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Pérola Negra, a escola de samba da musical Vila Madalena

Texto: Guilherme Salgado Rocha


Fotos: Alessandra Anselmi

F
undada no dia 7 de agosto de 1973, surgiu da união de sambistas de
duas agremiações já existentes na região: o Acadêmicos de Vila
Madalena e o Bloco Boca das Bruxas. Daí vem a Pérola Negra. A
escolha do nome tem duas ou três versões. Mas sabe-se, entretanto, que foi
democrática, sobre uma mesa, todos opinando. Isso, 40 anos depois, tem
pouca importância. Importa mesmo é levar o enredo Auto da Compadecida,
neste ano de 2013, à avenida, de maneira alegre e irreverente, mas séria. Ou
seja, para ganhar e conduzir a escola de volta ao Grupo Especial.

A estreia no Carnaval paulistano ocorreu no ano de 1974. Era na avenida São


João, e o enredo foi Piolim, alegria, circo, história. Pérola Negra campeã do
Grupo III.

O resultado deixou perplexos os do Carnaval. No ano seguinte, o enredo A São


Paulo de Adoniran balançou o que estava estabelecido, e a Pérola Negra foi
campeã do Grupo II.

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Mas vinha um tricampeonato pela frente: em 1976 o enredo Portinari, pintor do


povo deu a ela o terceiro título seguido. A Pérola Negra entrava então na elite
do Carnaval.

Houve vários momentos inesquecíveis de glórias e desafetos, alegrias e


tristezas, mas sem perder a paixão pelo samba, que é a alma de uma escola.

A Pérola Negra está localizada em uma região da cidade de São Paulo que se
valorizou muito nos últimos tempos: a Vila Madalena. Mas a sua presença ali
vem desde quando a Vila era um bairro de operários e ainda não tinha todo o
agito dos dias atuais.

A escola tem diversas participações no Grupo Especial. Esteve pela primeira


vez em 76, com o enredo Portinari, pintor do povo, conquistando a melhor
posição de sua história - 5° lugar. A caçulinha do Especial surprendeu, ficando
até na frente da tradicional Nenê de Vila Matilde. Esteve no Grupo Especial
ininterruptamente até 81.

Em 1977 ficou em 6° lugar com o enredo Zequinha de Abreu - Fantasia de uma


época; em 1978 ficou novamente em 6° lugar com o enredo São Paulo dia a
dia; em 1979 conquistou novamente a melhor posição em sua história no
Grupo Especial: 5°lugar, com o enredo Carnaval, intrigas e opiniões, ficando na
frente da grande Rosas de Ouro; em 1980 ficou em 6° lugar, com o enredo
Século da Paz; em 1981, com o enredo Quem não pode, pode no 1º de Abril,
foi rebaixada e voltou em 1983 com o enredo Português, papagaio e cia, sendo
novamente rebaixada.

Começou os anos 90 com pé direito sambando: depois de seis Carnavais no


acesso, em 1990 a Pérola volta para a elite com o enredo Shangri-lá tupiniquin,
sonho, fartura e milagres, apresentando um samba que possuia refrão
considerado pela crítica como muito belo: “Sou tupiniquim, e a minha terra é
Shangrilá/habitat verdadeiro, especial não tem maldade/e a liberdade é
natural”. Nesse ano, a Pérola Negra não conseguiu colocar nenhum carro na
avenida, o que lhe causou a perda de 35 pontos.

Em 1996 a Pérola esteve no Grupo Especial, mas foi rebaixada. No ano de


2000, com a comemoração dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, a Pérola
Negra é campeã do Grupo de Acesso, com o enredo Canta Brasil, a tropicália
do ano 2000. A comunidade da Vila Madalena nesse ano teve como intérprete
oficial o ilustre Royce do Cavaco.

Em 2001 a Pérola volta ao Grupo Especial com o enredo A vida pela paz.
Solidariedade. Exaltou a paz e grandes personalidades, como Chico Xavier,
Gandhi, Martin Luter King e o nosso Didi. A escola abriu o desfile do novo
milênio, mas por causa das fortes chuvas houve problemas nas alegorias, o
que causou atraso no desfile, sendo rebaixada.

No Carnaval de 2006 a escola foi vice-campeã do Grupo de Acesso, com o


enredo Deus salve as rainhas, em que exaltou as mulheres. Na premiação

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“Melhor do Acesso”, a escola ganhou os seguintes troféus: Melhor Alegoria,


Melhor Carnavalesco, Melhor Fantasia e Melhor Casal de Mestre-Sala e Porta-
Bandeira. O vice-campeonato deu o direito de a agremiação retornar ao Grupo
Especial.

Em 2007 a Pérola Negra retorna ao desfile na elite do Carnaval. A escola


apresentou o enredo Venda como arte, comércio como sua principal
representação. Com um samba mais acelerado do que o habitual (Canta
Pérola Negra/ Me leva a sonhar/ Na arte de amar, sou especial/ Brilhando
neste Carnaval), exaltou os comerciantes ao longo da história da humanidade.

O abre-alas “A grande riqueza do samba” trouxe papel de embrulho de


bombons para recobrir as esculturas gigantes. O dourado e o vermelho da
alegoria destacaram ainda mais as fantasias azuis e brancas de quem estava
sobre o carro, criando um belo contraste. A Pérola fez um desfile muito alegre,
e com muita garra a comunidade da Vila Madalena conquistou o 11° lugar,
mantendo-se no Grupo Especial.

Em 2008, com o enredo A onça vai beber água, Jaguariúna: qualidade de vida
e desenvolvimento nos trilhos do tempo, a agremiação exaltou os encantos da
cidade de Jaguariúna. O abre-alas representou a história da cidade desde o
período colonial até o surgimento das primeiras lavouras de café - havia uma
onça com cerca de dez metros de altura, significando a origem do nome da
cidade. No segundo carro foi apresentado o progresso da cidade a partir da
chegada da ferrovia e da ascensão do café.

No desfile de 2009 a escola fez um de seus melhores carnavais. O tema foi


Guiado por Surya pelos caminhos da Índia em busca da Pérola sagrada. A
comissão de frente levou à avenida uma escultura do deus indiano Ganesh,
para abrir os caminhos da escola de samba no Anhembi. Logo atrás veio uma
ala composta por 42 pessoas, que apresentaram danças típicas indianas. O
abre-alas da Pérola Negra representou a carruagem de Surya (o deus Sol da
cultura indiana). O carro teve seis metros de altura. A religião budista foi
apresentada na terceira alegoria. Para encerrar o desfile, a Pérola Negra levou
à avenida um carro alegórico que representou o Taj Mahal, monumento que
simboliza o amor.

Em 2010 a escola concretizou seu firmamento no Grupo Especial com o


enredo Vamos tirar o Brasil da gaveta, levando ao Sambódromo uma comissão
de frente com 14 integrantes fantasiados de canários da terra, pássaro que
voa, mas sempre retorna ao ninho.

O último carro, Senhor Brasil, mostrou uma escultura de oito metros de altura
tocando viola, com familiares de Rolando Boldrin. Foi tida como uma das
favoritas, mas acabou perdendo preciosos pontos nos quesitos bateria e
evolução, terminando em 10º lugar.

No ano de 2011 a Pérola apresentou o enredo Abraão, o patriarca da fé, e


contou a história do personagem do Velho Testamento e Patriarca das

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tradições judaica, cristã e islâmica. A agremiação fez um desfile de superação,


pois durante a preparação para o Carnaval o barracão da escola sofreu com as
enchentes.

Em 2012 a Pérola homenageou a cidade litorânea paulista de Itanhaém, que


completava 480 anos. Mas não foi bem e ficou na 13ª colocação.

2013

“O espetáculo vai começar, Pérola Negra apresenta O Auto da Compadecida”.

Com este enredo, o quinto consecutivo da agremiação assinado por André


Machado, a Vila Madalena se prepara para um grande desfile no Carnaval de
2013.

A homenagem à obra de Ariano Suassuna, escrita em 1955, é a aposta da


diretoria para recolocar a escola na elite do Carnaval. O Auto da Compadecida
é uma história que narra a intimidade com Deus e a simplicidade da relação
com os homens. E mais, é um apelo à misericórdia divina. Uma narrativa que
retrata os pecados da carne sem pudores, de forma alegre e descontraída,
lembrando que todos nós estamos sujeitos às maledicências. E que não existe
alma puramente virtuosa; nascemos para conhecer, errar e aprender.

O sertão sofrido do Nordeste, castigado pela natureza, é o cenário ideal para o


desenvolvimento das personagens. A simplicidade e o tom ingênuo
característico desse ambiente são fundamentais para a narrativa, que ainda é
reforçada pela originalidade da linguagem do circo. Nesse universo circense
acontecerão o julgamento das personagens e a intervenção da Compadecida
no momento propício, para triunfo da misericórdia, inclusive para aqueles que
terminam por fazer o que não presta, não por maldade, mas por sua pobre e
triste condição.

Após o toque do clarim, o palhaço anuncia que vai começar o grande


espetáculo.

Enredo: “O espetáculo vai começar! Pérola Negra apresenta O Auto da


Compadecida”
Compositores: Mydras, Carlinhos, Bola, Michel e Regianno
Intérprete: Douglinhas Aguiar

Podem aplaudir
O aplauso lava a alma do artista
A Pérola Negra retrata as vidas
Do auto da compadecida

Prepare aí seu coração


O espetáculo vai começar
Amor se ‘avexe’ não
Há emoção em cada olhar

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Vai contagiar, meu circo vem lá do sertão


Irreverente, alegra a gente, me apaixonei
Não sei... Só sei que foi assim
O enterro do cão rezado em latim
O gato descome o que nunca comeu
O padeiro traído se compadeceu

Cangaceiro, cabra macho sim‘sinhô’


Ao toque da gaita não ressuscitou
Nem viu ‘padim ciço’, meu deus e agora
O bom malandro nessa hora vai embora

Naquele momento o encourado apareceu


Pobres pecadores, o julgamento aconteceu

Mas de joelhos no chão


Num verso arretado a declamação
Aperreado: “Valei-me, Nossa Senhora,
Oh, luz divina, nos liberte pra vitória”.
E a Vila Madalena contracena com você

E faz renascer
A chama de fé que inflama o viver

Depoimentos

Murilo de Oliveira, o “Murilão”:

“Tenho 76 anos, nasci no dia 15 de junho de


1936, no Rio de Janeiro. O pessoal me
conhece como ‘Murilão da Boca do Mato’, que
é uma região do Méier, terra ali do João
Nogueira e da Elza Soares. Vim aqui para São
Paulo para trabalhar, isso em 1971, 1972.

Sou aposentado da Sabesp, e sempre muito


grato ao Ulisses Guimarães, que era vereador
em São Paulo e me ajudou a arrumar emprego.

Sou compositor, e já tive músicas minhas


gravadas pelo Zeca Pagodinho (“Minha Fé”),
pelo Martinho da Vila (“A Feira”) e pelo Almir
Guineto (uma seleção de partido alto).

A Pérola sai já na segunda-feira, lá pelas 3h da


madrugada. O samba é bom, todo mundo está
ansioso para o desfile. O Carnaval é

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maravilhoso, adoro o samba, o samba faz a gente ficar aceso”.

Zélia Nogueira de Souza:

“Vivi e vivo sempre na


mesma casa, bem aqui
atrás do cemitério. Sou
filha adotiva, conheci meus
pais, mas fui doada. Estou
com 75 anos, muito feliz,
graças a Deus. Tive cinco
filhos, um morreu. E vários
netos, muita gente da
família sai aqui na Pérola,
acho que todo mundo. Só
não sai o cachorro porque
não pode. Ah, como me
lembro dos desfiles na
avenida São João... Os
ônibus saíam cheios de
gente, levando os
componentes da escola,
uma festa.

O que mais sinto saudade dos antigos Carnavais é a alegria pura e


descontraída do samba. Nossa escola, para você ver, saía pelo bairro,
apresentando à comunidade as fantasias, o samba, tudo aquilo que iríamos
mostrar na avenida. Isso fazia com que as pessoas se envolvessem mais com
a Pérola. Hoje acho que tem problema com o trânsito, essas coisas. Mas o
Carnaval é uma vez no ano, e nada atrapalharia.

Saio na ala das baianas, e acredita que já recebi o título de “Imperatriz do


Samba”, lá na Assembleia Legislativa?!

Olha, agora tem algo que quero dizer: já fui muitas vezes ao Rio de Janeiro. E
não é por nada não, mas lá a gente se sente mais valorizada. Talvez pela
tradição do Carnaval, nem sei. Fui ao almoço da Tia Surica, na Portela. Outra
vez fui à quadra da Império Serrano, e depois à quadra da Vila Isabel.

Sou da ala das baianas, já falei, e de vez em quando outra escola pede à
Pérola algumas baianas por ‘empréstimo’. E eu vou. Já saí na Tom Maior, este
ano acho que vou novamente em outra escola, que veio aqui ‘pedir’ 30
baianas. A escola precisava de 60, conseguiram 30, estão faltando 30. Eu
vou... Mas não me lembro o nome da escola. Chama aquele moço ali, é o Luiz
Carlos, ele é meu genro... Luiz, vem cá!!!”.

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Luiz Carlos Pascoal:

“Ela é a minha sogra, a dona


Zélia. Bem, estou com 60
anos, trabalho na Secretaria
Municipal de Esportes, sou
operador de máquinas. Essas
máquinas que limpam as
piscinas. Estou aqui há 39
anos, o tempo de existência
da Pérola. Na escola já toquei
repique de mão, hoje toco
caixa.

Saí durante 22 anos na bateria, já fui diretor de Patrimônio, depois fui diretor de
Harmonia, hoje estou na Velha Guarda. Somos 46 pessoas, é uma festa a
Velha Guarda.

Estamos com força total para subir.

Não sou saudosista, o Carnaval de São Paulo melhorou muito, o do Rio


também. Demorou, mas cresceu. Fico feliz quando vejo o pessoal do bairro
saindo na escola. Este ano vem um pessoal da cidade de São Carlos sair aqui.
Estudantes da USP de lá.

A escola está bem montada. Vamos para ganhar”.

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Do lado de fora da escola, o grande e inigualável grupo de samba Saquê e


Cachaça. Douglas, 55 anos, Marita, Negativo (o Carlinhos) e Shigueu formam
esse simpaticíssimo grupo de samba. “O grupo mesmo começou no ano
passado, mas já tocamos há 30 anos, chamava-se Miscigenação. Muito
samba, sempre presente perto da Velha Guarda”.

Yanos Tsukalas, o Grego:

“Nasci em Atenas, vim para o Brasil


com um ano de idade. Nasci no dia
30 de dezembro de 48, estou com 65
anos. Vim com meus pais fugindo
daquela situação toda do pós-
Guerra. Ficamos no Rio, fui estudar
Física na Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Dei aulas, depois fui
sócio em uma confecção.

Sempre tive uma participação política


muito forte, fui do Partido Comunista Brasileiro, o Partidão. Isso em 67, 68, 69.
Achava que a vida era, então, a luta ou a poesia. Perdi a verve de escrever,
mas em 1987 voltei a compor.

Aí, a partir de 1988, ganhei com alguns sambas, aqui na Pérola, na Gaviões e
na Camisa Verde e Branco. Por exemplo, ganhei em 1990 na Camisa, o último
desfile na avenida Tiradentes. O enredo era ‘Dos barões do café a Sarney:
onde é que eu errei?!’.

Mas sou bastante realista: acho que o samba em São Paulo involuiu. Mudaram
os interesses, mudou o centro da disputa. Fico indignado com os ‘condomínios
do samba’. Alguns compositores utilizam pseudônimos para concorrer em
várias agremiações.

Amo a Pérola Negra”.

João Odair de Oliveira Borba:

“Nasci em Piracicaba, tenho 78


anos. Sou aposentado do
Estado, compositor. Estou
ligado ao samba há muitos
anos, há décadas. O samba é a
minha vida. Devo muito ao
samba, muito mesmo.

Por exemplo: nesses caminhos


da vida, uma certa época,

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conheci um brasileiro, Fernando Del Papa, que vive há muitos anos em Paris.
Depois de conhecê-lo, já fui algumas vezes cantar na França, em Paris e na
região de Lyon. Já cantei na Espanha também.

Em junho deste ano vou novamente a Paris.

Tem aí uma história curiosa: certa vez eu estava cantando em um bar na


França... Terminado o show, chegou um rapaz perto de mim e me disse assim,
em um francês aportuguesado, ou um português afrancesado: eu conheço o sr.
lá do Ôdobôrôgôdô, assim, os “o” fechados. E o bar se chama Ó do Borogodó.
Canto lá todo domingo, toda quinta canto no Bar do Alemão, e canto ainda no
Bar Samba, quinzenalmente.

Já gravei dois CDs.

Em 2007 gravei ‘João Borba canta Jorge Costa’, tendo


como produtores o Eduardo Gudin e a Lívia Manini, gravado
ao vivo no Sesc Pompeia.

E em 2011 gravei ‘Eu comigo e meus amigos’. São 13 faixas. Ah, por favor, a
arte dos dois CDs é da Joana Gudin, filha do Eduardo.

Gosto de recuperar a arte antiga do samba, aqueles cantados aqui mesmo na


Pérola, no Império Serrano e na Estácio.

Acho que a escola de samba tem essa tarefa: lutar pelo samba, pela união das
pessoas. E a Pérola faz isso. Sou da Velha Guarda da Pérola Negra. Com
grande orgulho’.

Ps: quem se interessar em conhecer as músicas e os discos de João Borba,


aqui vai o e-mail dele: jo-borba@uol.com.br

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Fontes consultadas
http://www.gresperolanegra.com.br/index2.html
http://www.sidneyrezende.com/noticia/173092+leia+a+sinopse+da+perola+negr
a+para+2013

Data de recebimento: 25/01/2013; Data de aceite: 25/01/2013.

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Guilherme Salgado Rocha - Jornalista e revisor. Formado pela Universidade


Federal de Juiz de Fora (MG) em 1979, tem 53 anos. Desde dezembro 2011
passou a integrar a equipe do Portal do Envelhecimento. E-mail:
rochaguilherme@hotmail.com

Alessandra Anselmi - Formada em Relações Públicas pela Metodista em


1996 e em Marketing e Vendas pela Anhembi Morumbi em 2012. Atualmente é
Coordenadora de Marketing e Comunicação e responsável pelo gerenciamento
de Redes Sociais do Portal do Envelhecimento / OLHE - Observatório da
Longevidade Humana e Envelhecimento. Atua também com Locução e
Fotografia. E-mail: alessandra.anselmi@uol.com.br

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