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Uberaba-MG, Data Gregoriana: Domingo, Setembro 08, 2019

Gama 17, Lua (2) Lunar do Escorpião, Ano Mago Magnético Branco

Kin 58 Espelho Rítmico Branco / Chakra Frontal (3º olho): Pacifica

Portal Magnético da Onda Encantada 5 do Caminhante do Céu Vermelho

Castelo Branco Norte do Cruzar (Corte da Morte, poder de descer)

TEMPO

Desde minha infância (autista) sempre fui fascinado com o tempo (adorava filmes de ficção científica
e, em especial os que tinham como tema viagens temporais).

De certa forma estamos todos viajando no tempo... E nossa mente transita constantemente para o
futuro (projetos, sonhos, imaginação) e para o passado (memórias e saudades). Talvez por isso
nossa maior perplexidade seja com o presente (e sua natureza desconhecida, à que chamamos
‘Realidade em si’).

Não lembro mais do título ou do autor, mas li na adolescência um livro que dizia que não existe
tempo, mas somente movimento no espaço; o tempo permaneceria como uma sensação mental
dos complexos movimentos celestiais em suas variadas velocidades.

Enfim... nada muito distante da Teoria Relativista Einsteiniana; quem sabe mesmo uma
simplificação filosófica de suas conclusões científicas do estudo da Luz.

Não sabemos muito (como humanidade) sobre nossa história, tampouco sobre todos os eventos
que sucederam-se sobre a superfície de nossa nave planetária. Do pouco que temos registro ainda
somos conduzidos à mais perguntas que respostas:

Sempre habitamos esse lugar? Houveram civilizações antes dos Sumérios e Babilônios? Ou ainda
(para citar Erich Von Daniken): ‘eram os deuses astronautas’?

E nessa eterna busca genealógica também nos questionamos: por que são tão raros aqueles que
possuem lembranças para além dessa vida? Por que cremos num conceito tal como ‘morte’ se não
chegamos à um consenso sobre a própria definição de ‘Vida’?

MOVIMENTO

O que sabemos? Por eras distantes, antes de Tesla (Nikola) iluminar o mundo com sua corrente
alternada, levantávamos os olhos aos céus noite afora tentando nos localizar no espaço, mas os
luzeiros cintilantes desvelavam-se somente ao olhar paciente de quem observa e absorve por
séculos seus movimentos.

Ademais nossa natureza religiosa e as linguagens mitológicas de nossa psique, ansiávamos descobrir
uma causa à nossa existência, singelamente submissa aos poderes terríveis da natureza. A era das
Luzes se firmou na assim chamada Razão; e, dessa forma, o movimento de descoberta explode
nossas fronteiras da visão rumo ao exterior (macro e micro).

No presente século, no entanto, urge um outro movimento em nossas descobertas, um tipo


transcendental à matéria: o fluir dos ‘psiconautas’, no qual engatinhamos num regresso ao ‘Íntimo’
e, atravessamos sombras pessoais e coletivas, arquétipos e monstros inomináveis; selva ainda
virgem ou um ‘mar’ amedrontador como foi aquele (aparentemente) mais concreto dos Grandes
Navegadores.

Essa caminhada de volta à Essência ou Verdade (‘aquilo’ que É) ultrapassa os limites do conhecido
e nos exige o ‘chão sem chão’ da suprarracionalidade.

ESPAÇO

Nos tantos mapas (físicos ou simbólicos) que usamos pra nos encontrar, achamo-nos numa espécie
de encruzilhada temporal. Assim como vemos uma tempestade se aproximando, observamos uma
convergência holística: civilizatória, planetária, ecológica, sócio-politica-econômica e mesmo
consciencial ou espiritual. Capra (Fritjof) denomina esse momento de ‘O Ponto de Mutação’.

A necessidade teleológica talvez só encontre sentido naquilo que circunscrevemos como ‘fim’.
Ponto no qual atingimos certa massa crítica para dar um salto evolutivo (ou por que não dizer
Revolucionário, numa nova coordenada espacial?).

A mutação da qual estamos diante é demasiadamente crítica porque envolve variados tipos de
crises, não somente das que vivemos como indivíduos, mas de todas as referências que temos: do
processo civilizatório, vida em sociedade, cultura e instituições. E se o homem é a régua do próprio
homem (‘o homem é a medida de todas as coisas’), a própria concepção de humano passa a um
novo nível, levando o ‘animal intelectual’ para um novo alvo existencial.

Não se trata de um medo apocalíptico de uma contagem de tempo maia mas de mergulhar-se no
sentido original do apocalipse, como ‘revelação’, ou melhor do desvelar, no retirar dos véus de nossa
ignorância. Gaia está em metamorfose, e estamos todos sob o mesmo casulo.

O tempo apontado por profecias antigas apenas alerta às mudanças advindas da transposição do
véu último: a ‘heresia da separação’ a superação de um ego (ou falso Eu) numa morte psicológica
através do trabalho alquímico.

Na ‘morte’ (como conceito, pra além da biológica, tão precoce) unimo-nos todos:
independentemente da raça, da espécie a que pertençamos, da linguagem ou sabor cultural que
tenhamos. E nossas preocupações vão se tornando também cada dia mais cósmicas.

Frente ao Dia da Sobrecarga (01/08/2018), que demarcou a borda de carga energética da Terra, cuja
demanda anual por recursos naturais já excedeu o que o planeta poderia regenerar anualmente;
frente ao derretimento do gelo polar; à intensificação do aquecimento; e, frente à Superonda (fluxo
energético do centro galáctico gerador das manchas solares e suas erupções), não há alternativa
senão o retorno à Natureza, ao Natural, um realinhamento com as Forças da Vida.
Uma visão sistêmica não é uma novidade senão uma revisão dos modos xâmanicos de cada nação
tradicional americana, africana, indiana, aborígene ou siberiana conciliada com uma Economia
Baseada em Recursos (gerenciamento otimizado dos recursos terrestres, espécie de sociedade pós-
escassez, pós-guerras etc.).

É o momento de desconfiarmos do desenvolvimento tecnológico descolado da inteligência inerente


à própria biologia; é a era da redescoberta do ‘Tempo Natural’ (popularizado como Sincronário da
Paz) e o impacto de sua utilização na readequação de nossa psique aos influxos noosféricos e ao
próprio biorritmo.

DESTINO

De um mapa e de um caminho subtende-se um destino, uma direção. Nossa liberdade, ou mais


ainda, nosso dever (e, em paralelo, nosso direito de cumpri-lo, individual e coletivamente) impõe-
se como maturidade da espécie, não simplesmente para um empolgante encontro com vizinhos
estelares... Já conhecemos essa história de cruzar mares e fincar bandeiras. Nosso olhar se volta
adentro pois as fronteiras já não são tão palpáveis e a comunhão é com a Vida em si, com seus ciclos
em infinitas formas, vegetal, mineral, planetária, galáctica ou insetoide, não importa; tudo vibra,
respira e canta harmonicamente unidos no pulsar universal.

Do mesmo modo que a Lua gravita nossas marés emocionais e regula o fluxo reprodutivo das
fêmeas, nossa estrela guia a mente rumo à Luz Interna de nossa Consciência e, as ondas do centro
da Via Láctea, com sua batida ritmada fazem despertar dia após dia a Inteligência do nosso Coração.

Como diz a ‘Oração às Sete Direções’: “Desde a Fonte Central que está em todas as partes ao mesmo
tempo, que tudo se reconheça como Luz e Amor mútuo” ... Toda a Vida é Sagrada, e seja o ‘coração’
de um cristal, uma lontra, lince, um sol ou um cogumelo, não importa, todos batem como Um só.

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