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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS MONTE CASTELO


DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
PERÍODO 2018.1
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
PROF° CONCEIÇÃO DE MARIA PINHEIRO CORREIA
DATA: 10/09/2018

ADITIVOS PARA O CONCRETO

São Luís – MA
2018
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS MONTE CASTELO


DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
PERÍODO 2018.1
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
PROF° CONCEIÇÃO DE MARIA PINHEIRO CORREIA
DATA: 10/09/2018

ADITIVOS PARA O CONCRETO

Benedito Lindoso Bastos Neto 20171EC0548


Franciele Lima Silva 20162EC0034

Trabalho apresentado à disciplina de


Materiais de Construção II, do curso de
Engenharia Civil para obtenção da nota
referente à segunda e terceira avaliação.

São Luís – MA
2018
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4
2. ADITIVOS PARA O CONCRETO ............................................................................................. 5
3. ADITIVOS NÃO NORMALIZADOS ......................................................................................... 6
3.1. ADITIVOS MODIFICADORES DE VISCOSIDADE .............................................................. 6
3.2. ADITIVOS INIBIDORES DE CORROSÃO ............................................................................. 6
3.3. ADITIVOS REDUTOR DE PERMEABILIDADE .................................................................... 7
3.4. ADITIVOS RETENTOR DE ÁGUA ......................................................................................... 7
3.5. ADITIVOS ACELERADORES PARA CONCRETO PROJETADO........................................ 7
3.6. ADITIVOS REDUTORES E COMPENSADORES DE RETRAÇÃO POR SECAGEM ......... 7
3.7. ADITIVOS REDUTORES DE REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO .......................................... 8
3.8. ADITIVOS REDUTOR DE AR INCORPORADO ................................................................... 8
3.9. FUNGICIDAS, GERMICIDAS E INSETICIDAS ..................................................................... 8
4. ADITIVOS NORMALIZADOS................................................................................................... 9
4.1. ACELERADOR DE PEGA (A) .................................................................................................. 9
4.2. INCORPORADOR DE AR (IAR) .............................................................................................. 9
4.3. PLASTIFICANTE (P)................................................................................................................. 9
4.4. RETARDADOR DE PEGA (R) ............................................................................................... 10
4.5. SUPERPLASTIFICANTE (SP) ................................................................................................ 10
4.5.1. Superplastificante (tipo 1) ..................................................................................................... 10
4.5.2. Superplastificante (tipo 2) ..................................................................................................... 11
4.6. PLASTIFICANTE E ACELERADOR (PA) ............................................................................ 11
4.7. PLASTIFICANTE E RETARDADOR (PR) ............................................................................ 11
4.8. SUPERPLASTIFICANTE ACELERADOR (SPA) ................................................................. 11
4.9. SUPERPLASTIFICANTE RETARDADOR (SPR) ................................................................. 11
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 12
6. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 12

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1. INTRODUÇÃO

Considerado como o quarto componente do concreto, além da água, do cimento e dos


agregados, os aditivos são parte integrante de misturas cimentícias devido às diversas
vantagens que proporcionam ao material, especialmente nas suas propriedades físicas tanto
para seu estado fresco como endurecido.
Apesar de estarem divididos em várias categorias, os aditivos carregam em si dois
objetivos fundamentais, o de ampliar as qualidades de um concreto e minimizar seus pontos
fracos. O concreto aditivado pode ter sua trabalhabilidade, resistência, compacidade, entre
outras propriedades, melhoradas, bem como permeabilidade, retração e absorção de água
reduzida.
O uso de aditivos permite aplicações que seriam inviáveis por meio da mistura
convencional. Além disso, estudos apontam que o uso de aditivos estende a durabilidade do
projeto reduzindo os custos da obra em longo prazo uma vez que a necessidade de
intervenções e reparos é reduzida. A relação entre custo e benefício do emprego dos aditivos
na fabricação do concreto também é um fator positivo podendo ser percebida pela redução do
consumo dos componentes do material.
Para garantir que o uso dos aditivos produza benefícios é importante utilizar os
produtos corretamente. O uso incorreto e indiscriminado dos aditivos pode prejudicar as
características do concreto.
No que tange a padronização dos aditivos, no Brasil, existe uma normalização que
especifica os requisitos (NBR 11768:2011. ABNT) e os ensaios de caracterização a serem
tomados como referência (NBR 10908:2008. ABNT), apesar de haver essas normas existem
muitos aditivos não normalizados com uso consagrado na construção civil.
Este trabalho tem como objetivo mostrar as principais opções e vantagens de aditivos
para o concreto. Uma breve análise das normas já citadas será realizada a fim de se obter um
conhecimento mais amplo quanto aos aditivos mais empregados no mercado brasileiro, outros
aditivos usuais, porém não normalizados serão explanados de acordo com sua incidência de
aplicação. Fatores como custo/benefício serão tratados de modo a orientar na escolha do
aditivo quando dois ou mais mostrarem atender a uma mesma necessidade.

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2. ADITIVOS PARA O CONCRETO

Aditivos são produtos químicos, usados na composição do concreto, adicionados à


massa imediatamente antes ou durante a mistura, com o objetivo de melhorar as suas
características tanto no estado fresco como no estado endurecido.
Segundo a NBR 11768 (ABNT 2011), aditivo é o produto adicionado durante o
processo de preparação do concreto, em quantidade não maior que 5 % da massa de material
cimentício contida no mesmo, com o objetivo de modificar suas propriedades no estado fresco
e/ou no estado endurecido. Para o caso de concreto projetado, a dosagem pode ser superior a
5%.
Os aditivos químicos atuam frequentemente nas propriedades reológicas do concreto e
alteram as reações de hidratação do cimento: melhoram a trabalhabilidade, modificam a
viscosidade, atuam na retenção de água, aceleram ou retardam o tempo de pega, controlam o
desenvolvimento de resistências mecânicas, intensificam a resistência à ação do
congelamento, diminuem a fissuração térmica, atenuam as consequências do ataque por
sulfatos, reação álcali-agregado e corrosão de armadura, entre outras propriedades.
A efetividade de cada aditivo pode variar dependendo de sua concentração no
concreto, tipo de material cimentício, temperatura ambiente e dos materiais constituintes do
concreto, energia de mistura, tempo de adição e variação dos constituintes dos mesmos. Além
do efeito principal, os aditivos podem apresentar algum efeito secundário, modificando certas
propriedades no concreto.
O uso de aditivos permite aplicações especiais que seriam inviáveis por meio da
mistura convencional. É o caso do concreto projetado, muito utilizado em construções
subterrâneas, cujos aditivos proporcionam secagem rápida ao concreto, facilitando sua adesão
e dispensando o uso de fôrmas para conter o selamento da superfície. Outra aplicação
diferenciada que os aditivos permitem é a do concreto submerso, em ambientes subaquáticos
de água doce ou salgada, os aditivos utilizados para esse tipo de concreto proporcionam maior
coesão à mistura em seu estado endurecido, impedindo a dispersão dos grãos em contato com
a água.
Outras vantagens oferecidas com o uso de aditivos a obra são: redução do consumo de
água, redução dos custos com o concreto, transporte a longas distâncias, possibilidade de
resolver situações emergenciais durante as operações de concretagem, adaptar o concreto a
condições adversas.

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A NBR 11768 (ABNT, 2011) considera os aditivos mais usuais empregados na
construção civil no Brasil. Ainda sim resta uma grande quantidade de produtos importantes
que serão discutidos no tópico a seguir.

3. ADITIVOS NÃO NORMALIZADOS


3.1. ADITIVOS MODIFICADORES DE VISCOSIDADE
Utilizado na confecção de concretos autonivelantes e argamassas, também conhecido
pela sigla (VMA) - Viscosity Modify Admixture é empregado quando o teor de finos for
limitado, ajudando a promover a viscosidade adequada a mistura garantindo assim à
resistência à segregação, homogeneidade e redução da exsudação.
O VMA atua na água da mistura promovendo uma viscosidade moderada por meio da
formação de uma rede que detém a água e mantem as partículas finas da mistura unidas,
fornecendo maior coesão, consequentemente evitando a ocorrência de segregação e
exsudação, conforme demonstrado na figura a seguir.

Figura 1: Ação do aditivo VMA na mistura.


Algumas vantagens observadas com a utilização do aditivo modificador de
viscosidade são: flexibilidade na escolha de materiais e procedimentos de lançamentos,
obtenção de níveis de fluidez que fazem com que o concreto seja capaz de vencer grandes
distâncias horizontais, melhora da homogeneidade na mistura, permanência da coesão durante
queda livre.
3.2. ADITIVOS INIBIDORES DE CORROSÃO
Este tipo de aditivo inibi quimicamente a ação corrosiva dos cloretos sobre a armadura
do concreto. É recomendado especialmente para concretos destinados a reforço de estrutura e

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concretos protendidos que ficarão em contato com cloretos de ambientes marinhos ou de
outras situações que possam provocar o surgimento de cloretos.
Os inibidores de corrosão geralmente possuem nitrito de cálcio na sua composição que
se adere na superfície do aço no concreto por adsorção formando uma película de proteção
contra a penetração dos cloretos.
3.3. ADITIVOS REDUTOR DE PERMEABILIDADE
Agem por ação repulsiva com relação à água ou por preenchimento dos poros
reduzindo a penetração de umidade sob pressão e de elementos agressivos, são utilizados em
argamassas de reparo, rejuntes e nos concretos de reservatórios.
Os Aditivos Redutores de Permeabilidade são materiais hidrofílicos e isso faz com que
reajam facilmente com água. Quando estas reações ocorrem, são formados depósitos
insolúveis que se tornam parte integrante da matriz de concreto, ocasionando bloqueios nos
poros e nas fissuras. Como o processo de cristalização ocorre gradativamente ao longo do
tempo e se intensifica quando o concreto entra em contato com a água, tem-se a redução de
sua permeabilidade com o tempo. O ARP sendo um material capaz de reparar pequenos danos
ou fissuras é considerado um material auto cicatrizante.
3.4. ADITIVOS RETENTOR DE ÁGUA
Os aditivos retentores de água são polímeros, usualmente, utilizados na forma de
solução e pós redispersíveis em água que quando solúveis produzem um aumento
considerável na viscosidade e na retenção de água nas misturas em que são adicionados. Sua
principal finalidade é modificar ou melhorar propriedades como: resistência, deformabilidade,
adesão, impermeabilidade e durabilidade. Mais utilizado em argamassas que em concretos.
3.5. ADITIVOS ACELERADORES PARA CONCRETO PROJETADO
Esse tipo de aditivo tem como função acelerar a pega e o endurecimento de concretos
projetados uma vez que estes necessitam de tempos de endurecimento e pega especialmente
curtos. O concreto projetado aditivado adere muito bem às superfícies onde está sendo
aplicado, mesmo que a superfície se apresente úmida ou levemente molhada. Tem como
vantagem a diminuição significativa da reflexão do concreto projetado reduzindo a perda de
material. Em obras subterrâneas, as altas resistências iniciais obtidas com o uso desse tipo de
aditivo oferecem bastante segurança às equipes de avanço.
3.6. ADITIVOS REDUTORES E COMPENSADORES DE RETRAÇÃO POR SECAGEM
A retração por secagem ocorre após o fim da pega do cimento devido a evaporação da
água dos poros da mistura cimentícia para o ambiente o que pode resultar em fissuras no

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concreto endurecido. Para amenizar os efeitos da retração existem dois tipos de aditivos, os
redutores de retração e os compensadores de retração, ambos destinados para o mesmo fim
porém com processos de atuação diferentes.
Enquanto que o redutor de retração age de modo literal na redução da retração por
secagem, os compensadores de retração agem gerando uma expansão de modo a compensar a
retração, este último não é muito utilizado na atualidade abrindo espaço para os redutores de
retração.
Os primeiros aditivos redutores de retração apresentavam baixa viscosidade,
solubilidade em água e tinham a função de reduzir a tensão capilar que se desenvolve nos
poros do concreto com a secagem. Outra possibilidade de uso desse aditivo é aplicá-lo
diretamente na superfície do concreto para amenizar a retração. A maior parte desses aditivos
são líquidos orgânicos com base em derivados do glicol.
O princípio do aditivo compensador de retração é induzir o surgimento de tensões de
compressão de modo a compensar o surgimento de tensões de tração resultante da restrição da
retração. Esse efeito de induzir tensões de compressão no concreto dá a esse tipo de aditivo a
aplicação de protensão química.
3.7. ADITIVOS REDUTORES DE REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO
Aditivos químicos para controlar a reatividade de sílica alcalina (expansão de
agregados alcalinos) foram introduzidos na década de 1990. Nitrato de lítio, carbonato de
lítio, lítio hidróxido, silicato de alumínio e lítio, e sais de bário mostraram reduções na reação
álcali-sílica (ASR) em testes de laboratório, porém há pouca experiência de campo a longo
prazo disponível sobre a eficácia destes materiais.
3.8. ADITIVOS REDUTOR DE AR INCORPORADO
Estes aditivos reduzem o teor de ar no concreto. Eles são usados quando o conteúdo de
ar não pode ser reduzido ajustando as proporções da mistura ou alterando a dosagem do
agente incorporador de ar. No entanto, os redutores de ar raramente são usados e sua eficácia
e taxa de dosagem devem ser estabelecidas por meio de testes de misturas antes de usar em
misturas de trabalho reais.
3.9. FUNGICIDAS, GERMICIDAS E INSETICIDAS
O surgimento de bactérias e o crescimento de fungos em concreto endurecido podem
ser parcialmente controlados pelo uso de fungicida, misturas germicidas e inseticidas. Os
materiais mais eficazes são fenóis poli-halogenados, emulsões de dieldrina e compostos de

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cobre. A eficácia desses materiais geralmente é temporária e em altas dosagens podem reduzir
a resistência à compressão concreto.
4. ADITIVOS NORMALIZADOS
4.1. ACELERADOR DE PEGA (A)
Aditivo que diminui o tempo de transição do estado plástico para o estado endurecido
do concreto, ou seja, pega mais rápida e resistência inicial mais elevada.
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Ganho de resistência em baixas  Possível fissuração devido ao calor de
temperaturas; hidratação;
 Redução do tempo de desforma.  Risco de corrosão de armaduras
(cloretos);
 Redução da resistência a idades
elevadas.

4.2. INCORPORADOR DE AR (IAR)


Aditivo que permite incorporar, durante o amassamento do concreto, uma quantidade
controlada de pequenas bolhas de ar, uniformemente distribuídas, que permanecem no estado
endurecido.
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Aumenta a durabilidade ao  Necessita de controle cuidadoso da
congelamento do concreto sem elevar porcentagem de ar incorporado e do
o consumo de cimento e o calor de tempo de mistura;
hidratação;  Retarda a pega;
 Reduz o teor de água e a  Reduz a resistência mecânica;
permeabilidade do concreto;  Para determinada relação
 Bom desempenho em concretos de água/aglomerante o aumento da
baixo consumo de cimento. trabalhabilidade pode ser muito
pequeno.

4.3. PLASTIFICANTE (P)


Aditivo que permite reduzir o conteúdo de água de um concreto, ou que, sem alterar a
quantidade de água, modifica a consistência do concreto, aumentando o abatimento e a
fluidez, ou ambos os efeitos simultaneamente.

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VANTAGENS DESVANTAGENS
 Maior trabalhabilidade para  Retardamento do início de pega para
determinada resistência; dosagens elevadas do aditivo;
 Maior resistência para determinada  Riscos de segregação;
trabalhabilidade;  Enrijecimento prematuro em
 Menor consumo de cimento para determinadas condições.
determinada resistência e
trabalhabilidade.

4.4. RETARDADOR DE PEGA (R)


Aditivo que aumenta o tempo de início e fim de pega, ou seja, aumenta o tempo de
transição do estado plástico para o estado endurecido do concreto.
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Mantém a trabalhabilidade a  Pode promover exsudação;
temperaturas elevadas;  Pode aumentar a retração plástica do
 Aumenta a resistência a idades concreto.
elevadas;
 Retarda a elevação do calor de
hidratação;
 Amplia os tempos de aplicação.

4.5. SUPERPLASTIFICANTE (SP)


Aditivo que possibilita elevado aumento do índice de consistência possibilita redução
de, no mínimo, 12% da água de amassamento.
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Age como eficiente redutor de água;  Riscos de segregação da mistura;
 Age como fluidificante na produção  Duração limitada do efeito
de concretos auto adensáveis. fluidificante pode levar à perda de
consistência;
 Incorporação de ar.

4.5.1. Superplastificante (tipo 1)

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Aditivo que sem modificar a consistência do concreto no estado fresco, permite
elevada redução no conteúdo de água de um concreto, ou que, sem alterar a quantidade de
água, aumenta consideravelmente o abatimento e a fluidez do concreto, ou ambos os efeitos
simultaneamente.
4.5.2. Superplastificante (tipo 2)
Aditivo que sem modificar a consistência do concreto no estado fresco, permite
elevadíssima redução no conteúdo de água de um concreto, ou que, sem alterar a quantidade
de água, aumenta consideravelmente o abatimento e a fluidez do concreto, ou ambos os
efeitos simultaneamente.
4.6. PLASTIFICANTE E ACELERADOR (PA)
Aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água/plastificante (função
principal) e os efeitos de um aditivo acelerador de pega (função secundária).
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Reduz a quantidade de água;  Riscos de corrosão na armadura
 Permite ganho mais rápido de (cloretos).
resistência.

4.7. PLASTIFICANTE E RETARDADOR (PR)


Aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água/plastificante (função
principal) e os efeitos de um aditivo retardador de pega (função secundária).
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Em climas quentes diminui a perda de  Aumento da exsudação e retração
consistência. plástica;
 Pode provocar segregação.

4.8. SUPERPLASTIFICANTE ACELERADOR (SPA)


Aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água/superplastificante
(função principal) e os efeitos de um aditivo acelerador de pega (função secundária).
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Apresentam as mesmas vantagens dos  Diminuição de resistência a idades
superplastificantes e aceleradores. elevadas.

4.9. SUPERPLASTIFICANTE RETARDADOR (SPR)

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Aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água de elevado
desempenho/superplastificante (função principal) e os efeitos de um aditivo retardador de
pega (função secundária).
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Aumento da resistência a idades  As mesmas de superplastificantes e
elevadas. retardadores.

5. CONCLUSÃO
A incorporação dos aditivos ao concreto permitiu avanços significativos na construção
civil possibilitando aplicações que pela constituição básica do concreto eram antes inviáveis.
O estudo e desenvolvimento de novos componentes abriu um mercado gigantesco de opções
de aditivos para as mais diversas finalidades. Para o construtor é necessário conhecimento
suficiente a cerca das funcionalidades de cada produto a fim de selecionar o que melhor se
adequa as exigências do projeto e oferece melhor custo benefício. É importante frisar que os
aditivos assim como qualquer outro produto só produz efeitos satisfatórios se usado
corretamente, por isso é importante estar atento às recomendações do fabricante.
6. REFERÊNCIAS
ADITIVOS PARA CONCRETO: MELHOR APLICAÇÃO E PROPRIEDADES. Instituto
IDD, 2017. Disponível em: < https://www.idd.edu.br/blog/idd-news/aditivos-para-concreto-
melhor-aplicacao-e-propriedades>. Acesso em: 06 de set de 2018.
ADITIVOS PARA CONCRETO: PRINCIPAIS OPÇÕES E VANTAGENS. Engenharia
Concreta, 2017. Disponível em: < https://www.engenhariaconcreta.com/aditivos-para-
concreto-opcoes-e-vantagens/>. Acesso em: 09 de set de 2018.
ADMIXTURES FOR CONCRETE. The University of Memphis, 2018. Disponível em: <
http://www.ce.memphis.edu/1101/notes/notes.html>. Acesso em: 06 de set de 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11768: Aditivos químicos
para concreto de cimento Portland - Requisitos. Rio de Janeiro. 2011.

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