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Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO

Universidade Aberta Do Brasil – UAB


Núcleo de Educação a Distância

Licenciatura Em Pedagogia

Danielli Zanlorensi

Cada indivíduo é único, desta forma, torna-se difícil construir grupos que se
assemelhem em suas características, seja ela física ou psíquica. As identidades
surdas definidas pela autora PERLIN (1998/2004) são as seguintes:

• Identidade surda: são os surdos que se reconhecem como surdos e usam


a língua de sinais como meio de comunicação.

• Identidade surda incompleta: são os surdos que não se aceitam, negam a


identidade surda e desenvolvem sentimento de inferioridade em relação
aos ouvintes. Evitam envolvimento com outros surdos. Essa pode ser
um tipo de identidade surda reprimida.

• Identidades de transição: são os surdos oralizados, isto é, falam a


língua portuguesa, no caso do Brasil, e, em certo momento, descobrem
a comunidade surda e passam do mundo ouvinte para o mundo surdo.

• Identidade embaçada: são os surdos que não conseguem captar a


representação da surdez. Comunicam-se por meio de alguns sinais ou
gestos caseiros, pois nunca tiveram contato com a língua de sinais.
• Identidades Surdas Híbridas: fazem parte desta identidade os surdos que
nasceram ouvintes e com o tempo se tornaram surdas. Usam a língua de
sinais e, no caso do Brasil, também falam a língua portuguesa. Aceitam-se como
surdos e participam das associações de surdos.

• Identidades flutuantes: são os surdos que têm consciência de sua surdez,


porém, desprezam a cultura surda, não participam de associações e lutas políticas.
• Identidades Surdas Diáspora: são os surdos que devido à necessidade de
trocar experiência passam de um país a outro, de um estado a outro, ou
ainda de um grupo surdo a outro.
Karin venceu as dificuldades, mesmo sendo surda desde bebê, ela conseguiu dar a
volta por cima tornando-se pedagoga, especialista em áudio-comunicação e doutora
em Educação. Sem dúvidas, um grande exemplo de superação e determinação.

REFERÊNCIAS

STREIECHEN, ELIZIANE MANOSSO. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS LIBRAS.


Livro da Disciplina, cap. 9.

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