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A lona já está montada, cartazes por toda cidade, números ensaiados, figurinos e
maquiagens prontos, mas as luzes da ribalta estão apagadas, as arquibancadas estão vazias.
O colorido perdeu a cor, o palhaço tirou a maquiagem e se reencontrou com seu criador tão
triste e só...
A tempestade passou e a roseira floriu em verde e rubra emoção.
O circo faz parte da história da caminha da humanidade. Das civilizações mais antigas, a
arte circense, divina expressão artística, reduto de alegria, surpresa e de encantamento, carregado de
sonhos em doses de esperança, traz consigo o desejo de superação que emociona, nas inúmeras
possibilidades de linguagens artísticas.
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Famílias de ciganos, saltimbancos, viajavam de cidade em cidade, para apresentar seus
números cômicos, de pirofagia, malabarismo, dança e teatro.
O Palhaço adianta o passo, do compasso da pequena charanga, que repica no dobrado:
Em Congonhas, que sempre será do Campo, o Imperador desta noite é Momo, que decreta
que a alegria e a felicidade devem reinar.
Senhoras e senhores, orgulhosamente apresentamos o maior show da Terra, que é o desfile
das Escolas de Samba, que traz em cortejo o Grand Circo Casa Imperial da Rosa.
Por um momento, um novo mundo surge com a chegada do Circo. Mãe de todas as artes
que seduz os olhos, do susto a primeira paixão.
Começa o desfile pela cidade. Os cortejos festivos estão presentes em diversas culturas.
Por anos o ser humano nunca deixou de festejar em suas diversas formas de celebração, em ruas e praças
das cidades e vilarejos.
A lona vai se abrindo, brilha sob o chão de estrelas infinitas, as luzes da ribalta.
Respeitável público: abram as cortinas do seu coração que o show vai começar!
A magia da ilusão, leva o Circo, de mãos dadas com a Casa Imperial da Rosa, neste
carnaval, a adentrar aos portões da imaginação, a resgatar no sonho de criança, o brilho no olhar.
Perfume de rosas se espalham neste palco, que hoje é a avenida deste carnaval.
A bailarina Colombina, símbolo da perfeição e da beleza, apaixonada pelo sentimento mais
puro e inocente do Palhaço Pierrot, espera no Carnaval poder encontrar o apaixonado Arlequim.
Surge quente, como se rasgasse a cortina, em meia luz, o trapezista no alto do sétimo céu,
enquanto o equilibrista caminha na corda bamba da vida, sob o calor do fogo dos malabares. Adrenalina à
flor da pele: O Domador estala seu chicote; o atirador lança a faca em direção a sua patner; motociclistas
arriscam a vida no globo da morte; a lágrima do palhaço apaixonado.
A mágica que encanta, esta noite surpreende esta Casa Imperial, retira o Mágico o coelho
da cartola e um turbilhão de Rosas vermelhas;
A plateia vai ao delírio ao som dos calorosos aplausos. O artista humildemente agradece.
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Magia e ternura mergulham no universo do sorriso do palhaço, desenhado rosto triste por
detrás do rosto pintado.
A vida do artista de circo, é uma doce ilusão da dor e da felicidade, onde um não encontra
o outro. Realidade surreal proporcionada pelo Circo nesta noite de Carnaval.
Hoje sou menino Jacubeiro, sou Matriz da história dessa Mocidade Praiana, sou a Rosa
Imperial dessa Casa, uma história de amor e fidelidade.
Vai terminar a brincadeira. É hora de partir, o Circo é coração cigano, nômade, e já prepara
sua partida, em busca de um novo sorriso, de um novo lugar.
O show tem que continuar!!!
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Em cortejo, o Circo se apresenta a toda cidade e surpreende com sua inesperada chegada.
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O amor vem ao nosso coração e purifica todos os nossos medos, dando-nos
a visão do homem de nossa vida. A Cigana Rosa Vermelha é a figura do
amor, no mundo místico cigano.
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Chulas são as músicas de perguntas e respostas cantadas pelos palhaços.
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3ª ALA: DAS BAIANAS: A LONA DO CIRCO
A Ala das Baianas representam a lona do Circo, Mãe de todas as Artes, que seduz
e encanta o olhar. A lona vai se abrindo, em vermelho, verde
As primeiras estruturas de lona como conhecemos hoje, surgiu por volta de 1830,
pela primeira vez, quando o Circo atravessou o Oceano Atlântico a caminho dos
Estados Unidos.
Sua saia é a representação da lona do circo nas cores verde, vermelho e branco,
rodeadas de estrelas que representam as luses da ribalta, o costeiro, é o palhaço, a
alegria e a esperança.
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5ª ALA: OS MALABARES DA VIDA
A 4ª Ala O Malabarista
A arte dos malabares também já era praticada na antiguidade em cerimônias
religiosas. Na China Antiga já se usava pratos girando, equilibrados em
varinhas. Já na Grécia e Egito, a preferência era pelas bolas e mais tarde por
tochas acesas.
A arte dos malabares também já era praticada na antiguidade em cerimônias
religiosas.
Na China Antiga já se usava pratos girando, equilibrados em varinhas. Já na
Grécia e Egito, a preferência era pelas bolas e mais tarde por tochas acesas.
6ª ALA: O BRASIL EQUILIBRISTA
A 4ª Ala do Equilibrista é um artista de circo que faz grandes exibições
demonstrando a destreza que tem e o seu equilíbrio acrobático. Podemos dizer que
ele é, também, um acrobata. Os seus números podem ser feitos em cima de
cordas, arames, bicicletas, animais, entre outros.
Essa arte surgiu na China e data de pelo menos 108 a.C. Durante uma celebração
no palácio do imperador, alguns artistas se apresentaram com números de
acrobacias e corda bamba.
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A origem do ilusionismo data de 2.000 a.C., relatada em documentos
egípcios.
Também havia ilusionistas durante o período medieval na Europa que foram
apontados como bruxos e bruxas. Apenas mais tarde, no século XIX, que
essa arte foi reconhecida e pôde se desenvolver.
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3º SETOR: MOMO, IMPERADOR DA FOLIA, DECRETA NOITE DE
ALEGRIA NA CASA IMPERIAL DA ROSA
Mestre Sala e Porta Bandeira – O Pierrot e a Colombina
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Relembra as Grandes Escolas de Samba de Congonhas
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O Grande Circo Místico é um espetáculo musical brasileiro apresentado em 1983. Criado originalmente para o
Balé Teatro Guaíra, de Curitiba, e Naum Alves de Souza roteirizou o poema homônimo do
parnasianista/modernista Jorge de Lima (da obra A Túnica Inconsútil, 1938) trilha sonora foi musicada pela dupla
Chico Buarque e Edu Lobo e conta a história do grande amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da
família austríaca proprietária do Grande Circo Knieps, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século.
https://www.circonteudo.com/colunista/o-rei-momo-mitologia-grega-circo-carnaval-e-cinema-2/
O rei Momo: mitologia grega, circo, carnaval e cinema – Circonteudo
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/carnaval/2020/noticia/2020/02/23/com-inspiracao-no-circo-praca-
vira-picadeiro-para-a-alegria-da-garotada-no-carnaval-do-recife.ghtml
Com inspiração no circo, praça vira picadeiro para a alegria da garotada no carnaval do Recife | Carnaval
2020 em Pernambuco | G1
http://www.artistasgauchos.com.br/portal/?cid=182
Hoje tem marmelada? Hoje tem goiabada?!
https://www.funarte.gov.br/wp-content/uploads/2018/12/Circo-teatro-Benjamim-de-Oliveira-e-
Teatralidade.pdf
Circo-teatro-Benjamim-de-Oliveira-e-Teatralidade.pdf
https://www.sampaonline.com.br/embalagemecia/colunas/elmo/coluna2001mar16.htm
Hoje tem marmelada?
https://www.caminhosdorio.net/site/noticias/carnaval/orlando-orfei-o-circo-que-vive-em-mim-e-o-
enredo-do-leao-de-nova-iguacu-para-o-carnaval-2023/
“Orlando Orfei – O circo que vive em mim” é o enredo do Leão de Nova Iguaçu para o Carnaval 2023 |
Caminhos do Rio
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tecap/article/viewFile/10261/8047
O CIRCO CHEGOU! MEMÓRIA SOCIAL E CIRCULARIDADE CULTURAL Gilmar Rocha (UFF)
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