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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Pós-graduação em Direito Civil e Processual Civil

Resenha do Artigo: PELA MÁXIMA EFETIVIDADE


PROCESSUAL NOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS

Nome do aluno (a) Fernanda de Holanda Paiva Nunes

Trabalho da disciplina Novos instrumentos


processuais
Tutor: Prof. Ubirajara Neto

Brasília
2018

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Pela máxima efetividade processual nos juizados especiais
cíveis

REFERÊNCIA: Silva, Augusto Vinícius Fonseca e. Pela máxima efetividade processual nos
juizados especiais cíveis. Disponível em
http://www.abdpc.org.br/abdpc/artigos/PELA%20MAXIMA%20EFETIVIDADE%20PROCE
SSUAL%20NOS%20JUIZADOS%20ESPECIAIS%20CIVEIS%20Augusto%20Vinicius%20F
onseca%20e%20Silva.pdf . Acesso em 07 de agosto de 2018.

A presente resenha tem por fito analisar a aplicação subsidiária do Código de Processo Civil à
lei n. 9099/95, obviamente, no que for cabível. Observando que o objetivo dos Juizados no
Brasil é formatar um Poder Judiciário acessível a todos com igualdade de condições e estrutura,
com a franca possibilidade de o Juiz agir com uma parcialidade positiva, fazendo do processo
um instrumento de real pacificação social.

Desse modo a lei 9099/95 introduziu no mundo jurídico um microssistema de natureza


instrumental e de estabelecimento de uma constitucionalmente obrigatória (o que não se
confunde com a competência relativa e a opção procedimental) destinada à rápida e efetiva
atuação do direito, estando a exigir dos estudiosos da ciência do processo uma atenção toda
particular, seja a respeito de sua aplicabilidade no mundo empírico como do seu funcionamento
técnico-procedimental.

Sendo assim, como a norma processual tem como enfoque o direito constitucional à doutrina
começou a defender a existência de um Direito Constitucional Processual para significar o
conjunto das normas de Direito Processual que se encontra na Constituição Federal, ao lado de
um Direito Processual Constitucional, que seria a reunião dos princípios para o fim de regular a
denominada jurisdição constitucional.

Dessa forma a efetividade do processo ou da jurisdição está relacionada ao conjunto de direitos


e garantias que a Constituição atribuiu ao indivíduo que, impedido de fazer justiça por mão
própria, provoca a atividade jurisdicional para vindicar um bem da vida de que se considera
titular, não sendo o processo um fim em si mesmo.

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Neste espeque, o novo modelo processual, em que se prestigia a outorga de uma tutela
jurisdicional justa e pacificadora, impulsiona o processo, na medida do possível, ao julgamento
do mérito, visto que, em princípio, esse é o resultado que atende a tais expectativas.

Com isso é imprescindível que o processualista volte sua atenção para o objetivo principal do
processo, em função do qual deve ser aplicada a técnica processual. Esse critério consiste na
necessidade de existência de um motivo para que se flexibilize o procedimento no caso
concreto, e tal só será cabível se a formação do novo rito for útil, isto é, for capaz de assegurar
alguma vantagem para as partes.

Dessa forma, deve-se buscar uma justiça mais célere e efetiva, ou seja, dizendo o direito, e
pondo fim ao estado de insatisfação.

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