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REVISÃO DE PSICOLOGIA

1 . Conceito e características da ciência:


É um conhecimento sistemático que exige comprovação que nos dá segurança
da ação desempenhada.
Compõe-se de um conjunto de conhecimento sobre os fatos ou aspectos da
realidade, que é objeto de estudo, obtidos de maneira planejada, sistemática e
controlada para que se permita a verificação.

2. Diversidade de objeto da psicologia;


Como objeto de estudo, o comportamento humano, permanece em mudanças
constantes no desenvolvimento da história, tornando-se uma ciência sem
paradigmas de Estudo. Com tudo, a psicologia possui diversidade de objetos,
entre eles: Comportamento humano; Consciência humana; O inconsciente;
Personalidade.

3. A subjetividade como objeto da psicologia;


É a maneira de sentir, pensar, fantasiar, se comportar, sonhar, amar de cada
um. É o que constitui o nosso modo de ser. É a síntese singular e individual que
cada um de nós vai construindo aos poucos, a parti do nascimento, conforme
nossas experiências da vida social e cultural.

4. A psicologia como ciência;


Em 1897, Wilhelm Wundt criou o primeiro laboratório em experimento
Psicofisiologia, na Alemanha. Houve um desligamento das ideias psicológicas
das ideias abstratas e espirituais.
A Psicologia, como ciência, não consegui explicar todos os aspectos do ser
humano, pois a realidade está em permanente movimento, colocando, também,
a Psicologia em constante mudança nas suas indagações.

5. Wilhelm Wundt;
Em 1879, Wilhelm Wundt criou o primeiro laboratório de experimento em
psicofisiologia, na Alemanha. O fato estabeleceu o marco da criação da
Psicologia no mundo ocidental.
6. Funcionalismo;
Escola desenvolvida por W. James, busca a “CONCIENCIA” como objeto de
estudo para compreender “o que fazem o homem” e “por que fazem”. O homem
usa a consciência para adaptar-se ao meio. James, utilizava do pragmatismo
para desenvolver o método de estudo.

7. Estruturalismo;
Eduard Titchener, também usa a “CONCIENCIA” como objeto de estudo, mas
aborda os seus aspectos estruturais, isto é, os estados elementares da
consciência (são os elementos básicos da percepção e ocorrem nos sons, nas visões,
nos cheiros e em outras experiências evocadas por objetos físicos do ambiente) como
estrutura do sistema nervoso central. O método utilizado é o introspeccionismo
(conjunto de psicologias experimentais), e os conhecimentos psicológicos
produzidos são experimentais, isto é, produzidos a parti de laboratório.

8. Williams James;
Criador da escola Funcionalista, um americano, e tinha na consciência como
centro de suas preocupações. Formulou as perguntas “o que fazem os homens?
e porque fazem?”.

9. Associacionismo;
O principal representante é Edward L. Thorndinke. Ele formulou a primeira teoria
de aprendizagem na Psicologia. Trata-se da concepção de que a aprendizagem
se dá por um processo de associação de ideias, - das mais simples às mais
complexas. Assim para a pessoa aprender um conteúdo complexo, a pessoa
precisa aprender primeiro as ideias mais simples, que estariam associadas
àquele conteúdo.

10. Justifique a seguinte afirmação: O termo psicanálise é usado para se


referir a uma teoria, a um método de investigação e a um método de
tratamento;
1. Como Teoria: Conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o
funcionamento da vida psíquica.
2. Como Método: Trata-se de um método interpretativo que busca o significado
ocultoque é manifesto por meio de ação, palavras, e outras formas de expressão.
3. Tratamento: busca do autoconhecimento ou a cura, que ocorre por meio deste
processo de investigação.
11. A aplicação da Psicanálise é observada apenas na psicoterapia;
Os psicanalistas procuram compreender os novos modos de subjetivação e de
existir, as novas expressões que o sofrimento psíquico assume. A partir dessa
compreensão e de suas observações, buscam criar modalidades de intervenção
do social visando superar o mal-estar na civilização.
12. Identificar a pessoa de Jean Martin Charcot;
Jean Martin Charcot foi neurologista e professor. Formou-se em 1853 - e em
1860 tornou-se professor de anatomia patológica. No ano de 1862, criou uma
clínica de neurologia no hospital La Salpêtrière, onde Sigmund Freud seria seu
aluno.
Foi o primeiro a descrever os sintomas da histeria, que procurou curar por meio
da hipnose. Foram esses estudos que aguçaram o interesse de Freud em
investigar as causas psicológicas da histeria.

13. Explicar o conceito de inconsciente;


O inconsciente exprime o “conjunto de conteúdos não presentes no campo atual
da consciência”. É constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso
aso sistemas pré-conscientes/consciente, pela ação de censuras internas. Esses
conteúdos podem ter sido conscientes, em algum momento, e terem sido
reprimidos, isto é, “foram” para o inconsciente, ou podem ser genuinamente
inconscientes.
Inconsciente é um termo psicológico com dois significados distintos. Em um
sentido amplo, mais genérico, é o conjunto dos processos mentais que se
desenvolvem sem intervenção da consciência. O segundo significado, mais
específico, provém da teoria psicanalítica e designa uma forma específica de
como o inconsciente (em sentido amplo) funciona.

14. Explicar do conceito de Repressão;


A repressão é um mecanismo mental inconsciente, pelo qual as ideias ou os
impulsos indesejáveis e inaceitáveis para a consciência são suprimidos por ela
e impedidos de entrar no estado consciente. Este material indesejável não está
geralmente sujeito à recordação voluntária consciente. A essência da repressão
consiste em afastar uma determinada coisa do consciente, mantendo-a à
distância (no inconsciente). Entretanto, o material reprimido continua a fazer
parte da psique, apesar de inconsciente, e continua a causar problemas.
Segundo Freud, a repressão nunca é realizada de uma vez por todas e
definitivamente, mas exige um continuado consumo de energia para se manter
o material reprimido.

15. Fazer diferença entre consciente; pré-consciente e inconsciente;


Pré-consciente: refere-se ao sistema em que permanecem os conteúdos
acessíveis à consciência nesse momento, mas, no momento seguinte, pode
estar.
Pode-se entender o pré-consciente como uma zona de trânsito entre o
inconsciente e a consciência. Isto significa que os conteúdos pré-conscientes
podem aparecer na consciência assim que seja necessário um processo de
transformação, como ocorre com os conteúdos inconscientes.
Consciente: É o sistema do aparelho psíquico que recebe, ao mesmo tempo,
as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Na consciência
destacam-se o fenômeno da percepção – principalmente, a percepção do munod
exterior, - a atenção e o raciocínio.
Ex.: Um acontecimento que tenha ocorrido durante a tarde, por exemplo, pode
desaparecer da consciência, passar para um estado latente do pré-consciente e
finalmente incorporar-se no sistema inconsciente como um sono que se
acontece durante a noite.
16. Quais as fases do desenvolvimento humana segundo Freud?
Fase Oral - Período: de 0 a 1 ano aproximadamente.
Características principais: a região do corpo que proporciona maior prazer à
criança é a boca. É pela boca que a criança entra em contato com o mundo, é
por esta razão que a criança pequena tende a levar tudo o que pega à boca.
Fase Anal - Período: 2 a 4 anos aproximadamente
Características: Neste período a criança passa a adquirir o controle dos
esfíncteres a zona de maior satisfação é a região do ânus. Ambivalência
(impulsos contraditórios) A criança descobre que pode controlar as fezes que sai
de seu interior, oferecendo-o à mãe ora como um presente, ora como algo
agressivo. É nesta etapa que a criança começa a ter noção de higiene.
Fase Fálica - Período: de 4 a 6 anos aproximadamente.
Características: Nesta etapa do desenvolvimento a atenção da criança volta-se
para a região genital. Inicialmente a criança imagina que tanto os meninos
quanto as meninas possuem um pênis. Ao serem defrontadas com as diferenças
anatômicas entre os sexos, as crianças criam as chamadas "teorias sexuais
infantis", imaginando que as meninas não têm pênis porque este órgão lhe foi
arrancado (complexo de castração).
Fase de Latência - Período: de 6 a 11 anos aproximadamente.
Caracteriza-se por uma diminuição das atividades sexuais, isto é, há um
“intervalo” na evolução da sexualidade que se prolonga até a puberdade. Freud
dá como referência para o declínio da sexulalidade infantil (associada ao declínio
do complexo de Édipo) a idade de 5 ou 6 anos. Nesse período há o
desenvolvimento de sentimentos fraternos, a curiosidade sobre o mundo, o
inpicio da formação de uma escala de valores morais.
Características: este período tem por característica principal um deslocamento
da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas, ou seja, a criança
passa a gastar sua energia em atividades sociais e escolares.
Fase Genital - Período: a partir de 11 anos.
A última fase do desenvolvimento sexual é atingida na puberdade. As pulsões
parciais (boca, ânus) se organizam sob o primado das zonas genitais e o objeto
de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto
externo ao indivíduo – o outro.
17. O que você entende por complexo de Édipo?
É através do complexo de Édipo ocorre a estruturação da vida psíquica do
sujeito. Acontece entre 3 e 5 anos, durante a fase genital. No complexo de Édipo,
a mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai é o rival que impede seu acesso
ao objeto desejado. Ele procura então ser o pai para “ter” a mãe, escolhendo-o
como modelo de comportamento (identificação) e passando a internalizar as
regras e as normas sociais representadas e impostas pela autoridade paterna.
Posteriormente, por ter medo da perda do amor do pai, o menino “desiste” da
mãe, isto é, ela é “trocada” pela riqueza do mundo social e cultural. O garoto
pode então, participar do mundo social, pois tem suas regras básicas
internalizadas por meio da identificação com o pai.
18. O que você entende por pulsões, Eros e Thanatos?
Pulsão refere-se a um estado de tensão que busca, por meio de um objeto, a
supressão desse estado.
Eros é a pulsão de vida e abrange as pulsões sexuais e as de autoconservação.
Tânatos é a pulsão de morte, que pode ser autodestrutiva ou estar dirigida para
fora e se manifestar como pulsão agressiva ou destrutiva.
19. Qual a diferença entre Id, Ego e Superego?
ID – Constitui o reservatório de energia psíquica e é onde se “localiza” as
pulsões: a vida e a morte. As características atribuídas ao sistema inconsciente
na primeira teoria, nesta teoria são atribuídas ao ID que é regido pelo princípio
do prazer. (Eu quero!)
EGO – É o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do ID, as
exigências da realidade e as “ordens” do superego. Procura “ dar conta” dos
interesses do sujeito. É regido pelo princípio do prazer rege a funcionamento
psíquico. É um regulador na medida e quem altera o princípio do prazer para
buscar a satisfação, considerando as condições objetivas da realidade. As
funções básicas do ego são: PERCEPÇÃO, MEMÓRIA, SENTIMENTOS E
PENSAMENTO.
SUPEREGO – Origina-se com o complexo de Édipo, a partir da internalização
das proibições, dos limites e da autoridade. A moral e os ideais são funções do
superego. O conteúdo do superego refere-se a exigências sociais e culturais.
20. O que você entende por mecanismo de defesa?
A percepção de um acontecimento do mundo externo ou do mundo interno, pode
ser algo muito constrangedor, doloroso, desorganizador. Para evitar esse
desprazer ou sofrimento, a pessoa pode “deformar” ou suprimir a realidade –
deixa de registrar percepções externas, afasta determinados conteúdos
psíquicos, interfere no pensamento.
São vários os mecanismos que o indivíduo pode usar para realizar essa
deformação da realidade, chamados de MECANISMOS DE DEFESA. São
processos inconscientes realizados pelo ego, isto é, ocorrem
independentemente da vontade do indivíduo. Para Freud, defesa é a operação
pela qual o ego exclui da consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo,
dessa forma, o aparelho psíquico. O ego – uma instância a serviço da realidade
externa e sede dos processos defensivos – mobiliza esses mecanismos, que
suprem ou dissimulam a percepção do perigo interno, em função de perigos reais
ou imaginários localizados no mundo exterior..
Os mecanismos são:
Recalque: o indivíduo “não vê”, “não ouve” o que ocorre. Existe supressão de
uma parte da realidade. Esse aspecto que não é percebido pelo indivíduo faz
parte de um todo e ao ficar invisível, altera, deforma o sentido do todo. É como
se so ler esta página, uma palavra ou uma das linhas não estivessem impressa
e isso impedisse a compreensão da frase ou desse outro sentido para o que está
escrito. Um exemplo é quando entendemos uma proibição como permissão
porque não “ouvimos” o “não”. O recalque, ao suprimir a percepção do que está
acontecendo, é o mais radical dos mecanismos de defesa.
Formação reativa: O ego procura afastar o desejo que vai em determinada
direção, e, para isso, o indivíduo adota uma atitude oposta a esse desejo. Um
bom exemplo são as atitudes exageradas – ternura excessiva, superproteção –
que escondem o seu oposto, no caso, uma hostilidade intensa. Aquilo que
aparece (o comportamento) visando a esconder do próprio indivíduo suas
verdadeiras motivações (o desejo), para preservá-lo de uma descoberta acerca
de si mesmo que poderia ser bastante dolorosa.
Regressão: O indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento; é
uma passagem para modos de expressão mais primitivos. Um exemplo é o da
pessoa que enfrenta situações difíceis com bastante ponderação, mas ao ver
uma barata sobe na mesa, aos berros. Com certeza, não é só o a barata que ele
vê na barata.
Projeção é uma confluência de distorções do mundo externo e interno. O
indivíduo localiza (projeta) algo de si no mundo externo e não percebe aquilo que
foi projetado como algo seu que considera indesejável. É um mecanismo de uso
frequente e observável na ida cotidiana. Um exemplo é o jovem que critica os
colegas extremamente competitivos e não se dá conte de que também o é, às
vezes até mais que os colegas.
Racionalização: O indivíduo constrói uma argumentação intelectual convincente
e aceitável, que justifica os estados “deformados” da consciência. Isto é, uma
defesa que justifica as outras. Portanto, na racionalização, o ego coloca a razão
a serviço do irracional e utiliza para isso o material fornecido pela cultura ou
mesmo pelo saber científico. Dois exemplos: o pudor excessivo (formação
reativa), justificado com argumentos morais; e as justificativas ideológicas para
a destrutividade presente na guerra, no preconceito e na defesa da pena de
morte.

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