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FACULDADE DE DIREITO
“LAUDO DE CAMARGO”
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO VI –
10ª ETAPA
CASOS DE ESTUDO
2° SEMESTRE / 2019
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
FACULDADE DE DIREITO “LAUDO DE CAMARGO”
ESTÁGIO SUPERVISIONADO VI
OBJETIVO
PLANO DE TRABALHO
Trabalho nº 40:
ANDRÉ está sendo processado pela suposta prática do delito de homicídio qualificado
pois teria assassinado um guarda civil municipal, tendo como motivação a suspeita de que a
vítima estaria mantendo um caso com a sua esposa, sendo que várias testemunhas afirmaram
perante o plenário que ANDRÉ agiu quando estava totalmente transtornado, pois era chamado
constantemente pela vítima de “corno manso” e o ofendido ainda sempre zombava dele.
ANDRÉ ficou em silêncio quando interrogado na Delegacia de Polícia e, tanto na primeira fase
do procedimento do Tribunal do Júri, como em plenário, alegou que teria agido sob domínio de
violenta emoção logo após ter sido provocado injustamente pelo ofendido. O advogado de
André alegou como tese de defesa que ANDRÉ agiu em legítima defesa e seus debates orais
duraram apenas 5 (cinco) minutos. O promotor de justiça realizou seus debates orais em 1 (uma)
hora e meia e ainda réplica em 1 (uma) hora, e o defensor entendeu desnecessária a apresentação
de tréplica. O promotor em seus debates usou como um de seus argumentos acusatórios que,
como o réu permaneceu em silêncio na fase inquisitiva, demonstrou comportamento contrário
ao de um inocente. No julgamento pelo plenário do Júri, foi apresentado como único quesito da
defesa a tese apresentada pelo advogado de ANDRÉ, não sendo apresentado aos jurados o
quesito relativo à tese apresentada pessoalmente pelo acusado. Ao final do julgamento em
plenário, os jurados consideraram ANDRÉ culpado e o condenaram a uma pena de 12 anos de
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reclusão, sendo reconhecidas as qualificadoras previstas no artigo 121, § 2°, incisos II e VII do
Código Penal.
Trabalho nº 41
CAMILA está sendo processada pela suposta prática do delito de receptação que teria
ocorrido no mês de abril de 2010. Ela é primária e tem bons antecedentes e na época do
cometimento do crime era menor de 21 anos de idade. O inquérito policial só é concluído no
mês de abril de 2017, sendo oferecida e recebida a denúncia no mês de maio de 2017. Em sede
de resposta à acusação, é requerido pela defesa de CAMILA o reconhecimento da prescrição, e
o juiz acolhe o pedido, com a consequente extinção da punibilidade. O Ministério interpõe
recurso em sentido escrito, requerendo que a decisão do juiz de primeira instância seja revista,
sob os argumentos de que não cabe reconhecimento de prescrição entre a data do delito e o
recebimento da denúncia e que o prazo prescricional ainda não havia se escoado.
Trabalho nº 42:
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Ela ainda relatou ao Delegado de Polícia que sua genitora conseguiu uma certidão de
nascimento falsa que foi juntada no processo com as informações incorretas.
Trabalho nº 43:
VALMIR foi condenado pela prática do delito de posse de arma de fogo de uso
permitido, previsto no artigo 14 da Lei 10826/03, a uma pena de 2 anos de reclusão, sendo
reincidente em crime não hediondo na época da condenação. Durante o cumprimento da pena,
o juiz da execução enquadra o delito como crime hediondo, determinando que a progressão de
pena se dará com o cumprimento da fração de 3/5 do total da pena. Além disso, como durante
o cumprimento da pena VALMIR pratica falta grave, o juiz responsável pela execução criminal
determina que a contagem do lapso temporal para a concessão de livramento condicional deverá
ser interrompido, realizando-se nova contagem a partir da data da falta grave.
Trabalho nº 44:
CAIO foi processado e condenado pela suposta prática do delito de estelionato previsto
no artigo 171, inciso VI do Código Penal. Segundo a acusação ele deu um cheque sem fundos
como pagamento pela realização de uma transação comercial. Posteriormente, CAIO se
arrepende e antes do recebimento da denúncia, ressarce o valor do prejuízo causado às vítimas.
A denúncia é oferecida e o juiz a recebe. Um amigo de CAIO que trabalha no Fórum fica
sabendo da existência do processo e comunica à CAIO.
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ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR
1. Recurso de Apelação;
2. Contrarrazões em Recurso em Sentido Estrito.
1. Revisão Criminal;
2. Agravo em Execução;
3. Habeas Corpus.
OFICINA DE CORREÇÃO
ATIVIDADE REAL