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UNIDADE 3 TEATRO ALÉM DAS FRONTEIRAS

ARTE

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U N I DA D

TEATRO ALÉM
DAS FRONTEIRAS
UNIDADE 3 TEATRO ALÉM DAS FRONTEIRAS

ARTE TEMA 1 NOVOS ESPAÇOS

Tema 1: Novos espaços


O espaço teatral
• Semiarena:
• espaço destinado às apresentações cênicas na Grécia antiga;
• formato da plateia semicircular, construído em local aberto e amplo.

• Na Idade Média, as peças eram apresentadas em palcos de madeira, em praças


e ruas, e o público se reunia ao redor.

Palco italiano
• Surgiu no Renascimento e é um dos tipos de palco mais conhecidos.
• O público acomoda-se de frente para o palco.
• Quarta parede:
• espécie de parede invisível entre o público e os atores;
• não há contato visual dos artistas com a plateia e a história representada acontece

sem a interação direta com o público.


UNIDADE 3 TEATRO ALÉM DAS FRONTEIRAS

ARTE TEMA 1 NOVOS ESPAÇOS

Tema 1: Novos espaços


Espaços não convencionais
• Espaços não construídos para apresentações cênicas, mas que podem ser utilizados
para este fim.

A cidade como palco

Teatro da Vertigem
• Grupo paulista fundado em 1991.
• Já apresentou peças dentro de igreja; em presídio desativado; em embarcações
no Rio Tietê, em São Paulo (SP); em hospital desativado etc.
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ARTE TEMA 1 NOVOS ESPAÇOS

Tema 1: Novos espaços


EmFoco Grupo de Teatro
• Grupo criado em 2009, em Fortaleza (CE).
• Destaca em seus trabalhos o uso do espaço não convencional, a interação com
o público e as interseções.
• Espetáculo Price World ou Sociedade a preço de banana: encenação acontece
dentro de um ônibus e nas ruas.
Confraria de Teatro
• Grupo criado em 2012, no Espírito Santo.
• Espetáculo Todas as ruas têm nome de homem:
• tratou do tema da violência contra a mulher;
• apresentado em diversas ruas;
• público decidia quais direções seguir para descobrir as diferentes histórias

das personagens.
UNIDADE 3 TEATRO ALÉM DAS FRONTEIRAS

ARTE TEMA 2 A PARTICIPAÇÃO DO ESPECTADOR

Tema 2: A participação do espectador


Uma experiência de convívio
• Peças conviviais:
• espetáculos cênicos nos quais a interação do público é fundamental

para o desenvolvimento da encenação;


• os espectadores são convidados a participar de diferentes modos;
• o essencial é que artistas e público construam juntos a narrativa da peça.

Participação e diversão
• Teatro-esporte:
• modalidade do teatro que se fundamenta na improvisação;
• o espetáculo parece um jogo no qual os atores se dividem em equipes e disputam

a preferência do público;
• os espectadores dão ideias de temas e depois elegem a equipe vencedora

de cada cena.
UNIDADE 3 TEATRO ALÉM DAS FRONTEIRAS

ARTE TEMA 2 A PARTICIPAÇÃO DO ESPECTADOR

Tema 2: A participação do espectador


A improvisação
• Há espetáculos em que os atores improvisam as cenas com base na interação
com o público.
• Nessas apresentações, os artistas não sabem o que vai acontecer, as falas e ações
acontecem conforme as ideias surgem e transformam-se em ações cênicas.
• É preciso que os atores aceitem as ideias uns dos outros e as desenvolvam,
com agilidade e coerência.
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ARTE TEMA 3
PROCESSOS DE CRIAÇÃO
COMPARTILHADA

Tema 3: Processos de criação compartilhada


Teatro de grupo
• Forma coletiva de criação: todos os integrantes de um grupo teatral exercem funções
fundamentais para o desenvolvimento do espetáculo.
• A criação acontece em encontros em que são realizados treinamentos, pesquisas,
discussões sobre temas e improvisações.

O processo colaborativo
• Todas as etapas de criação são realizadas coletivamente.
• Os integrantes do grupo são responsáveis por áreas diferentes durante o processo,
mas as funções são igualmente importantes.
• Todos os membros da companhia são corresponsáveis pela obra criada.
• Grupos que fazem processo colaborativo: Cia. São Jorge de Variedades e Cia. do Tijolo.
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ARTE TEMA 3
PROCESSOS DE CRIAÇÃO
COMPARTILHADA

Tema 3: Processos de criação compartilhada


A obra de Patativa do Assaré
• Teve acesso à literatura por meio de folhetos de cordel e versos entoados
por cantadores sertanejos.
• Seu primeiro livro, Inspiração nordestina, foi publicado em 1956.
• A característica mais importante de sua obra é a transmissão oral dos poemas
acompanhados de música.
• Abordava temas relacionados ao cotidiano do sertanejo. Sua obra pode ser entendida
como uma denúncia dos problemas de sua terra.

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