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“A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO VOLTADA PARA A ATIVIDADE

FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA”

Ilmar Sátiro Cardoso


Prof. da Rede Pública Estadual/Pato Branco-Pr.
Formado em Educação Física pela FACEPAL-PALMAS-Faculdades Reunidas de Administração,
Ciências Contábeis e Ciências Econômicas de Palmas-Pr
Especialização em Metodologia do Treinamento Técnico-Científico Desportivo.
Orientador Bruno Sérgio Portela
Prof.Mestre da Universidade Estadual do Centro Oeste

RESUMO: A proposta deste trabalho é conscientizar os alunos do Ensino Médio


sobre a importância do conhecimento e da pratica de atividades físicas regularmente
como fator primordial na promoção e melhoria da qualidade de vida, com ênfase nas
questões relativas às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’S). Para o
desenvolvimento deste projeto foram realizadas inicialmente mini palestras e
debates, traçando um paralelo entre as praticas habituais dos alunos do Ensino
Médio e a necessidade de ter uma vida regrada, com aquisição de hábitos e atitudes
saudáveis. Posteriormente foram realizadas atividades físicas como caminhadas,
exercícios em academia, onde os discentes envolvidos no projeto passaram a
buscar uma superação pessoal.

Palavras-chave: atividade física; qualidade de vida; saúde.

ABSTRACT: The proposition of this work is to aware High School students about the
importance of knowledge and practicing of physical activities regularly as major factor
to promote and improve the quality of life, with emphasis in questions related to
chronic diseases not transmissible (DCNT’S). For the development of this project
were accomplished initially mini lectures and debates, bulding a parallel between the
costumery practices of High School students and the necessity of having a ruled life,
with the acquisition of health habits. Later physical activities were done such as
walking, gym exercises were the students involved in the project passes to search a
personal overcoming.

Key words: physical activity; quality of live; health.

1. Introdução

Nas escolas, há uma tendência de relacionar as aulas de Educação Física


Com a prática do Desporto. Para eles, jogar é fundamental. Em face desta situação,
surge um questionamento: Como levá-los a se interessar por assuntos relacionados
ao exercício físico, a qualidade de vida, a prática laboral, a saúde, de tal forma que
estas aulas se tornem tão interessantes quanto a velha prática do jogo?
Quando conversamos com acadêmicos de Educação Física, e perguntamos
do porquê da opção por este curso, normalmente ouvimos deles que praticavam
alguma modalidade esportiva durante sua vida escolar, e por isto , foram levados a
optar pelo curso, ou mesmo, que seu interesse foi pelo desejo de aperfeiçoar seus
conhecimentos práticos no voleibol, basquetebol, handebol ou outra modalidade
qualquer.
Para Cardoso (2000, p. 108):

o principal fator que determina o ingresso no curso de Educação Física é a


relação que O futuro acadêmico já tem com a área desportiva. Em grande
porcentagem dos casos trata-se de ex-atletas que, quando confrontados
com a decisão de escolher uma profissão, acabam optando por uma que já
lhes é familiar, reduzindo-se, assim as Incertezas. Entretanto, o objetivo
primordial ao ingressarem nos cursos de Educação Física é o de tornarem-
se grandes técnicos esportivos em suas respectivas modalidades.

Diante destas respostas questionamos:


- Como foram as aulas de Educação Física destes alunos durante os anos
que estiveram em seus colégios? Qual foi o aprendizado que tiveram nestas aulas?
Crivelli (1999) em seu estudo questiona o papel do professor de Educação
Física e ainda ressalta o que tem realmente a Educação Física Escolar a ensinar,
uma vez que seus professores não têm claro que conhecimento deve ser tratado
nessas aulas, pois segundo a autora, muito ou quase nada é ensinado nas aulas de
Educação Física Escolar.
Esta preocupação não está somente relacionada às questões do atual
programa de Educação Física escolar, que abrange o ensino de hoje, mas a sua
relação com a sociedade atendida pela escola, onde poderia estar trabalhando a
conscientização quanto a saúde, lazer, cultura, direitos e deveres. Direitos que, de
acordo com Oliveira (1998), estão assegurados no Brasil pela Constituição Federal e
pela lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, que em seu artigo 2º, parágrafo 3º, afirma
que a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda,
a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
É possível verificar que os objetivos à serem alcançados na disciplina de
Educação Física, não possuem uma relação ou vínculo direto com os conhecimento
produzidos na Universidade, local onde geralmente é produzido o conhecimento,
com intuitos de reciclar e conscientizar os profissionais da área, uma vez que os
mesmos encontram-se afastados das Universidades e, por tanto, da atualização e
enriquecimento de seus conhecimentos, buscando também uma maior interação
entre Universidade e Escola (BANKOFF; ZAMAI, 1999).
Também preocupados com o contexto escolar, Guedes e Guedes (1997)
afirmam que são necessárias modificações nos atuais programas de Educação
Física, para que estes possam levar os escolares a assumirem atitudes positivas
quanto a prática de atividades físicas relacionadas a saúde.
Continuando, Guedes e Guedes (1994) destacam que os professores de
Educação Física devem refletir sobre a possibilidade de promoveram a
implementação de programas de Educação Física escolar, direcionados à promoção
da saúde, abordando: conceito de saúde dentro do contexto didático-pedagógico;
preocupação em analisar as diferentes tendências dos programas de Educação
Física escolar nas últimas décadas; análise das implicações fisiológicas e didático-
pedagógicas que norteiam os programas direcionados promoção da saúde,
procurando traçar um paralelo com os programas convencionais.
Resalte-se ainda, outros trabalhos relevantes à formação de professores,
Silva (1998), em suas conclusões, coloca que o processo de formação de
professores para o desenvolvimento da dimensão humanístico-interacional da
competência profissional não é apenas das disciplinas de natureza pedagógica do
Curso de Licenciatura, mas de todo currículo de Graduação.
Diz também a autora que a formação não se encerra ao final do Curso de
Graduação, mas trata-se de um processo ininterrupto de crescimento humano.
Com base nestes estudos, que nos mostra uma realidade incontestável
quanto a formação do Profissional de Educação Física, e com o objetivo de
modificarmos a prática das aulas de Educação Física, elaborando uma maneira
diferenciada de vivencia-la, não perdendo seu lado atrativo, é que saímos em busca
de uma nova prática.
Para entendermos melhor a Educação Física, temos que retomar sua prática
ou sua vivencia, voltando aos primórdios da humanidade.
Segundo Ramos (1984, p. 46):

a prática dos exercícios físicos vem da Pré-História, afirma-se na


Antiguidade, estaciona-se na Idade Média, fundamenta-se na Idade
Moderna e sistematiza-se nos primórdios da Idade Contemporânea.
Torna-se mais desportiva e universaliza seus conceitos nos nossos dias e
dirige-se para o futuro, plena de ecletismo, moldada pelas novas condições
de vida e ambiente.

Assim, na Idade Antiga, na China, encontramos alguns ensinamentos sobre


atividade física e saúde que serviam como ritual e forma para a vida.
Surge, também na Índia o primeiro tratado sobre medicina, o Yagurveda, que
já simbolizava a relação entre a atividade física e a saúde.
Já na Grécia, o exercício físico constituía uma forma para a formação do
espírito e da moral. Platão, filósofo grego já defendia e preceituava exercícios físicos
e saúde, enaltecendo que a prática da ginástica deveria ser constante. A falta de
atividade destrói a boa condição de qualquer ser humano, enquanto o movimento e
o exercício físico metódico, salva e preserva.
Conforme Ferrareza (1997), o ideal helênico da cultura humana era o ideal do
homem são (devemos entender como são, os homens plenamente perfeitos de
corpo e alma), combinando as virtudes da alma como coragem e a justiça, às
virtudes do corpo: saúde, beleza e força. A harmonia ideal tinha a sua expressão
mais visível na prática dos jogos. Os jogos eram solenidades pan-helênicas, isto é,
comum a todas as cidades gregas.
A Idade Média, por sua vez, também se preocupou com o corpo, mas,
condenava as coisas do corpo, por sofrer as influências do Cristianismo. A
deturpação dada ao corpo no decorrer da decadência do Império Romano, por ser
objeto do pecado, acabava transformando-o em algo sujo, pudento e pecaminoso.
Esse modo de pensar persistiu por muito tempo, por questões outra e conforme
Ferrareze (1997), na Idade Média, a educação física quase desapareceu. Apenas as
lutas continuavam sendo praticadas entre os soldados ou como atração nas feiras,
constituindo-se de torneios simulacros de batalhas.
No Renascimento, no período da Reforma, Martinho Lutero também exaltava
o exercício físico e conforme Grifi (1989), Lutero deu um lugar de destaque à
educação física, à música e ao canto, revalorizando o jogo e as distrações em geral.
Não somente os meninos, mas também as meninas deviam exercitar seu corpo com
a ginástica, para torná-lo sadio, forte e ágil; a idéia permaneceu na Contra-reforma,
quando os Jesuitas e as escolas católicas também exaltavam a educação física e
como nos diz Grifi (1989), a obra fundamental da educação jesuítica ressaltava
a importância da saúde física e dos meios aptos para alcançá-los e para
conservá-la.
Na Idade Moderna, com o surgimento das escolas, das universidades, dos
pedagogos, das correntes pedagógicas e dos métodos e sistemas de Educação
Física o corpo volta a ter atenção; ora como o corpo defensor da pátria, ora como
corpo modelo para uma geração futura. Sobre isso Ramos (1984, p. 86) afirma que:
“importantes acontecimentos trouxeram aprimoramento na área da educação, onde
os exercícios físicos assumiram papel de alta significação. A educação física refletiu
um passo seguro dado em busca do seu próprio conhecimento”.
Segundo Ferrareze (1997), a tomada de Constantinopla pelos turcos, em
1543, marca simbolicamente o inicio dos tempos modernos. Os exercícios físicos
assumem papel de alta significação, refletindo um passo seguro dado em busca do
seu próprio conhecimento: no Renascimento, redescobrem-se as civilizações gregas
e romanas e alguns reformadores cogitam a introdução da Educação Física nos
currículos escolares.
Segundo marinho (s/d), Jean Jaques Rousseau em sua obra Emílio-1892 – já
enfatizava a importância da ginástica, e durante o século XVIII, a difusão da
Educação Física nas escolas começou, de fato, na Alemanha, quando Johann Guts
e Muths introduziram um sistema de ginástica na escola em que trabalhava. Seus
alunos praticavam corridas, dança, equilibrismo, equitação, escalada, esgrima, luta,
natação e saltos. O ensino, a partir desse século, objetivava apenas desenvolver a
agilidade, a elegância de movimentos, a força e a manutenção da forma física.
Per Henrik Ling, sueco, mestre em esgrima, cria uma nova concepção em
Educação Física, a Teoria General de La Giminasia: defendia Ling que a ginástica
deveria visar antes de tudo ao desenvolvimento harmônico natura do corpo e ser
acessível a todos. O objetivo maior visava ao desenvolvimento do corpo humano de
uma maneira regular e concreta, através de exercícios racionais que levariam o
praticante a ter uma postura correta, que lhe possibilitasse mais mobilidade e
destreza e para essa finalidade, fundou a escola Superior para a Formação e Ensino
da Ginástica.
Atualmente, a educação física presta uma enorme colaboração às empresas
através da Ginástica Laboral, mas tal prática foi introduzida por Ling, através do
movimento de ginástica voluntária, intitulada de pausa, assim descrita por Ramos
(1984, p. 114):
quando o instrutor entra em uma oficina para começar Sua tarefa, são
paradas imediatamente as máquinas, abrem-se as janelas, os operários
colocam-se nos lugares vazios e é iniciado o trabalho ginástico. Não são
exercícios difíceis e a sessão dura de oito a dez minutos. Constam-se do
trabalho alguns flexionamentos simples, concluindo que todo o organismo
do praticante é acionado, e o bem-estar cresce de maneira notável, o que é
de grande importância para alegria no trabalho.

Por influência inglesa, os Estados Unidos, sobretudo no meio universitário,


têm no desporto seu meio principal de prática das atividades físicas. No atual mundo
em transformação, marcado por uma civilização intelectualista e tecnológica, além
da explosão demográfica e da violência, da fome e da poluição, numerosos outros
problemas constituem atentado permanente à saúde do homem e fazem surgir a
questão da defesa do seu todo psicossomático.
A diminuição das horas de trabalho e o conseqüente aumento da folga, se
não consideradas no presente momento, constituirão, em um futuro próximo, sério
problema social de grande complexidade e de difícil solução, levando-se em conta
que o corpo humano é formado para a ação muscular e não para o repouso
excessivo.

2 Educação Física no Brasil

Na descoberta do Brasil em 1500, os índios que aqui viviam tinham sua


atividade física idêntica à da época pré-histórica, ou seja utilizavam sua força física
com caráter utilitarista para sobreviver e, conforme marinho (s/d), a necessidade de
perseguir a pé a caça, ou de fugir das feras, tornou os índios velozes. A natação e a
canoagem eram bastante desenvolvidas e a equitação também era praticada por
algumas tribos que povoaram o sul do mato Grosso.
Ainda segundo Marinho (s/d, p. 64):

o primeiro livro sobre Educação Física no Brasil foi editado em 1823, de


autoria de Joaquim Jerônimo Serpa, e tinha por título “ Tratado de
educação Física-Moral dos meninos”, para Serpa, educação física
significava saúde do corpo e a cultura do espírito, em 1845 apareceu um
novo trabalho, trata-se da tese apresentada pelo Dr. Manoel Pereira da
Silva Ubatuba, com o título “algumas considerações sobre a Educação
Física”,o objetivo deste trabalho era demonstrar a necessidade e a
importância dos exercícios para a saúde e o vigor.
Quando da Proclamação da República, foi criado o Ministério da Instrução
Pública e a Educação Física é regulamentada como parte do currículo escolar.
Em 1948, Lotufo – através da obra, Ginástica e Saúde Para Todos – já
preconizava que o trabalho muscular é necessário para que você veja corpo
transformar-se de simples carcaça ambulante em um porte esbelto e cheio de vida.
Na década de 60, surge no Brasil o Programa “mantenha-se Fisicamente em
Forma”, apoiado nos programas XBX e 5BX da Royal Canadian Air Force que, em
seus objetivos, tinha a pessoa fisicamente apta como aquela capaz de resistir ao
cansaço por mais tempo que a pessoa inapta, pois a pessoa fisicamente apta é
melhor dotada para suportar o esforço físico e ainda tem o coração mais forte e
eficiente.
A partir dos anos 70, surge a campanha do “Mexa-se”, instituída pela Rede
Globo de Televisão. Nesta época observamos uma grande campanha de massa
com o intuito de motivar o povo brasileiro à prática de atividades desportivas
Ainda na década de 70, conforme Ramos (1984), há cinco documentos
básicos, dignos de apreço e reflexão: O Manifesto Mundial da educação Física
(FIEP, 1971), o Manifesto Sobre O Desporto (UNESCO-CIESP, 1965), o Discurso de
René Maheu (XX olimpíada – Congresso Mundial da Ciência do Desporto, Munique,
1972), o Informe Final da Conferência de Ministros e Dirigentes do desporto
(UNESCO, Paris 1975) e o Manifesto do Fair Play (CIESP, 1976), citando também o
lançamento por parte da UNESCO, A Carta Internacional de Educação Física e
Desporto, o qual estabelece que a prática das atividades físicas é direito
fundamental de todos.
Em 1975, surge a mania do Joggim, que podemos traduzir como correr sem
velocidade, uma nova forma de trabalho físico baseado no Método Cooper. No final
da década de 70, e durante a década de 80 a produção científica apresentou
inúmeros trabalhos sobre a saúde e fitness.
Em 1984, durante a Conferência Pan-americana de “Esporte Para Todos”,
esse é reconhecido como um meio, em lugar de um fim, em si mesmo, ou meio para
se promover a saúde e a educação do povo.
No início da década de 80, surge a proposta da “Educação Física e Esporte
Não-Formais” que propõe submeter a técnica às aptidões e hábito das pessoas e
não o inverso, como prática comum sugerida pela Educação Física tradicional e,
notadamente, pelo esporte convencional, e segundo Costa (1989, p. 77):
a Educação Física e o Desporto Não-escolar (extra-escolar) caracterizam-
se como atividades físicas que, dentro do sentido da educação
permanente, dão continuidade aos valores incorporados na modalidade
anterior, possibilitando o desenvolvimento, o aperfeiçoamento e a
manutenção do estado físico, psíquico e social de seus praticantes.

Com estas transformações, e com uma visão diferenciada das práticas da


Educação Física, temas como sedentarismo, saúde, atividade física, qualidade de
vida, DCNT’, passaram a ter grande importância para os profissionais de Educação
Física.
Existem algumas divergências entre os autores quando tratamos deste tema,
mas há um consenso entre eles quanto a necessidade de atividade físicas que
possam melhorar a qualidade de vida e prevenir futuras doenças.
O termo sedentarismo deriva do vocábulo latino “sedentariu”, segundo
Ferreira (1996), significa que está comumente sentado; que anda ou se exercita
pouco.
Existem dois tipos de pessoas sedentárias: uma delas é aquela pessoas que
não pratica atividade física porque não quer, e a outra é aquela que não pratica por
falta de oportunidade.
Conforme Weineck (1991, p. 77):

a falta de movimento, atinge todo o organismo humano, onde cada tecido e


cada órgão tem a sua capacidade de acordo com sua função, e quanto
menos eles forem exigidos, menor será sua capacidade de exercer sua
função. A falta de uso é caracterizado inicialmente por uma queda na
capacidade corporal e orgânica, ocorrendo assim atrofias, incapacidades
funcionais, distúrbios no sistema de regulação, entre outras, finalizando-se
com doenças típicas do envelhecimento.

E, para confirmar essa colocação, Nahas (1999) classifica o nível de atividade


física habitual dos adultos nas seguintes categorias:
Inativo - esta é a categoria associada a comportamentos sedentários e,
conseqüentemente, a baixos níveis de aptidão física e risco aumentado para
diversas doenças:
Pouco Ativo - Pessoas neste nível de atividade física estão no caminho
certo, mas podem (e devem) melhorar. Esse nível de atividade é insuficiente para
desenvolver níveis razoáveis de aptidão física e trazer benefícios significativos para
a saúde:
Ativo - Esta faixa pode ser considerada como ideal para a grande maioria das
pessoas: está associada a uma boa aptidão física e significativa redução no risco de
diversas doenças. Independente de fatores hereditários ou características
individuais, a maioria das pessoas podem atingir esse nível de atividade física:
Muito Ativo - Estes níveis de atividade física estão associadas a altos níveis
de aptidão física, mas nem todas as pessoas conseguem mantê-los. Se você está
nesta faixa, procure exercitar-se com segurança, observando os limites do seu
organismo.

3 Doenças crônicas não-transmissíveis

Para investigar as doenças crônicas não-transmissíveis, é necessário


entendê-las. Segundo Ferreira (1986), diz-se crônica a doença de longa duração,
por oposição às de manifestação aguda.
O Ministério da Saúde através do seu Comitê Técnico Científico – CTC de
Assessoramento às Ações de Atividade Física e Saúde (2002, p. 12) nos diz:

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis representam atualmente um


importante problema de saúde pública, um quadro sanitário em que se
combinam as doenças ligadas à pobreza típica em países em
desenvolvimento e as doenças não transmissíveis dos países mais
afluentes, refletindo as contradições do nosso processo de
desenvolvimento. Os determinantes sociais: o aumento da expectativa de
vida, a urbanização e as mudanças de hábitos, com conseqüente maior
exposição aos fatores de risco e inadequado estilo de vida, contribuem
para o aumento da prevalência e incidência desse grupo de doenças.

A atividade física pode ajudar a atingir e manter o peso corporal apropriado, o


que contribui positivamente na mudança de outros fatores de risco de doença
coronariana, como perfil de lipídeos, a resistência à insulina e a hipertensão. Desta
forma, contribui para o controlo do Diabetes, do colesterol alto e da hipertensão
arterial. Nos dias atuais, a consciência do binômio atividade física e saúde leva à
necessidade de melhor informar e educar a população acerca de prática regular da
atividade física, como fator de promoção da saúde e prevenção de doenças –
especificamente aquelas relacionadas à área crônico-degenerativa: hipertensão
arterial, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, doenças do aparelho locomotor
e doenças pulmonares.
Uma das causas dessas doenças é a mudança do estilo de vida, visto que
hoje em dia, o ser humano tem direito a poucas horas de lazer, pois trabalha mais,
perde mais tempo com deslocamentos r transportes nas cidades grandes e o pouco
tempo que resta, usa-o de forma muito passiva, como ficar o fim de semana
assistindo à televisão, levando, assim, uma vida cada vez mais sedentária.
Podemos alocar as doenças crônicas não-transmissíveis, em quatro grande
grupos:
*Doenças cardiovasculares;
*Distúrbios glicêmicos;
*Doenças respiratórias;
* Doenças do sistema músculo-esquelético.

4 Saúde

O termo saúde deriva do vocábulo latino “salute”, que significa salvação, e/ou
conservação da vida, segundo Ferreira (1986), estado do indivíduo cujas funções
orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal.
A OMS (1986) define saúde como uma situação de completo bem-estar físico,
mental, social e espiritual. Os princípios da promoção da saúde caracterizam-se pelo
envolvimento das ações no cotidiano da população, focalizando riscos para doenças
específicas; pelas ações diretas sobre os determinantes ou causa de saúde; pela
combinação de diversos métodos complementares, incluindo comunicação,
educação, legislação, fiscalização, mudanças organizacionais, desenvolvimento da
comunidade e atividades locais espontâneas contra os riscos para a saúde; pela
participação efetiva e concreta da população; pela atuação sobre os fatores sociais
determinantes da saúde, não somente serviços médicos, mas sim através dos
cuidados primários com saúde, envolvendo profissionais de saúde em geral.
A Lei 8080 de 1990 em seu artigo 3º, diz que, a saúde possui um conjunto de
fatores determinantes e condicionantes, caracterizados por alimentação, moradia,
saneamento básico, transporte, meio ambiente, trabalho renda, educação, lazer e
serviços essenciais.
Segundo Ferrareze (1997), por muitos anos, o conceito de saúde e doença
evoluiu dentro de um critério estritamente organicista. Hoje, entretanto, o ser
humano mais esclarecido, tem uma visão mais ampla desses conceitos, procurando
estabelecer uma perspectiva holística e ecológica para a saúde e para a doença, na
qual são também valorizados os fatores ambientais e a interação do indivíduo com
seu meio. Explica, ainda, o autor que na verdade saúde e doença são componentes
da compreensão de um mesmo fenômeno sem que a simples exclusão de um
permita delimitar claramente o outro.
O homem está sempre em busca da perfeição nas suas realizações, e em
busca uma forma consistente a manutenção do seu estado de saúde.
O estilo de vida é o elemento modificador que, atualmente, influencia a saúde
e a doença. Fica extremamente difícil estimular ou mesmo desenvolver um estilo de
vida saudável, usando métodos tradicionais de educação para a saúde.
Nieman (1999) define a saúde como um estado de completo bem-estar fisco,
mental, social e espiritual, e não somente a ausência de doenças ou enfermidades.
A aptidão física é uma condição pela qual o indivíduo possui energia e vitalidade
suficientes para realizar as tarefas diárias e participar de atividades recreativas sem
fadiga. A aptidão física relacionada com a saúde é tipificada por uma capacidade de
realizar as atividades diárias com vigor e está relacionada a um menor risco da
doença crônica.

5 Atividade Física

O termo atividade deriva do latim “activitate” e seu significado, segundo


Ferreira (1986), é: qualidade ou estado de ativo; ação, qualquer ação ou trabalho
específico.
Pode também ser definida como qualquer movimento em que exista o
envolvimento dos músculos esqueléticos, o que acaba resultando em gasto de
energia realizado pelo corpo, e cujo gasto de energia tem relação com a intensidade,
duração e freqüência com que se realiza.
Recentemente, surge um novo modelo a respeito do movimento humano: a
proposta da atividade física como importante para a recuperação, manutenção e
promoção da saúde do indivíduo, cujo modelo apresenta inúmeros benefícios
para a qualidade de vida e uma redução da incidência das doenças crônico-
degenerativas.
A prática de atividade física e exercício físico requer a adequação de um
conjunto de fatores, subdivididos em três grupos, a saber:
• Características pessoais como: peso, idade, sexo, nível de saúde,
habilidades pessoais, estado de humor;
• Características ambientais como: acesso a locais que facilitam a atividade,
influência familiar, influência dos amigos, clima, suporte social, mudança de rotina,
percepção do tempo livre;
• Características ligadas a própria atividade física como: intensidade da
atividade e a percepção do esforço.
Segundo Matsudo (1997), a atividade física é muito importante, por ser capaz
de irrigar mais ativamente o cérebro, possibilitando uma vida mais ativa.
Devemos também considerar uma variação de pessoa para pessoa, isso em
função do peso corporal e da aptidão física de cada uma. Guedes e Guedes (1998),
classificam o gasto energético das atividades físicas de nosso cotidiano basicamente
em cinco categorias:
I - a demanda energética proveniente do tempo dedicado ao descanso e às
necessidades vitais, como horas de sono, refeições, higiene e outras;
II - a demanda energética provocada pelas atividades no desempenho de
uma ocupação profissional;
III - a demanda energética necessária à realização das tarefas domésticas;
IV - a demanda energética voltada a atender às atividades de lazer e de
tempo livre;
V - a demanda energética induzida pelo envolvimento em atividades
esportivas e em programas de condicionamento físico.
Respeitando as diversas considerações sobre exercício físico e atividade
física, mas para esse estudo baseando-nos em Guedes e Guedes (1998), o
exercício físico não é sinônimo de atividade física, mas considerado como uma
subcategoria desta.
Existe uma relação entre prática regular da atividade física, da aptidão física e
do estado de saúde das pessoas, podendo-se concluir que os índices da aptidão
física têm relação com a saúde geral da pessoa. Conforme nos diz Guedes (1995), é
necessário considerar que a aptidão física envolve a participação de variados
componentes motores, cada um recebendo diferentes estímulos mediante a
realização de tipos particulares de exercício físico, e que a aptidão física relacionada
a saúde contempla aqueles componentes motores cujo aspecto fisiológico pode
oferecer alguma proteção aos distúrbio orgânicos provocados por um estilo de vida
sedentário.
Conforme Ferrareze (1997), atividade corporal representa uma expressão de
complexidade de significativos valores sócio-históricos integrados com a capacidade
de adaptação filogenéticas e ontogenéticas da espécie humana. Em termos
biológicos, a função é a sobrevivência e a reprodução, mas em termos sócio-
culturais a função é a melhoria da qualidade de vida.

6 Qualidade de Vida

Termo que está em voga, mas não existe ainda, nem na literatura, nem entre
os que utilizam a expressão, um consenso sobre o significado embora, num sentido
geral possamos aplicá-lo em relação ao indivíduo aparentemente saudável e seu
grau de satisfação com a vida e com os fatores que fazem parte dela: moradia;
transporte; alimentação; lazer; realização profissional; vida sexual e amorosa;
amizades; liberdade; autonomia; segurança financeira dentre outros.
No ciclo diário pode significar muito em termos de trabalho, produção e
consumo; passamos a maior parte do tempo em posição de repouso (ora sentados,
ora deitados), não temos mais tempo para amigos, filhos, família e quanto mais
rápido usamos o tempo, mais rápido o tempo passa.
Para Forantini (1992, p. 77):

É um conceito difícil de ser definido, sendo pó isso, muito mais difícil de ser
medido, para esta estimativa, aventa-se o emprego de vários dados dos
quais resultariam medidas que, de forma genérica, podem ser tidas como
objetivas e subjetivas. As objetivas seriam as que fundamentam na
utilização de indicadores concretos, como a taxa de desemprego e a
densidade habitacional e as subjetivas decorreriam do uso de indicadores
abstratos, baseados principalmente em informações colhidas diretamente
dos indivíduos, tais como satisfação em viver e as condições em que
vivem.

Para Dias (1997) a saúde pode ser considerada em seis dimensões ou


domínios, que assim se apresentam:
• Dimensões físicas: engloba não apenas o quadro clínico do indivíduo, isto é,
a presença/ausência, gravidade/intensidade de doença orgânica demonstrável, mas
também, a adoção de uma alimentação saudável, a não-aderência a hábitos nocivos
de vida e, também, ao uso correto do sistema de saúde.
• Dimensão emocional: envolvendo desde uma adequada capacidade de
gerenciamento das tensões e do estresse até uma forte auto-estima, somadas a um
nível elevado de entusiasmo em relação à vida.
• Dimensão social: significando alta qualidade dos relacionamentos. Equilíbrio
com o meio ambiente e harmonia familiar.
• Dimensão profissional: compondo-se de uma clara satisfação com o
trabalho, desenvolvimento profissional constante e reconhecimento do valor do
trabalho realizado.
• Dimensão intelectual: significando utilizar a capacidade criativa sempre que
possível, expandir conhecimentos permanentemente e partilhar o potencial interno
com os outros.
• Dimensão espiritual: propondo uma vida baseada em valores e ética,
associado a pensamentos positivos e otimistas.
Sonhamos o tempo todo, buscamos novas coisas o tempo todo, buscamos
nos dias de hoje uma qualidade de vida para podermos enfrentar toda essa agitação
que se instala em nossas vidas.
Para implementarmos esta forma diferenciada de atividades físicas dentro do
ambiente escolar, aliando o conhecimento teórico com a prática, começamos a
conversar com os alunos das primeiras séries do Ensino Médio, em forma de
seminários, como havia sido até aquele momento sua vivência nas aulas de
Educação Física.
O universo de alunos envolvidos neste projeto abrange 72 alunos, sendo 35
alunos da primeiras séries A, e 37 alunos da primeira série B, Ensino Médio do
Colégio Estadual São João Bosco, Pato Branco-Pr, com duas aulas semanais de
Educação Física.
A resistência inicial foi se transformando em grande interesse, por se tratar de
um novo desafio, fazendo um paralelo entre suas práticas e vivências até aquele
momento, e uma proposta para melhorarmos sua qualidade de vida e sua saúde
através de atividades físicas.
Devemos ressaltar que todos os alunos envolvidos no projeto, até aquele
momento sempre praticaram esportes nas aulas de Educação Física como futebol,
futsal, voleibol e handebol, e pouquíssimas vezes faziam alongamento, caminhadas
e atividades físicas específicas para seu condicionamento físico.
Esta constatação não nos surpreendeu. A prática esportiva é uma realidade
comum em quase todas as escolas, seguindo a tendência da modalidade que o
professor de Educação Física tem maior conhecimento ou domínio.
Com base nos dados obtidos no seminário inicial, elaboramos uma
programação a ser desenvolvida com estes alunos.
Nas primeiras aulas trabalhamos o significado de temas como Atividade
Física, Qualidade de Vida, Saúde, Doenças Crônicas não Transmissíveis,
Sedentarismo, diabetes, pressão arterial, stress, fatores de risco, fazendo um
paralelo entre suas práticas habituais e necessidades que as pessoas tem nesta
faixa etária, quando estão em fase de crescimento e desenvolvimento físico de
seguir uma vida regada de bons hábitos e atitudes que irão beneficiá-las neste
momento, mas em especial na idade adulta e na velhice.
Estes temas foram trabalhados com apresentação de vídeos e mini-palestras
com profissionais da área.
Todos os alunos envolvidos no projeto tiveram sua pressão arterial
monitorada inicialmente, sendo que a grande maioria não tinha conhecimento do
que se tratava e qual seu objetivo. Foram repassados os conhecimentos
necessários para sua compreensão, e no decorrer das atividades foram monitorados
várias vezes para fazermos um paralelo entre as aferições.
A prática da caminhada foi implementada, e a cada aula, quatro alunos
faziam uso do frequêncímentro para verificarmos como se comportavam durante um
esforço moderado, tomando o cuidado de colocarmos o frequêncímetro em dois
alunos que faziam alguma atividade física com regularidade, e dois nos alunos com
pouca prática de atividades físicas. A idéia era comparar os dados.
Com os demais alunos verificamos os batimentos cardíacos em repouso,
após a caminhada, e por último, o tempo para seus batimentos voltarem ao normal.
Na aula seguinte usamos os dados obtidos para comentarmos os resultados
do grupo, em especial dos quatro alunos monitorados por freqüêncímetro.
Esta prática seguiu durante dois meses, com aumento progressivo das
distâncias e do ritmo das caminhadas.
Aquela resistência inicial foi trocada por uma competição pessoal, onde
mesmo aqueles alunos mais relutantes, passaram a fazer as caminhadas buscando
uma superação pessoal, pois passamos a eles o entendimento de que testes e
medidas são valores de referência para orientação e estimulação da evolução
individual, e não indicativo de comparação entre os pares.
Não deixamos de lado a prática desportiva durante a aplicação do projeto,
mas ela deixou de ser imprescindível como era anteriormente.
Intercalando a prática das caminhadas levamos o grupo a uma Faculdade
onde existe o curso de Educação Física para vivenciarem outras práticas distantes
de sua realidade. Antes porem explicamos ao coordenador do curso o objetivo de
nosso projeto e como gostaríamos que acontecesse nossos encontros.
Durante quatro semanas às quarta feiras, seguimos para as atividades
diferenciadas na Faculdade de Educação Física, onde o grupo era dividido em
grupos menores e participando de atividades como Ginástica de Academia, Rip Rop,
Escalada em Paredão, noção de Ginástica Olímpica e Atletismo.
Acadêmicos de Educação Física foram responsáveis pela aplicação destas
aulas, supervisionadas por seus professores, levando em conta os objetivos que
havíamos traçado para aquelas aulas.
A cada nova atividade desenvolvida com os acadêmicos realizamos uma
mesa redonda envolvendo alunos, acadêmicos e professores, onde cada qual
aproveitava a oportunidade para esclarecer dúvidas, fazer comentários pertinentes
ao temas e ao desenrolar das atividades.
Finalizamos o projeto no final do primeiro semestre de 2009, quando
montamos uma exposição de fotos, cartazes e um seminário de encerramento com
a participação dos alunos envolvidos nestas atividades, contando com a participação
da pedagoga e da direção do Colégio Estadual São João Bosco.
Inúmeros relatos por parte de alunos onde concluíram ter sido as melhores
aula de Educação Física de suas vidas, e como desconheciam a importância destas
aulas.
Também relacionara a prática de esportes com a necessidade de outras
atividades físicas, desconhecendo como um profissional de Educação Física precisa
estudar para adquirir todos estes conhecimentos.
Houve uma manifestação geral dos alunos envolvidos no projeto para que
fosse dado sequência as atividades diferenciadas no segundo semestre, com o qual
concordamos plenamente.
As aulas de Educação Física são uma preferência entre os alunos, mas um
dos fatores que afasta estes alunos de sua prática quando chegam ao Ensino Médio
é a banalidade com que as aulas são transformadas. Isto também ocorre em outras
disciplinas.
Hoje eles tem acesso a todo tipo de informação em tempo real.
As escolinhas, Centro esportivos, boa estrutura material e profissional, fatores
que contribuem para o despertar de seus interesses.
Em contra-partida, quando chegam a escola, nas aulas de educação Física,
não recebem incentivo para participar destas aulas. Em muitos casos, ainda
acontecem a prática da bolinha rolada para um racha, ou da aula livre. Não que isto
não possa acontecer, mas não pode ser tornar uma constante.
O descrédito e desinteresse dos alunos do Ensino Médio é eminente, pois
sabem muito bem discernir entre uma atividade com objetivos; um conteúdo
preparado; uma proposta séria.
O que precisamos?
- Mudar nossa mentalidade, evoluirmos, valorizarmos as Aulas de Educação
Física, pois temos uma grande massa a nosso favor:
Nossos alunos, objetivo final de um professor de Educação Física.

REFERÊNCIAS

CARDOSO, O. M. Professor de Educação Física ou Técnico Desportivo... Quem


vale mais? 2000, 228f. Dissertação (Mestrado em Educação) Faculdade de
Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”
Marilia.

FERRAREZE, M. de S. A. Influência da Atividade Física na Melhoria de


Qualidade de Vida do Homem. Campinas, SP: Universidade Estadual de
Campinas, 1997a. p. 183. (Tese de Doutorado em Educação Física)

FINKLER, P. (1994). Qualidade de Vida e Plenitude Humana. Disponível em:


http://orientaçõesmedicas.com.br. Acesso em: 10.11.08.

FOX, E. L.; MATHEWS, D. K. Bases Fisiológicas da Educação Física e dos


Desportos. Editora Rio Já, 1991.
LEITE, P. F. Fisiologia do Exercício Ergométrico e Condicionamento Físico. 2.
ed. Atheneu, 1986.

MCCARDLE, W. D.; KATCH, F. I. Nutrição, controle de peso e exercício. 3. ed.


Medsi, 1990.

NAHAS, M. V.; CORBIN, C. B. Aptidão Física e Saúde nos Programas de Educação


Física: desenvolvimentos recentes e tendências internacionais. Revista Brasileira
de Ciência e Movimento. V. 6, n. 02, p. 47-58, 1992a.

NETO, João Olyntho Machado. Nutrição e Exercício, 1994.

NIEMAN, D. C. Exercício e Saúde. Como se prevenir de Doenças Usando o


Exercício como seu Medicamento. São Paulo: Manole, 1999.

Revista Brasileira de Ciências e Movimento. V. 6, n. 2, 1991.

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