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2) EU SOSSEGUEI
JÁ NÃO VOU MAIS PARA BALADA
EU ME DIVIRTO É NAS AULAS DE SILVINHO
EU SOSSEGUEI
VOU ESTUDAR TODAS FIGURAS DE LINGUAGEM
E DETONAR NO FIM DO ANO
EU VOU CANTAR O 3º quadrinho sugere que Garfield:
PRA VOCÊEEEEEEEEE.... a) desconhece tudo sobre arte, por isso faz a sugestão.
b) acredita que todo pintor deve fazer algo diferente.
3) SE EU USO CONJUNÇÃO, COMPARAÇÃO c) defende que para ser pintor a pessoa tem de sofrer.
SE EU COMPARO DIRETO, METÁFORA
d) conhece a história de um pintor famoso e faz uso da ironia.
NA METONÍMA, VOU GENERALIZAR
SINESTESIA, SENTIDOS VOU MUDAR e) acredita que seu dono tenha tendência artística e, por isso,
E NA HIPÉRBOLE, É DOIS, TRÊS, QUATRO, faz a sugestão.
EXAGERO O QUANTO EU QUISER
COM TIO SILVINHO, EU TIRO ONDA ________________________________________________
EM QUAL PROVA EU FIZER...
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Metáfora O NEGÓCIO
Gilberto Gil Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio propõe às
Uma lata existe para conter algo, donas que se abasteçam
Mas quando o poeta diz: “Lata” de pão e banana:
Pode estar querendo dizer o incontível – Como é o negócio?
Uma meta existe para ser um alvo, De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não responde ou
Mas quando o poeta diz: “Meta” é uma promessa a recusa:
Pode estar querendo dizer o inatingível – Deus me livre, não! Hoje não…
Por isso não se meta a exigir do poeta Abílio interpelou a velha:
Que determine o conteúdo em sua lata – Como é o negócio?
Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou o (FERREIRA, M.B. Caminhos do português: exposição comemorativa do ano europeu
das línguas. Portugal: Biblioteca Nacional, 2001)
trato. Com a dona
Julietinha foi assim. Ele se chegou: 9. (ENEM 2016) - O texto descreve a mudança ocorrida
– Como é o negócio? na nomeação do inseto, por questões de tabu
Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa partir. linguístico. Esse tabu diz respeito à
Manhã cedinho saltou a (A) recuperação histórica do significado.
cerca. Sinal combinado, duas batidas na porta da cozinha. (B) ampliação do sentido de uma palavra.
A dona saiu para o quintal, (C) produção imprópria de poetas portugueses.
cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia a capa da (D) denominação científica com base em termos gregos.
viagem, estendida na grama (E) restrição ao uso de um vocábulo pouco aceito
orvalhada. socialmente.
O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu imitar
a proeza. No crepúsculo, ________________________________________________
pum-pum, duas pancadas fortes na porta. O marido em
viagem, mas não era de dia Em casa, Hideo ainda podia seguir fiel ao imperador
do Abílio. Desconfiada, a moça chegou à janela e o vizinho japonês e às tradições que trouxera no navio que aportara
repetiu: em Santos. […] Por isso Hideo exigia que, aos domingos,
– Como é o negócio? todos estivessem juntos durante o almoço. Ele se sentava à
Diante da recusa, ele ameaçou: cabeceira da mesa; à direita, ficava Hanashiro, que era o
– Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe que eu primeiro filho, e Hitoshi, o segundo, e à esquerda, Haruo,
conto! depois Hiroshi, que era o mais novo. […] A esposa, que
(TREVISAN, D. Mistédas figurasd erios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979
(fragmento)). também era mãe, e as filhas que também eram irmãs,
aguardavam de pé ao redor da mesa […]. Haruo reclamava,
8. (ENEM-2014) - Quanto à abordagem do tema e aos não se cansava de reclamar: que se sentassem também as
recursos expressivos, essa crônica tem um caráter mulheres à mesa, que era um absurdo aquele costume.
a) filosófico, pois reflete sobre as mazelas sofridas pelos Quando se casasse, se sentariam à mesa a esposa e o
vizinhos. marido, um em frente ao outro, porque não era o homem
b) lírico, pois relata com nostalgia o relacionamento da melhor do que a mulher para ser o primeiro […]. Elas
vizinhança. seguiam de pé, a mãe um pouco cansada dos protestos do
c) irônico, pois apresenta com malícia a convivência entre filho, pois o momento do almoço era sagrado, não era hora
vizinhos. de levantar bandeiras inúteis […].
d) crítico, pois deprecia o que acontece nas relações de (NAKASATO, O. Nihonjin. São Paulo: Benvirá, 2011)
vizinhança.
e) didático, pois expõe uma conduta ser evitada na relação 10. (ENEM 2016) - Referindo-se a práticas culturais de
entre vizinhos. origem nipônica, o narrador registra as reações que elas
________________________________________________ provocam na família e mostra um contexto em que
(A) a obediência ao imperador leva ao prestígio pessoal.
O nome do inseto pirilampo (vaga-lume) tem uma (B) as novas gerações abandonam seus antigos hábitos.
interessante certidão de nascimento. De repente, no fim do (C) a refeição é o que determina a agregação familiar.
século XVII, os poetas de Lisboa repararam que não (D) os conflitos de gênero tendem a ser neutralizados.
podiam cantar o inseto luminoso, apesar de ele ser um (E) o lugar à mesa metaforiza as relações de poder.
manancial de metáforas, pois possuía um nome
“indecoroso” que não podia ser “usado em papéis sérios”: ________________________________________________
caga-lume. Foi então que o dicionarista Raphael Bluteau
inventou a nova palavra, pirilampo, a partir do grego pyr,
significando “fogo”, e lampas, “candeia”.