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Noturno - 2016
Sumário
MICROSCOPIA ............................................................................................................................... 3
1.Microscopia de Luz/Óptica..................................................................................................... 3
1.2 Principais características: ................................................................................................ 3
1.3 Componentes mecânicos do microscópio de luz: ........................................................... 3
1.4 Principais microscopias ópticas: ...................................................................................... 3
2.Microscopia Eletrônica ........................................................................................................... 4
2.1.Microscopia Eletrônica de Transmissão .......................................................................... 4
2.2.Microscopia Eletrônica de Varredura ............................................................................. 5
ORGANELAS ................................................................................................................................ 16
1.Evolução das organelas: ....................................................................................................... 16
2.Mitocôndrias ........................................................................................................................ 16
3.Ribossomos .......................................................................................................................... 17
4.Poliribossomos ..................................................................................................................... 18
5. Retículo Endoplasmático ..................................................................................................... 18
6. Transporte Intracelular ....................................................................................................... 19
7. Complexo de Golgi .............................................................................................................. 19
7.1 Distribuição e exportação de proteínas ........................................................................ 21
8. Lisossomos .......................................................................................................................... 21
9. Peroxissomo ........................................................................................................................ 22
MICROSCOPIA
1. Microscopia de Luz/Óptica
Para que os objetos sejam vistos à microscopia, dois requisitos fundamentais têm de ser
cumpridos: a interação da luz com o espécime tem de gerar absorção ou refração dos raios de
luz, criando contrastes entre o objeto e o meio que o envolve.
Lente Lentes
Fonte de luz Lente Ocular
Condensadora Objetivas
2. Microscopia Eletrônica
Basicamente pode-se dizer que existem duas formas de microscopia eletrônica: a microscopia
eletrônica de transmissão e a microscopia eletrônica de varredura.
A formação final da imagem pode ser interpretada como sendo eletrodensa, ou seja, escura,
quando os elétrons encontram elementos como ferro, ósmio, chumbo ou ouro, e eletrolúcida
ou clara, quando os elétrons encontram elementos como hidrogênio, carbono, nitrogênio ou
oxigênio.
O material biológico é constituído na grande maioria por elementos que se comportam como
eletrolúcidos, de modo que é necessário contrastar o material. Pode-se contrastar o material
biológico com metais pesados para se conseguir um bom contraste na imagem final.
Como a maioria das amostras de tecido é muito espessa para que suas células individuais
sejam examinadas diretamente a uma alta resolução, elas precisam ser cortadas em fatias
transparentes muito finas, ou secções. Primeiro, para imobilizar, matar e preservar as células
no tecido elas devem ser tratadas com um fixador. Fixadores comuns incluem formaldeído e
glutaraldeído.
Lídia Luz Correia/ Biomed. Noturno - 2016
2.1.4 Microtomia:
Como os tecidos geralmente são macios e frágeis, mesmo após a fixação, eles
necessitam ser envolvidos em um meio de suporte antes de serem seccionados.
Os meios comuns de emblocamento são ceras ou resinas. Na forma líquida,
esses meios tanto permeiam como envolvem o tecido fixado; eles então podem
ser endurecidos (por resfriamento ou polimerização) para formar um bloco
sólido, que pode ser prontamente seccionado com um micrótomo, uma
máquina com uma lâmina afiada que funciona como um “fatiador de carne”.
Essas imagens tridimensionais são obtidas quando não são utilizados os elétrons transmitidos,
e sim os elétron secundários ou refletidos, que partem da superfície da amostra quando
bombardeada pelo feixe eletrônico.
PROCARIOTOS E EUCARIOTOS
Teoria da Sopa
A vida teria começado em uma “sopa primordial” de moléculas orgânicas, antes de evoluir
para fora dos oceanos.
Porém, recentemente, um artigo pioneiro teria afirmado que foi a energia química da Terra,
procedente dos respiradouros hidrotermais oceânicos, seria o catalizador que deu o primeiro
impulso para a vida.
Bactéria
Animais multicelulares
Primeira Célula
Célula
Menor unidade estrutural e funcional dos organismos;
Unicelulares
Pluricelulares
Precisa possuir membrana plasmática;
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Obs: Vírus
Organismo acelular;
Depende de células hospedeiras (parasita obrigatório);
Ausência de membrana semipermeável;
Contém apenas um tipo de ácido nucleico (RNA ou DNA);
Apresenta capsídeo ou envoltório do vírus;
Formado de proteínas, função de proteger o ácido nucleico
PROCARIOTOS
Escassez de membrana;
Parede celular rígida, resistente (20nm) e permeável;
Polissacarídeos
Lipídeos
Proteínas - Porinas
Permeabilidade (Gram positivas)
Marcadores antigênicos
Ácido Teicóico (nas gram positivas)
Membrana plasmática lipoprotéica seletiva;
Enzimas imersas
Mesossomos
Nucleóide (um cromossomo circular sem nucléolo);
Transcrição e tradução simultâneas e num único compartimento;
Ribossomos 70S (50S + 30S) coeficiente de sedimentação;
Presença de plasmídeo;
Formam esporos;
Condições adversas
Prolongamentos
Flagelos (flagelina)
Fímbrias comuns e sexuais (pili) + numerosas que flagelos
Reprodução: Divisão por fissão binária
Formas das bactérias
1º- Cocos
2º- Bacilos
4º- Espirilos
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Coloração Gram
Devido às propriedades de suas paredes, as bactérias são divididas em dois grupos: as
gram-positivas e as gram-negativas. A colocação de um determinado tipo de bactéria em
um desses grupos depende de sua reação com a técnica de gram. As bactérias que, após a
aplicação da técnica de Gram, aparecem coradas de roxo, são chamadas de Gram-
positivas. As que não retêm a cor roxa, permanecendo com a cor vermelha ou adquirindo
tal cor, são chamadas de Gram-negativas. Essa diferença ocorre, pois a composição da
parede celular das células gram-positivas é muito diferente da gram-negativa,
possibilitando a entrada do corante para dentro do citoplasma, causando a marcação pelo
corante. Isso não ocorre com as bactérias gram-negativas, pois a sua parede celular é
muito mais complexa. A membrana externa das bactérias gram-negativas contém
moléculas proteicas, denominadas porinas, que formam canais por onde penetram
diversas substâncias.
FIXAÇÃO
CRISTAL VIOLETA
IODO
DESCOLORAÇÃO
RECOLORAÇÃO (Safrina)
EUCARIOTOS
Riqueza de membranas;
Compartimentalização
Especialização funcional;
Forma;
Adaptações funcionais
Citoesqueleto
Envoltório nuclear/ Invólucro: carioteca
Núcleo de morfologia variável
Cromatina (complexo de DNA(RNA) e proteínas)/Ribossomos
Nucléolo
Transcrição no núcleo
1 trinca = 1 aminoácido
Tradução no citoplasma
Ribossomos 80s (60s e 40s) – coeficiente de sedimentação
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Procariotos x Eucariotos
Semelhanças:
Organização molecular e funções
Mesmo código genético
Maquinaria de síntese proteica
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Formada por bicamadas lipídicas formadas principalmente por fosfolipídios contendo uma
quantidade variável de moléculas protéicas que se projetam em uma das faces da membrana
ou nas duas.
Os lipídios das membranas são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica (sol. água)
e uma cadeia hidrofóbica (sol. lipídios).
Nas Moléculas anfipáticas, as cadeias apolares (hidrofóbicas) estão colocadas no interior da
membrana enquanto as polares (hidrofílicas), voltadas para superfícies da membrana.
Existe nítida assimetria entre as duas faces da membrana plasmática. A face externa é rica em
glicoproteínas receptoras enquanto a face interna (citoplasmática) possui proteínas que se
ligam de modo reversível aos filamentos de citoesqueleto.
Glicocalix: Protege a célula contra agressões físicas e químicas, retém nutrientes e enzimas e
participa do reconhecimento celular e reconhecimento intercelular
Dentre as glicoproteínas secretadas que passam a fazer parte do glicocálix uma das mais
abundantes é a fibronectina. Ela possui regiões que se combinam com moléculas
extracelulares e da superfície de outras células. Faz a continuidade do citoesqueleto e o meio
externo. Unindo a célula à matriz extracelular.
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A célula incha ou murcha com o movimento da água para o interior ou para o exterior da célula
a favor do seu gradiente de concentração.
Endocitose:
Fagocitose : restrita a alguns tipos celulares;
Diminuí a área da MP
Pseudópodos englobam partículas sólidas que se fixam no glicocálix
Ex: partículas estranhas englobadas pelos macrófagos
Pinocitose: ocorre em quase todos os tipos celulares.
Não seletiva: englobamento de qualquer partícula líquida;
Seletiva: englobamento de substâncias que se aderem a receptores.
Ex.: transferrina.
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Exocitose:
O trânsito para fora de célula (células secretoras);
Aumenta a área da MP
ORGANELAS
2. Mitocôndrias
Teoria da origem simbiótica
Defeitos mitocondriais: doenças envolvendo tecidos que necessitam de uma alta
demanda energética proveniente de respiração, como no tecido muscular, onde a
miopatia mitocondrial leva a uma fraqueza do músculo.
Morfologia: limitada por duas UM, são principalmente formadas por proteínas e
lipídios. Contém material genético (DNA/RNA), renovando-se constantemente. De
forma esférico-alongada, localizam-se nas porções
citoplasmáticas onde há maior gasto energético, em
quantidade e número de cristas proporcionais ao
metabolismo. Crista – divisão interna das mitocôndrias,
de formato esférico ou tubular.
Funções: (1) liberar energia pela oxidação de ácidos
graxos e glicose, dispersando-a na forma de calor ou
armazenando-a como ATP.* Se há necessidade de
liberação de energia, a enzima ATPase cliva a molécula de
ATP em um ADP e um fosfato inorgânico (Pi).
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3. Ribossomos
Partículas pequenas compostas por 2 subunidades distintas, cada uma contendo
proteínas características e RNAs ribossomais;
São locais de síntese protéica;
Existem 2 tipos de ribossomos;
Procariontes, cloroplastos e mitocôndrias
Eucariontes
Composição:
Subunidade Pequena - 40S
Ligação ao mRNA e ao tRNA
1 rRNA (18S) + 33 proteínas
Subunidade Grande - 60S
Catalisa as ligações da cadeia peptídica envia para a luz do RE
3 rRNAs (5S; 5,8S e 28S) + 49 proteínas
Função: Síntese proteica
4.Poliribossomos
É a ligação de vários ribossomos a um mesmo mRNA.
Livres
Acoplados ao RER
5. Retículo Endoplasmático
É o maior sistema de membranas da célula, constituído por um sistema de túbulos e cisternas
interconectados:
6. Transporte Intracelular
Os microtúbulos formam o substrato para os movimentos intracelulares de organelas e
vesículas. Este transporte é efetuado pelas proteínas motoras (dineína e cinesina), que utilizam
energia de ATP.
7. Complexo de Golgi
Funções:
Clatrina
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8. Lisossomos
envoltos por membranas;
suas enzimas são capazes de hidrolisar todos os
tipos de polímeros biológicos.
Bomba de hidrogênio que bombeia prótons
(havendo gasto de energia ATP) para acidificar o
meio/lúmen (ph +/- = 5) para maximizar o
rendimento das enzimas.
Lídia Luz Correia/ Biomed. Noturno - 2016
Manose 6-fosfato:
é um marcador único ligado a oligossacarídeos em algumas glicoproteínas
destinadas aos lisossomos.
9. Peroxissomo
Funções:
1. Tipos de Comunicação
Sinalizadores (hormônios) são transportados pelo sangue e vão agir à distância sobre células-
alvo (com receptores específicos)
Neurônios Olfativos: cílios apresentam tanto receptores quanto maquinaria responsável pela
transdução de sinais.
{DNA}
Substituição
Danos: