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Economia Circular

Mestrado Administração Público – Privada


Gestão Urbanística e Ambiental
Doutor Eduardo

Trabalho realizado por:


Daniela Patrícia Lages Fernandes

2018/2019
Introdução
Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da cadeira de Gestão Urbanística e Ambiental
inserida no plano de estudos do Mestrado de Administração Público-Privada da
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Em análise está a implementação da
economia circular, a necessidade desta, - O QUE O DOCUMENTO ANALISA.

Os sistemas vivos existem há biliões de anos, e vão continuar a existir por muitos mais.
No mundo natural não existem aterros. Em vez disso, os materiais fluem – os restos de
uma espécie são o alimento para outras, a energia é vem do sol, as coisas crescem, depois
morrem e os nutrientes retornam ao solo com segurança. E isso funciona! Mas nós,
humanos, adotamos uma abordagem linear (economia linear). Nós extraímos,
produzimos, e jogamos fora. Um novo telemóvel é alçado no mercado, logo de seguida
nos livramos do antigo. A nossa máquina de lavar a louça estraga-se, compramos
imediatamente outra. Cada vez que fazemos isso estamos a consumir recursos finitos e
muitas vezes a produzir resíduos tóxicos (aterros). Isso simplesmente não pode funcionar
a longo prazo. Então o que funcionaria? Se aceitarmos que o modelo cíclico do mundo
biológico funciona, será que podemos mudar o nosso modo de pensar para que também
funcionemos numa economia circular?
Vamos começar com o ciclo biológico. Como é que os nossos resíduos podem criar
capital ao invés de reduzi-lo? Repensando e re-desenhando produtos e componentes, e as
embalagens onde estes vêm, podemos criar materiais seguros e compostáveis que ajudam
a gerar mais nutrientes. (O PENSAMENTO IMPLEMENTADO TEM DE SER AJUDA
NOS A NOS E NÃO AO AMBIENTE)
A questão que se coloca é: então as máquinas de lavar, os telemóveis e as arcas
frigorificas? Sabemos que estes não são biodegradáveis. Falemos então noutro tipo de
mudança de pensamento uma forma de reciclar materiais valiosos como metais,
polímeros e ligas, para que mantenham a mesma qualidade e continuem a ser uteis para
além do prazo de validade de produtos individuais. E se os produtos de hoje se tornassem
os recursos de amanha? Isso faz sentido comercialmente, em vez da cultura comprar, usar
e deitar fora e substituir, a que nos a habituamos, adotaríamos uma cultura de devolver e
renovar, em que produtos e componentes são desenhados para serem desmontados e
regenerados.
Uma solução pode ser repensar a forma como entendemos a propriedade. E se nós não
fossemos “donos” das nossas tecnologias, mas simplesmente as alugássemos aos
fabricantes?
Agora juntemos os dois ciclos, biológico e tecnológico, imagine-se se pudéssemos
desenhar os produtos para que estes voltem para os seus fabricantes de forma que os seus
materiais técnicos sejam reutilizados (cria uma logica de responsabilidade, de
comunidade) e os seus componentes biológicos aumentem a riqueza do solo, e ainda que
esses produtos são fabricados e transportados utilizado energia renovável – um modelo
que cria prosperidade a longo prazo. E a boa noticia é que já existem empresas que
adotaram este modo de trabalho. Mas economia circular não se limita a um fabricante a
mudar o produto, é uma questão de cooperação entre empresas interconectadas que
formam infraestrutura e economia. É uma questão de energia, de repensar o nosso sistema
operacional. Novas perspetivas e novos horizontes, criatividade e inovação podemos
repensar e redesenhar o nosso futuro.

Resumo Capítulo 1

É clara a necessidade de mudança, os sistemas ambientais estão a entrar em colapso. O


modelo atual, da lógica “usar e deitar fora”, que carateriza a economia linear (imagem 1),
este sistema aumentou a pressão sobre os recursos naturais o meio ambiente e levou o
planeta ao limite das suas capacidades de regeneração. O documento em análise refere a
necessidade da implementação de uma economia circular a fim de reduzir o impacto
negativos das atividades “antrópicas” – aquelas que resultam da ação humana. A
economia circular visa diminuir a produção de materiais nocivos ao ambiente, através da
projeção de produtos, técnicas e tecnologias de design inovador que sejam mais rentáveis
e eficientes a longo prazo, que crie valor económico e social através de novas
possibilidades que esta oferece também para as empresas como para a comunidade em
geral.

CONCEITO
A definição de economia circular da Comissão Europeia tem duas vertentes: um
material e a outra económica, define a como uma economia que perlonga o valor dos
produtos, materiais e recursos e minimiza a geração de resíduos, mas também como um
desenvolvimento estratégico que envolva crescimento económico
Atualmente, ainda não existe um conceito de economia circular universal. A definição
mais difundida é aquela que define a economia circular como um sistema industrial
restaurador e regenerativo por intenção do design, proposto pela Fundação Ellen
MacArthur.

VANTAGENS
NECESSIDADE DE TRANSFORMAÇÃO

FATORES
POLÍTICAS
O QUE O PAPER PROPOE
Anexos
Imagem 1.

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