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O Brasil em 2050 não seguirá mais o antigo paradigma de país jovem. Será o país com
mais idosos do planeta ! Se somarmos este dado às 15 milhões de pessoas com deficiência e
mobilidade reduzida, mães com carrinho de bebê e analisarmos nossas calçadas e lares, esta
conta não fecha nada bem. Poderíamos até considerar que espaços “ doentes” não fazem
cidadãos saudáveis.
Para tanto, devemos analisar com cuidado algumas questões que impactam
diretamente em nosso bem estar e saúde. Um profissional especializado em acessibilidade
sempre resolverá estas questões com o melhor custo- benefício. Seguem alguns pontos
fundamentais para analisar:
Calçadas : são a causa da maioria de quedas e fraturas nos hospitais. A prefeitura deve
notificar e multar aquelas que não atendem padrões mínimos, mediante denúncia no 156.
Entradas de edifícios e residências : as portas devem ter largura mínima de 80 cm. livre e
desníveis acima de 2 cm são considerados degraus. Rampas sempre atendem a todos.
Corrimãos: são obrigatórios em todas escadas, dos dois lados .Acima de 2,40 de largura, a
escada precisa de corrimão intermediário.
Portas : devem ser de fácil abertura e ter alças como maçanetas de preferência, as redondas
dificultam a abertura.
Elevadores : devem ter aviso sonoro do andar, espelho no fundo e botoeiras em braile.
Pisos : evitar os escorregadios e tapetes muito altos para não cair e tropeçar.
Banheiros : piso antiderrapante, sem degraus para box e banheiras, com barras de apoio para
vaso , banheira e pia . Cuidados com box e portas que trancam. Recomenda-se alarme de
emergência para o caso de quedas. Registros monocomando facilitam a abertura.
Tendo estas informações mínimas pode-se muito bem analisar a situação em que se
encontram os locais por onde transitam e habitam. Feito isto, fica a reflexão : o espaços sim,
pode acarretar dentro da própria casa acidentes sérios que poderiam ser evitados, assim como
suas desagradáveis consequências.