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Sambas enredos campeões

com temática
Afro-brasileira .
ANOS 60
Anos de ouro
da Salgueiro
Os anos 60 são um marco na história do Salgueiro. Foi nesse período

que a escola conquistou três campeonatos, apresentou enredos e

sambas memoráveis e contribuiu definitivamente para a mudança dos

desfiles das escolas de samba.

1960- Enredo Quilombo dos Palmares


1963-Xica da Silva
1969-Bahia de todos os Deuses
Quilombo dos palmares

Salgueiro

1960
O desfile foi aberto com uma alegoria apinhada de atabaques dos mais variados tipos: rum,

rumpi e lé (do Candomblé), candongueiro (jongo e caxambu), tambor de crioula (do

Maranhão), tambu (dos jongos de São Paulo), batás e batacotôs (pequenos tambores

guerreiros)

Em 1960, tinha sido campeã, mas empatada com Portela, Mangueira, Império Serrano e Unidos da Capela
1963-Xica da Silva
Em 1963, Isabel Valença

desfilou com a fantasia Xica

da Silva e se consagrou

como a grande destaque do

carnaval carioca, num desfile

que marcaria para sempre a

história das escolas de

samba.
1969-Bahia de todos os Deuses
Foi a primeira vez que uma escola de samba abordou o sincretismo religioso,

mostrando a associação entre orixás e santos católicos nos terreiros de candomblé

da Bahia. O resultado foi um reforço da ancestralidade africana e da cultura negra.


2009 – Tambor - Salgueiro
O enredo mostra a importância do tambor ao longo da História, no Brasil e no mundo;

As alas e alegoria mostraram a evolução do instrumento, desde as origens na pré-

história, passando pelos rituais africanos, até chegar no Brasil atual, destacando

manifestações culturais como o Boi Bumbá, o Olodum e o samba


2019 – História pra ninar gente

grande – Mangueira
O enredo retrata os marginalizados pela história do Brasil, como os pobres, os negros e os

indígenas. Substituindo em seu desfile figuras como Pedro Álvares Cabral, Dom Pedro I e

Princesa Isabel, por personalidades como Cunhambebe, Maria Filipa de Oliveira e Chico da

Matilde
A ideia para o enredo veio do projeto Escola Sem Partido
Marielle Franco foi uma das personagens principais do desfile;
O refrão "Brasil, chegou a vez de ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês" foi cantado em

manifestações pelo primeiro aniversário do assassinato de Marielle Franco, em 14 de março, como

também o samba foi cantado numa sessão solene da Câmara de Deputados em Brasília, em

homenagem a Marielle
2022 – Fala, Majeté! Sete chaves

de Exú – Grande Rio


O enredo da escola buscou desmistificar a figura de Exú, apresentando

aspectos do orixá/e ou entidade; Primeira vez que Exú foi tema de uma

escola do grupo especial do Rio


Durante a pesquisa para a enredo de 2022, chegou-se ao nome de Estamira, coletora de lixo, que vivia no aterro
sanitário de Jardim Gramacho em Duque de Caxias, cidade-sede da Grande Rio. Estamira foi protagonista de um
premiado documentário que leva o seu nome. Em determinado momento do documentário, a catadora parecia se
comunicar com Exu por meio de um telefone inutilizado usando a frase "Câmbio, Exu. Fala, Majeté!", de onde
surgiu o título do enredo

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