis
por meio da expressão de opinião acerca da adequação dessas demonstrações à estrutura de
relatório financeiro aplicável.
Gabarito: “D”.
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das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações
contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro. [...] [grifo nosso]
Gabarito: “CERTO”.
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Relatório Recomendações de
principal controle interno e eficiência Relatório (parecer)
administrativa
Grau de
Menos amplo Mais amplo
independência
Interessados no
Própria Empresa Empresa e público em geral
trabalho
Continuidade do
Contínuo Periódico / Pontual
trabalho
Gabarito: “CERTO”.
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e) levantar informações suficientes e adequadas que permitam comparar as metas fixadas com
os resultados alcançados.
Comentários
Questão bem parecida com a anterior, cujo gabarito sai pelo conhecimento do item 3 da NBC
TA 200 (R1). Vejamos o esquema abaixo:
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Em nossa opinião, a FCC usou com impropriedade a sentença “devido a fraude ou erro”. A
norma diz “independente se causadas por fraude ou erro”. No entanto, não estamos aqui
para brigar com a banca. As demais assertivas possuem erros muito mais “graves”. Vamos
analisa-las:
Letras C e D: podem ser eliminadas de pronto pela expressão “segurança total”. Desconfie de
cara de uma afirmação tão forte quanto esta. Vimos ao longo de nossa aula que o trabalho do
auditor busca obtenção de segurança razoável (e não “total” ou tampouco “absoluta”).
Letras B e E: erro encontra-se, de cara, nas expressões “em parte” (correto seria “como um
todo”) e “distorção irrelevante” (correto seria distorção relevante”).
Há ainda outras pequenas impropriedades nas assertivas B, C, D e E.
Gabarito: “A”.
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I. A auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de
direito privado.
II. Os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, realizados pela auditoria
independente, têm a finalidade de promover melhorias nos controles da empresa de forma a
assegurar a proteção ao patrimônio.
III. A opinião do auditor independente sobre as demonstrações contábeis trata de determinar se
as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
IV. A perícia contábil, exercida sob a tutela da justiça como a exercida no âmbito arbitral, estatal
ou voluntária, é de competência exclusiva de contador registrado em Conselho Regional de
Contabilidade.
V. É um dos objetivos da auditoria independente a prevenção de fraudes e erros.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) III, IV e V.
b) I, III e V.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) I, II e V.
Comentários
Questão trata de alguns trechos importantes da NBC TA 200 (R1), bem como de algumas
diferenças entre as Auditorias Interna e Externa (Independente). Vamos avaliar cada um dos
itens do enunciado:
Item I – CORRETO, nos exatos termos do item 12.1.1.2 da NBC TI 01. Vemos esses e outros
detalhes da Auditoria Interna em outras aulas dos nossos cursos.
Item II – ERRADO. Falou em “melhorias/aperfeiçoamento de controles da entidade” só
podemos estar diante do auditor interno (e não do auditor independente).
Item III – CORRETO, pelo que vimos ao longo de nossa aula e em questões anteriores sobre o
objetivo da auditoria independente.
Item IV – CORRETO, nos termos do item 4 da NBC TP 01, a seguir descrito: “A perícia contábil,
tanto a judicial como a extrajudicial, é de competência exclusiva de contador registrado em
Conselho Regional de Contabilidade. Entende-se como perícia judicial aquela exercida sob a
tutela da justiça. A perícia extrajudicial é aquela exercida no âmbito arbitral, estatal ou
voluntária”. Estudamos esses e outros detalhes acerca da Perícia Contábil em outras aulas
dos nossos cursos.
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A NBC TA 200 dita que o auditor deve emitir opinião sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes. Todavia, a forma que essa opinião será
emitida depende
a) da estrutura de relatório financeiro e de lei ou regulamento aplicáveis.
b) do organograma da entidade auditada.
c) da experiência do auditor.
d) do contrato de trabalho celebrado entre o auditor independente e a entidade auditada.
e) das evidências de auditoria encontradas.
Comentários
Vimos que é objetivo da auditoria aumentar o grau de confiança nas demonstrações
contábeis, o que é feito mediante a expressão de uma opinião sobre se as demonstrações são
elaboradas – em todos aspectos relevantes – conforme a estrutura de relatório aplicável. Por
aqui já podemos desconfiar do gabarito (letra A). Para não restar dúvidas, vejamos o que diz
o item 8 da NBC TA 200 (R1):
8. A forma da opinião expressa pelo auditor depende da estrutura de relatório financeiro
aplicável e de lei ou regulamento aplicáveis.
Gabarito: “A”.
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controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro”. (NBC TA 700 – Grifos nossos)
Gabarito: “E”.
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IV. de fornecer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando
apropriado, dos responsáveis pela governança para a finalidade da auditoria.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
Comentários
Questão quase igual à anterior, em que é cobrado o conhecimento da “Premissa” segundo a
qual a administração (e os responsáveis pelas governança) são os responsáveis pela
elaboração das demonstrações contábeis, pelos controles internos e por fornecer ao auditor
o devido acesso às informações necessárias. Veja mais uma vez:
Premissa, relativa às responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos
responsáveis pela governança, com base na qual a auditoria é conduzida – Que a
administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham
conhecimento e entendido que eles têm as seguintes responsabilidades, fundamentais para
a condução da auditoria em conformidade com as normas de auditoria. Isto é, a
responsabilidade:
(i) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;
(ii) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela
governança, determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações
contábeis que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro;
(iii) por fornecer ao auditor:
a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis
pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e
apresentação das demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos;
b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e,
quando apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e
c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter
evidências de auditoria.
Pelo exposto, apenas os itens I e IV estão corretos.
Gabarito: “B”.
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A NBC TA 240 dita que o auditor deve aceitar os registros e documentos como legítimos, a não
ser que existam razões para crer o contrário. A postura do auditor para reconhecer a
possibilidade de existir uma distorção relevante decorrente de fraude é denominada
a) função investigatória.
b) ceticismo profissional.
c) responsabilidade profissional.
d) observação de fatores de risco.
e) formação de opinião.
Comentários
Questão também trata do ceticismo profissional. Veja mais uma vez a definição:
Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para
condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação
crítica das evidências de auditoria.
Somente com a definição acima, presente na NBC TA 200 (R1), chegamos facilmente ao
gabarito. Vejam ainda o que diz a NBC TA 240 (trata da responsabilidade do auditor em
relação à fraude):
12. Nos termos da NBC TA 200, o auditor deve manter postura de ceticismo profissional
durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente
de fraude, não obstante a experiência passada do auditor em relação à honestidade e
integridade da administração e dos responsáveis pela governança da entidade.
Gabarito: “B”.
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12. Nos termos da NBC TA 200, o auditor deve manter postura de ceticismo profissional
durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente
de fraude, não obstante a experiência passada do auditor em relação à honestidade e
integridade da administração e dos responsáveis pela governança da entidade.
13. A não ser que existam razões para crer o contrário, o auditor deve aceitar os registros e os
documentos como legítimos. Caso as condições identificadas durante e auditoria levem o
auditor a acreditar que um documento pode não ser autêntico ou que os termos no
documento foram modificados sem que o fato fosse revelado ao auditor, este deve investigar
o caso.
Gabarito: “C”.
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Gabarito: “E”.
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Pessoal, várias dessas definições podem ser facilmente compreendidas por dedução lógica.
Claro que esse processo fica mais fácil quanto maior sua intimidade com o tema. Para chegar
nesse nível, só lendo muito e fazendo cada vez mais questões!
Gabarito: “D”.
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Gabarito: “B”.
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Em outros termos, a norma diz que, diante de uma exigência para execução de determinado
procedimento específico, o auditor pode julgar que tal procedimento é ineficaz. Nesse
cenário, ele deve optar por executar procedimentos alternativos.
De qualquer maneira, você poderia usar seu “faro de auditor” para chegar ao gabarito (letra
A). Em diversas ocasiões, o auditor tem que optar por aplicar testes e procedimentos
alternativos. Dificilmente, em auditoria, não há tal saída para uma situação de impasse.
Gabarito: “A”.
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Pelo exposto, especialmente nos trechos em negrito acima destacados, nosso gabarito só
pode ser a letra D.
Gabarito: “D”.
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demonstrações contábeis, resultante de fraude ou erro, não indica por si só, uma falha na
condução de uma auditoria em conformidade com as normas de auditoria. Contudo, os
limites inerentes de uma auditoria não são justificativas para que o auditor se satisfaça com
evidências de auditoria menos que persuasivas. Se o auditor executou ou não uma auditoria
em conformidade com as normas de auditoria é determinado pelos procedimentos de
auditoria executados nas circunstâncias, a suficiência e adequação das evidências de
auditoria obtidas como resultado desses procedimentos e a adequação do relatório do auditor
com base na avaliação dessas evidências considerando os objetivos gerais do auditor.
Gabarito: “E”.
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A18. No caso de trabalho de auditoria ser de interesse público e, portanto, exigido pelo
Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas profissionais do CFC, se exige que
o auditor seja independente da entidade sujeita a auditoria. O Código de Ética Profissional do
Contabilista e as normas profissionais descrevem a independência como abrangendo postura
mental independente e independência na aparência. A independência do auditor frente à
entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de auditoria sem ser
afetado por influências que poderiam comprometer essa opinião. A independência aprimora a
capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo
profissional.
Atenção à expressão “postura mental independente”, acima destacada. Em outra ocasião, a
FCC entendeu que esse era um dos princípios fundamentais de ética profissional.
Gabarito: “C”.
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Gabarito: “E”.
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e) Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
Comentários
Como vimos na aula, de acordo com a NBC TA 200 (R1):
3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por
parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável (...).
Prevenir e detectar fraudes e erros é responsabilidade principal dos responsáveis pela
governança em conjunto com a administração da entidade. Corrigir, efetivamente, erros
também não é responsabilidade d o auditor (nesse caso, ele pode até sugerir alguma
correção). Finalmente, quem assegura a qualidade das demonstrações é que as elabora
propriamente (administração da entidade e, quando aplicável, responsáveis pela
governança).
Gabarito: “E”.
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(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido
pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor.
Letras B e C trazem responsabilidades primárias da administração da entidade, e não do
auditor (prevenção e detecção de fraudes e erros). O erro das letras D e E está no trecho
“assegurar que as demonstrações estão livres de fraudes” – vimos que o auditor busca
segurança razoável a esse respeito.
Gabarito: “A”.
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auditoria (Item III verdadeiro). A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas
responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança.
Gabarito: “E”.
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Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para
condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação
crítica das evidências de auditoria.
A norma complementa:
15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo
que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações
contábeis.
Gabarito: “B”.
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Avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa
ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBCs TA e, com isso, os objetivos
gerais do auditor (letra C);
Extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por exemplo, pela
avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das
demonstrações contábeis (letra E).
Como se percebe, a única assertiva que não consta no rol acima é a letra A.
Gabarito: “A”.
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Ao elaborar um contrato com uma empresa de auditoria independente, a entidade que seria
auditada pela primeira vez incluiu no contrato uma cláusula acerca do trabalho a ser feito. A
cláusula mencionava que, após o trabalho, o parecer deveria assegurar de forma incontestável
que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro.
Essa cláusula é considerada inadequada em decorrência do(a):
a) limitação do escopo da auditoria;
b) limitação inerente à auditoria;
c) risco de distorção relevante;
d) risco de controle;
e) risco inerente.
Comentários
Não poderia, jamais, um contrato pré-estabelecer cláusula que garanta um parecer limpo, ou
seja, que ateste (de forma incontestável) que as demonstrações estão livres de distorção
relevante devido à fraude e erro. Vejamos o que diz a NBC TA 200 (R1) a esse respeito:
A47. O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto,
não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de
distorção relevante devido a fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitações
inerentes, e, como resultado, a maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao
auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de
conclusivas. As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da:
natureza das informações contábeis;
natureza dos procedimentos de auditoria; e
necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a
um custo razoável.
Gabarito: “B”.
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e) gerência financeira.
Comentários
Questão traz uma tentativa “clássica” de confusão aos candidatos menos atentos (não é o
seu caso). A responsabilidade pela elaboração das demonstrações financeiras é da
administração da entidade, com auxílio dos responsáveis pela governança. Cabe ao auditor,
por outro lado, avaliar e emitir opinião acerca da adequação dessas demonstrações.
Gabarito: “A”.
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b) Objetividade.
c) Competência e zelo profissional.
d) Confidencialidade.
e) Compromisso comportamental.
Comentários
A única assertiva que não representa um princípio fundamental de ética profissional é a letra
E (compromisso comportamental). Vejamos mais uma vez:
Gabarito: “E”.
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Gabarito: “B”.
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Comentários
Questão cobra objetivos gerais – e responsabilidades – do AUDITOR (trazido pelo item 11 da
NBC TA 200 - R1). Trata-se de conceito importantíssimo e que também deve ficar muito bem
guardado. Vejamos:
11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido
pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor.
Ora, pelo exposto o gabarito só pode ser a letra E. Vamos avaliar as demais assertivas:
Letra A – trata-se de pegadinha clássica. Guardem isso: a responsabilidade primária pela
prevenção de fraudes e erros é da administração da entidade, e não do auditor!
Letra B – o erro encontra-se na parte final, uma vez que a identificação dos riscos de
distorção relevante deve ser feita independentemente se ocasionados por fraude ou erro.
Letra C – há algumas situações que envolvem fraude em que o auditor pode sim considerar
retirar-se do trabalho, quando essa saída é permitida por lei/regulamento. Tais condições
envolvem circunstâncias excepcionais que coloquem em dúvida a capacidade do profissional
de continuar a realizar a auditoria.
Letra D – mais uma pegadinha que é esclarecida pelos ensinamentos da NBC TA 240 (R1) –
Responsabilidades do auditor em relação à fraude, vejamos:
43. Caso o auditor tenha identificado ou suspeite de fraude, deve determinar se há
responsabilidade de comunicar a ocorrência ou suspeita a um terceiro fora da entidade.
Embora o dever profissional do auditor de manter a confidencialidade da informação do
cliente possa impedir que tais informações sejam dadas, as responsabilidades legais do
auditor podem sobrepor-se ao dever de confidencialidade em algumas situações.
Logo, vemos que há casos em que se deve sim comunicar fraude ou suspeita de fraude às
autoridades reguladoras, a despeito do dever de confidencialidade.
Gabarito: “E”.
73. (VUNESP / Gestor Público – Pref. São José dos Campos – 2012)
De acordo com as normas técnicas de auditoria independente, o(s) objetivo(s) do auditor é(são):
I. obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção;
II. apresentar relatórios sobre as demonstrações contábeis;
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Comentários
Conforme dissemos ao longo da aula, a NBC TA 200 traz uma séria de definições importantes,
algumas delas que dizem respeito às chamadas características inerentes do auditor
independente (ceticismo e o julgamento profissional). Vejamos o que diz a norma:
13. Para fins das NBCs TA, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:
(k) Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência
relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na
tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias
do trabalho de auditoria.
(l) Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para
condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação
crítica das evidências de auditoria.
O item A20 da NBC TA 200 (R1) complementa:
A20. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:
Evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;
Informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a
indagações a serem usadas como evidências de auditoria;
Condições que possam indicar possível fraude;
Circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos
pelas NBCs TA.
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Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a
certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou
ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de
valores e outros bens da União ou a ela confiados, (...).
Vamos relembrar o esquema visto em nossa aula:
Gabarito: “E”.
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Resposta: Nos termos da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma
opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
Ainda de acordo com a NBC TA 200, o objetivo do auditor é obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente
se causadas por fraude ou erro.
São ainda objetivos do Auditor: i) expressar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável; ii) Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se
como exigido pelas NBC TA, em conformidade com as suas constatações.
Resposta: São as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se
baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros
contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações.
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Resposta: É o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos
riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
Resposta: O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de
detecção.
Resposta: É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de
auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser
relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.
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Resposta: É o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe
de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo
controle interno da entidade.
Resposta: É a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam
indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de
auditoria.
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(ii) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela
governança, determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis
que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;
(iii) por fornecer ao auditor:
a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela
governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das
demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos;
b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando
apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e
c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter
evidências de auditoria.
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1.
Grau de
Menos amplo Mais amplo
independência
Interessados no
Própria Empresa Empresa e público em geral
trabalho
Continuidade do
Contínuo Periódico / Pontual
trabalho
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2.
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11. BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Conceitos, Tipos e Características de Auditoria de Segurança da Informação. Disponível em:
<http://www.diegomacedo.com.br/conceito-tipos-e-caracteristicas-de-auditoria-de-seguranca-da-
informacao/>, Diego Macêdo - Analista de T.I. Acesso em 19 de janeiro de 2019.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 8ªedição. São Paulo:
Atlas, 2012.
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2010.
CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2016.
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