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Alice, de dez anos de idade, moradora de Goiânia, irá viajar para Salvador e,
posteriormente, para o exterior.
a) dos pais, Alice precisará de autorização judicial para viajar para Salvador e
para o exterior.
certo.
ERRADA. Para viajar com o primo adolescente, será necessária autorização judicial,
já que
o parente não é maior de 18 anos.
e) dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o
exterior.
ERRADA. Para viajar com apenas um dos pais para o exterior, será necessária
autorização
expressa pelo outro através de documento com firma reconhecida.
Segundo o artigo 83 do ECA, nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde
reside,
desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.
Portanto, Alice poderá viajar para Salvador (mas não ao exterior) acompanhada do
tio, desde
que apresente documento comprovando o parentesco.
Para efeito de confrontação, mesmo que não haja dúvida fundada, o adolescente
civilmente identificado será submetido a identificação compulsória pelos órgãos
policiais.
errada.
certa.
errada.
A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta
e cinco dias.
Considere que Sílvio, de vinte e cinco anos de idade, integrante de uma organização
criminosa, com a intenção de aliciar menores para a prática de delitos, tenha
acessado
a sala de bate-papo em uma rede social na Internet e, após longa conversa, tenha
induzido um menor a subtrair veículo de terceiro. Nessa situação hipotética,
segundo
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, para que Sílvio possa responder por
crime
tipificado no ECA, é necessário que seja provada a efetiva corrupção do menor.
errada.
Vale ressaltar ainda que a pena será majorada caso o delito decorrente da corrupção
seja
hediondo.
reclusão, de 1 a 4 anos.
lncorre nas penas previstas no cáput deste artigo quem pratica as condutas ali
tipificadas
utilizando-se de quaisquer meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da
internet.
As penas previstas no cáput deste artigo são aumentadas de um terço no caso de a
infração cometida ou induzida estar incluida no rol do artigo 1º da Lei 8.072, de
25 de julho de 1990.
JURISPRUDÊNCIA
Suponha que um cidadão tenha sido preso, mediante determinação judicial, por
supostamente ter filmado cena de sexo explícito envolvendo adolescentes. Nessa
situação, se o cidadão comprovar que tudo não passava de simulação, não haverá
crime
e ele deverá ser posto em liberdade.
errada.
Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão "cena de sexo explicito ou
pornográfica" compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em
atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais
de uma
criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais.
A questão está errada porque não há previsão de aumento de pena em razão de o crime
ter
sido praticado por parente.
certa.
errada.
O crime previsto no artigo 232 do ECA não é próprio de agentes do Estado. Pode
praticá-lo
qualquer pessoa que tenha criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou
vigilância.
DESTAQUES
RESUMINDO
Viagem nacional
é necessária autorização judicial para que a criança viaje para fora da comarca
onde reside desacompanhada dos pais ou responsável.
Viagem internacional
JURISPRUDÊNCIA
LEITURA OBRIGATÓRIA
É indispensável a leitura do Capítulo do ECA relativo aos crimes, dando especial
atenção aos crimes contra a dignidade sexual.
QUESTIONÁRIO DE REVISÃO
Errada. Nos termos do ECA, qualquer ato tipificado como crime ou contravenção penal
deve
ser considerado ato infracional quando cometido por menor de 18 anos.
Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data
do fato.
advertência;
obrigação de reparar o dano;
prestação de serviços à comunidade;
Vejamos algumas características de cada uma dessas medidas:
advertência: consiste em admoestação verbal, reduzida a termo e assinada.
obrigação de reparar o dano: aplicável na hipótese de ato infracional com reflexos
patrimoniais em que seja possível restituir a coisa, ressarcir o dano, ou, por
outra forma,
compensar o prejuízo da vítima.
prestação de serviços à comunidade: realização de tarefas gratuitas de interesse
geral,
por período no máximo 6 meses e jornada máxima de 8 horas semanais, de modo a não
prejudicar a frequência à escola ou à jornada normal de trabalho.
Errada. A liberdade assistida é prevista no artigo 112, IV, do ECA. De fato, será
adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar,
auxiliar e orientar o
adolescente.
Correta. De acordo com o artigo 120 do ECA, o regime de semiliberdade pode ser
determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, e:
A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaIiada
no máximo a cada 6 meses.
Errada. A assertiva contém dois erros, pois a remissão concedida pelo Ministério
Público deve
se dar: 1) antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato
infracional e 2) como
forma de exclusão do processo (e não de extinção).
O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo, encaminhado
à autoridade judiciária.
Não comete crime o policial que oculta a sua identidade para, por meio da internet,
colher indícios de autoria e materialidade dos crimes previstos nos artigos.
Correta. O artigo 228 do ECA tipifica ambas as condutas como crimes, que podem ser
punidos também
na modalidade culposa.
Se o crime é culposo:
Subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude
de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar substituto:
Errada. O artigo 81 traz um rol de produtos que têm a venda proibida à criança ou
ao
adolescente:
bebidas alcoólicas;
produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que
por
utilização indevida;
fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial
sejam
incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;
reclusão, de 3 a 6 anos.
reclusão de quatro a dez anos e multa, além da perda de bens e valores utilizados
na
prática criminosa em favor do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente da
unidade da Federação (Estado ou Distrito Federal) em que foi cometido o crime,
ressalvado o direito de
terceiro de boa-fé.
Errada. A conduta em questão, prevista no artigo 250 do ECA, não constitui crime,
mas sim
infração administrativa.