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Como compartilhar as verdades de Deus com aqueles que não creem como nós?
Existem recursos para a obtenção deste fim? A Bíblia nos fornece algum tipo de recurso
para criarmos uma estratégia evangelística?
A seguir refletiremos sobre as respostas concernentes a cada um destes
questionamentos.
3.4. Neo-ateísmo.
3.5. Niilismo.
4.1. Se tudo que existe tem um início, não poderíamos entender que Deus também teve
um início?
Resposta Apologética
A lei da causalidade não determina todo ser possuindo uma causa. Antes declara todo
ser “finito possuindo uma causa”. Se alguém admitisse todo ser (finito ou não) tendo uma
causa, ele teria de admitir a existência de um ser além da matéria e os que negam a
existência de Deus não afirmariam tal coisa. Se tudo que existe foi causado,
precisaríamos conhecer a natureza total de todas as coisas, naturais e sobrenaturais, e
não as conhecemos. Como a analogia da causalidade demonstra nenhum efeito ser
menor do que a sua causa, poderíamos comparativamente afirmar a existência de um
ser maior do que o universo e que o criou, não podendo ser limitado ao tempo e espaço,
pois a matéria, tempo e espaço só começaram a existir a partir da criação do universo.
Devemos, portanto acreditar que esta “causa” exista além do tempo, não sendo, portanto
finita. Se houvesse uma infinidade de eventos passados o hoje não poderia existir. Por
isso se desenvolveu na filosofia o conceito de número real (possível e, portanto,
existente) e potencial (impossível, mesmo que imaginável).
O que existiu antes do tempo? O que gerou o algo conhecido (matéria) poderia ser o
nada, visto que do nada não pode vir algo? Nada pode produzir alguma coisa?
Resposta Apologética
Não acreditar na existência de algo com base na falta de conhecimento direto do sentido
da visão (nunca ter visto) não resolveria o problema da existência ou não de algo. A visão
humana, segundo a própria ciência, é incapaz de ver tudo o que possui existência por
suas limitações de campo de percepção. Se a visão humana é incapaz de captar toda a
informação física que está ao nosso redor, não seria demais exigir que a mesma
possuísse capacidade de percepção da existência em outros níveis de um suposto ser
espiritual? Se quanto mais densa é a matéria, mais fácil é sua percepção, como
poderíamos esperar que através da visão pudéssemos “ver” Deus, se o mesmo for um
Espírito?
Não precisamos ver o autor de um crime, ou de uma obra de arte para afirmarmos que
o mesmo existe, precisamos? Assim como enxergamos o autor de um crime, ou o pintor
de um quadro pelas evidências dele num local específico, a natureza com a sua grande
diversidade e harmonia incomparável deve ser suficiente para “vermos” o autor das
evidências (a ciência forense trata desta questão que não faz parte da chamada ciência
empírica, ou experimental).
Se você só acredita no que viu então você não deve acreditar em nenhum fato histórico
não testemunhado por você no passado. Se acreditamos em outros tipos de testemunho
(que não o ocular), por quê rejeitá-los como evidências quando tratamos de Deus? Será
que a criação por ser apenas a “evidência” não seria a razão pela qual não podemos ver
literalmente o criador?
Resposta Apologética
A existência de Deus é um fato provável apoiado por todas as áreas da ciência verificável
(biologia [lei da biogênese], física [lei da causa e efeito] e química [código genético]). Não
podemos afirmar que a existência de Deus toma como pressuposto apenas a fé, e nada
mais, pois Deus estabeleceu através de sua criação ímpar um caminho facilmente
identificável através das evidências físicas. Por que as ciências exatas não conseguiram
até hoje estabelecer a inexistência irrefutável de Deus?
O astrônomo agnóstico Robert Jastrow afirmou: “Eles [os cientistas] descobriram que
tudo isso aconteceu como um produto de forças que não esperavam encontrar [...] isso
o que eu e qualquer pessoa chamaria de força sobrenatural é, agora, penso eu, um fato
cientificamente comprovado” (Christianity Today, Entrevista com Robert Jastrow, 6 de
Agosto de 1982).
Resposta Apologética
Segundo a concepção evolucionista, o processo de humanização de nossa espécie a
partir das supostas formas inferiores (simiescas) até chegarmos finalmente a forma atual
do “homo sapiens sapiens” (humana) só é determinada quando além do “bipedismo”
(capacidade de locomoção sobre dois pés), desenvolvemos transcendência (capacidade
de pensar sobre os valores espirituais da vida e da morte). Esse, portanto seria o motivo
pelo qual nos diferenciamos dos demais seres biológicos através de um “processo
natural” que fez parte do desenvolvimento do nosso raciocínio.
Se toda a raça humana só alcançou esse status (humanização) a partir da
transcendência, e conseqüentemente a crença em Deus, por que não crermos que tal
crença é um processo natural estabelecido para os seres humanos? Se a crença em
Deus faria parte da evolução do cérebro humano, por que vê-lo como uma imposição
meramente moral? Poderíamos acreditar que o homem foi naturalmente feito para crer?
Não podemos, além disso, questionar esta interpretação do fenômeno da fé e da religião,
quando sabemos que nem todas as religiões admitem a existência do ser após a morte
como algumas correntes do hinduísmo e o próprio budismo? Se todo o fenômeno
religioso for explicado apenas por um sentimento de continuidade frente a morte, por que
nem todas as religiões mundiais creem assim?
Resposta Apologética
4.6. A crença em Deus suscitou tanta violência e morte que não pode ser tolerada como
algo bom.
Resposta Apologética
É bem verdade que muitos fizeram uso da violência em nome da fé em Deus e de seus
dogmas religiosos. Mas devemos abandonar a crença em Deus por causa do mau uso
de seu nome? Se alguém usa um avião para proporcionar combates e destruição,
deveríamos considerar o avião algo a ser abandonado? Então o fato das novas
tecnologias científicas terem sido usadas maciçamente a serviço da morte de milhões
durante as duas grandes guerras mundiais é um motivo suficiente para abandonar a
ciência tecnológica?
Os regimes comunistas (ateístas) na Rússia e na China foram responsáveis por mais
morte do que todas as cruzadas e a inquisição no mundo! Se o ateísmo filosófico causou
a morte de milhões, então deve ser abandonado? Nenhuma ideologia provocou tantas
mortes quanto o ateísmo Marxista.
4.7. Se Deus é todo poderoso, por que não erradica todo o mal da terra?
Resposta Apologética
Ser todo poderoso, não é o mesmo que “poder fazer tudo” (Deus não pode mentir [Tt
1.2], e, por exemplo, não pode criar uma pedra tão grande que ele não possa
transportar). Deus poderia ter feitos seres autômatos, mas não os fez, pois tencionou
lhes proporcionar o livre arbítrio (a possibilidade de fazer escolhas morais). Para que não
houvesse a possibilidade de existir o mal Deus teria de optar por criar seres sem
liberdade, totalmente desprovidos de poder de escolha e decisão, mas não foi isto que
desejou. Por isso, tem permitido que o homem faça suas escolhas morais através do uso
de sua liberdade (Ec 7.29). Todo o mal produzido na terra é de responsabilidade divina?
Pessoas morrem nas ruas abandonadas, em guerras, em catástrofes naturais causadas
pelo mau uso dos recursos naturais, etc. Seria Deus o responsável por tais
circunstâncias?
A liberdade é boa em si, mas o seu mau uso pode minar e destruir uma sociedade.
Ademais, o fato de o mal atualmente existir não significa sua continuidade sem punição
ou correção.
5.1. A Escritura não precisa ser 100% inerrante para ser verdadeira.
Resposta Apologética
Deus é o Deus de toda verdade (Rm 2.2), e as Escrituras Sagradas várias vezes fazem
referência à verdade como algo buscado dentro desta própria revelação para o homem
(2 Co 13.8). Se as Escrituras Sagradas são totalmente inspiradas (2 Pe 1.21), ou
direcionadas por um Deus perfeito (Tg 1.17); como podem conter algum tipo de
mensagem não verdadeira?
5.2. A Escritura não precisa ser 100% inerrante para ser infalível.
Resposta Apologética
A ideia propagada por alguns “revisionistas” que não conseguem conviver com algumas
informações que segundo eles são anticientíficas, e não comprovadas por qualquer tipo
de ciência verificável nas Escrituras, é que a Bíblia pode não ser infalível e mesmo assim
continuar sendo a palavra de um Deus perfeito e verdadeiro.
Se levarmos em conta o que o próprio Senhor Jesus Cristo disse com respeito a alguns
fatos narrados nas Escrituras e que são constantemente postos em dúvida pelos céticos,
deístas e críticos que não creem nela, não poderíamos defender uma infalibilidade sem
inerrância. Jesus Cristo confirmou a infalibilidade de relatos como:
5.2.c. O diálogo existente entre Moisés e Deus na sarça ardente (Mt 22.32);
5.2.d. A alimentação do povo hebreu com maná no deserto no tempo de Moisés (Jo
6.49);
5.2.e. A história de Jonas no ventre do peixe por três dias (Mt 12.40);
Se todos estes relatos do Antigo Testamento mencionados nos Evangelhos pelo próprio
Jesus Cristo forem encarados como cientificamente errados ou não fiéis, estaríamos
acusando Jesus de ter por real um mito. Se Jesus não soube diferenciar entre o que é
mito e verdade, será que em outras áreas não poderia ter se enganado? Tal ponto de
vista cético causa outro problema de credibilidade em relação às palavras do próprio
Jesus Cristo.
6. Principais cuidados que devem ser tomados com relação as aparentes discrepâncias
bíblicas:
6.1. Esteja totalmente persuadido que existe uma resposta satisfatória a cada uma das
aparentes discrepâncias encontradas na Bíblia;
6.2. Nunca tenha uma posição de pôr em dúvida alguma referência bíblica em particular,
negando sua total inerrância, por não compreendê-la;
6.3. Estude o texto dentro de uma interpretação que esteja diretamente ligada ao
contexto histórico e gramatical;
6.4. Não baseie a sua pesquisa em nenhuma tradução. Consulte sempre que possível o
que diz as línguas originais;
6.6. Procure estudar os textos que aparentam certa contradição, fazendo uso de bons
comentários escritos por comentaristas que acreditam na inerrância das Escrituras
Sagradas;
6.7. Lembrar que não devemos pôr em dúvida algum relato bíblico por não ser
comprovado por dados arqueológicos: Lembre-se que ausência de evidência, não é
evidência de ausência. A arqueologia possui muitas limitações como toda ciência;
6.8. Lembrar que a Bíblia é um livro divino escrito em linguagem humana. E como tal
possui às vezes uma linguagem limitada que deve ser interpretada dentro destas
limitações.
Resposta Apologética
Devemos nos lembrar, que a inspiração plenária e verbal só diz respeito ao texto original
(autógrafo), e não a suas cópias!
Em relação à transmissão de textos, devemos saber que a Bíblia, segundo a ciência que
trata da verificação de transmissão de textos antigos na ausência do original, a chamada
crítica textual, possui mais de 95,5% de pureza de texto (os restantes dos quase 5% são
em sua maioria mudanças identificáveis e facilmente corrigíveis). O que é um fenômeno
de transmissão quando comparado com outros textos antigos como o clássico hindu
Mahabarata (10% do texto possui alteração) e a Ilíada de Homero (5% do texto possuem
alteração).
Os erros de transmissão da Bíblia em sua maioria podem ser considerados como
variação do uso de palavras, e podem ser harmonizados dentro dos vários textos sem
alterar o significado básico do verso bíblico.
Existem alguns tipos categóricos básicos de erros de transmissão que são classificados
hoje pelos críticos textuais, em algumas pelo menos sete categorias:
7.1. Haplografia – Seria escrever uma vez o que deveria ter sido escrito duas vezes (Is
26.3);
7.2. Ditografia – É escrever duas vezes o que deveria ser escrito uma única vez (Ez
48.16);
7.3. Metátese – É a mudança inadvertida da posição das palavras ou das letras (Is
32.19);
7.4. Fusão – Consiste na combinação de palavras unindo a última letra de uma palavra
com a primeira da seguinte, ou a combinação de duas palavras formando uma terceira
(Lv 16.8);
7.5. Fissão – É a divisão de uma palavra em duas, formando outras (Is 2.20);
7.6. Homofonia – Seria escrever uma palavra de sentido inteiramente diferente por causa
de uma sonorização semelhante entre palavras de sentidos completamente opostos (Mq
1.5);
Existem outros tipos de erros cometidos pelos copistas, que podem de alguma forma
produzir algum tipo de mudança na transmissão do texto. Porém, devemos lembrar que
nenhum tipo de erro é considerado significativo no que diz respeito a mudanças
doutrinárias nas Escrituras Sagradas.
Sem dúvida alguma, mesmo não possuindo nenhum texto original das Escrituras
Sagradas (os autógrafos), temos o conteúdo fundamental original.
8.1. Por que em um texto bíblico, lemos a declaração de que Davi foi movido por Deus
para levantar um senso de Israel (2 Sm 24.1); quando outro texto declara que foi Satanás
(1 Cr 21.1)?
Resposta Apologética
8.2. Qual é a tribo de Elcana, pai de Samuel: Efraim como declara 1 Sm 1.1, ou Levi
como declara 1 Cr. 6.16-30?
Resposta Apologética
Era costume enviar levitas para habitarem em regiões diferentes, distribuídos em cidades
de diversas tribos de Israel (Nm 35.6). O fato de Samuel ter sido educado para
desempenhar o serviço sacerdotal aponta para sua origem levita, mesmo que Elcana,
seu pai, tenha vivido numa região de Efraim na cidade de Ramataim- Zofim.
Resposta Apologética
As duas respostas estão corretas, pois apesar de Davi ter tido sete irmãos, o relato de 1
Crônicas possivelmente é posterior a morte de um dos filhos de Jessé. Era comum
mencionar a família somente em termos do número dos filhos existentes, sem mencionar
os que possivelmente tivessem morrido.
Resposta Apologética
O relato bíblico é claro ao afirmar que Saul se suicidou na ocasião que se lançou sobre
a sua própria espada na batalha contra os filisteus (1 Sm 31. 4,5). Sendo assim podemos
inferir que o relato do amalequita dado a Davi era falso, e que simplesmente mentiu por
intencionar ganhar algo do rei por seu “grande” feito.
8.5. Por que é mencionado que Absalão tinha três filhos (2 Sm 14.27), quando outra
passagem afirma que ele não deixou descendente (2 Sm 18.18)?
Resposta Apologética
As duas afirmações estão corretas, pois o texto de 2 Samuel 14.27, apenas menciona o
nome da filha (Tamar), sem mencionar os nomes dos três filhos, que certamente
morreram na infância não deixando descendentes ao seu pai Absalão. Este é o motivo
pelo qual não são mencionados.
8.6. Como encontramos textos bíblicos que afirmam que toda a casa de Saul pereceu
com ele (1 Cr 10.6), se Isbosete, filho de Saul, não morreu, e inclusive foi proclamado rei
(2 Sm 2.8)?
Resposta Apologética
Isbosete não é mencionado no texto de 1 Cr 10.6, por não fazer parte da “casa de Saul”,
não o servindo e por não ter ido a guerra. Assim ele não fazia parte dos chamados
“homens de Saul”.
8.7. Por que a Bíblia menciona Azarias como pai de Jotão (2 Rs 15.1-7), se ele na
verdade foi filho de Uzias (2 Rs 15.32,34)?
Resposta Apologética
Não é incomum nas Escrituras encontrarmos pessoas mencionadas por dois nomes
diferentes: Gideão foi chamado de Jerubaal (Jz 6.32; 7.1), e Joaquim de Jeconias (2 Rs
24.6; 1 Cr 3.16). Assim não seria absurda a ideia de que Azarias seria o mesmo Uzias.
8.8. Por que Mateus afirma que dois endemoninhados foram até Jesus (Mt 8.28-34), se
Marcos e Lucas afirmam que foi um só (Mc 5.1-20; Lc 8. 26-39)?
Resposta Apologética
Nos relatos tanto de Marcos como de Lucas não encontramos a palavra “apenas um”
com relação ao possível endemoninhado que foi até Jesus. O fato de dois evangelistas
mencionarem apenas um dos dois homens não cria uma contradição histórica no relato,
pois onde há dois, sempre há um. Certamente os dois evangelistas mencionaram um
dos dois endemoninhados por se destacar no relato do encontro.
8.9. Por que há um erro no registro da seqüência das tentações de Cristo no relato de
Mateus (Mt 4. 5-10), em comparação com Lucas (Lc 4.5-12)?
Resposta Apologética
Nenhum dos textos afirma que se está dando um relato em ordem cronológica dos fatos
relacionados a tentação de Cristo que venha a criar algum tipo de contradição. Não
podemos afirmar a ordem dos eventos relacionados à tentação de Cristo, como não
podemos ver nisto algum “erro” ou discrepância. Citar uma narrativa de fatos sem
necessariamente colocá-los em ordem, não anula o significado e a importância dos fatos
narrados pelos evangelistas.
9.3.2. A ciência não consegue através de seus próprios métodos estabelecer parâmetros
testáveis que a validem.
9.3.3. Todas as expressões usadas pela ciência para designar suas “práxis” são tomadas
da filosofia, que não é ciência, no sentido estrito do termo (a priori, a posteriori,
dedutivismo, indutivismo, etc.);
9.3.4. A ciência possui sua área de atuação apenas dentro dos limites do estudo dos
fenômenos físico;
9.3.5. A ciência trabalha com a repetição dos fenômenos, portanto não pode validar ou
negar através de sua metodologia os fenômenos sobrenaturais. Os milagres por
exemplo;
9.3.6. Como pesquisa dos fenômenos repetidos a ciência só pode chegar ao resultados
daquilo que é: Observado, Testado,e Repetido. Como a repetição de qualquer fenômeno
é limitada, na verdade a validação de qualquer pesquisa acaba se baseando num
número limitado de observações do fenômeno. As certezas então se baseariam no
pressuposto dos resultados limitados, que gerariam hipóteses e teorias, que também
seriam consequentemente limitadas;
9.3.7. Os resultados das pesquisas científicas passam pela interpretação dos cientistas,
portanto a ciência não é o sinônimo de objetivismo pragmático em todo resultado que
pronuncia;
9.3.8. Não pode defender em sua totalidade um “magistério não interferente” (NOMA [em
inglês]), como proposto por Stephen Jay Gould, por não aplicar o próprio conceito de
NOMA em sua base epistemológica.
11.2. O conhecimento religioso é limitado em seu campo de juízo, por não ser capaz de
pronunciar em sua totalidade verdades universais objetivas;
11.5. Experiências obtidas pela religião não tem como propósito a plena compreensão
do mundo no qual vivemos, antes a plena satisfação pela compreensão, por fé, dos
fundamentos da origem do todo.
12. A religião cristã pode se pronunciar corretamente sobre assuntos que são do campo
exclusivo da própria ciência?
12.1. O propósito da Bíblia é o de pronunciar a verdade de Deus através da revelação
sobrenatural de quem ele é, e quais os fundamentais propósitos dele para a sua criação.
Jesus declarou duas coisas extremamente importantes com relação ao conteúdo total
das “Escrituras” (Bíblia): Ela não pode falhar (Jo 10.35), e é a verdade (Jo 17.17). Então
segundo o próprio Jesus as Escrituras não podem em sua totalidade falhar, ou mentir
em suas declarações;
12.2. A Bíblia é um livro antiquíssimo cujas categorizações da natureza fogem das
categorizações criadas pelas ciências posteriores dos séculos 16 - 19. Ex: O coelho é
considerado ruminante (Lv 11.15), o morcego ave (Lv 11.13,19), o lago salgado é
considerado mar (Gn 14.3);
12.4. Reconhecer que todo conhecimento é limitado, por ser conhecimento humano.
Nem mesmo os escritores bíblicos entendiam tudo o que escreveram (Dn 12.8,9);
12.5. Compreender que o Deus que nos proporcionou as Escrituras é o mesmo que nos
legou a razão, portanto ele não poderia nos conceder dois níveis de conhecimento que
se contradizem e excluem se mutuamente;