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– disse
ao meu irmão antes de encerrar a ligação. Apesar de morar nos
Estados Unidos, Alê sempre manteve; olhos e ouvidos no Brasil. Nada
do que eu ou minha irmã Pri fazíamos, passava despercebido aos seus
olhos. Ele era muito protetor, e não havia nada que eu pudesse fazer,
para aplacar o seu senso de responsabilidade.
Sofie foi o melhor relacionamento que tive até hoje, nos conhecemos na
faculdade; eu fazia Direito e Sofie moda, mas somente ficamos pela
primeira vez, em uma festa dada pelo Bruno, um grande amigo do meu
irmão. Depois desse dia, passamos alguns meses nos conhecendo até
que decidimos engatar um relacionamento sério, porém tudo começou
a ficar mais difícil quando Sofie resolveu modelar. Não tenho nenhum
tipo de preconceito com a indústria da moda, mas sou um homem
extremamente possessivo e ciumento, apesar de ter a serenidade como
aliada, o fato da minha namorada ficar exposta em todos os meios de
comunicação do mundo, não me agradava, juntando isso com o quesito
dela estar se preparando para morar do outro lado do mundo, deixou
tudo ainda mais impossível.
- Você está lindo, Di. – Ela se afastou um pouco e analisou minha roupa.
Virei Sofie de costas para mim e coloquei as mãos tampando seus olhos
como se fosse uma venda.
Cheguei perto de seu ouvido e senti que o meu respirar naquele local
especifico a deixava arrepiada.
- Ainda não, Baby. Seja paciente. – Disse e passei os lábios pela lateral
do seu pescoço.
Olhei para a mesa posta, olhei para Sofie que ainda estava com os olhos
fechados. Senti minha reação a ela se tornar quase insuportável, e não
contive minha vontade de me apertar ainda mais contra o seu corpo.
Mesmo de costas eu senti que ela sorria. Sofie poderia ser meiga e
doce, mas seu jeito sapeca me deixava louco na cama, nossa química
era uma delicia, e as noites que passávamos juntos não abria espaço
para nenhum tipo de reclamação.
Arrastei-me sobre ela na cama, e assim que meu corpo cobriu o dela,
Sofie afastou as pernas, me deixando encaixar. Apoiei um cotovelo
sobre a cama e encarei o seu lindo rosto, suas mãos passavam pelas
minhas costas em um movimento de sobe e desce. Beijei sua boca e
meu corpo começou a fazer movimentos como se quisesse se fundir a
ela.
Levantei, ficando de joelhos sobre a cama, puxei Sofie para que fizesse
o mesmo, e quando estávamos frente um ao outro eu puxei o vestido
sobre sua cabeça, ela ergueu os braços para facilitar meu movimento.
- Tão perfeita. – disse com a voz baixa, para que somente ela apreciasse
as minhas palavras.
- Você escolhe. – Suas mãos passeavam pelo meu peito, e o toque macio
dela me causava urgência em possui-la.
Com movimentos lentos eu passei minhas mãos por todo o seu corpo,
desde seu rosto até sua coxa, sua minúscula calcinha vermelha
chamava minha atenção. Abri suas pernas e Sofie gemia com a
antecipação dos meus movimentos.
- Linda. – Disse olhando em seus olhos, antes que minha mão vagasse
por seu sexo. Mesmo por cima do tecido podia sentir o quanto ela
estava excitada. Sofie sempre foi muita receptiva aos meus toques, e
seu corpo respondia de uma forma deliciosa, toda vez que estávamos
juntos.
Sofie se assustou, mas seu olhar em minha direção era de pura luxuria.
Levantei, pois queria que Sofie chegasse ao clímax comigo dentro dela,
despi o restante das minhas roupas, abri a gaveta do criado mudo e
alcancei o preservativo que tinha separado. Sofie e eu deixamos de ter
relações sem proteção a partir do momento que ela decidiu seguir
carreira, não é que não havia confiança, mas o medo que ela tinha de
uma gravidez inesperada atrapalhar seu futuro, fez com que essa
decisão fosse tomada.
- Enrole suas pernas em mim. – minha voz soou como uma ordem,
prontamente obedecida por ela.
Comecei a bombear rápido, meu sexo atingia o seu interior com uma
força que fazia com que Sofie balançasse.
O suor descia pelo meu rosto e por mais que quisesse aproveitar
aquele momento, não conseguiria mais segurar o êxtase que estava
sentindo. Sofie segurou minhas costas me levando em sua direção.
Senti que seu sexo me sugava para dentro e os espasmos que seu corpo
soltava me fez perceber que o orgasmo estava tomando conta dela.
- Camila Moreira