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INVASÕES

HOLANDESAS
ANA BEATRIZ
GABRIEL BRASIL
HERMANA MONTE
JORGE
JOÃO PAULO
MARINA
-Antecedentes Históricos

-Holandeses no Brasil(Salvador X Recife)

-Fases da invasão em Recife e Olinda


TÓPICOS

-Fase de resistência à invasão

-Administração de Mauricio de Nassau

-Insurreição Pernambucana
o  União Ibérica (1580 – 1640);
o  Processo de Independência dos Países Baixos:
1581: República das Províncias Unidas;
ANTECEDENTES HISTÓRICOS

1648: Paz de Westfalia;

 CONFLITO COM A U.I.:


o  1602: Companhia das Índias Orientais;
o  1588: Perda da Invencível Armada;
Influência no futuro governo de Nassau;
o1609: Trégua dos Doze Anos;
o  1621: Companhia das Índias Ocidentais;
-Invasão a Salvador;
1630 –1654: Invasão a Recife/Olinda;       Frontispício de História Natural do Brasil (Guilherme Piso e
Jorge Marcgrave, 1648).

1641: Trégua dos Dez Anos;

Área do domínio holandês.


SALVADOR X RECIFE
SALVADOR RECIFE
HOLANDESES NO BRASIL

- duas tentativas de conquista holandesa: 1630: segunda tentativa de invasão


holandesa, em Pernambuco.
Primeira tentativa: dezembro de 1599
- chegada do holandês Mauricio de Nassau
- ataques às embarcações portuguesas e engenhos
para administrar a região
mesmo com o fracasso, os holandeses continuaram -1645: expulsão dos holandeses
atacando navios portugueses e espanhóis.

- 1621: Criação da Companhia das Índias

- União Ibérica e independência dos Países Baixos


INVASÕES HOLANDESAS EM
PERNAMBUCO
Criação da Companhia das Índias Ociedentais;
1630: Invasão à principal área produtora de açúcar no Brasil, a
região de Olinda e Recife;
FASES DA INVASÃO 

O governo holandês em Pernambuco (1630-54):


- a população formou núcleos de resistência; Arraial de Bom
Jesus;

1632 : Domingos Fernandes


CALABAR

A Holanda dominou de Recife até o Maranhão( 7 das 14


capitanias, sendo Recife a mais marcada)

- Chegada de Maurício de Nassau, sendo nomeado governador do


Brasil Holandês (1637-1644)
RESISTÊNCIA À INVASÃO
A tentativa de conquista da região de Pernambuco
ocorre no ano de 1630.
- Após a tentativa de conquistar Salvador, os
holandeses tentam se estabelecer na região do Nordeste através
FASE DE RESISTÊNCIA

da região de
Pernambuco.
        
Pernambuco é vista como uma região rica porém
bem menos os protegida.
- A sua ocupação pelos holandeses se dá por
sucesso por parte do grande número de holandeses presente
em relação aos membros da resistência de Pernambuco.
 Governador de Pernambuco, Matias de Albuquerque
(1580-1647), retira-se para o interior de Pernambuco.
- A resistência se reúne e organiza no Arraial
de Bom Jesus.
RESISTÊNCIA À INVASÃO
Dificuldade na ocupação de Recife.
- Se dá por conta das técnicas de guerrilha
utilizadas pelos defensores.
- E movimento guerrilheiro onde se uniram senhores-de-engenho,
FASE DE RESISTÊNCIA

escravos, Índios, e a população de Olinda e Recife, esse movimento ficou


conhecido como “Guerra Brasílica”.
    
Em 1632, Domingo Fernandes Calabar junta-se aos
invasores.
- Calabar entrega aos holandeses as informações
sobre o núcleo da resistência.
- Tem como consequência a ocupação dos
holandeses nas regiões do Rio Grande do Norte e Paraíba.
- Sem contar com ajuda de reforços, Mata
Redonda é conquistada pelos holandeses, tal vitória foi tão fundamental
para os
holandeses que Matias de Albuquerque é forçado a fugir para Bahia.
Pernambuco é deixado para trás para a ocupação
dos holandeses.
    

 
ADMINISTRAÇÃO DE MAURICIO DE
NASSAU

- Nomeado governador do Brasil Holandês(1637-1644)


MAURICIO DE NASSAU

-Transferiu o centro político de Olinda para Recife


- Objetivo: normalizar a produção açucareira;
- Apoiado por vários senhores de engenho;
- Ampliou o comércio escravo
- Fez diversas realizações urbanísticas e culturais, como:
o saneamento e a modernização de Recife(Cidade Maurícia)
ruas calçadas, construção de diques e canais, observatório
astrômico(o primeiro da América Latina), teatros, palácios etc.
- Tentou evitar atrito com os portugueses
- Criou a Câmara de Escabino
    

 
"GUERRA DA LUZ DIVINA"
·       Contexto:
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA

Ocorreu durante a ocupação holandesa na região Nordeste do Brasil,


em meados do século XVII. Ela representou uma ação de confronto
com os holandeses por parte dos portugueses, comandados
principalmente por João Fernandes Vieira contou-se com o
importante auxílio de alguns africanos libertos e também de índios
potiguares.

·      Motivos:
Ocorreu em decorrência da intensificação da cobrança de impostos e
também da cobrança dos empréstimos realizados pelos senhores de
engenho de origem portuguesa com os banqueiros holandeses e com a
Companhia das Índias Ocidentais; Outro fato foi à questão religiosa
(holandeses eram formada por judeus ou protestantes).
Os conflitos iniciaram-se em maio de 1645, após o regresso de Maurício
de Nassau à Holanda. As tropas comandadas por João Fernandes
Vieira receberam o apoio de Antônio Felipe Camarão (índio potiguar),
outro apoio veio do africano
liberto Henrique Dias. A Batalha do Monte Tabocas foi o principal
enfrentamento ocorrido nesse início da Insurreição. Os portugueses
conseguiram infligir uma retumbante derrota aos holandeses,
garantindo uma elevação da moral para a
continuidade dos conflitos. Além disso, os insurrectos receberam apoio
de tropas vindas principalmente da Bahia.
Em Abril de 1648, ocorreu a primeira Batalha dos Guararapes, em que
os holandeses sofreram dura derrota, abrindo caminho para o
ressurgimento do domínio português a partir de 1654.
ARQUITETURA DO RECIFE HOLANDÊS
CONSTITUÍDA POR:
- Núcleo Urbano
- Porto
- Cidade Maurícia

após o incêndio de Olinda em 1631, Recife deixa de ser apenas porto e passa a ser o centro político e administrativo
do governo holandês no Brasil.
ARQUITETURA
CONSTRUÇÕES MILITARES
2 baterias de canhões de bronze;
No porto, junto à costa:
- Fortes:
São Jorge ( caminho de Olinda)
Príncipe Guilherme (Rio dos Afogados)
Enersto e Frederico (Cinco Pontas)
Brum e Reduto\ Torre ( entre os rios Capibaribe
ARQUITETURA

e Beberibe)
URBANISMO Forte das 5 pontas

-Sistema de canais;
-Jardim botânico;
-Ponte de ligação com a ilha do Recife e outra de
comunicação com o continente;
-Museu;
-Esses empreendimentos marcam a transição de uma
ocupação de “desbravamento e domesticação” de uma natureza exótica para um
ambiente “laico e mundano”.
-Surgimento
de sobrados “altos e magros” (Gilberto Freyre);
URBANIZAÇÃO DE  RECIFE
Arquiteto: Pieter Post
-Traçado Mauristad ou "Cidade Maurícia": geometria urbana que atualmente engloba os bairros Santo
Antônio e São José.
ARQUITETURA

Ponte Maurício de Nassau(Recife Antigo)

Palácio de Friburgo (Palácio das Torres)

Construções executadas na época: pontes, canais, diques, Palácio de Freeburg(sede do governo de Nassau),
Jardim Botânico, Museu Natural e Observatório Astronômico(o primeiro da América), Fortes do Mar ( Forte
Brum e Forte Orange).
ARQUITETURA URBANIZAÇÃO DE  RECIFE

Observatório Astronômico "Cidade Maurícia"


“Andava o Príncipe Conde de Nassau tão ocupado em fabricar a sua cidade, que
para afervorar os moradores a fazerem casas, ele mesmo, com muita curiosidade,
lhe andava deitando as medidas, e endireitando as ruas, para ficar a povoação mais
vistosa, e lhe trouxe a entrar por o meio dela, por um dique, ou levada, a água do rio
Capibaribe a entrar na barra, por o qual dique entravam canoas, batéis, e barcas
para o serviço dos moradores por debaixo das pontes de madeira, (...) de sorte que
aquela ilha ficava toda rodeada de água: também ali fez uma casa de prazer, que
lhe custou muitos cruzados, e no meio daquele areal estéril, e infrutuoso plantou
OBSERVAÇÕES

um jardim, e todas as castas de árvores de fruto que se dão no Brasil (...) pôs neste
jardim dois mil coqueiros, trazendo-os ali de outros lugares, porque os pedia aos
moradores, e eles lh'os mandavam trazer (...); e ele se mostrava tão agradecido, e
favorecia de sorte aos portugueses, que lhe parecia que tinham nele pai, e lhe
aliviava muito a tristeza, e dor de se verem cativos.”
➔ FREI MANUEL CALADO,
viveu no Recife holandês e
frequentou a casa do
Conde de Nassau;
GESTEIRA, Heloisa Meireles. O Recife Holandês: História natural e colonização neerlandesa (1624-1654). Revista da SBH, Rio de
Janeiro, v. 2, n. 1, p. 6-21, 2004. Disponível em:http://jardimbotanico.recife.pe.gov.br/sites/default/files/midia/arquivos/pagina-
basica/11.pdf.
Acesso em: 25 ago. 2019.

VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História do Brasil. 3. ed. atual. São Paulo:Scipione, 1997. 527 

PONTUAL, Virgínia. Tempos do Recife: representações culturais e configurações urbanas. Revista


Brasileira de História, São Paulo, v. 21, n. 42, 2001. DOI 10.1590/S0102-01882001000300008. Disponível em:
www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882001000300008&script=sci_arttext. Acesso em: 25 ago. 2019.
REFERÊNCIAS

https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/invasoes-holandesas/amp/
https://www.google.com/amp/s/www.coladaweb.com/historia-do-brasil/invasao-holandesa-em-pernambuco/amp
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/insurreicao-pernambucana-1645-1654.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Insurrei%C3%A7%C3%A3o_Pernambucana#/media/Ficheiro:Victor_Meirelles_-
_'Battle_of_Guararapes',_1879,_oil_on_canvas,_Museu_Nacional_de_Belas_Artes,_Rio_de_Janeiro_2.jpg
https://ead.acasadoconcurseiro.com.br/material/6685478/9175-insurreicao-pernambucana-cassio-albernaz_1461170992.pdf

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