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Introdução

Conceito

A Vigilância em Saúde Ambiental consiste em um conjunto de ações que proporcionam o


conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio
ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de
prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros
agravos à saúde.

Essas ações são necessárias devido aos evidentes os sinais de deteriorização do ambiente em
escala planetária. A degradação progressiva dos ecossistemas, a contaminação crescente da
atmosfera, solo e água, bem como o aquecimento global são exemplos dos impactos das
atividades humanas sobre o ambiente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1989 apud U.S. Department of Health and
Human Services, 1998), a saúde ambiental é formada por todos aqueles aspectos da saúde
humana, incluindo a qualidade de vida, que estão determinados por fatores físicos, químicos,
biológicos, sociais e psicológicos no meio ambiente. A saúde ambiental também se refere à
teoria e à prática de valorar, corrigir, controlar e evitar fatores do meio ambiente que possam
prejudicar a saúde de gerações atuais e futuras.

Conceito

A vigilância sanitária É uma das áreas de atuação do governo no que diz respeito à saúde da
população. A Lei Orgânica da Saúde define a vigilância como ações capazes de eliminar, diminuir
ou prevenir riscos e problemas decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens
e serviços de interesse da saúde. O Estado, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), controla a qualidade, segurança e efA vigilância sanitária é essencial para a proteção de
qualquer cidadão. Ela garante a venda de medicamentos genéricos de qualidade, produtos
industrializados seguros para o consumo humano, ou mesmo a liberação de vacinas que seguem
à risca todas as exigências internacionais. Todos esses produtos e milhares de outros precisam
ter registro e seguir regras e normas determinadas pela Anvisa.icácia de produtos e serviços.

A vigilância sanitária nos estados, municípios e Distrito Federal assegura a qualidade do sangue
coletado, acondicionado e distribuído pela rede de hemoderivados brasileira, bem como de
órgãos e tecidos para transplantes. Também há forte e importante atuação nas áreas de
fronteiras, funcionando como uma tela de proteção sanitária, evitando a entrada e saída de
produtos fora dos padrões de qualidade exigidos mundialmente.

Histórico

Destacam, na história recente da saúde ambiental global, períodos caracterizados por grande
visibilidade em alternância com outros de obscuridade e descaso. Se, por um lado, houve
avanços em áreas conceituais e metodológicas, por outro, os ganhos na área de intervenções e
aplicações específicas ainda são bastante limitados, o que expõe grandes grupos populacionais a
uma série de riscos ambientais inaceitáveis e injustos, com consequências indesejáveis à saúde.
Esse processo negativo de exposição das populações mais vulneráveis é denominado injustiça
ambiental, um dos conceitos bastante discutidos no campo da saúde ambiental.

Não há consenso sobre o início da discussão das questões de saúde ambiental, embora alguns
autores atribuam o marco dessas relações a períodos pré-históricos, quando a presença humana
era muito rarefeita na ocupação do espaço. Para Freitas e Porto, o surgimento da agricultura e
domesticação de animais foi um dos vetores das primeiras transformações mais radicais
causadas pelo homem no ambiente, numa época entre 10 mil e 5 mil anos atrás, quando o
desenvolvimento de técnicas de cultivo e domesticação colocava a figura humana com certa
supremacia sobre os recursos naturais. A partir do domínio e invento de novas técnicas,
crescimento das populações e necessidade de fixação das coletividades em determinados
territórios, era natural que as modificações sobre o espaço começassem a surgir.

O próprio crescimento da população ao longo do tempo gerou uma pressão sobre os recursos
naturais e consequentemente ocasionou um desequilíbrio nas condições sanitárias,
praticamente inexistentes. Segundo Freitas e Porto, as sociedades mais complexas e as grandes
civilizações, como a da Mesopotâmia, desenvolveram-se com precária infraestrutura de
abastecimento de água e destinação de esgoto. O crescimento e a interligação de sociedades
como Grécia, Roma e Pérsia resultaram na disseminação de doenças locais e geraram sucessivas
epidemias.

Em face desse cenário de evolução dos estudos em saúde coletiva, os vários determinantes
ambientais influenciadores dos contextos adversos à população passaram a ter um peso cada
vez maior nas investigações epidemiológicas. O crescimento de pesquisas na área ambiental
relacionadas diretamente à saúde propiciou um terreno favorável para a difusão de práticas
interdisciplinares, que visavam tanto à produção de novas investigações como à formulação de
políticas públicas de interface entre os dois campos. Por isso, as próximas discussões elencam as
categorias de promoção e vigilância em saúde com foco na saúde ambiental.

Histórico

Ao final dos anos 1990, o Brasil acumulava muitos eventos negativos relacionados à área de
atuação da VS, com grande destaque na mídia nacional e internacional. Entre 1996 e 1998, a
falsificação de medicamentos agravou-se; o Ministério da Saúde (MS) registrou 172 casos, entre
eles medicamentos de grande consumo como o Androcur® (acetato de ciprosterona), o Epivir®
(lamivudina) e o Invirase® (saquinavir)12. Roubos de cargas de medicamentos, venda de
medicamentos ilegais (sem registro no Brasil ou contrabandeados) e medicamentos de baixa
qualidade ou validade vencida formavam um quadro de grande preocupação e insegurança com
os medicamentos no País.

A tragédia radioativa de Goiânia (GO) em 1987, devido ao abandono de uma ampola de Césio
anteriormente utilizada por um serviço de radioterapia; os óbitos de idosos na Clínica Santa
Genoveva, em 1996, no Rio de Janeiro (RJ); de 71 pacientes de duas clínicas de hemodiálise, em
Caruaru (PE), em 1996, devido à contaminação da água por algas as mortes de 85% dos bebês
recém-nascidos no Hospital Infantil N. Senhora de Nazaré, em 1996, em Boa Vista (RR); os 82
registros de problemas com o uso do soro Ringer Lactato, com 32 óbitos de pacientes de
hospitais da rede privada em Recife (PE), em 1997, vítimas de acidentes tromboembólicos pela
contaminação de soro do laboratório Endomed;® e o caso da “pílula de farinha”, em 1998, com o
anticoncepcional Microvlar®, da Schering do Brasil, principalmente em São Paulo, entre outros,
marcaram a saúde pública e expressaram a fragilidade da regulação sanitária da época13. Nos
estados e municípios a situação não era diferente, com estruturas acanhadas e insuficientes para
o cumprimento da missão da VS, prevista na legislação do SUS. A situação trazia muitos riscos à
saúde e incomodava até o setor produtivo, pela incerteza e demora da ação institucional.

A princípio, a criação da Anvisa provocou preocupações de que uma agência em separado


ameaçasse a unidade do SUS15 e temor de que o modelo de agência aproximasse a VS dos
processos de privatização de atividades então desenvolvidas pelo Estado. Mas a Lei nº
9.782/1999 enquadrou a Agência à norma constitucional do SUS.

Atuação

O Brasil abriga uma variedade de cenários que condicionam em maior ou menor grau a
existência de ambientes suscetíveis a riscos, agravos e doenças. Os diversos tipos de uso do solo,
associados às distintas condições ambientais (clima, relevo, vegetação, disponibilidade hídrica),
são responsáveis por configurações territoriais que influenciam diretamente a saúde das
populações humanas. Do sul ao norte do país, presencia-se o surgimento, reaparecimento e
permanência de alguns agravos à saúde, que estão diretamente correlacionados ao ambiente,
entendido aqui como o meio natural e produzido no qual a sociedade vive em constante
processo de modificação. Para o conhecimento das situações de risco à saúde decorrentes de
agentes nocivos presentes no ambiente, faz-se necessário o desenvolvimento de abordagens
adequadas à compreensão dos processos que são inerentes à complexidade desses sistemas.
Nelas, é fundamental integrar a percepção das pessoas sobre os riscos e sobre o processo saúde-
doença.

O setor da saúde tem participado mais ativamente desse debate focalizando não apenas o
cuidado das pessoas atingidas por patologias, mas também considerando os riscos ambientais a
que essas populações estão expostas. Exemplificamos essa participação pela criação da
Vigilância em Saúde Ambiental pelo Ministério da Saúde, no ano 2000. Dessa forma, a vigilância
ambiental atua identificando os agravos presentes no ambiente e a relação destes com a
comunidade atingida por seus efeitos, de maneira a criar metodologias para extinguir as fontes
causadoras de perturbação ou, pelo menos, elaborar ações para minimizar seus impactos
adversos.

Atuação

A complexidade da regulação sanitária se evidencia ao atuar em funções muito sensíveis aos


interesses econômicos, como o controle do tabagismo, a avaliação toxicológica de agrotóxicos, a
qualidade dos alimentos, os preços dos medicamentos, sua eficácia e segurança. Os
contenciosos decorrentes da mediação entre os interesses dos segmentos regulados e as
políticas públicas de proteção da saúde demonstram a repercussão para a saúde da população,
ao se tratar a regulação sanitária apenas com parâmetros da economia de mercado. Ao
identificar os determinantes dos estilos de vida, abre-se um novo caminho para a ação
regulatória e estratégica do Estado no enfrentamento de fatores de risco que concorrem para a
epidemia de doenças crônicas, que aflige a sociedade e os sistemas de saúde. Esta ação passa
pela responsabilização social dos principais agentes econômicos, públicos e privados; uma
regulação estatal sobre a produção industrial, em áreas de forte conexão com as questões de
saúde, entre elas, as responsáveis por produtos que disseminam fatores de risco para doenças
como o diabetes, as doenças cardiovasculares, o câncer e outras condições crônicas.

A área de VS ilustra a complexidade da determinação social da saúde; mas só recentemente se


constituiu tema emergente na pesquisa e no ensino no Brasil, quando também teve início um
processo de percepção de sua importância sociocultural e econômica, seja na perspectiva da
integralidade da atenção e do direito à saúde, seja na persecução de certos padrões éticos e de
qualificação da prestação de serviços de saúde e da produção de bens, essencial à inserção do
país no mercado globalizado.

Justificativa

Dessa forma, a vigilância ambiental atua identificando os agravos presentes no ambiente e a


relação destes com a comunidade atingida por seus efeitos, de maneira a criar metodologias
para extinguir as fontes causadoras de perturbação ou, pelo menos, elaborar ações para
minimizar seus impactos adversos, Vigilância Sanitária são estratégias de intervenção em saúde
– prevenção, proteção e promoção – lidam com o processo saúde-doença e a questão de riscos.
Em que pese a riqueza de ampla discussão acerca dessas estratégias, sumaria-se um
entendimento de suas dimensões no âmbito da VS, Sendo desse modo a maneira em relação as
pesquisas em artigos científicos para o nosso o projeto em saúde ambiental e vilância Sanitária
para adquirirmos conhecimento amplo nos conteúdos citados e abordados.

Objetivo

Segundo a Fundação Nacional de Saúde, entre os objetivos da vigilância em saúde ambiental


estão:(1) produzir, integrar, processar e interpretar informações a serem disponibilizadas ao SUS,
que sirvam como instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às atividades
de promoção da saúde e prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente; (2)
estabelecer parâmetros, atribuições, procedimentos e ações relacionadas à vigilância ambiental
nos diversos níveis de competência; (3) identificar os riscos e divulgar as informações referentes
aos fatores ambientais condicionantes e determinantes das doenças e de outros agravos à
saúde; (4) promover ações de proteção à saúde relacionadas ao controle e recuperação do meio
ambiente; (5) conhecer e estimular a interação entre ambiente, saúde e desenvolvimento a fim
de fortalecer a participação popular na promoção de saúde e qualidade de vida, Para que os
objetivos da vigilância ambiental sejam alcançados, é necessária a utilização de alguns
instrumentos e métodos, como epidemiologia ambiental, avaliação e gerenciamento de riscos,
indicadores de saúde e ambiente, sistema de informações em vigilância ambiental e
desenvolvimento de pesquisas na área de saúde e ambiente.

Objetivo

O objetivo da VS é eliminar, diminuir e prevenir riscos à saúde inerentes à produção e ao uso de


produtos e serviços de interesse da saúde ou às condições de seus ambientes. Para atuar a VS
possui o atributo do poder de polícia, de natureza administrativa, que lhe permite limitar o
exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público.

Com este aparato de conhecimentos, funções e instrumentos, a VS atua principalmente por


meio de regulamentações sobre concessão de licenças sanitárias para a produção e comércio de
bens e serviços; registro de produtos para a fabricação e consumo; certificação de boas práticas
de produção; monitoramento da qualidade de produtos e serviços; fiscalização do cumprimento
das normas; comunicação e educação sobre riscos e vigilância de eventos adversos relacionados
a esses bens.

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