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RESUMO
Esta pesquisa visa trazer um estudo sobre a Teoria X e Teoria Y onde ambas são teorias de
motivação humana criadas e desenvolvidas pelo psicólogo Douglas McGregor no instituto de
Tecnologia de Massachusetts na década de 1960 tendo sido utilizado em gestões de recursos
humanos, comportamento organizacional, comunicação organizacional e desenvolvimento
organizacional. Sendo descrevido dois pensamentos opostos sobre a motivação em relação ao
trabalho.
1 INTRODUÇÃO
Já na teoria Y a coisa muda de figura. Aqui os trabalhadores são encarados como pessoas
altamente competentes, responsáveis e criativas, que gostam de trabalhar e o fazem como
diversão. Sendo necessário que as empresas proporcionem meios para que estas pessoas possam
dar o seu melhor, com mais desafios, participações e influências na tomada de decisão. As duas
teorias acima são desenvolvidas com base em pesquisas realizadas em várias organizações no
século XX.
Neste artigo irei trazer um estudo sobre o posto de vista destas duas teorias
motivacionais humanas, considerando as suas bases e características distintas.
2 DESENVOLVIMENTO
I. TEORIA X
Esta teoria assume que os funcionários são por sua natureza preguiçoso, e que se puderem
evitaram ao máximo o trabalho. Como resultado disso, a gerência acredita que os trabalhadores
precisam ser supervisionados de perto requerendo uma estrutura hierárquica com intervalo
estreito de controle em cada e todos os níveis. “De acordo com essa teoria, os funcionários
mostrarão pouca ambição se não tiverem um programa de incentivo tentador e irão evitar a
responsabilidade sempre que puder”. (Dr. Vidya Hattangadi (2016) – Jornal Internacional de
Invenções de Negócios e Gestões – Vol. 5, Ed. 10 – Pág. 52).
Tais líderes fornecem expectativas claras para o que precisa ser feito, quando deve ser
feito e como isso deveria estar pronto. Há também uma divisão clara entre o líder e os
seguidores. Em um ambiente de pequenas empresas, com um número limitado de funcionários
os proprietários geralmente implementam a Teoria X em sua forma de liderança sendo
considerado mais tradicional, aonde a responsabilidade cabe exclusivamente ao líder, e ele(a)
toma a decisão sem a necessidade de consultar os outros.
II. TEORIA Y
Acredita-se ser o mais eficaz estilo de liderança no mundo dos negócios de hoje. Líderes
democráticos oferecem orientação aos membros do grupo, dando autonomia razoável aos seus
subordinados. Líderes da Teoria Y incentivam membros do grupo para participar, mas sempre
mantendo a palavra final sobre o processo de tomada de decisão. Os membros do grupo se
sentem engajados no processo e são mais motivados e criativos, desafiando os grupos e gerentes
a inovar, descobrir novas maneiras de organizar e dirigir esforço humano.
Douglas McGregor acreditava que indivíduos motivados dão muito mais produtividade,
trazendo assim os mais altos níveis de conquistas, por essa questão ele pedia às empresas que
adotassem a Teoria Y. A teoria X apenas satisfaz as necessidades físicas básicas do trabalhador
e não suas necessidades sociais e de autoestima e autorrealização. Na Teoria Y, a organização
está tentando criar um relacionamento simbiótico entre os gestores e os trabalhadores. Para
autorrealização, o gerente promove a cultura ideal no local de trabalho através da ética,
moralidade, criatividade, espontaneidade, resolução de problemas, sem preconceitos e
aceitando fatos, tentando promover também a autoestima, confiança, realização, felicidade e
respeito de cada membro da equipe.
“O homem é um animal carente, assim que uma de suas necessidades é satisfeita, outra
aparece em seu lugar” (Maslow, A. H. (1943) – A Theory of Human Motivation – Vol. 50 –
pag. 395). Maslow foi um dos grandes psicólogos influenciado por McGregor, tentou introduzir
a Teoria Y em um negócio de eletrônicos na Califórnia, mas descobriu que a ideia em sua forma
intensa acabou não funcionando bem. Maslow assim concluiu que, no entanto, as pessoas não
são independentes e maduras; elas precisam de alguma forma de regras e regulamentos para
adesão em torno delas e alguma direção dos superiores.
3 CONCLUSÃO
Com base nos estudos realizado, Douglas McGregor propôs, em 1960, dois tipos de gerentes.
Os da Teoria X, onde se tem a visão de que os funcionários são preguiçosos precisando assim
de sistemas de controle monitorados e abrangentes. Por outro lado, os gerentes da Teoria Y são
opostos assumindo que os funcionários são ambiciosos, gostam de trabalhar e serão mais
produtivos se for dada a liberdade de brilhar. Isso mostra que os gerentes que usam a Teoria Y
são pessoas positivas, enquanto os gerentes que usam a Teoria X são pessoas negativas.
Não é possível destacar qual abordagem é melhor pois o estilo de gerenciamento depende muito
da natureza do trabalho e da estrutura organizacional. Em suma, as ideias de McGregor sugerem
que existem duas abordagens fundamentais para gerenciamento de pessoas. Aonde por um lado
se utiliza a Teoria X e por outro lado a Teoria Y a fim de produzir melhor desempenho e
resultado.
REFERÊNCIAS