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ERGONOMIA COGNITIVA
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Capítulo 4 ERGONOMIA COGNITIVA
CONTEXTUALIZAÇÃO
Um dos aspectos relevantes da ergonomia cognitiva, hoje, refere-se
a interface humano-computador (IHC), que é a disciplina que se dedica ao
estudo da maneira como as pessoas se comportam ao utilizar sistemas de
computador. Seu objetivo é adaptar os sistemas que fazem uso das novas
tecnologias ao modo como as pessoas devem utilizá-los. (CYBIS; BETIOL;
FAUST, 2007).
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Ergonomia
INTELIGÊNCIA NO TRABALHO
De acordo com Sanders (1998) ao se projetar um equipamento é muito
importante levar em consideração que um trabalhador tem determinadas
limitações e capacidades para processar a informação. Estas capacidades e
limitações são de natureza muito variada e podem ser detectadas em níveis
diferentes. O rendimento nas condições reais de trabalho se deve, em grande
parte, ao quanto se levou em consideração estas capacidades ou limitações
na fase de projeto.
LIMITIAÇÕES SENSORIAIS
Sanders (1998) esclarece que a primeira categoria dos limites no processo
da informação é a sensorial. Sua importância no processo é evidente, uma vez
que quando os sinais de informação se aproximam da região a ser percebida,
o processo se torna menos confiável. Esta afirmação parece ser óbvia, mas
os problemas sensoriais nem sempre são considerados nos projetos. Por
exemplo, os caracteres alfanuméricos dos cartazes e sinalizações informativos
deveriam ser suficientemente grandes para que se possa distinguir a uma
distância adequada, dependendo sempre da ação que se esteja realizando. A
legibilidade, no entanto, não depende somente do tamanho dos caracteres, mas
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Ergonomia
DISPOSITIVOS DE INFORMAÇÃO
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Ergonomia
DISPOSITIVOS DE CONTROLE
Este grupo de critérios é o desejável para a facilidade ao operar com o
É o desejável para a
software. Nesse contexto, temos associados os seguintes: disponibilidade
facilidade ao operar
com o software. de ações do usuário de forma explícita, controle do usuário, consideração da
Nesse contexto, experiência que possa adquirir ou ter o usuário, a flexibilidade do software e a
temos associados gestão dos erros. Com as seguintes ênfases:
os seguintes:
disponibilidade de • Disposição de ações ao usuário de forma explícita: realça a
ações do usuário associação entre o processamento que realiza o software e as ações que
de forma explícita, o usuário realiza com ele. Por exemplo, a necessidade de que o usuário
controle do usuário, pressione a tecla Enter para iniciar um processamento que desencadeie
consideração da uma atualização ou uma impressão é uma recomendação nesse sentido.
experiência que
possa adquirir ou ter o • Controle do usuário: refere-se ao fato de que aos usuários deverá ser
usuário, a flexibilidade
disponibilizado o controle do processamento que se está realizando com o
do software e a gestão
software. A disponibilidade de um botão com uma opção como CANCELAR,
dos erros.
que ofereça a possibilidade de desconsiderar qualquer mudança feita pelo
usuário e restaurar o estado anterior, é um exemplo de aplicação desse critério.
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Capítulo 4 ERGONOMIA COGNITIVA
Atividade de Estudos:
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Conhecer os principais aspectos inerentes à Ergonomia Cognitiva, saber
as variáveis a se considerar para a melhoria das condições de trabalho na
utilização da interface humano-computador para avaliar e propor medidas de
controle de riscos são os objetivos deste nosso estudo.
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Ergonomia
REFERÊNCIAS
CYBIS, Walter Otto; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e
usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec,
2007.
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