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HISTÓRICO:

Tratado: Documento assinado por 2 ou mais países.

Âncora dos tratados: Temor aos Deuses.

GUERRAS:

Conquista: Objetivo de conquistar determinado espaço.

Princípio da Vassalagem: Só pode ter uma nacionalidade. (Exceto quem tiver 2 nacionalidades
originárias.

PRINCÍPIOS:

Trégua de Deus: Proibia os combatentes nos dias santos e domingos.

Paz de Deus: Proibição de ataques aos civis, colheitas, plantações e locais sagrados.

Quarentena de Deus: O ataque só poderia ocorrer 40 dias após o litígio.

Guerra Justa:

 A guerra tinha que ser declarada por um princípio;


 Se houvesse sido violado um direito;
 Só poderia ser para reparação do mal.

IDADE MÉDIA:

Territorialidade das leis:

 Vassalagem;
 Igreja católica: Mantedora da ordem;
 Tratados: Papa=Respeito;
 Reféns: Descumpriu o tratado, os reféns morrem;
 Guerras: A igreja tenta amenizar as guerras.

IDADE MODERNA:

 Viagens marítimas;
 Revolução industrial/comercial;
 Renascimento;
 Novos países – escravidão;
 Portugal e espanha.

Teóricos do DIP:

Francisco Vitória: Poder positivo espanhol.

a) “Orbe Terraqueo”: Comunidade de pessoas, não havendo diferenças. Comunidade


internacional de povos.
b) “Globalização”: Nos dias atuais, existem situações que podem invadir e dominar:
 Para proteção do comércio;
 Para garantir o direito de evangelização;
 Para proteção dos nacionais em outros países;
 Em caso de pedido;
 Para proteção humanitária.

 Francisco Suarez: Padre Jesuíta espanhol. (A sistematização do direito, proteção universal).


 Hugo Grocio: Holandês (território da espanha) comercial interposto, atividade
intermediária. Proibiu a Holanda de exercer sua atividade (vinha buscar no Brasil). Holanda
invade o nordeste brasileiro.

Tratados: Resume-se em contratos. Respeito aos tratados, defende-se o nome, a boa-fé dos
tratados.
Guerras: Era permitida. Até a 2 guerra mundial a guerra justiça existia, depois passou a ser
ilícitas, são proibidas. A ONU decide se tem ou não guerra.
Tratados/Convenções: Tem que ser aceita por toda sociedade internacional.
Costume Internacional: São costumes entre estados que se tornam lei.
Elementos para ser direito:

 Subjetivo/psicológico: Aprovação
 Objetivo/material: Prática reiterada
Características: Prática comum, obrigatória e evolutiva (mais rápidas que as decisões do
estado).

 Quem alega costume tem que provar;


 Costume especial derroga o geral;
 Costume posterior derroga o anterior.

FONTE MAIS IMPORTANTE DO DIP:

Legislação: Outra convenção de Viena sobre o direito dos tratados;

Convenção: É um acordo destinado á criar normas gerais de direito internacional. Suas


decisões extrapolam os estados que o negociam. (Signatário: Quem participa da convenção e
assina).

Tratados: Pela sua complexidade e normalidade, é destinado aos acordos mais solenes.

Declaração: É utilizada para consolidar princípios jurídicos ou confirmar uma titude política
comum, é espécie de registro da posição de alguns estados á respeito de um fato que mereça
esta manifestação.

Ato: Pode ser utilizado para estabelecer regras de direito, de caráter político ou moral.
Pacto: Reservado aos compromissos futuros, uma espécie de promessa que os estados fazem
entre si, tornando um ao outro como testemunha.

Estatuto: Utilizado para a criação de tribunais internacionais (Regimento).

Protocolo: Pegar os pontos em comum dos tratados e formar o protocolo.

Acordo: Possui destinação específica, via de regra envolvendo matéria financeira, cultural,
comercial, social, etc.

Concordata: É o tratado que tem necessariamente a participação do vaticano (Assunto


religioso).

Carta: Documento para criar organizações internacionais.

Elementos do Tratado:

 Bilateral ou Unilateral;
 Acordo de vontades;
 Sujeitos do DIP;
 Regido pelo Direito Internacional;
 Vontade de se comprometer juridicamente.

Classificação dos Tratados:

Partes: Bilateral ou Multilateral;

Matéria: Normativo (cria normas jurídicas) ou Comercial;

Ingresso de novos signatários:

Fechados: Não permite a entrada de novos signatários;

Abertos: Permite a entrada de novos signatários.

Efeitos dos tratados:

Extensivos a terceiros: São obrigados á cumprir;

Restrito ás partes: Só os países que assinaram participam.

Campo de extensão dos efeitos dos tratados:

Efeitos no espaço: Regra geral no espaço que assinam o tratado;

Efeitos no tempo: Prazo de durabilidade. Regra geral não tem prazo. Existindo, dura o tempo
que determinar (não retroage no tempo, é á partir da assinatura).

Formas de extinção dos tratados:

 Vontade das partes;


 Cumprimento do objeto;
 Prazo de vigência pré-determinado;
 Descumprimento do tratado;
 Guerra;
 Impossibilidade (se não puder ser cumprido).

Início dos efeitos dos tratados: Ex nunc, não retroage (em regra).

Efeitos de um tratado sobre o outro: O segundo derroga o primeiro ( o mais novo passa á
vigorar).

Registro: Onde o tratado for registrado é o local onde ele será guardado.

PLENIPOTENCIÁRIO: PESSOA QUE TEM AUTORIZAÇÃO DO ESTADO PARA DISCUTIR OS


TRATADOS (CARTA DE PLENOS PODERES)= É A CARTA QUE A PESSOA RECEBE PARA SER
PLENIPOTENCIÁRIO.
Não precisa de autorização
 CHEFE DE ESTADO; para negociar os tratados.
 CHEFE DE GOVERNO;
 MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES.

Ratificação:

Expressa: Documento pela qual o país se submete ao tratado, quando o assina.

Tácita: O país não assina o contrato, mas passa á cumpri-lo.

 No Brasil o tratado é entregue ao executivo, que vai enviá-lo ao Senado, que através
de votação vai decidir se o tratado é constitucional (o senado não pode alterar o
tratado, apenas dizer se é ou não constitucional). Se o tratado for aprovado, será
decreto legislativo, após enviado para o presidente que fará o decreto de
promulgação, á partir do qual o tratado passará á valer (EQUIVALENTE Á EMENDA
CONSTITUCIONAL). Se o tratado não for aprovado, será devolvido ao executivo. (Pode
ser tácita ou expressa).

Condição de validade dos tratados:

 Capacidade das partes (através da habilitação: carta de plenos poderes);


 Consentimento mútuo (se este requisito não for cumprido, o tratado será viciado e
será nulo – por erro, dolo e coação)

-Erro material não atinge o tratado, pois poderá ser sanado, o erro que poderá anular o
tratado é o erro que atinge a parte essencial. O estado que comete o erro não poderá requerer
a nulidade do tratado.

- Requisitos para anulação por dolo:

a) O dolo ter sido praticado por um signatário;


b) Que o dolo seja determinante para seu consentimento.

- A coação pode ser contra o estado ou contra representante.

- Objeto lícito e possível.

Reserva: Os artigos reservados não precisam ser cumpridos (cumpre o tratado com exceção
dos artigos reservados).

Denúncia: Retirada da parte signatária do contrato na totalidade.

Cláusulas: Permite que seja descumprido um tratado em determinada situação ou


determinado período.

Cláusula da nação mais favorecida: Não permite que uma nação tenha um privilégio menor
que outro, deve ser EQUIPARADO.

Clausula Salvaguarda: Documento para atravessar a zona de guerra sem ser molestado.

SISTEMA JURÍDICO INTERNACIONAL:

Dualismo: 2 sistemas jurídicos no mesmo patamar:

Moderado: O tratado deve ser ratificado, equivalendo (igualdando) á lei;

Radical: A legislação externa se transforma em interna para ter validade (se


transformam na mesma legislação, pois a externa vira interna).

Monismo: Segundo essa teoria, só existe um sistema jurídico (deve escolher ou interno ou
externo).

Primazia do dto interno: Para os países que adotam essa teoria, SÓ prepondera a
legislação interna.

Primazia do dto internacional: A legislação externa (tratados) é preponderante á


legislação interna.

No Brasil, se a norma de um tratado conflita com a norma da jurisdição brasileira, prevalece a


norma do TRATADO (Monismo: Primazia do dto internacional).

ESTADO X NAÇÃO

ESTADO: É o agrupamento humano estabelecido em determinado território e submetido á um poder


soberano.

NAÇÃO: É o conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de sangue,
idioma, religião, costumes, ideias.

Estados: Para ser estado deve ter os seguintes elementos:

 Massa humana (nacionais, não nacionais, residentes, visitantes);


 Soberania:
a) Aspecto externo (Independência): Capacidade de decidir seus próprios atos e ser
reconhecida pelos países internacionais.
b) Aspecto interno (Autonomia): Significa que o estado tem jurisdição e competência,
podendo com isso estabelecer formas de estado, de governo, determinar suas leis, etc.

-Interdependência: Interligação entre os estados (nenhum estado pode viver isoladamente).

-Soberania Mitigada ou Relativizada: Abrir mão da sua independência, deixa de ser absoluta.

TERRITÓRIO:

Classificação dos estados:

a) Estado composto por coordenação: Alguém coordena.

Ex: ESTADO FEDERAL: Constituído por unidades regionais autônomas, a distribuição do poder
do governo em dois planos.

1. Central/regional;

2. Federal/estadual.

E o poder legislativo bicameral: deputados e senadores. Sistema judiciarista (1°, 2° e 3° grau).

-Confederação: Reunião de 2 ou mais estados soberanos que conservam integralmente sua


autonomia e personalidade internacional e cedem permanentemente á uma autoridade
central, determinadas funções.

b) Estado composto de subordinação: É o estado que em virtude de um tratado, entrega


a administração de seus direitos á 1 ou mais estados mais fortes (protetorado=sempre
em troca de algo).

Nascimento do Estado: 3 modalidades:

 Estabelecimento permanente de uma população no território determinado, formando


um novo estado;
 A partir da extinção de um antigo estado (Sucessor – o que se formou; e predecessor-
o que desapareceu).
 Fusão (2 ou mais estados se unem formando um único estado).

OBS: Estado caduco: Perdeu um dos seus elementos constitutivos, e por isso deixa de ser
estado.

Reconhecimento Internacional: Criados todos os elementos constitutivos, busca o


reconhecimento internacional, pelo qual sem este, o estado não existirá.

Efeitos:
 Declarativo: Os estados vão reconhecer que aquele estado tem uma personalidade, e
que ele vai ser aceito pelos outros estados como nação autônoma. Passa á ser estado
quando é constituído (É retroativo).
 Atributivo: Afirma que o estado só é formado á partir do seu reconhecimento
internacional.

- Críticas ao efeito atributivo:

 Se ele é reconhecido primeiro por um estado, depois por outro, ele recebe diversas
personalidades internacionais;
 Não tem efeito retroativo;
 É um ato bilateral.

Momento de reconhecimento:

 Se o estado que se formou for resultado da sublevação, se formará á partir do


reconhecimento da pátria mãe;
 Á partir do momento que o estado reúne todos os elementos constitutivos;
 Em caso de sublevação, quando o país não tem condições de enfrentar a luta, mas
também não quer reconhecer, e desta forma, fica inequívoco o reconhecimento.

Elementos Constitutivos: Massa humana, Território e Soberania.

Objetivos do reconhecimento: Manter relações diplomáticas, comerciais e para reafirmar a


soberania.

OBS: Reconhecimento de Estado: Apenas uma vez;

Reconhecimento de Governo: Toda vez que trocar de governo.

Objetivo do reconhecimento de governo:

 Adquirir imunidade de jurisdição;


 Manter relações diplomáticas;
 Reforçar as relações comerciais;
 Capacidade para demandar em tribunais estrangeiros;
 Regra geral: Não é importante o reconhecimento de governo, á não ser nas situações
de revoltas ou golpes militares quando esse governo assume de forma
inconstitucional.

Doutrina Tobar: Só pode ser feito quando a população do país demonstrar que aceita o novo
governo (legitimidade);

Doutrina Estrada: O reconhecimento depende de vantagem para o governo que vai


reconhecer (efetividade);

Doutrina Larreta: Propunha intervenção coletiva nos governos surgidos ditatorialmente, e


defendia o não reconhecimento desses governos.
OBS: O reconhecimento do governo implica o reconhecimento do estado, mas o inverso não
ocorre.

OBS: O reconhecimento de governo é um ato unilateral, discricionário (optativo) e é


irrevogável.

Extinção do Estado:

Regra geral: É extinto á partir do momento que perde algum dos elementos constitutivos, e
também quando há:

 Absorção total ou parcial;


 Divisão do estado;
 Fusão.

SUCESSÃO DOS ESTADOS

Consequências da Sucessão de Estados:

Regra: Quanto aos tratados:

 A sucessão de estados não afeta as fronteiras estabelecidas por tratados, ou seja,


todas as fronteiras continuam inalteradas;
 Regra geral, todos os tratados do estado predecessor desaparecem;
 No caso de fusão de estados, os tratados multilaterais continuam, e os bilaterais serão
renegociados;
 Tratados reais que criam gravame são mantidos e deverão ser respeitados.

Bens: Regra geral, os bens móveis e imóveis transfere aos estados sucessores nos locais onde
se encontram (bens ligados aos estados).

Tratados: Desaparece (Regra geral: Inviolabilidade); Quando dois ou mais estados se unem
para formar um só estado, passa á pertencer ao estão sucessor.

Arquivos: Regra geral é que todos os arquivos sejam transferidos aos estados sucessores sem
cobrança de taxa integralmente. Fala-se na totalidade. Com o objetivo de manter inalterada a
memória cultural do Estado Sucessor.

Dívidas: Regra geral, se não existir tratado em contrário, o país sucessor não terá que pagar as
dívidas do estado que desapareceu (á não ser que esteja usufruindo da dívida contraída pelo
estado sucedido, tornando responsável pela dívida). Ex: aeroporto, ponte, usina hidroelétrica,
etc).

 No caso de união dos estados,, as dívidas do estado presucessor passa para o sucessor.
 No caso de desdobramento de dois territórios, a dívida é transferida na proporção do
território.
 Na dissolução de estados, o estado sucessor arcará com a dívida na proporção que eles
herdam.

População: Todos se naturalizam no estado com direito á opção.


Bens dos Indivíduos: São respeitados os direitos de propriedade.

Direitos dos estados:

 Direito á liberdade (soberanis);


 Direito á igualdade. Trás consequências:

- Em cada questão á ser decidida num cenário internacional, cada estado terá direito á um
voto, e cada voto é igual.

- Respeito á jurisdição do estado: Nenhum estado poderá questionar a jurisdição de outro


estado. E o estado pode abrir mão da jurisdição quando o estado for demandado em tribunal
estrangeiro e não levanta declinatória de competência.

 Direito ao desenvolvimento: A ONU criou e defende que os estados que tem menos
recursos auxilie o outro.
 Direito de defesa e conservação;
 Direito ao respeito Mútuo (todos os símbolos nacionais devem ser respeitados), e
quanto á bandeira, tem que estar hasteada por autoridade que represente o estado.
 Direito de jurisdição: O estado tem competência dentro do seu território.

Deveres do Estado: Dever de não intervenção. Precisa de 3 requisitos para a intervenção:

1. Ter dois ou mais estados soberanos;


2. Ato abusivo: Usar a força;
3. Haver imposição de vontade pela força.

Modalidades de intervenções:

 Diplomática ou Armada;
 Direta ou Indireta;
 Individual ou Coletiva;
 Clara ou oculta;
 Política ou não política.

- A intervenção para manter a conservação dos estados é válida (Preservação dos direitos
humanos, Prevenção para proteção dos nacionais.)

Restrições de direitos fundamentais do estado: (Abre mão de um direito fundamental)

 Neutralidade permanente: Abrir mão do direito de defesa. O estado que declarar a


neutralidade, poderá ser defendido pelos países que o aceitaram como neutro.
(neutralidade é um tratado).
 Arrendamento de Território: (TEMPORÁRIO) O estado aluga parte do seu território
para outro estado soberano (geralmente mediante pagamento);
 Servidões: (Servidão administrativa) O estado abre mão de parte do seu território para
outro estado como um gravame (gravame = obrigação).
-POSITIVA (PERMISSIVA): O estado permite que outro estado atue dentro do
seu território.

-NEGATIVA (RESTRITIVA): O estado abre mão de exercer uma obrigação sua.

 Imunidade de Jurisdição: Aceita que determinadas pessoas carreguem a jurisdição do


seu estado, mesmo estando em solo estrangeiro (Chefe de Estado; chefe de governo;
agentes diplomáticos; determinadas categorias de cônsules; tropas estrangeiras
devidamente autorizadas á atravessar o estado ou se instalar nele temporariamente;
aernonaves e navios MILITARES AUTORIZADOS á pousar ou atracar em porto brasileiro
[toda tripulação]).

Modo de aquisição de território:

MODO ORIGINÁRIO: Quando o estado adquire uma porção de território que nunca teve dono,
nunca foi de ninguém. Requisitos:

1- Que a porção não pertença á nenhum outro estado;


2- Que o ocupante seja um estado (tenha personalidade jurídica);
3- Que o estado ocupe e comande o território adquirido (Acessão= Aluvião, Avulsão e
Ilhas).

MODO DERIVADO: Cessão territorial (Comprar parte do território de outro estado).

ADJUDICAR: Pegar para si mediante autorização judicial (um estado adquire um território
mediante autorização judicial).

CONQUISTA: Tomar um território de outro estado mediante força.

PRESCRIÇÃO AQUISITIVA: Quando um estado adquire território de outro mediante usucapião.


(Utis Possides=Uso capião).

Mar territorial: É a área de soberania absoluta do estado sobre o mar do território (Exceção:
Passagem inocente= navegação pacífica devidamente registrada com o objetivo de atravessar
o mar, passando por mar estrangeiro). OBS: É obrigatório que ele esteja emerso (acima da
água), se estiver por baixo pode ser bombardeado.

Direitos do Brasil no mar territorial:

 Direito exclusivo de pesca;


 Extração e exploração do leito de solo e subsolo;
 Direito de cabotagem (de um porto para outro);
 Direito de polícia.

Passagem de navio de guerra: deve ter autorização.

Zona contígua: Mais de 12 milhas náuticas á partir do mar territorial (soberania parcial).
Direito do Brasil:

 Fiscalização alfandegária;
 Fiscal;
 Sanitária (saúde);
 Imigração;
 Portos;
 Trânsito por águas territoriais.
 Autonomia para os recursos minerais do solo e subsolo e exploração de seres vivos
que vivam em contato com o solo.

Zona Econômica Exclusiva: Corresponde á 200 milhas náuticas á partir da linha base. O Brasil
tem soberania para explorar os recursos do mar que estejam no solo e subsolo.

Alto mar: Comum á todos.

-Direitos: Liberdade de navegar, pescar, colocar cabos e oleodutos, construir ilhas


artificiais, sobrevoar com fins pacíficos, liberdade de investigação científica, jurisdição do
estado da bandeira que está no Brasil, direito de visita em alto mar, direito de perseguição,
direito á autodefesa.

-Obrigações: Fiscalizar e combater a pirataria, combater o tráfico de escravos e tráfico


ilícito de substâncias entorpecentes.

-Proibições: Transmissões não autorizadas (rádio, TV, etc), proibição de exercícios


militares e testes nucleares.

Rios e lagos internacionais: Tem que banhar mais de um estado soberano. São bens de uso
comuns para os estados que ele banha. Cada estado tem sua propriedade delimitada, mas essa
propriedade não pode impedir a passagem inocentes.

Espaço aéreo: Compreende a porção do espaço aéreo que o estado consegue determinar.
(Regra geral: É indeterminado)

OBS: Aviões e navegações militares não são inocentes, inocente é só o CIVIL.

Liberdade de navegações aéreas civis de cada estado:

1- Liberdade de sobrevoo doméstico;


2- Liberdade de escala técnica: quando necessário pode pousar em qualquer aeroporto
para resolver problemas técnicos. (Ex: Consertar a nave, abastecer);
3- Liberdade de desembarcar passageiros e mercadorias provenientes do estado da
aeronave;
4- Liberdade de embarque de passageiros e mercadorias com destino ao estado da
nacionalidade da aeronave;
5- Liberdade de embarque e desembarque de terceiro de outro estado.

Estas regras só se aplicam á aeronaves civis (militares dependem de autorização do estado).


Lei do tiro: Permite ao estado a interceptação e o abate de qualquer aeronave que invadir o
espaço aéreo brasileiro.

Regras:

1- Averiguação:

a) Reconhecimento da distância;

b) Confirmação da matrícula;

c) Interrogatório na frequência;

d) Realização de sinais visuais.

2- Intervenção: Tentativa de obrigar a aeronave á mudar a rota e pousar.


3- Medida de persuasão: Disparos em direção ao avião invasor de forma visível e sem atingir.

- Se até aqui não funcionou, passa para a última regra:

4- Medida de destruição:

a) Somente a COMDABRA pode fazer esse procedimento;

b) Todas as etapas devem ser gravadas;

c) somente pilotos trinados na COMDABRA podem dar o tiro final;

d) A destruição tem que causar o menor dano possível;

e) A autorização tem que partir diretamente do presidente.

Espaço Cósmico: Regras:

1- Inexistência de Soberania no Espaço cósmico;


2- Proibição de aquisição ou ocupação de qualquer território conhecido ou a vir á ser
conhecido no espaço cósmico e na lua;
3- Proibido a colocação no espaço cósmico, qualquer objeto contendo armas;
4- Obrigação de indenização em casos de danos causados por quedas de objetos
colocados no espaço cósmico;
5- Obrigação de tratamento humanitário aos estados.

Antártida: Espaço neutro da terra. Regras:

1- A utilização deve ser pacífica;


2- Proibição de manobras, bases militares;
3- Os estados se comprometem á compartilhar as descobertas e projetos de pesquisa;
4- Proibição de qualquer espécie de exploração mineral durante o prazo de 50 anos, que
só pode ser modificado com o consenso de todos os signatários do tratado de 59;
5- Obrigação da preservação ambiental por parte dos estados.

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