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Quem escreveu torto por linhas direitas?

domingo, 5 de abril de 2009

Século XIII AEC - Canaã - Ugarit - O Épico de Baal

A antiga cidade de Ugarit (Ras-Shamra) foi escavada a partir de 1928, tendo, então, dado a
conhecer toda uma literatura e cultura dos séculos XIII e XII AEC.

As escavações descobriram um palácio real de 90 quartos distribuído ao longo de oito pátios


fechados, muitas moradias privadas, duas bibliotecas que continham textos diplomáticos, legais,
económicos, administrativos, académicos, literários e religiosos. No topo da colina da cidade
foram encontrados dois templos principais: um dedicado a Baal, o "rei", filho de El, e um a Dagon, o
deus da fertilidade e do trigo.

Foram encontrados diversos depósitos de tabuletas de argila em escrita cuneiforme, constituindo


uma biblioteca do palácio, uma outra biblioteca de um templo e duas bibliotecas privadas; todas
datando da última fase de Ugarit, cerca de 1200 AEC.

A obra de literatura mais importante descoberta em Ugarit é o Ciclo de Baal, que descreve a base
da religião e do culto do Baal canaanita.

O épico de Baal é, possivelmente, um mito agrário, fundamento de um ritual de fertilidade. Baal é a


personificação da chuva, da qual a terra necessita para produzir fruto; Mot é o grão, inchado pela
água; quando os aguaceiros passaram, Baal morre, deu sua substância ao grão que amadurece.
Mas no momento em que o trono de Baal permanece vazio, no rigor do verão, Anat e a deusa solar
recolhem piedosamente os restos do deus, preparam a reconstituição das nuvens.

El, o Rei dos Deuses 

O Deus El é o Rei e o Pai de muitos Deuses. É um deus barbudo e de cabelos brancos


que vive no Monte Lel. Gosta de se fartar em bebidas, e fica bêbado facilmente nos
seus banquetes. É obcecado pela justiça mas, por outro lado, os assuntos divinos
cansam-no.
 El, quando jovem, atravessou o mar até chegar a um local onde encontrou Asherah, a
Senhora do Mar, e uma amiga desta, Rohmaya. Assou um pássaro e pediu-lhes se
queriam tornar-se suas esposas ou filhas. Encantadas, preferem ser suas esposas.
Fruto do relacionamento com estas duas deusas nascem Shachar e Shalim (“Alvorada”
e “Crepúsculo”). El e a sua família construíram um santuário no deserto, e lá ficaram por
oito anos.
 Muitas vezes Asherah transformava-se em novilha e El, transformava-se em touro para
se juntar a ela. Tiveram um filho que era adorado na forma de bezerro de ouro. El e
Asherah tiveram setenta filhos, todos Deuses graciosos.
 El, agora, aparece envergando um elmo com pontas de touro e tem uma longa barba e
cabelos brancos. Mora na Nascente dos Dois Rios, sobre a Montanha Lel (“Noite”). El
está cansado e pensa na sua sucessão.
 Dagon é o irmão de El. Entre os seus filhos contam-se o poderoso Baal e a virgem Anat,
ambos protectores do ciclo da vida e da fertilidade.

Yam é nomeado Rei 

O filho herdeiro de El era Yam-Nahar (“Mar-Rio”), mas não era filho de Asherah. El
nomeou Yam para ser Rei dos Deuses. 

Baal quer ser Rei 

O poderoso Baal, filho de Dagon, queria ser Rei dos Deuses. Confrontou-se com o
príncipe Yam-Nahar, filho do Altíssimo El. Não conseguiu o que pretendia porque El, por
amor ao seu filho, decidiu a favor de Yam. 

A tirania de Yam 
O príncipe Yam, Deus do Mar e Juiz Rio (Nahar), iria, então, tornar-se Rei dos Deuses.
Decidiu que lhe seria construído um majestoso trono. Governou com punho de ferro e
obrigou os Deuses a prestarem-lhe pesado tributo. Baal recusou-se a pagar tributo.
 Os Deuses eram obrigados a trabalhar pesadamente até que foram pedir à sua mãe,
Asherah, Senhora do Mar, para que intercedesse por eles. Reclamavam que Yam era
muito irresponsável para ser Rei. 

Asherah intercede pelos seus filhos 

Asherah pediu a Yam que libertasse os seus filhos do seu jugo, mas Yam recusou.
Ofereceu-lhe favores, mas Yam não cedeu. Por fim ofereceu-se a si própria, o seu corpo,
ao Deus do Mar, proposta que Yam aceitou. 

Assembleia dos Deuses 

Asherah retornou à corte de El, na Nascente dos Dois Rios, e reuniu o Concílio dos
Deuses para apresentar o seu plano para apaziguar Yam. Baal, furioso e revoltado com
este plano, disse que não consentiria em tal aviltamento da Grande Deusa do Mar.
 Yam, ao conhecer a opinião de Baal sobre o assunto, enviou dois emissários à corte do
Touro El, seu pai, para exigir a prisão de Baal e dos seus apoiantes, com a ordem
adicional de confiscar o seu ouro, porque Baal ainda não tinha pago o tributo. Disse:
 - Vão, rapazes! Não fiquem sentados! Vão depressa à Assembleia dos Deuses no meio
da Montanha da Noite. Não caiam aos pés de El nem se curvem perante a Assembleia e
declarem a minha mensagem.
 Com a aproximação dos emissários de Yam à Montanha da Noite, os Deuses ficam
apavorados, e, submetem-se, deitando a cabeça sobre os joelhos. Baal repreende-lhes a
cobardia:
 - Porquê baixam a cabeça, ó Deuses, perante os tronos de El e Asherah, os vossos
verdadeiros Amos? Eu próprio responderei aos mensageiros do Juiz Nahar!"
 Os emissários saúdam El, mas não se prostram nem se ajoelham, e anunciam as
intenções de Yam:
 - Estas são as palavras de Yam, Nosso Senhor, Nosso Amo, o Juiz Rio: «Entreguem
aquele que protegem. Entreguem Baal, o filho de Dagon, e os seus partidários para que
eu possa receber o seu ouro».
  O Touro El declara-se pronto para lhes entregar Baal:
 - Baal é o teu escravo, ó Yam! O filho de Dagon é o teu prisioneiro. E levar-te-á o tributo,
o teu presente, como os outros Deuses.
 Baal, furioso, tenta matar os emissários e só não consegue porque é impedido por Anat
e Astarte, que lhe seguram as mãos. Elas dizem-lhe: “Como podes destruir os
mensageiros de Yam? Os emissários do Juiz Rio apenas trouxeram as palavras de seu
Senhor e Amo!”. Baal, enfurecido, manda-os de volta para Yam com a mensagem de
que não se vergará e que irá destruir o tirano. 

A derrota de Yam 

Kothar, o Hábil (u-Khasis), vaticina que Baal vai vencer, tomar o seu Reino e obter
Soberania Eterna. Kothar fabrica duas armas mágicas para Baal: as mocas “Yagrush” e
“Aymur” (“Expulsa” e “Afasta”) que, nas mãos de Baal, voam como águias. Com elas,
Baal desfere vários golpes e finalmente esmaga a cabeça do seu inimigo.
 Astarte repreende Baal: “Vergonha, ó Baal, Cavaleiro das Nuvens, por teres morto o
príncipe Yam, o Juiz Rio, pois ele era nosso prisioneiro.” E lá foi Baal envergonhado,
mas, já que o príncipe estava morto, que o deixassem reinar!
 Mas os Deuses não morrem para sempre, e muito menos o príncipe dos Deuses.
Astarte deu a sugestão para Baal deixar uma cicatriz em Yam para que se lembrasse
daquele dia, o que foi feito.
 Baal também enfrentou Leviatan, a serpente tortuosa, a besta de sete cabeças. A
batalha provocou agitação e tempestades horríveis no mar, ao longo do inverno; e
seguida de uma calmaria na primavera, e muita chuva no verão, até o seu término. 

O Massacre dos Guerreiros 

A irmã de Baal, a virgem guerreira Anat, combate e massacra os guerreiros, apoiantes


de Yam, mergulhando os joelhos no sangue e empilhando as cabeças.

Terminado o morticínio, Anat recebe uma mensagem de Baal ordenando-lhe que volte a
trabalhos mais pacíficos (a virgem guerreira é, também, deusa da vida e da fertilidade).
Esta admira-se: não foi ela quem exterminou todos os inimigos do irmão!? Não, não
abateu o Príncipe do Mar, o dragão Tanin nem Leviatan, lembrou-lhe Baal.

O Palácio de Baal 

Baal foi finalmente declarado Rei dos Deuses, e era também Senhor da Montanha de
Saphon e Deus dos Relâmpagos. No entanto, ele ainda morava no palácio de El e
Asherah, e queria construir seu próprio na sua montanha. Mas só El poderia dar
permissão para a construção de um palácio.
 A seguir, Baal pede à sua irmã que interceda em seu favor. Esta diz a El: "O poderoso
Baal é nosso rei, nosso juiz, não há ninguém acima dele, e, contudo, não tem casa como
os demais deuses, não tem corte como os filhos de Asherah". El recusa o pedido.
 Dirigiu-se a Kothar-u-Khasis e disse: “Todos os deuses têm uma morada e eu não. Vai,
implora a Asherah”.
 Kothar acende as fornalhas e começa a fabricar presentes de ouro e prata para
Asherah: uma coroa, um trono, sapatos, uma mesa, uma taça... Asherah não parece
muito impressionada: chega a afirmar, em tom de brincadeira, que Baal deveria ser seu
escravo no Palácio de El.
 A seguir chega Anat. Asherah diz:
 - Porque vens suplicar a Asherah, Senhora do Mar? Já divertiste a Criadora dos
Deuses? Já entreteste o Touro El, o Criador dos Deuses?
 - Nós suplicamos a Asherah. Vamos entreter-te ó Criadora. Os Deuses, teus filhos,
comerão e beberão.
 Asherah vira-se para o seu servo, Qadish-u-Amrar, e diz:
 - Põe a sela num burro, põe um arnês de prata e arreios de ouro.
 Qadish-u-Amrar obedece e coloca a sua Senhora no burro. E à sua frente vai Anat.
Entram na mansão de El. Asherah prostra-se aos seus pés. Diz El, sorridente:
 - Porque veio a Senhora Asherah dos Mares? Tens fome? Come um pedaço! Tens
sede? Bebe! Come ou bebe! Bebo o vinho num copo de ouro e come o pão da mesa. Ou
será a afeição por El que te move?
Asherah responde:
 - Tuas palavras são sábias ó El! És sábio até à eternidade! O nosso Rei é Baal. Ambas
bebemos por ele. Olha, Baal não tem casa como os Deuses!
El replica:
 - Sou eu porventura teu lacaio? Sou algum trolha para construir algo? Se uma tua serva
fizer os tijolos, será feita uma casa para Baal, sim, como as dos Deuses.
 - Tu és grande, ó El! Verdadeiramente sábio. Tua barba branca instruiu-te muito bem! -
Asherah entrega um presente a El e continua - Olha, aqui tens peitorais de ouro para a
tua armadura! Agora Baal trará a chuva, pois Baal é que sabe as estações e dará a sua
voz pelas nuvens. Ele trará relâmpagos para a terra. Deixemo-lo escolher: uma casa de
madeira de cedro ou de tijolos. Deixemos que as montanhas lhe dêem prata, as
encostas o melhor ouro, as minas lhe dêem pedras preciosas, para que faça uma casa
de ouro, prata e lapis-lazuli.
 A Virgem Anat regozija-se e salta para o céu e visita o Senhor das Montanhas Saphon:
 - Trago-te notícias: vai ser construída uma casa para ti e para teus irmãos. Uma casa
de ouro, prata e lapis-lazuli.
 Baal fica muito feliz e invoca Kothar-u-Khasis. Quando este chega, senta-o à sua direita
e sacrifica um boi. Quando ambos já comeram e beberam, Baal diz-lhe:
- Rápido, vamos construir uma casa.
 Mas Kothar fez-lhe saber as suas condições:
 - Entende-me, ó Baal, Cavaleiro das Nuvens, eu certamente colocarei uma janela, uma
abertura no teu palácio.
 - Nem pensar! Yam poderia entrar e raptar as minhas meninas: Pidray, menina da Luz, e
Tallay, menina da Chuva – vocifera Baal.
 - Pronto, mas vais mudar de opinião – sossegou Kothar.
 Ao fim de sete dias, Kothar, apresenta a Baal um esplêndido palácio com cedro, tijolos
de ouro e prata. Lá dentro colocou sumptuosas mobílias.
 Baal regozija-se e manda preparar um grande festim com bois e carneiros. Chamou os
seus irmãos e os setenta filhos de Asherah. Estes comeram e beberam até fartar.
Anat, no fim da festa, ainda encontrou mais dois possíveis inimigos, vagueando pelas
proximidades, e matou-os.
 Finalmente Baal, o poderoso Hadad, tomou posse de noventa cidades na terra. Baal
entrou em casa como Senhor do Mundo e ordenou a Kothar:
 - Que se instale uma abertura no palácio e que as nuvens abram-se com a chuva pela
abertura.
 Kothar-u-Khasis ri-se:
 - Não te disse, ó Baal, que irias mudar de opinião?
 Foi feita a abertura no palácio mas esta tinha de ser protegida com chuva e
relâmpagos, por isso, Baal abriu as nuvens com chuva e fez também ouvir-se a sua
Santa Voz nos céus sob a forma de trovões. 

As batalhas contra Mot 

Imediatamente os inimigos de Baal invadiram as florestas e as franjas das montanhas.


Baal pergunta:
 - Inimigos de Hadad, porque invadem?
 Mot, Deus da Morte, comanda as tropas e diz:
 - Eu e só eu comandarei sobre Deuses e homens.
 Baal, triste, retorna a casa e reúne-se com os seus rapazes:
 - Olhem, Gupan e Ugar, filhos de Galmat, mensageiros nobres e distintos! Vão até às
montanhas Tergez e Shermeg e levantem-nas com as vossas mãos e cheguem até às
entranhas da terra. Lá encontrarão a cidade de Mirya onde ficam o trono de Mot e os
seus guardas. Não se aproximem de Mot pois ele vos devoraria como a um cordeiro,
mas prestem-lhe respeito e declarem-lhe que Baal não lhe pagará tributo nunca. Assim
vocês serão contados entre aqueles que desceram às entranhas da terra.
 Os rapazes assim entregaram a mensagem a Mot. Mot ficou furioso e disse:
 - Vou devorar Baal porque ele destruiu a serpente Leviatan!
 Mot intima Baal a descer para a sua goela, ávido para o devorar. Ele estende os seus
lábios até os céus, e a sua língua até às estrelas.
 Baal deixa de oferecer resistência e declara-se escravo de Mot:
 - Baal vai ser entregue a ti e a fertilidade da terra morrerá com ele.
 O Deus da Morte, felicíssimo, diz:
 - Vou pôr-te na sepultura dos Deuses da terra e tu: leva as tuas nuvens, o teu vento, as
tuas tempestades, a tua chuva; leva os teus sete rapazes e os teus oito porcos; leva
Pidray, menina da Luz, e Tallay, menina da Chuva. Dirige-te à montanha Kenkeny,
levanta-a e vai até às entranhas da terra para que todos saibam que morreste.
 Baal aceita o seu destino. Toma uma última refeição e vai até Deber onde encontra-se
com uma novilha e tem relações com ela setenta e sete vezes sim, oitenta e oito vezes,
e ela concebe um filho: Math, o gémeo... O poderoso Baal vestiu-o com o seu robe [ ...
]... 

Anunciam a El a morte de Baal, "O Príncipe da Terra", e o pai dos deuses veste luto; Anat
chora e fere-se a ela própria, na cara e no peito, com punhaladas. Entretanto Asherah
procura fazer com que Astarte ocupe o trono de Baal, mas não tem êxito. Anat parte em
busca do irmão, acompanhada da deusa solar Shapash, que conhece todos os recantos
do universo; encontram Mot: "ela o ceifa, o joeira, o gradeia, dispersa suas carnes pelos
campos e as aves as devoram". El, graças a um sonho premonitório, sabe que Baal vai
ressuscitar; vê, antecipadamente, "os céus gotejarem óleo, os regatos correrem como
mar'. Ordena a Anat e a Shapash que encontrem Baal; as deusas levam o deus morto
para as alturas dos montes Saphon onde ele recomeçará o seu reinado glorioso.

Ele teve batalhas terríveis com Mot, e inclusive foi morto (alguns dizem que foi um
clone seu, e não Baal de verdade), ficando sete anos no mundo dos mortos.
 Quando El ouviu que Baal havia morrido, ele desceu de seu trono. Ajudou
correctamente a julgar a proposta de Astarte assumir o lugar de Baal. Sete anos depois,
ele sonhou que Baal estava vivo, em algum lugar, e retornava, para uma vez mais fazer
sua justiça.
 Depois da morte de Baal, ela procurou por ele, e achando seu corpo, o carregou até o
Monte Saphon, onde o queimou, e fez uma oferenda ao deus-morto. Após sete anos de
procura, ela encontrou Mot, e o espancou até não poder mais.

BAAL E MOT
________________________________
Mot — Deus da Morte 

Aproveitou-se do fim da batalha entre Baal e Yam, em que El não estava satisfeito por
Baal não ter agradecido pelo apoio à sua vitória, para assim convencer Baal a ser
engolido por ele - sendo assim morto, para que pudesse chegar ao mundo dos mortos,
somente para visitá-lo. Ficou surpreso, mas feliz, quando soube que Baal aceitou visitar
seu reino, e então engoliu Baal - ou o clone do mesmo. Era tudo uma armadilha para
matá-lo, traindo a confiança de Baal.
 Por sete anos, Baal foi considerado morto. Até que Mot foi encontrado por Anath, e foi
espancado. Baal, então preso no mundo dos mortos, pode retornar e vencer todos
aliados de Mot. Após sete anos, foi a vez de Mot retornar, e derrotar boa parte dos
irmãos de Baal. Ambos travaram uma batalha intensa, que somente foi separada por
Camoesh, alegando esta que Baal devia um favor à El, e que então poderia pagá-lo
encerrando o combate.

Referências: 

http://en.wikipedia.org/wiki/Baal_Cycle 
http://web.archive.org/web/20080115123739/http://www.geocities.com/SoHo/Lofts/2
938/mythobaal.htm 

Paulo Palma Ramos

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16 comentários:

Anônimo 27 de fevereiro de 2015 19:17


Só o Deus de Jacó é Deus.
Responder

Lucas Corrêa 10 de dezembro de 2015 14:47


Parabéns pela postagem. A descoberta dos textos cuneiformes de Ugarit nos revelou muitas coisas,
que anteriormente só sabíamos pela forma controversa que os escritos do Antigo Testamento
mencionavam. Mas convém ressaltar que a religião de Ugarit não era a de toda Canaan.
Responder

Respostas

Paulo Ramos 2 de janeiro de 2016 17:48


Muito obrigado pela apreciação!
Saudações

Responder

Conceição Lima 13 de janeiro de 2016 19:22


Misericórdia. ...so conheço um Deus. .o Deus que fez o céu e a terra e Jesus Cristo que breve voltará
com poder é glória. E lançará no lago de fogo todos que não vive sua palavra. So o Deus de Israel
abraã isac e joco.é o único e soberano DEUS.amem.
Responder

Respostas

Paulo Ramos 19 de fevereiro de 2016 19:17


Baal não tem essa coisa de lago de fogo. Portanto, Baal é mais simpático.

Suéllen Bagesteiro 4 de abril de 2016 03:41


claro, ele só iria pedir seus filhos para serem queimados em sacrifício, muito simpático...
Adom -Dinno 20 de abril de 2016 01:24
Não me lembro de sacrifício dos filhos do deus Baal Haddad no épico dele, Suèllen, conte-
nos mais sobre suas investigações e escavações na antiga Ugarit? oooops, lembrei que
não é desse texto que você fala, deve estar falando daquele ''livro'' sanguinário que você
chama de bíblia.

Anônimo 26 de junho de 2018 14:58


Outros textos não bíblicos e achados arqueológicos dão conta que se sacrificavam
crianças e praticavam genocídio. Por isso que alguns deles, não todos, foram
exterminados.
Imagine se essa cultura sobrevivesse até hoje com sacrifícios humanos. Em Cartago, eles
sacrificavam os filhos dos pobres e poupavam o filho dos ricos.

Responder

Gisa Menezes 14 de fevereiro de 2016 21:11


Parabéns pela postagem, já tinha lido o épico de baal mas aki ficou bem mais tranquilo o
entendimento! Temos q adquirir conhecimentos para não virarmos seres bitolados q são facilmente
manipulados. Estou em busca da origem de tudo e tem sido surpreendente ver o quanto de coisas
equivocadas q existe.
Responder

Respostas

Paulo Ramos 17 de fevereiro de 2016 21:22


Olá Gisa! Muito obrigado pela apreciação!

Responder

Adom -Dinno 20 de abril de 2016 01:25


MAJESTOSA SIMPLIFICAÇÃO DO ÉPICO. Que os antigos Deuses, você acreditando ou não, possam te
dar muita felicidade e bênçãos. Parabéns e OBRIGADO!
Responder

Respostas

Paulo Ramos 20 de abril de 2016 08:19


Muito obrigado pela apreciação!

Responder

Anônimo 24 de março de 2018 16:19


Encontrei Jeová entre os textos
Responder

Respostas

Paulo Ramos 25 de março de 2018 11:04


Pois o único local onde se pode encontrar Jeová é mesmo apenas em textos.

Responder

Edmilson Silva 7 de abril de 2019 15:33


Parabéns, muito intuitivo, polemico pra quem lê só o que alguns lideres mandão; Em termos de
religião!
Responder

Gustavo Pedroza 25 de julho de 2019 14:31


Em tudo isso há de se acrescentar que Moloch(como muitos citam) era apenas o nome do sacrifício
ao Baal Melkart, não representava o nome da divindade...

Grato pelo texto.


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