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ABRIGO ANIMAL
(Centro de apoio, resgate, reabilitação e bem-estar animal)
MONTES CLAROS
2017
MELLINE FREITAS NUZZI
ABRIGO ANIMAL
(Centro de apoio, resgate, reabilitação e bem-estar animal)
MONTES CLAROS
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
1. OBRAS ANÁLOGAS.............................................................................................3
2.1 CENTRO DE REFÚGIO DE ANIMAIS ................................................................ 3
2.1.1 FICHA TÉCNICA .............................................................................................. 3
2.1.2 LOCALIZAÇÃO ................................................................................................ 3
2.1.3 SETORIZAÇÃO ................................................................................................ 5
2.1.4 PLÁSTICA E FUNCIONALIDADE DA OBRA ................................................... 6
2.2 CENTRO DE CUIDADO ANIMAL DO SUL DE LOS ANGELES ......................... 10
2.2.1 FICHA TÉCNICA .............................................................................................. 10
2.2.2 LOCALIZAÇÃO ................................................................................................ 10
2.2.3 SETORIZAÇÃO ................................................................................................ 12
2.2.4 PLÁSTICA E FUNCIONALIDADE DA OBRA ................................................... 13
2.3 INSTALAÇÃO DE CUIDADO ANIMAL DE PALM SPRINGS .............................. 16
2.3.1 FICHA TÉCNICA .............................................................................................. 16
2.3.2 LOCALIZAÇÃO ................................................................................................ 16
2.3.3 SETORIZAÇÃO ................................................................................................ 18
2.3.4 PLÁSTICA E FUNCIONALIDADE DA OBRA ................................................... 19
6. FLUXOGRAMAS .................................................................................................. 50
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 58
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1. INTRODUÇÃO
Nestes últimos anos, de acordo com a Prefeitura Municipal de Montes
Claros e o Centro de Controle de Zoonoses, somam-se mais de 60.000 animais de
pequeno porte e conta-se em média 1.000 animais de grande porte abandonados na
cidade. Acrescenta-se não ser de responsabilidade do Centro de Controle de
Zoonoses ter um lugar especializado para adoção e que segundo a Lei Estadual n°
21.970, de 15 de janeiro de 2016, o cão ou gato comunitário recolhidos nos termos do
art. 5º serão esterilizados, identificados e devolvidos à comunidade de origem pelo
órgão competente. Assim, após recolhido e castrado o animal é solto novamente em
via pública retomando o ciclo de problemas ocasionados pelo abandono.
A falta de eficiência do Centro de Controle de Zoonoses da cidade e as
iniciativas privadas, porém pouco preparadas, de amparo desses animais, vemos a
necessidade da criação de um centro especializado que busque sanar problemas
esses que afetam a cidade como um todo, sejam maus tratos, acidentes em vias
públicas, proliferação de doenças, descontrole populacional de animais entre outros.
Diante disso o trabalho apresentado tem como objetivo principal o
desenvolvimento de um projeto arquitetônico de um Centro de regaste, reabilitação e
bem-estar animal altamente preparado para atender as diversas demandas da cidade
visando mitigar os efeitos de tais problemas de maneira eficaz e a melhora da
qualidade de vida animal na cidade. Dentre os objetivos específicos, destacam-se:
criação de um ambiente de acolhimento aos animais abandonados; o tratamento
médico dos mesmos e reintegração dos mesmos na sociedade através da
disponibilização para adoção; atendimento com baixo custo para animais
pertencentes a famílias de baixa renda residentes na cidade; criação de um local para
eventos beneficentes ligados à causa animal; proporcionar qualidade de vida para os
animais abandonados e elaborar um centro que seja convidativo para que a população
se sinta envolvida e participante desse espaço.
A metodologia utilizada foi direcionada respectivamente com a visita ao
Centro de Controle de Zoonoses de Montes Claros, elaboração de estudos de obras
análogas, pesquisa bibliográfica, referencial teórico, diagnóstico do terreno escolhido,
criação de um programa de necessidades eficiente e fluxogramas.
O segundo capítulo trata da análise de três obras análogas funcionais,
tipológicas, tecnológicas e plásticas como referenciais de obras já construídas e em
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2. OBRAS ANÁLOGAS
2.1.2 LOCALIZAÇÃO
Legenda:
Área comercial
Área residencial
2.1.3 SETORIZAÇÃO
A setorização do empreendimento gira em torno da naturalidade em que os
usuários circulam em seu interior, assim, todos os setores são ligados por grandes
corredores de acesso facilitando a execução de atividades. A área administrativa se
dispõe de maneira centralizada e têm acesso facilitado em ambas extremidades que
possuem os alojamentos dos animais. Ainda na parte central do empreendimento,
contemplamos a zona médica e a zona de serviços atuando como divisor das
espécies, caninos e felinos, dispostos em extremidades diferentes. As disposições
destes alojamentos acabam por se assemelhar com a de uma cadeia, sendo assim,
um ponto que podemos estar pensando em soluções arquitetônicas de disposição
para se distancie dessa definição. Em sua extremidade esquerda, foi inserido a zona
de quarentena dos animais que necessitam de cuidados específicos, seja médico ou
comportamental, distanciando-os dos demais animais que já possuem essas
estabilidades.
ZONA DE CANINOS
ZONA DE QUARENTENA
ZONA DE FELINOS
ZONA ADMINISTRATIVA
ZONA MÉDICA
ZONA DE SERVIÇOS
Fonte: http://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten
Fonte: http://bonzabins.com.au/wp-content/uploads/2015/11/Profile-header-1.jpg
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Alojamentos de
felinos e caninos.
Corredores de
acessos e circulação.
Abertura no
alojamento de
felinos com
proteção.
Abertura no
alojamento de
caninos.
Abertura para
alimentação e
soltura de
caninos.
Curvas orgânicas.
Pátios internos.
Forma de cunha.
Fonte: http://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-
architecten, adaptado pela autora.
Figura 9: Cunha.
Fonte: http://www.futilish.com/wp-content/uploads/2011/02/18.jpg
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2.2.2 LOCALIZAÇÃO
Figura 11: Vista área da implantação do Centro de cuidado animal do sul de Los
Angeles.
Fábrica
Centro de
cuidado inativa.
animal do
sul de Los Fábrica
Angeles.
inativa.
Clínica de
Medicina
Estacionamento Holística.
de ônibus
escolares.
2.2.3 SETORIZAÇÃO
ÁREAS MENORES
ÁREAS MAIORES
Fonte: http://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center,
adaptado pela autora.
Formas
trapezoidais.
Fonte: http://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center,
adaptado pela autora.
e interior, caracterizando-o como Brutalista, onde seu foco era a expor a alma do
edifício que no caso é a estrutura da obra.
Figura 15: Imagem da fachada do Centro de cuidado animal do sul de Los Angeles.
Concreto aparente
Cores vibrantes.
Bicicletário.
Estacionamento
próprio.
Fonte: http://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center,
adaptado pela autora.
Cores vibrantes.
Formas
trapezoidais.
Paredes brancas.
Piso de cimento
queimado.
Fonte: http://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-care-center-and-
community-center, adaptado pela autora.
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Fonte: http://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center,
adaptado pela autora.
Tubulações aparentes.
Teto pintado.
Paredes brancas.
Formas trapezoidais.
Piso de cimento
queimado.
Fonte: http://www.archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center,
adaptado pela autora.
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2.3.2 LOCALIZAÇÃO
Zona
Residencial.
Instalação de
Complexo cuidado
de lazer e animal de
esporte. Palm Springs.
Complexo
Centro de comercial.
tratamento
de água de Terrenos
Palm Springs. vazios.
2.3.3 SETORIZAÇÃO
Fonte: http://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects,
adaptado pela autora.
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Fonte: http://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects
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Jogo de textura
de cor chamativa.
Vegetação nativa.
Pilares esbeltos e
em V.
Obras artísticas.
Fonte: http://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects,
adaptado pela autora.
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Aberturas
assimétricas e
geométricas.
Jogo de cores
chamativas.
Formas
retangulares.
Fonte: http://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects,
adaptado pela autora.
A área dos felinos mostrada abaixo conta com tons de amarelo alternando
entre tons claros e mais fortes dessa cor. Visto ser uma tonalidade que é perceptível
ao olho felino e que apresenta uma forma de chamar atenção para os ambientes
mostrados e dar a sensação de alegria. A necessidade dos felinos de distração, seja
com escaladas ou brincadeiras relacionadas a caça, se mostra nos brinquedos
presentes na vitrine de adoção e na estrutura presente próximo às aberturas para que
o felino não se sinta extremamente preso em um ambiente e o torne agressivo. O
letreiro “Cool cats” que, traduzido para português: “Gatos legais. ”, traz a estratégia de
desmitificação da agressividade e individualidade dos felinos, para que o adotante
perca o medo da espécie podendo conhecê-lo em sua essência.
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Figura 26: Detalhe das aberturas no gatil da Instalação de cuidado animal de Palm
Springs.
Aberturas
para
iluminação e
visibilidade.
Tons claros e
amarelados de
acordo com a
percepção do
olho felino.
Aberturas para
iluminação e
visibilidade.
Fonte: http://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-
architects, adaptado pela autora.
Tom
amarelado.
Letreiro
estratégico
para felinos.
Uso do vidro
para iluminação
natural e
visibilidade.
Colocação de
brinquedos
para distração e
recreação dos
felinos.
Fonte: http://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-
architects, adaptado pela autora.
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Tom
amarelado.
Simbologia do
cão.
Figuras
Piso de cimento
queimado
tonalizado.
Fonte: http://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects,
adaptado pela autora.
Faixa pintada
em cor
chamativa.
Revestimento
nas paredes.
Alojamento
externo para
adoção.
Fonte: http://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-
architects, adaptado pela autora.
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Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), com
base nos dados do Mercado e Projeção sobre pesquisas do IBGE, 2015.
GATOS CÃES
1º 37% Suja a casa. 20% Destrutivo dentro de casa
2º 16,9% Agressividade. 18,5% Suja a casa.
3º 14,6% Destrutivo dentro de casa. 12,6% Destrutivo fora de casa.
4º 11,4% Destrutivo fora de casa. 12,1% Agressividade.
5º 9,0% Mordidas. 11,6% Fugas da residência.
6º 8,0% Não se adapta com outros animais. 11,4% Hiperatividade.
7º 6,9% Requer muita atenção. 10,7% Requer muita atenção.
8º 6,9% Não amistoso. 10,7% Late ou uiva muito.
9º 4,6% Eutanásia por motivos de comportamento. 9,7% Mordidas.
10º 4,6% Hiperatividade. 9,0% Desobediência.
Fonte: Revista veterinária “Journal of Applied Animal Welfare Science” , adaptado pela autora.
3.5.1 CORES
Um mito que se espalha ao redor do mundo é que os animais não enxergam
cores, enxergando apenas em preto e branco. Os humanos possuem três tipos de
pigmentos na retina capazes de captar o azul, o vermelho e o verde, já os cães e
gatos só possuem dois pigmentos, assim a capacidade dos cães e gatos de poder
identificar cores é reduzida de acordo com o espectro deles. Uma exposição na Grã-
Bretanha da universidade de Lincoln explica como a percepção dos cães e gatos pode
ser diferente das dos humanos, como mostrado na Figura 29 e Figura 30.
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Fonte: http://abes-sp.blogspot.com.br/2012/07/exposicao-revela-misterios-da-
percepcao.html#.WP5_bNLyvIU.
Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/121256/Vis%C3%A3o-de-gato-Ver-o-mundo-
com-os-olhos-de-um-felino.htm
Em lugares como Montes Claros o conforto térmico anda lado a lado com
a ventilação natural, visto que necessita ser um local que tenha uma eficiente
ventilação natural, mas que ocorra pouco índice de insolação na edificação pois a
iluminação e ventilação natural agem como fontes de calor se não pensada
corretamente. Citando Frota (1995) novamente podemos ver que a ventilação
proporciona a renovação do ar do ambiente, sendo de grande importância para a
higiene em geral e que a renovação do ar dos ambientes proporciona a dissipação de
calor e a desconcentração de vapores, fumaça, poeiras, de poluentes.
Seguindo esse pensando o etólogo Bruno Tauz diz que para proporcionar
ao cão uma vida mais próxima possível da vida natural que ele teria em seu habitat,
deve ser imprescindível o projetar com a consciência de um lugar que possua uma
área de solário onde o mesmo atua como uma poderosa ferramenta para que elimina
eventuais bactérias das fezes, além de favorecer a osteogênese (ossificação) pela
indução à produção, pelo organismo, das vitaminas A+D3.
4. ANÁLISE DO TERRENO
4.1 ZONEAMENTO
O terreno foi escolhido na Zona Especial 2, como mostrado na Figura 31,
na Avenida Osmane Barbosa situado no bairro Universitário, extremo Norte de Montes
Claros. A escolha segue diretrizes da LUOS da cidade onde explica no Art. 6º,
parágrafo 2º que SE-2 que são espaços, estabelecimentos e instalações sujeitos a
controle e destinados a grandes usos institucionais, tais como: hospitais, centro cívico,
centro administrativo, universidades, estádios, terminais, usinas de lixo, aterro
sanitário, cemitérios, áreas de lazer e escolas em geral. A instalação se considera
como Institucional de Bairro com especificação de que o terreno tenha possua área
mínima de 5.000m² (cinco mil metros quadrados) e sem limites de área edificada.
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Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
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Uma vez que ventilação e incidência solar são fatores essenciais para a
eficiência de uma instalação com esse tipo de função, devem ser analisados e
registrados para a abertura de vãos e setorização de áreas que necessitam de
incidência solar e ventilação maior por questões higiênicas e conforto.
O terreno está disposto praticamente no alinhamento do eixo da Rosa dos
ventos, assim segue a trajetória comum do movimento do Sol. Como mostrado no
estudo de Cartas Solares abaixo, as testadas Oeste e Norte irão receber maior
incidência solar. Oeste irá receber toda a insolação da parte da tarde e a Norte irá
receber incidência solar durante todo o dia requerendo medidas para amenizar a
temperatura exposta.
Figura 43: Estudo de insolação do terreno (carta solar)
Fonte: Autora.
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Fonte: Autora.
FUNORTE
UFMG
Fonte: Autora.
Pontos de ônibus
5. PROGRAMA DE NECESSIDADES
Diante de todo conhecimento adquirido ao longo da pesquisa, se fez
possível a elaboração de um programa de necessidades que atendesse as atividades
propostas pelo Centro de Resgate, como mostrado na Tabela 2 abaixo.
Fonte: Autora.
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6. FLUXOGRAMAS
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
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Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
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Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
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Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
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Fonte: Autora.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Logo, diante de todo o estudo levantado, se faz viável a construção de um
Centro de Resgate e Reabilitação Animal na cidade de Montes Claros que vise
atender toda a demanda deficiente de atividades fornecidas pelos órgãos públicos em
funcionamento.
As etapas do desenvolvimento do trabalho foram de suma importância para
aprofundamento no conhecimento sobre o tema pouco estudado na área arquitetônica
e as atividades que serão desenvolvidas no Centro.
O estudo de obras análogas vem abrir os olhos das instalações brasileiras
quanto ao o tema de abrigo animal. Durante a pesquisa, é notável a falta de interesse
sobra aprofundamento projetual e melhoramento das diretrizes que abordam o
assunto no Brasil, onde só se encontra instalações altamente eficientes fora do Brasil,
como no Estados Unidos, Canadá e Países Baixos. A falta de eficiência nas
instalações brasileiras reflete os problemas encontrados para justificativa da
implantação do Centro como abandono de animais em vias públicas, maus tratos
desses animais, acidentes de trânsito, impacto na imagem da cidade, reprodução
descontrolada e proliferação de doenças letais em humanos e animais. As obras
análogas analisadas demonstram instalações que adequam funcionalidade e estética,
sendo seriamente projetadas visando solucionar problemas tipicamente apresentados
em instalações antigas que refletem na eficiência das atividades e na qualidade de
vida dos animais alojados e funcionários. Assim, a análise das obras teve grande
importância para o entendimento do projeto arquitetônico de uma instalação de abrigo
animal mostrando dimensionamento de ambientes, qualidade de conforto ambiental e
acústico, plástica visando o olhar da população, disposição de ambientes, aberturas,
cores utilizadas materiais escolhidos para melhor higiene etc.
O estudo bibliográfico foi de grande relevância para o desenvolvimento do
referencial teórico. Novamente foi possível observar a deficiência de estudos
científicos na área da Arquitetura sobre o tema e observando grande quantidade de
normas que gerenciam as instalações do Centro de Controle de Zoonoses que mesmo
atualizadas não visam a qualidade de vida animal. Foi analisado um breve histórico
da relação dos seres humanos com o animal domesticado para a compreensão dessa
ligação que se torna cada dia mais comum, sendo o número de cachorros maiores
que o de crianças nas casas brasileiras e essa ação tende a se perpetuar na
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qualidade de vida animal e dos funcionários que irão atuar no Centro. Como as
instalações independentes e as municipais não possuem uma área destinada à
eventos filantrópicos, se faz necessário a presença do mesmo, afim de acumular
recursos para a manutenção do Centro juntamente com atividades que serão
oferecidas para a população.
Pela observação dos aspectos analisados e levando em consideração os
argumentos apresentados, o tema proposto, Centro de Apoio, Resgate, Reabilitação
e Bem-estar animal pretende atender com alta qualidade a demanda de animais
abandonados na cidade de Montes, pequeno e grande porte, oferecer a reabilitação
médica por meio de tratamentos e oferecendo também a castração, reabilitação
comportamental por meio de adestramento e reintegração social por meio de áreas
destinadas a adoção responsável. Será oferecido também atividades e salas de aula
para alunos dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia oferecendo todo suporte
necessário para a área educacional e estágios supervisionado. Pretende atender o
alto número de Protetores de Animais encontrados na cidade que não possuem local
próprio para eventos beneficentes ligados à doações, adoções e atividades de
conscientização.
Assim, ao final do presente trabalho, é possível afirmar que os objetivos
propostos no início foram alcançados com o decorrer da pesquisa, obtendo sucesso
na sua conclusão.
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REFERÊNCIAS
TAUSZ, Bruno. Saúde animal: Canil modelo. [S.D.]. Disponível em: <
http://www.webanimal.com.br/cao/canil2.htm>. Acessado em: 22 de abril de 2017.
VIEIRA, Adriana Maria Lopes et al. Programa de controle de cães e gatos do Estado
de São Paulo. BEPA [periódico na Internet], v. 3, p. 25, 2006.