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Eclesiologia

06
A Igreja invisível
Aulas previstas:
01. Origem e Finalidade (12 slides)
02. Natureza (11 slides)
03. Igreja visível (37 slides)
04. Missão na Terra (35 slides)
05. Confissões cristãs (24 slides)
06. A Igreja invisível ( 11 slides)
Igreja invisível 2/11

 Até ao dia da segunda e definitiva vinda de


Cristo no final dos tempos, “os seus discípu-
los, uns peregrinam na terra; outros, já de-
funtos, se purificam; enquanto que outros
estão glorificados, contemplando claramente
ao próprio Deus, uno e trino, tal como é”
(Lumen gentium 49).
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 Estas três porções do Povo de Deus compõem uma mesma e só Igreja: a


única Igreja de Cristo. Mas cada uma é um dos estados da Igreja: triunfante,
purgante e militante.
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1 A Igreja triunfante é a do céu, constituída por todos os que


morreram na graça de Deus e estão devidamente purifica-
dos. 1 Cor 2, 9: “nem olho viu, nem ouvido ouviu...”. É o
modelo da Igreja na terra, e a sua meta: o objectivo final da
missão que Cristo lhe confiou.

2 A Igreja purgante é a formada por todos os que precisam


de uma última purificação: CCE 1030:
1030 “os que morrem na graça e na amizade
de Deus, mas imperfeitamente purificados, ainda que estão seguros da sua
eterna salvação, sofrem depois da sua morte uma purificação, a fim de obter
a santidade necessária para entrar na alegria do céu”.

3 A Igreja militante é a formada pelos que caminham ainda na terra. É sempre


“missionária”.
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COMUNHÃO DOS SANTOS, 1

A Na Igreja existe uma íntima união entre todos os


seus membros, estejam onde estiverem: na terra,
no purgatório ou no Céu = a Comunhão dos san-
tos. É como uma espécie de corrente interior de
graça e de vida divina, que circula entre todos
os membros da Igreja e a todos junta.
B Tem dois significados estreitamente relacionados:
 comunhão nas coisas santas = os fiéis da terra
participam nos bens espirituais da Igreja;
 comunhão entre as pessoas santas = compe-
netração que se dá entre todos os fiéis: “a união
dos membros da Igreja peregrina com os irmãos que dormiram na paz de Cristo
não se interrompe de nenhuma maneira” (Lumen gentium 49).
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COMUNHÃO DOS SANTOS, 2


 Os modos de participar na Comunhão dos santos são distintos, conforme a
situação e o estado de cada um:

1 Os fiéis da Igreja militante em estado de graça


podem intervir a favor dos outros e das almas
do purgatório, com a sua oração e o mérito das
suas boas obras.

2 Os membros da Igreja purgante podem receber a


ajuda dos restantes para a sua purificação e, por
sua vez, interceder a favor dos fiéis da terra.

3 Os bem-aventurados da Igreja triunfante já alcançaram a sua meta e não


necessitam de auxílios. Mas ajudam muito aos fiéis da Igreja peregrina
e da purgante com a sua intercessão diante de Deus.
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INDEFECTIBILIDADE DA IGREJA

 = Não pode faltar ou desaparecer: não só no


sentido de perseverança no tempo, mas também
no de persistência em ser tal e como Cristo a quis
e fundou, até ao fim dos séculos.

 = Verdade de fé baseada em duas promessas de


Jesus: Mt 16, 18: “as portas do inferno não prevale-
cerão contra Ela”, e Mt 28, 20: “Eu estarei convosco
todos os dias até ao fim do mundo”.
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CONSUMAÇÃO DA IGREJA, 1

 Lumen gentium 48:


48 “A Igreja ... só
logrará a sua plenitude consumada
na glória do céu, quando chegue o
tempo da restauração de todas as
coisas e quando, juntamente com o
género humano, também toda a cria-
ção... fique perfeitamente renovada
em Cristo
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CONSUMAÇÃO DA IGREJA, 2

 Ignoramos por completo quando acontecerá


o fim do mundo (cfr. Mc 13, 32). Mas sabemos
que vários acontecimentos precederão a
consumação ou perfeição final da Igreja.
1 A Igreja ver-se-á submetida a uma grande
prova: Mc 13, 19-23.
2 Ressuscitarão os corpos de todos os homens: CCE 990:990 “a ‘ressurreição da
carne’ significa que, depois da morte, não haverá somente vida da alma imortal,
mas que também os nossos -‘corpos mortais’ voltarão a ter vida”.
3 Cristo glorioso virá para julgar todos os homens.
= Parusia. CCE 1039:
1039 “Será posta a descoberto definitivamente a verdade da relação
de cada homem com Deus”. Então a Igreja alcançará a sua meta e a sua consuma-
ção ou plenitude.
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MÃE DA IGREJA, 1

 Lumen gentium 54:


54 Maria é quem,
“depois de Cristo, ocupa na Santa
Igreja o lugar mais alto e ao mesmo
tempo o mais próximo de nós”.

 Desde o Calvário e até ao final dos


tempos, Maria Santíssima leva a cabo,
junto a Cristo, uma singular missão
maternal entre os membros do povo
de Deus.

 Da sua maternidade divina provêm todos os seus títulos e privilégios.


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MÃE DA IGREJA, 2
 A Igreja sempre considerou Maria, além de Mãe de Deus, também Mãe dos
fiéis cristãos na ordem da graça.

1 Precede à Igreja, porque a sua concepção


imaculada é o primeiro acto redentor de
Cristo, e a sua fé e obediência livre são
requisitos prévios para a entrada de Jesus
no mundo.
2 está activamente presente a todo o momen-
to da fundação da Igreja (encarnação, vida,
morte, ressurreição de Jesus e Pentecostes).
3 “com a Assunção ao Céu, não deixou esta
missão salvadora, mas com a sua multíplice
intercessão continua a obter-nos os dons da
salvação eterna” (Lumen gentium 62).
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MÃE DA IGREJA, 3

 Em 21.XI.1964, Paulo VI proclamou Maria


“Mãe da Igreja”. No seu discurso de en-
cerramento da terceira sessão do Concílio
Vaticano II afirmou: “Por ser Mãe d’Aquele
que desde o primeiro instante da encarnação
no seu seio virginal se constituiu na Cabeça do
seu Corpo Místico que é a Igreja… Maria, pois,
como Mãe de Cristo, é também Mãe dos fiéis e
dos pastores, quer dizer, da Igreja”.
Ficha técnica 12/11

 Bibliografia
 Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)

 Slides
 Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com

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