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Avalanches
Impacto de um meteorito
Inundações
Actualmente
considera-se que
o nosso planeta
tem 4600 M.a.
O tempo em Geologia
Querem ter uma noção? …
"Existem datas mais antigas para minerais isolados provenientes do Oeste da Austrália, mas estas são as rochas
mais antigas que se conhece até agora”, disse num comunicado Richard Carlson, investigador do Departamento
de Magnetismo Terrestre, do Instituto de Carnegie em Washington.
A descoberta foi publicada hoje na revista Science. Os investigadores estudaram amostras de uma cintura de
rochas metamórficas chamadas Nuvvuagittuq. Ao medirem a composição dos isótopos de neodímio e de
samário, elementos químicos raros que existem nestas rochas, conseguiram datar as amostras entre os 3,8 e
4,28 mil milhões de anos.
A Terra tem 4,6 mil milhões de anos e é muito raro encontrar-se restos da crosta original, a maior parte
da qual foi esmagada e reciclada no interior do planeta várias vezes. (…)” in Público, 2008
O tempo em Geologia
Princípio da Intersecção
Princípio da Inclusão
Mais antigo
Mais antigo
Mais recente
Mais recente
Mais antigo
Mais antigo
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
As camadas que se encontram no topo de uma sequência estratigrágica original (sequência vertical
de estratos) são mais recentes que as camadas inferiores.
Isto permite analisar um perfil vertical de camadas como uma linha vertical de tempo!
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
Excepções ao princípio da
Sobreposição de Estratos
1 - Dobras deitadas
Excepções ao princípio da
Sobreposição de Estratos
Mais antigo
Mais 2 – Terraços fluviais
recente
O rio, por erosão, escava um novo leito, provocando
a formação de degraus onde deposita sedimentos –
terraços fluviais. Os últimos a serem depositados
foram os da zona 3 (mais recentes).
3 - Grutas
Mais antigo
Os sedimentos depositados em grutas são mais
modernos do que as camadas que lhe servem
Mais de tecto.
recente
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
Excepções ao princípio da
Sobreposição de Estratos
4 - Falhas
Excepções ao princípio da
Sobreposição de Estratos
O Princípio da Sobreposição deve
ser aplicado com precaução, uma
vez que em terrenos que
experimentaram fenómenos de
deformação, como dobras e falhas,
o geólogo deve apoiar-se em
métodos de interpretação
complementares.
A sua aplicação poderá no entanto ser válida para estratos que se encontrem
em posição inclinada, desde que a deformação de origem tectónica, posterior à
deposição dos estratos, não tenha provocado a sua inversão.
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
Princípio da Inclusão
Este princípio aplica-se, por exemplo a rochas compostas por fragmentos de
outras (como o conglomerado)
Fragmentos ou porções de
uma rocha que se
encontram incorporados
(inclusão) noutra são mais Mais antigo
antigos que as rochas que
os contêm.
Mais recente
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
Princípio da Inclusão
Mais antigo
Princípio da Intersecção
Este princípio aplica-se a estratos afetados por estruturas (falhas, intrusões
magmáticas, etc …)
Mais antigo
Princípio da Intersecção
Magma invade as
fracturas existentes
nas rochas
encaixantes (mais
antigas), preenchendo-
as e, mais tarde,
solidificando (filões).
Filões
“Não se pode cortar
algo sem esse algo já
lá estar!” …
Sequência cronológica: A–B-C
Filão Filão
Mais recente Mais recente
PRINCÍPIO DA HORIZONTALIDADE
INICIAL
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
Uma discordância
corresponde a um
período de tempo
durante o qual não
ocorreu sedimentação
(e a erosão actuou),
iniciando-se depois
uma nova
sedimentação.
Discordância
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
Discordância
Shepard Point ,
Utah – U.S.A.
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
Estratos com os
mesmos fósseis
possuem…
Os fósseis são
contemporâneos das rochas
onde se encontram!
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
apenas os …
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
São fósseis de seres que não viveram durante muito tempo (à escala
geológica). CURTA DISTRIBUÇÃO TEMPORAL ou estratigráfica.
O tempo em Geologia – datação relativa de rochas
AeK ; B, E e L ; C, F e M ; D, G e N
Inclusões no
granito
mais antigas que ele
Princípio
da Inclusão Metamorfismo de contacto
(devido às elevadas Podem-se formar novas
temperaturas) rochas por alteração das
anteriores
As camadas de 1 a 10 depositaram-se horizontalmente umas sobre as outras.
Sofreram deformação, inclinando-se. Posteriormente ocorreu a formação de
uma intrusão magmática que deu origem ao granito (contém inclusões de outras
rochas mais antigas). Deu-se a erosão de todo este conjunto e, posteriormente
depositaram-se as camadas 11 (com inclusões do granito, mais antigo) a 14.
Os sedimentos acumulam-se
horizontalmente
Princípio da
Horizontalidade
Inicial
Forças tectónicas provocam o
seu levantamento e
deformação
2 – Ocorrência da falha H;
4 – Deposição de J, K e L;
5 – Aparecimento da Intrusão M;
Conglomerado
Calcário
C D A B F E
DATAÇÃO ABSOLUTA
O tempo em Geologia – datação absoluta
O tempo em Geologia – datação absoluta
… Isótopos …
O mesmo elementos químico (carbono, por exemplo), pode ter no núcleo do átomo:
À medida que os milhões de anos passam, o potássio 40 decai lentamente e, um a um, os átomos de árgon 40
substituem os de potássio 40 no cristal. A quantidade de árgon 40 acumulada é uma medida do tempo
decorrido desde a formação da rocha. Decorridos 1,26 mil milhões de anos, o rácio será 50-50. Ao fim de
mais 1,26 mil milhões de anos, metade do potássio 40 remanescente terá sido convertido em árgon 40, e
assim por diante.
O tempo em Geologia – datação absoluta
Na altura em que a rocha se formou os isótopos ficaram incorporados nos minerais e, nesse momento
inicial, apenas existiam isótopos-pai e nenhuns isótopos-filho!
O tempo em Geologia – datação absoluta