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Agremiação Página
1
G.R.E.S.
UNIDOS DE
VILA ISABEL
PRESIDENTE
LUCIANO FERREIRA
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“Memórias do “Pai Arraia”
Um Sonho Pernambucano
Um Legado Brasileiro”
Carnavalesco
ALEX DE SOUZA
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Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Enredo
“Memórias do “Pai Arraia” Um Sonho Pernambucano, Um Legado Brasileiro”
Carnavalesco
Alex de Souza
Autor(es) do Enredo
Alex de Souza e Martinho da Vila
Autor(es) da Sinopse do Enredo
Alex de Souza e Martinho da Vila
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile
Alex de Souza
Ano da Páginas
Livro Autor Editora
Edição Consultadas
01 MCP: História do Germano Coelho Ed. Do Autor 2012 Todas
Movimento de Impresso pela Cia.
Cultura Popular Editora de
Pernambuco
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Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2016
HISTÓRICO DO ENREDO
Sinopse
A miséria batia à minha porta: um povo sofrido me estendia as mãos, como pedinte.
Eram filhos da seca vindos dos áridos sertões, que deixaram pelo caminho suas
esperanças.
No meu tempo, agi como um juiz, numa questão em meio aos canaviais. Para inverter as
injustiças, promovi o “Acordo do campo”, numa época em que era preciso “Reformar”.
Por tais ações, tive daquela gente comovente gratidão. Buscavam em mim, mais que um
amigo, mais que um irmão, e deram-me a alcunha de “Pai Arraia”, como gesto de
candura e devoção.
Hoje seus cantos e danças “fervem” e tomarão a Passarela do Samba, com batuques
soltos e sonoros, com maracatus de baques soltos e virados, nesta festa popular.
Mesmo não estando entre vós, deixo minhas lembranças e o meu legado, no ano do meu
centenário, num carnaval de sonho, com a Vila a comemorar.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2016
JUSTIFICATIVA DO ENREDO
ARGUMENTO
A Unidos de Vila Isabel tem por tradição, focar muitos dos seus carnavais em temas
de cunho social. Em 2016 apresenta o enredo em homenagem ao centenário de
Miguel Arraes de Alencar, ou simplesmente Miguel Arraes, (Araripe, Ceará 15 de
dezembro de 1916 — Recife, Pernambuco 13 de agosto de 2005) prefeito de Recife,
deputado estadual e federal e três vezes governador do estado de Pernambuco. O
enredo não se trata de uma biografia integral e sim, o que o levou à política, suas
ações sociais e principalmente sua participação no Movimento de Cultura Popular,
que foi um marco como projeto educacional e de valorização das tradições culturais
pernambucanas.
Neste setor que trata da educação, cada ala representa uma disciplina: Português;
Matemática; História; Geografia e Ciências. Em cada uma há um pouco de
Pernambuco, seja em pequenos detalhes relacionados à indumentária dos sertanejos
ou até mesmo sobre um pouco da história do estado.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2016
Por causa do clima político existente na época, o MCP alcançou repercussão nacional,
servindo de modelo para movimentos semelhantes criados em outros estados do
Brasil.
O Movimento de Cultura Popular do Recife foi extinto com o golpe militar, em março
de 1964.
O legado deste trabalho está nas ruas até hoje, mantendo vivas as tradições
pernambucanas. No orgulho de um povo, que mesmo contra todas as adversidades, se
traduz em alegria pelas ruas.
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ROTEIRO DO DESFILE
Comissão de Frente
“NA CARTILHA DO CORDEL,
O MILAGRE DA VIDA NO SERTÃO DE
MEU DEUS”
Ala 01 – Comunidade
“XIQUEXIQUES E MANDACARÚS”
Destaque de Chão
Nicole Bahls
“SERTÃO”
Abre-Alas
“MIRAGENS DO SERTÃO”
Ala 02 – Comunidade
“RETRATOS DA SECA”
Ala 03 – Comunidade
“CARCARÁS”
Ala 04 – Comunidade
“BEATOS”
Ala 05 – Comunidade
“MOCAMBOS”
Ala 06 – Comunidade
“MANGUE”
Destaque de Chão
Janaína Guerra
“MANGUEZAL”
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Alegoria 02
“PALAFITAS E MANGUEZAIS”
Ala 07 – Comunidade
“CORTADORES DE CANA”
Ala 08 – Baianas
“CANAVIAL”
Ala 09 – Comunidade
“LIGA CAMPONESA”
Ala 10 – Comunidade
“USINEIROS – OS VELHOS CORONÉIS”
Destaque de Chão
Dandara de Oliveira
“CANA PERNAMBUCO”
Alegoria 03
“A GRANDE USINA”
Ala 11 – Comunidade
“BE-A-BÁ: EDUCAR PARA LIBERTAR”
Ala 12 – Comunidade
“SOMANDO FORÇAS, DIMINUINDO AS
DIFERENÇAS, MULTIPLICANDO
CONHECIMENTO E DIVIDINDO
SABEDORIA”
Ala 13 – Passistas
“AULA DE HISTÓRIA – NOS TEMPOS
DE NASSAU”
Rainha de Bateria
Sabrina Sato
“GUERREIRA DA CASA REAL”
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Ala 14 – Bateria
“PERNAMBUCO, O “LEÃO DO NORTE”
Ala 15 – Comunidade
“GEOGRAFIA SERTANEJA”
Ala 16 – Comunidade
“COM CIÊNCIA”. OBSERVANDO O
INFINITO”
Destaque de Chão
Mel Brito
“CONHECIMENTO”
Alegoria 04
“SERVINDO DE LIÇÃO”
Ala 17 – Comunidade
“LITERATURA DE CORDEL”
Ala 18 – Coreografada
“DANÇANDO XAXADO”
Ala 19 – Comunidade
“TROVADORES E REPENTISTAS”
Ala 20 – Comunidade
“ARTE NO BARRO”
Ala 21 – Comunidade
“TEATRO DE MAMULENGOS”
Destaque de Chão
Ágatha Moreira
“BONECA”
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Alegoria 05
“MAMULENGUEIROS NO AUTO DA
COMPADECIDA”
Ala 22 – Comunidade
“COROAÇÃO DO REI DO CONGO –
ORIGEM DO MARACATU NAÇÃO”
Grupo Performático
“A CORTE DO MARACATU NAÇÃO”
Ala 23 – Comunidade
“ARREIAMAR – MARACATU RURAL”
Ala 24 – Comunidade
“CABOCLINHOS”
Ala 25 – Comunidade
“FERVENDO COM O FREVO”
Ala 26 – Comunidade
“GALO DA MADRUGADA”
Destaque de Chão
Ticiane Pinheiro
“FOLIA”
Alegoria 06
“UMA FESTA POPULAR”
Ala 27 – Compositores
“FOLIA PERNAMBUCANA”
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
Alegoria 01 (Abre-Alas)
Sônia Rossi – Fantasia: Áridas Paisagens Pedagoga
Alegoria 02
Ednelson Pereira – Fantasia: Os Manguezais Psicólogo
Alegoria 03
Samantha – Fantasia: Moendas Empresária
Alegoria 04
Dill Santos – Fantasia: Sabedoria Empresário
Alegoria 05
Amaro Sérgio – Fantasia: Teatro de Bonecos Radioterapeuta
Samile Cunha – Fantasia: O Auto de Suassuna Figurinista
Alegoria 06
Edimilson – Fantasia: Rei do Maracatu Cabeleireiro
Local do Barracão
Rua Rivadavia Corrêa, nº. 60 – Barracão nº. 05 – Gamboa – Rio de Janeiro – Cidade do Samba
Diretor Responsável pelo Barracão
Evandro Bocão – Leonel – Roberto Romário
Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe
Roberto Romário Washington
Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe
Flávio Polycarpo Gilmar e Cássio
Eletricista Chefe de Equipe Mecânico Chefe de Equipe
Paulinho da Luz Paulo Ferraz
Outros Profissionais e Respectivas Funções
Janaína - Compras
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
Mauro - Gerador
Vilmar - Espelhos
Batista - Hidráulico
Marquinhos - Neon
Vitor - Vime
Coreógrafos de Alas:
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
Local do Atelier
Rua Rivadavia Corrêa, nº. 60 – Barracão n.º 05 – Gamboa – Rio de Janeiro – Cidade do Samba
Diretor Responsável pelo Atelier
Arnaldo Motta
Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe
Equipe de Barracão Equipe de Barracão
Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe
Equipe de Barracão Seu José
Outros Profissionais e Respectivas Funções
Janaína - Compras
Gilmar e Cassio - Pintor de Arte
Carlos Júnior - Placas
Almir e Paulo - Arames
Arnaldo Motta - Atelier reprodução alas
Eliane de Oliveira - Atelier reprodução de alas
Maurício - Atelier reprodução de alas
Cláudia (Sereia) - Atelier reprodução de alas
Célio - Atelier reprodução de alas
Ivone - Atelier reprodução de alas
Leide - Atelier reprodução de alas.
Rosângela - Atelier reprodução de alas.
Juracy - Atelier reprodução de alas.
Bruno - Atelier reprodução de alas.
Jefferson - Atelier reprodução de alas.
Delfim, Sandro Carvalho, Ronaldo - Atelier reprodução de composições de carro
Tia Tânia e Simone - Almoxarifado de fantasias
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FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
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FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
Saboreie o mais autêntico e tradicional samba da terra de Noel Rosa. Junte mais poesia e a força que
faz a Escola se emocionar e dançar. Acrescente doçura e riqueza harmônica. Com Martinho da Vila,
André Diniz e Leonel, e Arlindo Cruz, a Vila refaz a mistura que conduziu a agremiação ao título de
2013, e traz Martinália para reforçar o time de “artistas e intelectuais”. O resultado é saboroso e tem
pitadas dos ritmos pernambucanos. O samba elegantemente conta a dramaticidade da seca do sertão
nordestino. Passa pelas conquistas e sonhos do “Pai Arraia”, das lições de justiça na lavoura aos
campos da educação, regados com a arte e tradições culturais do estado. E emociona, com a chegada
do homenageado à avenida, vendo seu maior legado e a cultura de sua gente sendo cantados por
“gente aguerrida que defende as tradições do seu lugar”.
Defesa
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FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
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FICHA TÉCNICA
Bateria
Mestre Wallan:
Iniciou como componente da bateria mirim da Vila Isabel, no fim dos anos 1980 (ainda não existia a
“Herdeiros da Vila”). Em 1995, Wallan tornou-se ritmista da Unidos de Vila Isabel. Em 2007,
tornou-se diretor de bateria, a convite de Mestre Mug, que então comandava a “Swingueira de
Noel”. Dividiu, com o Mestre Paulinho, em 2012, a direção geral da bateria, assumindo o comando
no ano seguinte. Em 2016, segue à frente da bateria, prometendo arrepiar a Passarela do Samba.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Harmonia
Em 2005 fez parte do grupo de diretores de harmonia da Unidos do Porto da Pedra. No ano seguinte,
compôs a vitoriosa equipe de diretores de harmonia da Unidos de Vila Isabel. Para 2016, Décio
Bastos e seus colaboradores terão missão de conduzir a Vila Isabel a um grande desfile.
Intérprete Oficial
Vencedor do Estandarte de Ouro 2011, como revelação, entre outros prêmios, Igor Sorriso começou
sua história na Mocidade Unida de Santa Marta, em 2004. Passou pela escola mirim Aprendizes do
Salgueiro. Em 2009, teve uma passagem pela Vizinha Faladeira, como intérprete oficial. A partir de
2006, fez parte do time de cantores da São Clemente, onde se tornou em 2010, o intérprete oficial.
Com sua simpatia característica, que o levou a ser conhecido com o codinome “Sorriso”, estreará em
2016, como a voz principal da nossa Unidos de Vila Isabel.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Evolução
A Ala de Passistas do G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel é dirigida por Edson Santos Cunha e
Claudinha Chocolatte.
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FICHA TÉCNICA
Informações Complementares
Presidente
Luciano Ferreira
Vice-Presidente
Levi Junior
Presidente de Honra
Martinho da Vila
Comissão de Carnaval
Evandro Bocão, Décio Bastos, Leonel, Arnaldo Motta, Romário Matias e André Diniz
Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos
Ala das Crianças
- - -
Responsável pela Ala das Baianas
Alair Farias
Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem
Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade)
80 Clementina Ricardo Geysa Pereira
(oitenta) 80 anos 25 anos
Responsável pela Velha-Guarda
Aladyr Francisco Xavier
Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem
Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade)
80 Elza Maria da Silva Marco Antônio da Silva
(oitenta) 90 anos 54 anos
Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.)
Martinho da Vila, Sabrina Sato, Martinália, Arlindo Cruz, Luisa Arraes, Ágatha Moreira, Paulo
Dalagnoli, entre outros.
Outras informações julgadas necessárias
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Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
A Comissão vem numa síntese da transição da tristeza e sofrimento da seca e evolui, assim como
no enredo, para a redenção através da educação, da arte e da cultura.
ELENCO:
Luana Rocha Micha Nunes Bernardo Santos Paulo Cristo
Marina Costa Semeda Rodrigues Renato Renan Damos
Riscilla Mendes Lais Priscilla Simone Lyra
Keise Castillos Tainá Carolayne Gel Lima
Hayanne Silva Waldeck Farias Josuel Scmithids
ELEMENTO CENOGRÁFICO:
Como apoio cenográfico a comissão de frente contará com um quadripé que tem a função de
complementar o conceito coreográfico criado para tal.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
HISTÓRICO DO COREÓGRAFO:
JAIME ARÔXA
Bailarino, dançarino, coreógrafo e professor.
Nascido em Recife foi para o Rio de Janeiro onde descobriu a dança de salão. Em 1986, montou
sua própria escola. Paralelamente coreografa peças, filmes, novelas, shows. Em 1989/1990
coreografou e dançou seu primeiro trabalho para a televisão na abertura da novela Kananga do
Japão da extinta Rede Manchete, ganhando projeção nacional o que lhe proporcionou diversos
outros trabalhos e convites para o teatro e a televisão. Estudou salsa em Cuba e Costa Rica,
fazendo intercâmbio na Escola Nacional de Cuba. Viajou por diversos países da Europa
estudando dança de competição, entre eles: França, Itália e Alemanha. Estuda tango há mais de
dez anos na Argentina, fazendo de Buenos Aires sua segunda cidade. Introduziu a lambada no
Rio de Janeiro em 1989. Estudou jazz com Enid Sauer e ballet clássico com Jean Marie. Teve
vários conhecimentos desenvolvidos na área de contato e improviso.
Realizações:
I e II Encontro Internacional de Dança de Salão.
Cursos de Dança.
Televisão: novelas; programas (júri e entrevistas); comerciais; minisséries.
Cinema e Teatro: coreógrafo de filmes e peças.
Festivais de dança.
Congressos.
Palestras; workshops
Títulos e Prêmios:
Cidadão Carioca
Cidadão Paulistano
Notório Saber – Universidade Federal de Goiás
1° Prêmio Cultura da Dança de Salão – (2011) - RJ
Prêmio Incentivo à Cultura – (2005) - Niterói
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FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
1º Mestre-Sala Idade
Phelipe Lemos 26 anos
1ª Porta-Bandeira Idade
Dandara Ventapane 24 anos
2º Mestre-Sala Idade
Jackson Senhorinho 30 anos
2ª Porta-Bandeira Idade
Amanda Poblete 19 anos
Outras informações julgadas necessárias
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Abre-Alas – G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
DEFESA DO 1º CASAL:
Fantasia: “Paisagem Sertaneja”
A fauna e a flora da caatinga representada pelo carcará e a vegetação nativa do sertão.
O Mestre-sala faz o papel da emblemática ave de rapina, que com seu bailado, paira em torno da
Porta-bandeira que representa a terra seca e sua natureza árida e resistente.
DEFESA DO 2º CASAL:
Fantasia: “Fantoches”
O casal representa os bonecos manipulados, conhecidos pelo nome de “mamulengos”, tão
característicos da cultura pernambucana.
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G.R.E.S.
ACADÊMICOS
DO SALGUEIRO
Presidente
REGINA CELI DOS SANTOS FERNANDES
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“A Ópera dos Malandros”
Carnavalescos
RENATO LAGE E MÁRCIA LAGE
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Enredo
A Ópera dos Malandros
Carnavalesco
Renato Lage e Márcio Lage
Autor(es) do Enredo
Diretoria Cultural do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro
Autor(es) da Sinopse do Enredo
Diretoria Cultural do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile
Diretoria de Carnaval, Diretoria de Harmonia e Diretoria Cultural do G.R.E.S. Acadêmicos do
Salgueiro.
Ano da Páginas
Livro Autor Editora
Edição Consultadas
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Enredo
A Ópera dos Malandros
Carnavalesco
Renato Lage e Márcio Lage
Autor(es) do Enredo
Diretoria Cultural do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro
Autor(es) da Sinopse do Enredo
Diretoria Cultural do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile
Diretoria de Carnaval, Diretoria de Harmonia e Diretoria Cultural do G.R.E.S. Acadêmicos do
Salgueiro.
Ano da Páginas
Livro Autor Editora
Edição Consultadas
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Um dos artistas que nasceram em berço salgueirense é Renato Lage. Em 1977, quando já fazia
trabalhos de cenografia para a televisão e para a decoração de carnaval da cidade, Renato foi
convidado por Fernando Pamplona, carnavalesco do Salgueiro, para desenhar carros alegóricos e
criar esculturas para a escola. Deixou o Salgueiro em 1979, quando foi para a Unidos da Tijuca e
se sagrou campeão do 2° Grupo. De lá, partiu rumo a Madureira, onde criou enredos memoráveis
para o Império Serrano. De volta ao Salgueiro em 1987, desenvolveu o abstrato “E por que não?”.
Mesmo com o bom desfile, Lage deixou o Salgueiro e seguiu para a Caprichosos de Pilares. O
grande artista já era reconhecido, mas sua estrela começou a brilhar com mais intensidade na
Mocidade Independente de Padre Miguel, para onde foi em 1990. Lá ganhou seus primeiros
títulos no Grupo Especial – 1990, 1991 e 1996 – e idealizou grandiosos e inesquecíveis desfiles.
Após 13 carnavais na Mocidade, Lage retornou à sua primeira casa para desenvolver o desfile de
2003 em comemoração os 50 anos de fundação do Salgueiro. Desde então, a escola vem
conquistando a admiração dos amantes do carnaval por apresentar belíssimos conjuntos de
alegorias e fantasias, como em Candaces, O Rio no Cinema, Cordel Branco e Encarnado, Gaia e
Tambor, carnaval campeão de 2009 e o quarto título de Lage no Grupo Especial.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
HISTÓRICO DO ENREDO
Eis... o Malandro “no palco” outra vez.
Vem chegando assim de viés, sambando miudinho, dizendo no pé!
Pisa suave, riscando no asfalto os passos de uma ópera bem carioca.
Uma obra em seis atos, embalada por um samba em homenagem à nata da malandragem.
Por isso, se segura, Malandro!! Vem aí...
SALGUEIRO 2016
A ÓPERA DOS MALANDROS
Malandro...
É o tipo que entra faceiro na roda, abre o jogo e fecha com os seus.
É o Rei da Ginga, Rei da Noite, o Barão da Ralé!
Sagaz, invoca os personagens de um Rio lírico, nesta ópera tão pomposa que só um
Malandro poderia sonhar.
(Ou tão ordinária que qualquer plebeu poderia pagar).
Malandro...
Vai flanando triunfal por entre deuses e meretrizes, rainhas e monarcas, delirantes fidalgos
desta magnífica ópera das ruas.
É aquele que faz das calçadas o palco das ilusões.
Atento, não dorme no ponto, nem cochila na linha.
E que só baixa a guarda quando o sol dá o ar de sua graça.
Malandro...
É o mestre-sala das alcovas, o bailarino dos salões, o cavaleiro errante dos morros cariocas.
Atua nas madrugadas, caminhando na ponta dos pés, como quem pisa nos corações.
À luz do abajur, ama a todas que quiser.
Das muchachas de Copacabana às mimosas da Praça Tiradentes.
Malandro...
Dono de um jeito manso que é só seu de aparar os dilemas da vida no fio da navalha.
É o sujeito cordial que desfila macio entre dados, cartas e roletas.
É o rei de todos os naipes num carteado de damas, valetes e coringas.
Aquele que, mesmo quando o jogo vira contra, nunca joga a toalha...
Porque é o filho gerado no ventre da sorte, a imperatriz do mundo!
Malandro...
É o pensador dos botequins, filósofo das mesas de bar!
O dono de um mundo que aprendeu a domar.
Poeta, comanda o cortejo na cadência bonita do samba vadio que o luar lhe emprestou.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
Malandro...
Um homem de fé, que fecha o corpo e abre os caminhos ao próprio destino.
Que não foge à luta e que pede a paz!
Entidade saudada em mojibás, laroiês e saravás.
É aquele que entra na gira pra fazer o mundo girar.
Que guia a roda na palma da mão para sua gente ir adiante.
É o dono da rua que vive na alma de cada carioca da gema, povo que “TRABALHA
PACA”!!
Que vai pro batente de todo dia chacoalhando guias e cordões no trem da Central.
Malandro...
Astro maior desta ópera
Que segue rumo ao ato derradeiro
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
JUSTIFICATIVA DO ENREDO
“Laroyê, Mojubá, Axé / Salve o povo de fé / Me dê licença”
Sob a proteção dos exus, senhor que abre todos os caminhos, o povo de rua pede licença
para apresentar o Malandro que existe em cada um de nós. O enredo começa ao cair da
noite, quando as ruas da cidade se transformam em grandioso palco sob as estrelas, onde
atuam os Malandros que habitam a alma de mendigos, meretrizes, travestis, enfim, todos os
tenores, sopranos, contraltos e barítonos desse maravilhoso espetáculo noturno.
O enredo é costurado por citações à obra original de Chico Buarque de Hollanda, porém,
trata-se de uma adaptação livre e carnavalizada da Ópera do Malandro. Nosso objetivo é
apresentar a figura dos Malandros sob um ponto de vista romântico, com toques de bom
humor, sem perder o lirismo, jamais! São os astros principais desta ópera popular, tal como
fez Chico Buarque, inspirado na “Ópera dos Três Vinténs”, de Bertold Brecht e Kurt Weill, e
“A Ópera dos Mendigos”, de John Gay. A ideia é trazer para a avenida um enredo musical,
tendo como centro da cena esse personagem tão presente no cotidiano brasileiro, imerso em
cenários e paisagens bem cariocas.
JUSTIFICATIVA
Um enredo sobre os Malandros reverbera alto no corpo social e na alma mística de uma
escola de samba. A identificação direta do sambista com o personagem foi fundamental para
trazer para a avenida temas e situações relacionadas a essa figura tão presente no imaginário
carioca e brasileiro. Por isso, o Salgueiro se lançou de corpo e espírito nessa história que nos
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
leva a desfilar por aspectos sociais, culturais, históricos e religiosos dos Malandros, que
guardam em si um pouco de cada um de nós. Um enredo que, embora prime pela
simplicidade e pela linguagem direta, traz em si a complexidade de uma figura que reúne
malícia e jogo de cintura diante das dores e delícias do dia a dia.
De acordo com o Dicionário da História Social do Samba (LOPES & SIMAS, 2015), uma
das hipóteses para a origem da palavra “Malandro” vem do termo malandrino, nome italiano
que, entre diversos significados, serve para caracterizar um indivíduo astuto, matreiro e
sagaz. Mas como esse tipo se agregou de forma tão definitiva ao tecido social brasileiro?
“Segundo Câmara Cascudo, a origem do Malandro surgiu a partir dos filhos dos escravos
urbanos alforriados, os quais rejeitando o trabalho formal, com horários rígidos e obrigações
definidas, procuravam representar, finda a ordem escravista, o papel do dominador branco”
(LOPES & SIMAS, 2015). E uma das estratégias para que esse fenômeno acontecesse de
fato, foi investir na própria imagem, desvencilhando-se da figura do “pé-de-chinelo”.
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A ÓPERA E A RUA – Assim como o Malandro transita entre mundos socialmente distintos,
o nosso enredo desfila entre a veia erudita da ópera clássica e os códigos populares das
escolas de samba. A separação entre a alta e a baixa cultura cai por terra quando a cultura do
cotidiano, do povo, dos conhecimentos cultivados nas ruas, mexe despudoradamente com os
dogmas que insistem em separar aquilo que o saber popular teima em unir.
Ao traçarmos essa interseção entre a ópera e o carnaval, não há como deixar de lembrar de
Joãosinho Trinta. Foi ele, artista maior do espetáculo visual das escolas de samba, revelado
no carnaval pelas mãos de Fernando Pamplona, no Salgueiro, o primeiro a associar o desfile
à ópera clássica. “O réssigeur é o carnavalesco. O maestro é o mestre de bateria. O enredo é
o libreto. A bateria, a orquestra. Enquanto os passistas são o corpo de baile. As alas são o
coro e os destaques são os personagens principais da ópera. Os carros alegóricos são a
cenografia” (TRINTA apud GOMES, 2008).
É a partir desse cruzamento de linguagens artísticas a que o desfile das escolas de samba se
permite, que nos inspire a encenar uma ópera popular dividida em seis atos, abordando
aspectos da malandragem, tendo como ponto de partida o musical “Ópera do Malandro”, de
Chico Buarque de Hollanda. Assim, procuramos trilhar essa tentadora possibilidade em
nome da instigante opção de mostrar diversos aspectos da malandragem, nessa grandiosa
ópera de rua chamada carnaval. Mas para mergulharmos nas referências ao musical, é bom
entendermos o contexto de sua criação na cena teatral brasileira.
Foi nesse cenário, ainda no século XVIII, que o pastiche ganhou espaço no circuito das
óperas, firmando-se como “uma prática comum em encenações” (STOREY, 2001). Daí
surgiu o mote para a adaptação de espetáculos clássicos à realidade carioca, presentes no
segundo ato da nossa “Ópera dos Malandros”, com personagens consagrados da ópera
clássica incorporados pelo espírito malandreado da nossa gente.
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A trilha musical da “Ópera dos Malandros” é uma das mais importantes da história do teatro
brasileiro. Canções como “Folhetim”, “Terezinha”, “Geni e o Zepelim”, “O Meu Amor”,
“Tango do Covil” e “A Volta do Malandro” ecoaram além das salas de espetáculo e viraram
sucesso nas vozes de intérpretes consagrados da Música Popular Brasileira, como Gal Costa,
Maria Bethânia, Ney Matogrosso e o próprio Chico Buarque.
Vale a pena ressaltar que muitas dessas canções inspiraram fantasias e alegorias presentes no
enredo. Entretanto, o desfile das escolas de samba, como uma procissão que mexe
profundamente com a porção devota do sambista, também evoca o perfil espiritual da
malandragem, fundamental para completar o quadro de aspectos desses místicos
protagonistas das ruas.
LAROYÊ, MOJUBÁ, AXÉ! – A apoteose da nossa Ópera dos Malandros, isto é, nosso
último ato, representa as crenças e a divinização dos Malandros, cultuados em terreiros
espalhados pelo país. Entidades como Zé da Ginga, Zé Pelintra, Exu Giramundo, Pombas
Giras e outras variações geralmente não costumam ser tão abordadas diretamente no
carnaval por serem forças etéreas que trazem em si uma energia vital poderosa. Mas não
fugimos a esse desafio que nos exigiu muita responsabilidade espiritual.
A saudação ao povo de rua presente nesse desfile não poderia prescindir da apresentação
dessas entidades tão louvadas pelos sambistas, especialmente nestes tempos em que a
liberdade religiosa é violada no Brasil em diversos episódios recentes de intolerância. Por
isso, a Passarela do Samba é o palco maior do nosso canto de paz em respeito a todas as
religiões.
Em nome de toda uma nação, o Salgueiro encerra sua ópera pedindo tolerância e respeito,
declarando o samba como elemento agregador entre as diversas crenças que coexistem no
nosso país. Afinal, o brasileiro carrega na pele e no sangue a marca da diversidade de povos
que aqui se estabeleceram ao longo do tempo. Dessa mistura de saberes e credos, surgiu uma
sociedade que, acima de tudo, acredita no futuro. A crença no intangível e a fé inabalável no
amanhã conduzem nosso povo adiante.
Na luta de cada manhã, a luz do dia que surge após a infinita noite de ilusões, os
personagens vestem a fantasia da realidade, tornam-se corpo e carne. Enquanto isso, a alma
se guarda para outro momento em que a lua convocará seus reis e rainhas da noite para de
novo brilharem num palco sob as estrelas.
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ROTEIRO DO DESFILE
Comissão de Frente
PRELÚDIO – AO CAIR DA NOITE...
Guardiãs Guardiãs
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira
DAMAS DAMAS
Sidclei Santos e Marcella Alves
DA CORTE DA CORTE
REI E RAINHA DA RALÉ
DAS RUAS DAS RUAS
Alegoria 01 – Abre-Alas
EIS O MALANDRO “NO PALCO” OUTRA VEZ...
Ala 01 – Velha-Guarda
A NATA DA MALANDRAGEM
Destaque de Chão
Ludmilla Oliveira
DIVA DAS RUAS
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Destaque de Chão
Tia Glorinha
FEITIÇO CIGANO
Destaque de Chão
Fernanda Figueiredo
FENEMA – A PRINCESA BABILÔNICA
Alegoria 02
OS JARDINS SUSPENSOS DO MORRO DA
BABILÔNIA – ÓPERA NABUCCO
Ala 08 – Comunidade
O SAMBA DO COVIL – ESTRELANDO:
FELIPE MORRIS, GENERAL ELÉTRICO,
BIG BEN DA HORA E JOÃO WALKER
(quatro figurinos)
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Rainha de Bateria
Viviane Araújo
MAX OVERSEAS
Ala 09 – Bateria
GENI
(Elemento Cenográfico – Zepelim)
Destaques de Chão
Edcléia Escafura e Milena Nogueira
TEREZINHA E LÚCIA
Alegoria 03
PRA SE VIVER DO AMOR
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Destaque de Chão
Bianca Salgueiro
QUEM DÁ AS CARTAS SOU EU
Alegoria 04
O FILHO DA SORTE
Destaque de Chão
Mônica Nascimento
DE BANDEJA
Alegoria 05
BAR, DOCE BAR
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Destaque de Chão
Carlinhos Salgueiro
SENHOR DAS ENCRUZILHADAS
Destaque de Chão
Mari Antunes
AXÉ – ENERGIA VITAL
Alegoria 06
MEU SANTO É FORTE
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
01 EIS O MALANDRO “NO Abrindo alas para a Ópera dos Malandros, a primeira
PALCO” OUTRA VEZ... alegoria da escola é dividida em duas partes: a
primeira traz, em primeiro plano, o chafariz da Praça
Mahatma Ghandi, no Centro do Rio, em torno do qual
o povo de rua atua no grandioso espetáculo do
cotidiano. São personagens que incorporam o fiel
espírito da malandragem na luta pela sobrevivência
nas ruas, palco de grandes amores, conflitos, dramas e
comédias do dia a dia, em uma cena que culmina com
a coroação do Malandro, rei da corte imaginária das
ruas cariocas. Toda a movimentação é observada pela
Elite Carioca, espectadores na segunda parte da
alegoria, que reproduz a escadaria do Theatro
Municipal. É a plateia vibrante que, vestida em seus
trajes de gala, acompanha o desenrolar de cada ato
encenado nesta grandiosa ópera das ruas.
Destaque: Louise Duran – Noites Cariocas
Personagens: O Povo da Rua – Malandros,
Cavalheiros, Meretrizes, Travestis, Bêbados,
Mendigos, Vendedores e Guardas.
Composições Femininas (primeira parte): Água da
Fonte
Composições Femininas e Masculinas (segunda
parte): Elite Carioca
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
FICHA TÉCNICA
Alegorias
05 BAR, DOCE BAR É nas mesas de bar que a malandragem passa a limpo
os aspectos da vida cotidiana. Com bom humor e
sagacidade, esses pensadores interpretam o dia a dia.
Por isso, neste quinto ato, o Salgueiro apresenta e
reverencia os filósofos do botequim, aqueles que,
malandramente, traduzem em versos e melodias o
pensamento sobre as dores e delícias do nosso mundo.
Em primeiro plano, está uma representação
malandreada da escultura do Pensador, de Auguste
Rodin, cercado por musas-mulatas esculpidas como
nos traços inconfundíveis do cartunista Lan. Nesse
descontraído Botequim da Academia, entre notas
musicais, violas e goles de cerveja, nascem joias da
música que nos fazem refletir sobre o país e a vida.
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
FICHA TÉCNICA
Fantasias
01 A Nata da “Eu vou pra rua, que a lua me Velha Guarda Maria Aliano 1953
Malandragem chamou...”. A nata da (Caboclinho)
malandragem do samba chega
à rua e pede passagem para
contar sua história na pista da
Sapucaí. O Salgueiro abre a
sua ópera com a tradição dos
sambistas da Velha Guarda,
que trazem na memória as
lembranças de outros
carnavais. É a nobreza do
samba entrando no palco desse
grandioso espetáculo de
música, cenários e
personagens tão cariocas.
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Fantasias
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Fantasias
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Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Fantasias
07 Ópera Nabucco – Sonhar alto. Ser o maior, o Ala dos Joaquim Jaime 1960
O Rei do Morro melhor, o único. Eis o Estudantes Santos Fróes
da Babilônia Malandro soberano de um Cruz
reino incrustado em uma
montanha à beira do mar,
mais precisamente no
Leme, bairro da Zona Sul
onde fica o morro da
Babilônia. Dos seus
jardins suspensos, entre
folhas de bananeiras,
Nabucco comanda seu
domínio tropical
imaginário. Realiza o
sonho de uma noite de
carnaval ao ser o
protagonista de um
espetáculo tão grandioso
quanto imaginou
Giuseppe Verdi ao
conceber a obra inspirada
na heroica trajetória do rei
Nabucodonosor da
Babilônia. Na Sapucaí,
Nabucco se transforma em
um dos astros desta
delirante ópera dos
Malandros cariocas.
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Fantasias
12 À Luz do Abajour “Pra se viver de amor / Ala Narcisa Luiz Fernando 1990
Há que esquecer o amor Martins Kaden
(...) / Se precaver / que
amar não é um vício / O
amor é um nobre ofício /
O amor é um bom negócio
/ À luz do abajur”. Sobre
os criados mudos das
alcovas da Lapa, damas da
mais antiga profissão
encenam seu “Folhetim”
de cada noite. São
mulheres “que só dizem
sim” e exercem seu ofício
iluminadas por um abajur.
À meia luz, confessam
amores fugazes aos seus
companheiros. Mas na
manhã seguinte, não
contam até vinte...
Afastam-se dos seus
parceiros para que, ao cair
da luz no fim do dia, o
abajur volte a iluminar
mais um novo e efêmero
caso de amor.
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Fantasias
15 Pule de Dez Foi dada a largada! O Ala Raça Luís Rogério 1989
turfe é uma competição Salgueirense Cordeiro
aristocrática, que cabe Moreira
direitinho no sonho de
todo apostador puro
sangue. É hora de
encarar o desafio e
entrar no páreo para
testar a emoção nas
pistas de corrida. É
barbada! O bom
Malandro sabe que o
cavalo preferido é
sempre pule de dez, ou
seja, o favorito da
disputa. Mas atenção!
Muitas fortunas já foram
perdidas nas patas dos
cavalos. Por isso, é bom
não empacar na pista.
Afinal, seja por vários
corpos de distância, ou
na adrenalina da
definição por photochart
(equipamento eletrônico
que define o vencedor
por meio de registro
fotográfico), o
importante é vencer.
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19 Pra Tirar Meu Deixemos as mesas de jogo Ala Tati Janete Ribeiro 1997
Brasil Dessa de lado e vamos para as
Baderna, só mesas de bar para perceber
Quando o que nessas ilhas regadas a
cachaça, cerveja e petiscos,
Morcego Doar
entre um gole e outro, a
Sangue... vida é passada a limpo. E
temas políticos, claro, não
poderiam ficar de fora do
repertório dos filósofos dos
botequins. Muitas dessas
reflexões viram poesia que
ganham as ruas e caem na
boca do povo. Foi assim
que o Malandro sagaz
Bezerra da Silva criou
“Quando o Morcego Doar
Sangue”, sobre a
desesperança do brasileiro
diante da situação do país.
Com a palavra, o saudoso
sambista: “Toda nossa
esperança é somente
lembrança do passado / A
alta cúpula vive contagiada
pelo micróbio da
corrupção / O povo nunca
tem razão, estando bem ou
ruim o clima / Somente
quem está por cima é a tal
da dívida externa / E o
Malandro que faz aquele
empréstimo / E leva os
vinte por cento dela / Para
tirar meu Brasil dessa
baderna / Só quando
morcego doar sangue e
saci cruzar as pernas”.
Tem ou não tem razão?
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21 Camarão que “Não pense que meu Ala Show de Renato Duran 2001
Dorme a Onda coração é de papel / Não Bola
Leva brinque com o meu
interior / Camarão que
dorme a onda leva / Hoje
é dia da caça / Amanhã do
caçador”. Foi com esses
versos que Arlindo Cruz e
Zeca Pagodinho
explodiram na década de
1980 com um sucesso que
até hoje, mais de trinta
anos depois, é cantado nas
rodas de samba. No
melhor estilo partido alto,
a obra caiu nas graças do
povo, especialmente pela
metáfora típica das
composições do gênero: a
observação das coisas que
estão no mundo e que se
aplicam ao cotidiano.
Inclusive no amor, como é
o caso desta canção. O
recado é direto e o papo,
reto: Malandro, é melhor
não cochilar e cuidar bem
do seu amor.
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
26 Patuá Depois das ervas, é a vez Ala do Lalá Jaime Srhur 1990
de garantir proteção com
um amuleto trazido da
África por seguidores
dos cultos aos orixás. No
Brasil, essa crença se
misturou a outras, como
o espiritismo, formando
um grande mosaico de
credos que é a umbanda.
O Malandro de fé traz
junto ao corpo um patuá,
que concentra o axé dos
seus guias espirituais
contra todos males. Na
ópera salgueirense, o
patuá é consagrado como
objeto de devoção e
simboliza a fé ancestral
que correu terras e
continentes, e até hoje
faz morada no coração
do Malandro que batuca
no compasso dos
atabaques.
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
Local do Atelier
Rua Rivadávia Correa, 60 – Barracão 08 – Gamboa, Rio de Janeiro – RJ – CEP 20.220-290
Diretor Responsável pelo Atelier
Paulo Henrique Caetano da Silva Dias e José Leandro
Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe
Arlete Miranda Paulo Henrique Caetano da Silva Dias e José
Leandro Pinheiro
Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe
Paulo Henrique Caetano da Silva Dias, Daniel Washington
dos Santos, Marta Cristina, Paulo Cesar,
Andréia Marques, Claudio Azevedo, José
Leandro e Gilmar.
Outros Profissionais e Respectivas Funções
A partir dos figurinos de fácil leitura e rápida identificação – e que traduzem fielmente a proposta
da Ópera dos Malandros – criados pela dupla de carnavalescos Renato e Márcia Lage, o Salgueiro
escolheu privilegiar o conforto ao desfilante, confeccionando fantasias leves, com especial
destaque aos cortes e à costura dos trajes.
Em 2016 há, no desfile do Salgueiro, uma grande variação de trajes ligados à figura do Malandro,
fruto de um trabalho de pesquisa sobre a caracterização típica do personagem central do enredo.
Convém chamar a atenção para os calçados: mais da metade das alas utiliza sapatos bicolores, que
proporcionam maior conforto ao componente e contribuem para uma caracterização ainda mais
fiel à figura do Malandro.
Para este desfile, o Salgueiro doará cerca de 2.600 fantasias para as alas da escola - bateria,
passistas, baianas, Velha Guarda, compositores -, Alas da Comunidade, Composições de Alegoria
e casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Dessas, mais de 2.000 roupas foram confeccionadas no
ateliê da própria escola, na Cidade do Samba, o que garante a qualidade na reprodução dos
figurinos.
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Samba-Enredo
Autor(es) do Samba- Marcelo Motta, Fred Camacho, Guinga, Getúlio Coelho, Ricardo
Enredo Fernandes e Francisco Aquino.
Presidente da Ala dos Compositores
Nilda Salgueiro Baptista Ferreira
Total de Componentes da Compositor mais Idoso Compositor mais Jovem
Ala dos Compositores (Nome e Idade) (Nome e Idade)
115 Djalma Sabiá Antonio Gonzaga
(cento e quinze) 91 anos 21 anos
Outras informações julgadas necessárias
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FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
Ele desce a ladeira dos morros cariocas e, à luz da lua, vai para rua, cenário da carioquíssima
Ópera dos Malandros que os Acadêmicos do Salgueiro riscam no asfalto.
Entidade saudada em Mojubás e Laroiês, é o próprio personagem que canta a sua gira e faz o
mundo girar em torno de um inspirado samba-enredo em homenagem à nata da malandragem.
Por entre becos e vielas, incorporado como o verdadeiro Barão das favelas, a caminhada do
Malandro no passo miudinho do samba é o espectro sobre o qual se projeta o samba-enredo do
Salgueiro, uma síntese da filosofia da malandragem.
É o olhar do sambista que crê na sua força (“vem no meu samba pra ver”); é aquele que faz das
calçadas o palco das ilusões, caminhando na ponta dos pés como quem pisa nos corações (“pra se
viver de amor pelas calçadas/um mestre-sala das madrugadas”); é gerado no ventre da sorte
(“vento sopra a meu favor”) e dá as cartas (“pode apostar!”) como quem domina o mundo que o
cerca.
Na linguagem simples que retrata o cotidiano, emanada em discurso direto, a composição transita,
com coesão, do tom descritivo ao subjetivo para sublinhar o sentimento do Malandro de se deixar
levar por “braços da boemia”, pontuando a rica narrativa da rua segundo a percepção psicológica
do homenageado, não como uma expressão ordenada da realidade exterior, mas à conotação da
realidade frente ao sujeito no mundo de grande força poética.
A ideia musical que a obra exibe segue essa liberdade de composição, de grande força intuitiva,
com rimas soltas nos versos, por vezes na ordem interna e predomínio do esquema A/B, A/B,
embaladas por uma melodia que desce/fecha e sobe/abre o tonal para desenhar melodicamente do
que fala o Malandro: da fé, do amor, de samba, da vida e da paz, que encerra a bela mensagem do
enredo.
Na licença poética à sinopse, os compositores deram à luz o Malandro batuqueiro, ser que transita
por diversos cenários – habitats naturais da malandragem - e iluminam as matrizes do enredo na
cria do Morro do Salgueiro, que a cada carnaval renasce no coração dessa gente bamba,
profundamente rendida ao significado do samba.
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FICHA TÉCNICA
Bateria
A Bateria do Salgueiro – A Furiosa, como é conhecida a Bateria do Salgueiro, é uma das grandes
orquestras do carnaval e uma das mais premiadas na história da folia carioca. É ela que acelera a
batida dos corações e arrepia os salgueirenses a cada vez que se posiciona na avenida para abrir os
caminhos do cortejo da Academia. Comandada em sua trajetória por grandes Mestres, como
Dorinho, Tião da Alda, Bira, Branco Ernesto, Almir Guineto, Arengueiro, Mané Perigoso, Louro e
Marcão, a Furiosa, recebeu incontáveis notas dez e diversas premiações, entre elas, nove
Estandartes de Ouro, maior prêmio do carnaval carioca.
Mestre Marcão - Nascido e criado no morro do Salgueiro, Marco Antônio da Silva, o Mestre
Marcão, é o comandante da Furiosa bateria Salgueiro. Marcão começou a tocar no bloco
“Moleque É Tu”, que congregava as crianças do morro. Anos depois, passou a desfilar na bateria
da escola mirim Alegria da Passarela (atual Aprendizes do Salgueiro). Cada vez mais íntimo da
batida do samba, Marcão ingressou na bateria da vermelho e branca, tocando tarol, repique e
surdo. Em 1999, Marcão foi convidado para ser um dos diretores da Furiosa e, cinco anos depois,
assumiu o apito da bateria do Salgueiro. Sua missão é dar continuidade ao ritmo firme, que
sempre caracterizou a agremiação, temperando a batida com o mais puro molho do samba do
morro do Salgueiro. Em 2008, Marcão teve seu talento reconhecido pelos jurados, conquistando
as quatro notas 10, e do Estandarte de Ouro. No comando de 270 ritmistas, Mestre Marcão conta
com o auxílio de Apoio de Bateria, componentes da Velha Guarda da Bateria do Salgueiro, que o
ajudarão na entrada e saída dos boxes e levarão peças (baquetas) sobressalentes, e com seus
diretores - Clair, Celão, Dudu, Guilherme, Gustavo, Japa, Kleber, Léo, Marfim, Mariana,
Markinhos Jr., Orelha, Perereca, Showa e Vando - para mostrar ao público o ritmo firme,
temperado com o mais puro molho do samba do morro do Salgueiro.
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FICHA TÉCNICA
Bateria
Fantasia – Geni - “De tudo que é nego torto / Do mangue, do cais do porto / Ela já foi namorada
/ O seu corpo é dos errantes / Dos cegos, dos retirantes / E de quem não tem mais nada”. Um dos
personagens mais marcantes da trama da “Ópera do Malandro”, Geni é uma travesti que
personifica a opressão contra os marginalizados. Com a capacidade de negociação e instinto de
sobrevivência típicos da malandragem, defendeu a cidade do ataque de um enorme Zepelim
comandado por um asqueroso forasteiro. “Foram tantos os pedidos, tão sinceros, tão sentidos”,
que Geni se entregou ao invasor e devolveu a paz ao lugar. Depois que tudo voltou ao normal,
entretanto, foi novamente desprezada pela população da cidade. A personagem é uma metáfora
contra o falso moralismo e a hipocrisia da sociedade. Na ópera salgueirense, a orquestra de som e
ritmo se veste de Geni para valorizar uma das mais belas e conhecidas canções criadas por Chico
Buarque. É a manifestação do espírito de luta contra o preconceito e discriminação incorporada
pelos ritmistas da bateria “Furi-Rosa”. Taca fogo na avenida, Geni!
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Harmonia
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Evolução
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Evolução
O quesito Evolução foi alvo de bastante atenção para as diretorias de Harmonia e de Carnaval do
Salgueiro durante os preparativos para o desfile de 2016.
Nos ensaios técnicos, que aconteceram na quadra da escola, em ruas próximas à quadra e na
Avenida Marquês de Sapucaí, a ênfase do trabalho foi resgatar a espontaneidade de cada
componente, deixando-os livres para “brincar” o carnaval. A vibração, a empolgação, os
movimentos em conjunto e a dança dos integrantes da escola, sempre de acordo com o ritmo do
samba e a cadência da bateria, também foram alvos de ensaios para os integrantes da escola.
O objetivo da direção do Salgueiro para o carnaval de 2016 é fazer com que os componentes,
auxiliados por fantasias mais leves, resgatem a alegria dos antigos desfiles das escolas de samba e
desfilem “soltos”, sem coreografias ou amarras que prejudiquem sua espontaneidade.
Apenas a Ala 28, a já tradicional Ala do Maculelê (referência à fantasia utilizada no carnaval de
2009), com a fantasia Exu e Pomba Gira, apresentar-se-á coreografada. Sob o comando de
Carlinhos Coreógrafo, a ala teve atenção especial e redobrada durante os ensaios para o carnaval
2016.
O termo Passista surgiu com Paula do Salgueiro. Foi por causa de seus passos miudinhos que
aqueles que "diziam no pé" passaram a ser chamados de passistas. Além de Paula, a primeira de
todos, Narcisa, Roxinha, Vitamina, Damásio, Gargalhada, Flávia, Carlinhos e tantos outros
passistas da Academia do Samba brilharam na avenida, mobilizando o público com seus passos
durante os desfiles do Salgueiro e mostrando toda a ginga dos passistas da Academia do Samba.
Fantasia – Dançarinos e Vedetes – Enquanto nas alcovas o amor está no ar, nos salões dos
cabarés da Lapa e da Praça Tiradentes o público se diverte com os espetáculos das revistas, febre
que atingiu o ápice no Rio de Janeiro entre os anos de 1930 e 1950, embora tivessem surgido bem
antes, ainda no Século 19. A mistura de música, teatro, dança e humor atraiu um público ávido
pela sensualidade das vedetes e pelas belas coreografias executadas pelo corpo de baile. Como
números que faziam críticas aos costumes, eram comuns a utilização da paródia, tal como a
“Ópera do Malandro” executa em diversos momentos em relação às óperas clássicas. Para compor
a cena e reviver os tempos áureos do teatro de revista, entram em cena os passistas da Academia
do Samba, que dizem no pé, mantendo a tradição do samba malandreado, riscado no palco da
Marquês de Sapucaí.
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FICHA TÉCNICA
Informações Complementares
Vice-Presidente de Carnaval
Regina Celi dos Santos Fernandes
Diretor Geral de Carnaval
Luiz Eduardo Lima Azevedo (Dudu Azevedo)
Outros Diretores de Carnaval
Departamento de Carnaval: Leandro Lima, Russo, Odilon, José Luiz Azevedo, Rodrigo,
Wellington Pará, Cristiano Crema, José Carlos, Paulo Santos, Amauri Martins, Careca, Priscila,
Luis Claudio, Fábio, Marcelo Barbosa, Elaine, Gilliard, Luiz Baleia, Reynaldo, Jeferson Carlos e
Lima.
Responsável pela Ala das Crianças
-
Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos
Ala das Crianças
- - -
Responsável pela Ala das Baianas
Maria da Glória Lopes de Carvalho (Tia Glorinha)
Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem
Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade)
100 Marilda Gomes Lourenço Elizabeth Moreno
(cem) 83 anos 27 anos
Responsável pela Velha-Guarda
Maria Aliano (Caboclinha)
Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem
Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade)
100 Jacaré Maria Helena
(cem) 88 anos 56 anos
Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.)
Galvão Bueno (locutor esportivo e apresentador), Ailton Graça (ator), Ludmila (cantora), Mari
Antunes (cantora) e Aline Riscado (bailarina e modelo)
Outras informações julgadas necessárias
Desde muito cedo, aos 10 anos, por influencia familiar já frequentava com os Limas os
ensaios dos blocos Canários das Laranjeiras e Mocidade dos Guararapes, este no Cosme Velho.
Após os 12 anos, pelas mãos do pai - o Azevedo, conviveu com os principais eventos ligados ao
samba, como o Banho de Mar à fantasia, o Terreirão do Samba e a "antiga" Marquês de Sapucaí.
Conheceu Reynaldo “Bola” de Carvalho - Rei Momo, assistiu as conversas de seu pai com Xangô
da Mangueira, Candonga, Valdomiro “Candomblé”, Tijolo da Portela, "seu" Waldir 59 e tantos
outros bambas.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Informações Complementares
Se até ali sua participação era apenas diversão, daí em diante começariam a surgir
oportunidades que exigiriam aprendizado, dedicação e responsabilidade. Foi assim em 1995,
quando precisou aprender percussão, tocando caixa, na sua primeira ida ao Japão como integrante
do Grupo Rio Samba Show. Daí em diante foram vários os eventos representando o Rio de
Janeiro em outras cidades e internacionalmente representando o Brasil. O gosto pelo
samba/carnaval levou-o a rápida passagem pelo Unidos do Viradouro e logo após o desafio de
dirigir o Departamento de Harmonia do Acadêmicos do Grande Rio. Para o Carnaval de 2012 a
grande mudança, o convite da Presidente Regina Celi para que integrasse a Comissão de Carnaval
do Salgueiro. Era o início de uma nova e bem sucedida etapa. O trabalho bem desenvolvido até
2013 fez com que a Presidente o elevasse ao cargo de Diretor Geral de Carnaval, já em 2014. O
sonho que virou realidade para este Salgueirense fez com que a cada ano aprimorasse mais o
desenvolvimento do Carnaval da Escola, com a perfeita integração entre os seus segmentos,
principalmente com o carnavalesco Renato Lage, "o grande Mago". Esperamos o trabalho de um
ano ser traduzido em resultado, que 2016 seja o ano da realização. Viva o Salgueiro Campeão!
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
O Coreógrafo – A estreia de Hélio Bejani no carnaval foi como componente da comissão de frente
da União da Ilha em 1991. Em 2004, fez o trabalho coreográfico do 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-
Bandeira da Mangueira. Em 2006 e 2007, foi assistente da bailarina e coreógrafa Ana Botafogo nas
comissões de frente da Mocidade Independente e Vila Isabel, respectivamente.
No ano seguinte, o ex-primeiro bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi convidado pelo
Salgueiro para assumir o comando da comissão de frente da escola. Com um trabalho baseado na
união entre a dança e o teatro, Bejani já apresentou algumas das melhores e mais criativas comissões
de frente do carnaval. Ele e sua equipe – formada por Elizabeth Tinoco, Adriana Salomão, Alex
Rangel, Marcelo Ferreira e Marcus Spagolla – receberam diversas notas máximas e vários prêmios
por seu trabalho na avenida, entre eles, o cobiçado Estandarte de Ouro de melhor Comissão de
Frente no carnaval de 2013.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
1º Mestre-Sala Idade
Sidclei Santos 39 anos
1ª Porta-Bandeira Idade
Marcella Alves 31 anos
2º Mestre-Sala Idade
Vinícius Pessanha 25 anos
2ª Porta-Bandeira Idade
Jackelline Pessanha 26 anos
Outras informações julgadas necessárias
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Guardiãs do 1º Casal
A Fantasia – D amas da Corte das Ruas
Damas acompanham o Rei e a Rainha da Ralé em seu cortejo soberano pelas ruas da cidade.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
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G.R.E.S.
SÃO CLEMENTE
Presidente
RENATO ALMEIDA GOMES
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“Mais de mil palhaços no
salão”
Carnavalesca
ROSA MAGALHÃES
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Enredo
“Mais de mil palhaços no salão”
Carnavalesco
Rosa Magalhães
Autor(es) do Enredo
Rosa Magalhães
Autor(es) da Sinopse do Enredo
Rosa Magalhães
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile
Rosa Magalhães
Ano da Páginas
Livro Autor Editora
Edição Consultadas
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
HISTÓRICO DO ENREDO
“Mais de mil palhaços no salão”
Uma figura que encarnava por excelência os motivos do grotesco popular medieval era o
Diabo, por ser diametralmente oposto à Divindade. No carnaval, o diabo é festivo -
representando a glutonaria e a licenciosidade – o que fica expresso em sua representação
– metade homem, metade animal – e em sua presença constante como figura burlesca.
Foram tantas as diabruras, que faziam a plateia rir muito, que as representações
medievais foram transferidas para o exterior das igrejas, tal a irreverência provocada por
este senhor diabo.
Ainda durante a Idade Média, onde houvesse um poderoso, conde, barão, príncipe...
haveria pelo menos um bobo da corte para divertir o senhor e seus convidados. Na
cabeça, o bobo usava um chapéu com pontas e guizos, a roupa era colorida – geralmente
verde e amarela. O verde representava a cor dos chapéus dos devedores e dos
condenados a trabalhos forçados; o amarelo, a cor da traição e dos lacaios.
Quando os Milagres e Mistérios saíram do interior das igrejas, os artistas que circulavam
solitários pelas cortes e castelos passaram a se encontrar nas feiras em torno dos feudos, e
foram criadas verdadeiras companhias de saltimbancos. Apresentavam espetáculos em
que misturavam representação teatral, acrobacias, dança na corda etc. As feiras viram
ponto de encontro de artistas de todas as artes e habilidades – dançarinos de corda,
volantins, malabaristas, jograis, trovadores, adestradores de animais, pelotiqueiros,
músicos, domadores de ursos, dançarinos, prestidigitadores, bonequeiros e acrobatas.
126
Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
Em 1768, o sargento inglês Philip Astley construiu um anfiteatro ao ar livre, onde pela
manhã dava aulas de equitação e apresentava espetáculos equestres. Foi ele quem teve a
ideia que iria revolucionar o mundo dos espetáculos – num picadeiro de 13 mts de
diâmetro, mesclou exercícios equestres com proezas dos artistas de feira.
Esse novo tipo de espetáculo logo se espalhou pela Europa e pelas Américas. Os
primeiros palhaços: os pioneiros do circo moderno foram a princípio o palhaço a cavalo e
o palhaço de cena.
A cara branca tradicional, feita com farinha, ou a preta, com carvão, surgiu primeiro na
França, com o trio cômico que fazia cenas em que representavam padeiros, que
terminavam sempre com a cara enfarinhada, jogando farinha uns nos outros.
O palhaço brasileiro foi criado nas festas do Brasil Colônia. Eis a descrição de uma
dessas festas – “No domingo – palhaçadas! Saíam duas companhias de gente mascarada
e vestidas ao gracioso burlesco”. Todos se divertiam como palhaços, brincando pelas
ruas da cidade.
Não podemos esquecer os ciganos que, na Vila Rica de Ouro Preto, realizavam
comédias, bailes, máscaras etc..
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
Os palhaços cantavam a chula, cantigas entre as mais conhecidas, de versos cantados até
hoje:
O Brasil teve grandes palhaços, que não podemos deixar de mencionar e a quem
devemos apresentar nossos cumprimentos – Polydoro, cujo nome era inspirado no
General Polydoro Quintanilha Jordão; Alcebiades Pereira – que era também exímio
acrobata; Benjamim de Oliveira – o primeiro palhaço negro – exibia-se no circo Spinelli
- era negro mas pintava a cara de branco, como faziam os palhaços. Se Bahiano gravou o
primeiro samba, Benjamim participou do primeiro filme – baseado no Guarani de José de
Alencar – ele foi o Peri. E mais: Eduardo das Neves, Pompílio – que não conseguiu
aposentadoria, apesar das palavras de Joracy Camargo, pedindo pensão para ele – “que
obtenha dos políticos que tanto riram com ele, a pensão a que têm direito os verdadeiros
palhaços, mais úteis ao povo que os falsos palhaços da politicagem nacional”. E Oscarito,
Grande Otelo, Mazzaropi, Fred e Carequinha, entre tantos outros que nos deliciaram com
suas representações inesquecíveis.
E, por fim, não se pode deixar de citar a garotada que saiu de cara pintada, fazendo
barulho pelas ruas, seguindo o exemplo dos nossos palhaços. A eles, a pátria agradece.
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
JUSTIFICATIVA DO ENREDO
O título do enredo foi tomado emprestado da música de Zé Keti, muito cantada nos
salões dos bailes carnavalescos e nas rádios, quando estas ainda tocavam muito samba no
período das festas de Momo.
No meio da multidão..."
O diabo engraçado, ou pelo menos fazendo rir a plateia? Figura amedrontadora, o próprio
mal engraçado? Pois foi assim que os diabos medievais se apresentavam nos autos
religiosos.
O povo ria mas o clero desaprovava tal situação. Foi expulso das igrejas, tal como já fora
expulso no paraíso de Adão e Eva.
Acredito que assim como tomei emprestado parte da música de Zé Keti, para este enredo
da São Clemente, Alice Viveiros de Castro fez o mesmo com Erasmo, quando escreveu
seu livro "Elogio a Bobagem" traçando as origens dos palhaços e seus viéses. Assim
temos uma noção dos diferentes tipos de palhaços, suas características, o histórico
evolutivo dessa personagem tão complexa.
A palavra palhaço vem de "paille" palha, material que usavam para encher suas barrigas
falsas.
129
Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
E a cara branca vem dos enfarinhados, número de palhaços que jogavam farinha uns nos
outros. Virou uma marca registrada da personagem.
Palhaços quase nunca falavam, alguns emitiam ruídos engraçados, outros apitavam, mas
no Brasil, não só falavam como cantavam e até gravaram discos. Acredito que não tenha
sido por acaso que o primeiro samba, teve sua primeira gravação na voz de um palhaço.
O Brasil possui a primeira escola de circo da América do Sul, e vários livros já foram
publicados sobre o assunto.
Rosa Magalhães
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
ROTEIRO DO DESFILE
Comissão de Frente
PALHAÇOS, MÁGICOS E
CONTORCIONISTAS
Ala Abertura
DIABO REPRESENTAÇÃO MEDIEVAL
Ala 01 - Comunidade
ATORES DOS AUTOS RELIGIOSOS
VESTIDOS DE DIABO
Ala 02 - Comunidade
DIABO REPRESENTANDO O VULGAR
E O GROTESCO
Ala 03 - Comunidade
NOBRE FEUDAL
Ala 04 - Comunidade
ARAUTO DOS BUFÕES
Ala 05 - Comunidade
BOBO DA CORTE
Ala 06 - Comunidade
MENESTREL
Ala 07 - Comunidade
BUFÕES MALABARISTAS
Alegoria 02
O CASTELO DOS BOBOS E
A CARROÇA DOS SALTIMBANCOS
131
Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
Ala 08 - Comunidade
COLOMBINA E ARLEQUIM –
PERSONAGENS DA COMÉDIA
DELL’ARTE
Ala 09 - Comunidade
PALHAÇO DA COMÉDIA DELL’ARTE
Ala 10 - Comunidade
CIGANA DAS FEIRAS
Ala 11 - Comunidade
DOMADOR E SEU URSO AMESTRADO
Ala 12 – Baianas
O CIRCO
Ala 13 - Comunidade
O PALHAÇO EQUESTRE
Alegoria 03
O GRANDE CIRCO
E O RESPEITÁVEL PÚBLICO
Ala 14 - Comunidade
PHILIP ASTLEY – CRIADOR DO CIRCO
Ala 15 - Comunidade
CLOWN
Guardiões do 1º Casal de
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
PALHAÇOS BALIZAS
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
Rainha de Bateria
Raphaela Gomes
ESTRELA DO ESPETÁCULO
Ala 16 – Bateria
PALHAÇO DE CARA BRANCA
Ala 17 - Comunidade
PALHAÇO TRAPEZISTA
Ala 18 - Comunidade
PALHAÇO BRANCO
Alegoria 04
A PADARIA DOS ENFARINHADOS
Ala 19 - Comunidade
PALHAÇO DO FOLCLORE BRASILEIRO
Ala 20 - Comunidade
PALHAÇO DA FOLIA DE REI
Ala 21 - Comunidade
PALHAÇO DA FESTA POPULAR
Ala 22 - Comunidade
PALHAÇO BOI BUMBÁ – MATEUS E
CATIRINA
Ala 23 - Comunidade
CLÓVIS – PALHAÇO DO CARNAVAL
DE RUA
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
Ala 24 - Comunidade
PALHAÇOS MÚSICOS E CANTORES
Alegoria 05
OS PALHAÇOS BRASILEIROS
Ala 25 - Comunidade
ARTE CIRCENSE
Ala 26 - Comunidade
PALHAÇOS CARA PINTADA
Ala 27 - Comunidade
PALHAÇO DA COR DO BRASIL
Ala 28 - Comunidade
PANELAÇO
Ala 29 - Comunidade
O PALHAÇO SE MANIFESTA
Musa
Bruna Almeida
FOLIA BRASILEIRA
Alegoria 06
O MANIFESTO DO PALHAÇO
134
Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Alegorias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Alegorias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Alegorias
Local do Barracão
Cidade do Samba – Rua Rivadavia Correia, nº. 60 – Barracão nº. 09 – Gamboa – RJ
Diretor Responsável pelo Barracão
Ricardo Almeida Gomes
Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe
João da Silva Futica
Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe
Gliston e Ronildo Cassio e Rafael
Eletricista Chefe de Equipe Mecânico Chefe de Equipe
Fabiano José
Outros Profissionais e Respectivas Funções
Renato - Fibra
Tiago Martins - Decorador
Lili - Decorador
Cesar - Decorador
Adson - Parintins
Vilmar - Espelhos
137
Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
145
Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
Local do Atelier
Cidade do Samba – Rua Rivadavia Correia, nº. 60 – Barracão nº. 09 – Gamboa – RJ
Diretor Responsável pelo Atelier
Roberto Gomes
Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe
Silvia Bastos Diversos
Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe
Diversos Washington
Outros Profissionais e Respectivas Funções
Vitor - Vime
Almir - Arame
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
Autor(es) do Samba- Rodrigo Índio, Alexandre Araújo, Fabio Rossi, Vinícius Nagem,
Enredo Amado Osman, Armando Daltro, Rodrigo Telles e Davi Costa
Presidente da Ala dos Compositores
Ricardo Góes
Total de Componentes da Compositor mais Idoso Compositor mais Jovem
Ala dos Compositores (Nome e Idade) (Nome e Idade)
30 Serginho Gabriel Mansilha
(trinta) 55 anos 26 anos
Outras informações julgadas necessárias
Que confusão, meu Deus do céu!
Foi travessura dos diabos
O bobo irreverente do reino fez piada
A corte encantada aplaudiu
Na feira, em cena, a arte
O céu de estrelas ilumina o chão
Espalha por todas as partes
Sorrisos pela multidão
Fascina meninos de qualquer idade
Suspense! O show começou!
Montado na felicidade, surge o palhaço!
O circo chegou!
Alô, alô! Alô, criançada, vai ter palhaçada
Quero ver você feliz...
Dou cambalhota, pirueta!
Se chorar, faço careta
Bravo! A plateia pede bis!
Tá certo ou não tá? Eu vou gargalhar
Oh! Quanta alegria!
Divino dom do riso, é Carnaval
Na festa dos “reis da folia”
A cara branca, o pastelão!
Cara-pintada, voz de uma nação
Sou saltimbanco brasileiro, me equilibro o ano inteiro
Tem marmelada e “faz-me-rir”
Acorda! Esquece a tristeza e vem cantar
“Pelo telefone” mandaram avisar
O palhaço o que é?
É ladrão de mulher!
Mas tem samba no pé
O palhaço o que é?
É doce ilusão
Sonho de criança, pura emoção
De preto e amarelo pintou meu amor!
Hoje tem São Clemente? Tem, sim senhor!
(O palhaço o que é?)
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Bateria
A bateria da São Clemente se diferencia das demais por ser a única entre as escolas de samba do Rio
a não usar apito, somente conduzir a regência com gestos.
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Harmonia
A harmonia da São Clemente tem como objetivo levar a técnica e a alegria para todos os seus
componentes, fazendo com que a escola cante e encante a todos com amor, garra e muita vontade de
vencer.
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Evolução
A São Clemente trabalhou intensamente nos ensaios técnicos todas as terças e sábado, buscando
aperfeiçoar o samba no pé, a garra e a vibração dos nossos componentes.
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Informações Complementares
Vice-Presidente de Carnaval
Ricardo Gomes
Diretor Geral de Carnaval
Ricardo Gomes
Outros Diretores de Carnaval
-
Responsável pela Ala das Crianças
-
Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos
Ala das Crianças
- - -
Responsável pela Ala das Baianas
José Luiz e Regina
Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem
Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade)
90 Dona Maria José Bianca
(noventa) 78 anos 25 anos
Responsável pela Velha-Guarda
Luzia Carvalho
Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem
Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade)
15 Mariazinha José Jorge
(quinze) 83 anos 61 anos
Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.)
-
Outras informações julgadas necessárias
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
BYE BYE BRASIL (1979) – Dirigido por Cacá Diegues – Considerada uma das mais importantes
produções da década de 70.
I CLOWNS (1970) - Dirigido por Federico Fellini – Sobre o fascínio humano com Palhaços.
THE CIRCUS (1928) - Escrito, Dirigido e Produzido por Sir Charles S. Chaplin.
A Caravana Rolidei São Clemente , chega a Cidade Nova , com sua Trupe de Artistas
Mambembes. Apresentam seu Grande Espetáculo de Humor, comédia e surpresas . Em grande
abertura, apresentam-se Palhaços diversos, com indumentárias e características diversas.
Natural do Rio de Janeiro, teve sua formação Clássica, na Academia de Ballet Selma Monteiro, e
Escola Estadual de Danças Maria Olenewa (Theatro Municipal do RJ). Atuou como Bailarino no
BALLTE DO TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI, CIA. DO CENTRO DE DANÇA RIO,
REDE GLOBO DE TELEVISÃO, RENATO MAGALHÃES CIA. DE DANÇA, CIA. DE
BALLET DO RJ, BALLET DO RIO DE JANEIRO, entre outros.
154
Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
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Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
1º Mestre-Sala Idade
Fabrício Pires 33 anos
1ª Porta-Bandeira Idade
Denadir Garcia 33 anos
2º Mestre-Sala Idade
Anderson Lima 29 anos
2ª Porta-Bandeira Idade
Munike Namour 25 anos
3º Mestre-Sala Idade
Marcelo Tchechelo 42 anos
3ª Porta-Bandeira Idade
Erica Duarte 30 anos
Outras informações julgadas necessárias
156
Abre-Alas – G.R.E.S. São Clemente – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
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G.R.E.S.
PORTELA
Presidente
SÉRGIO PROCÓPIO DA SILVA
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“No voo da águia, uma viagem
sem fim...”
Carnavalesco
PAULO BARROS
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Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Enredo
“No voo da águia, uma viagem sem fim...”
Carnavalesco
Paulo Barros
Autor(es) do Enredo
Paulo Barros
Autor(es) da Sinopse do Enredo
Paulo Barros, Isabel Azevedo, Ana Paula Trindade e Simone Martins
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile
Paulo Barros
Ano da Páginas
Livro Autor Editora
Edição Consultadas
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Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Relação de sites
Abertura
http://alb.com.br/arquivo-
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_do_%C3%8Axodo#Data
www.abiblia.org/ver.php?id=1490&id_autor=2&id_utente&caso=perguntas
www.bibliaonline.com.br
http://bibliaportugues.com/kja/exodus/19.htm
http://bibliaportugues.com/deuteronomy/32-11.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deuteronômio
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FICHA TÉCNICA
Enredo
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Enredo
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FICHA TÉCNICA
Enredo
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HISTÓRICO DO ENREDO
NO VOO DA ÁGUIA, UMA VIAGEM SEM FIM...
RESUMO
O voo da Águia da Portela, em 2016, nos conduzirá a lugares distantes, uma viagem sem fim
que atravessa a história da humanidade. Desde a Antiguidade, as viagens se tornaram uma
prática constante pela expansão de fronteiras, por conquistar novos horizontes e fortunas,
adquirir conhecimento. Movem mundos e mapas, trilhas e destinos. Inspiram fantasias e
trajetórias. Realidade e imaginação se provocam, se misturam em rotas e roteiros
fascinantes. Invadem terras e textos. Viajantes em busca de novas paisagens, de aventuras e
de riquezas, de planetas ainda inexplorados, talvez inexistentes, descrevem em seus relatos
os lugares que desenharam em seus mapas. Eles orientam o mundo através de narrativas que
atravessam o tempo e chegam até nós para que possamos saber o que encontraram e como
superaram todos os perigos e obstáculos. Os livros contam histórias reais que nos parecem
inacreditáveis e mostram um universo de fantasia que pode ser vivido como realidade.
O homem é um ser inquieto. Deseja, busca, vence desafios que encontra em seu caminho e
nunca desiste. Inventa e se reinventa para percorrer grandes distâncias, romper fronteiras,
ganhar o mundo. É capaz de criar um mundo virtual para navegar e chegar a todos os cantos
do planeta sem sair do lugar. Esse desejo de buscar o que não está ao alcance de sua mão faz
do homem um viajante que vive uma procura interminável. Avançar, descobrir, ir em frente,
continuar. Para viajar, basta existir... A viagem não acaba nunca... O fim de uma viagem é
apenas o começo de outra...
O DESFILE
ABERTURA
Nas asas da Águia, estão a força e a coragem para embarcar nessa viagem sem fim. Símbolo
de liberdade, de nobreza e de sabedoria, ela é a rainha dos céus. Seu voo é de magia e de
beleza, encanto que nos leva à emoção do tempo da mitologia grega, onde homens
invencíveis desafiavam deuses. O poema Odisseia, de Homero, é conhecido por ser a obra
fundadora das narrativas de viagem. Odisseu, ao voltar da Guerra de Tróia, viaja por 20 anos
para retornar a sua casa, na Ilha de Ítaca. Amaldiçoado por Poseidon, o bravo guerreiro
enfrenta tormentas e adversidades que, por vingança, a ele lança o deus dos mares. Nos
versos finais do poema, Ulisses, como ficou conhecido esse herói entre os romanos, é
comparado à águia rasgando as nuvens ao perseguir seus inimigos.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
O pássaro também está presente em mais uma viagem marcante, que está descrita na Bíblia:
a Travessia do Mar Vermelho em busca da Terra Prometida. Na chegada de Moisés ao
Monte Sinai, Deus lhe diz: “Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre
asas de águias, e vos trouxe a mim...”.
E a Águia também nos conduzirá na viagem da Portela. Ela que “desperta sua ninhada, paira
sobre seus filhotes e, em seguida, estende as asas para apanhá-los, carregando-os sobre elas”,
nos guiará na Avenida. Segurem o mapa da história e realizem o seu desejo mais vital, a
Portela vai voar, é Carnaval!
O voo da Águia nos leva aos caminhos de quem atravessou continentes com seus barcos,
galeras, caravelas! Seguem, agora, os navegantes de diferentes povos que rasgaram os sete
mares desenhando mapas! O vento sopra em suas velas e o céu lhes serve como guia para
vencer a escuridão e chegar a terras distantes. Os corajosos comandantes superam o perigo e
o desconhecido para nos mostrar a rota mais segura. Se lançam mar adentro, descobrem o
mundo afora e deixam para a história o relato de suas viagens. Por mares nunca d’antes
navegados, nem mesmo o mais terrível monstro imaginado impede que continuem vencendo
águas violentas, a quem entregam o barco e a própria vida.
VIAGENS IMAGINÁRIAS
VIAGENS EXTREMAS
Mas existem aqueles que preferem sentir na própria pele a emoção da aventura. Gostam do
prazer de correr riscos, alcançar terras inexploradas. Valentes viajantes levantam a poeira do
deserto, enfrentam a selva, entram em florestas sombrias, exploram as geleiras, entregam o
corpo a condições hostis para a sobrevivência. E, se nada mais os seduzir, quem sabe não
queiram atingir planetas distantes e deixar pegadas em lugares onde ninguém jamais pisou.
A viagem mais extrema está na incerteza de regressar ao ponto de partida.
Enquanto alguns se aventuram por outras terras, rumo ao futuro, há aqueles que tentam
decifrar os sinais deixados pelos que aqui viveram muito tempo atrás. Quem procura por
vestígios do passado segue uma interminável trajetória na busca por respostas. Arqueólogos
pesquisam restos e ruínas de civilizações encobertas pelo tempo. Paleontólogos encontram
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Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
seres pré-históricos que impressionam quando pensamos que habitaram a Terra. Atentos,
esses cientistas investigam marcas e sinais, desvendam culturas e costumes. E vão mais
longe, em seus estudos, para saber quem vivia no planeta antes de nós. Percorrem trilhas e
pistas de mundos perdidos que ficaram pelo caminho.
E tantas outras trajetórias revelaram tesouros que fizeram muitas fortunas, em nome da
ambição e da cobiça. A maciez das sedas, o perfume dos incensos, o gosto das especiarias,
delícias pelas quais pagaram reis e rainhas. E o ouro e a prata que adornaram pescoços e
altares? Quem trazia? Que mundos exploraram e para onde rumaram em busca de riquezas?
As grandes rotas comerciais do passado foram responsáveis pelas trocas de produtos e
culturas. Abriram caminhos por terra e por mar. Exploraram tesouros de povos do outro lado
do mundo e saciaram desejos de impérios. É preciso percorrer essas rotas para, quem sabe,
descobrir o mapa da mina.
Muitas são as formas de viajar criadas pelo homem, para navegar em todas as dimensões: na
realidade, no imaginário, no mundo virtual. E não faltarão roteiros, enredos, lugares,
estradas e ferrovias enquanto essa busca durar.
Hoje, com um toque apenas, é possível fazer muitas viagens: abrir janelas, percorrer
milhares de quilômetros em segundos e descobrir mares, países... se perder. Consultar a
história e o poema, assistir ao vídeo e ao espetáculo. Diante dos olhos dos internautas, o
virtual vira real, em sons, cores e movimentos. É possível voltar, avançar, procurar...
pessoas, coisas e locais. Digitar perguntas, descobrir respostas, encontrar lugares, ser
viajante, ser águia: livre, ágil, confiante. E ao final da travessia, escolher mais um destino e
recomeçar. E a Portela tão bonita vai voando na Avenida para o Carnaval conquistar!
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JUSTIFICATIVA DO ENREDO
A Portela viaja, em 2016, nas asas da águia. O pássaro símbolo da Escola inspira liberdade,
sabedoria e nobreza. Superior a todas as aves em força e em coragem, a rainha dos céus e da
Avenida nos conduz a uma incessante aventura por busca de conhecimento. Seu voo é
mágico porque pode nos levar a todos os tempos e territórios conquistados pela humanidade,
na procura por novos caminhos. Essa ave soberana guarda o conhecimento de séculos, uma
experiência antiga, de muito antes da existência da humanidade.
Na Avenida, a águia nos ensina a voar, nos mostra o roteiro da viagem. Sua potente visão,
cinco vezes maior do que a de um ser humano, revela caminhos que cruzam céus e mares.
Seus olhos distinguem cores, objetos e ensinamentos imperceptíveis ao homem. Sua forte
presença habita importantes obras literárias, representadas na abertura do desfile.
Livros antigos, da mitologia à Bíblia, que atravessam milhares de anos para contar a história
de grandes viagens, mostram a importância da águia em suas narrativas. Nos versos finais do
poema grego Odisseia, de Homero, Ulisses, como ficou conhecido esse herói entre os
romanos, é comparado à águia rasgando as nuvens ao perseguir seus inimigos:
E esse é o ponto de partida representado pela Comissão de Frente da Portela: século VIII
a.C., na Grécia Antiga, tempo de narrativas mitológicas, onde homens invencíveis desafiam
deuses. O poema de Homero é conhecido por ser a obra fundadora das narrativas de
viagem. Odisseu, ao voltar da Guerra de Troia, viaja por 20 anos e, no seu caminho, enfrenta
a ira do Deus dos Mares, Poseidon, em seu regresso para casa, na Ilha de Ítaca.
Se a águia cruza o céu da mitologia, nas linhas da Bíblia, o pássaro também tem sua
presença eternizada em diversos textos que o revelam como exemplo de grandeza divina. No
livro Deuteronômio, que contém os discursos de Moisés ditados por Deus, a ave surge como
imagem e semelhança do Senhor, conduzindo os filhos de Israel através do deserto:
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Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
“Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; cercou-o, instruiu-o, e
guardou-o como a menina do seu olho. Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre
os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas. Assim só o Senhor
o guiou; e não havia com ele deus estranho.” (Deuteronômio 32:10-12)
O Povo de Deus deixa o Egito, liderado por Moisés, e ruma para a liberdade, percorrendo o
deserto. Os judeus, nessa fuga extraordinária, encontram seu maior obstáculo: transpor as
águas do Mar Vermelho para chegar a Canaã. Para salvá-los, uma força divina divide o mar
e abre o caminho pelo qual filhos de Israel seguem em segurança até o outro lado.
Por ser comparada à presença do Senhor em vários textos religiosos, a águia conduz os
hebreus na travessia. As ondas do mar se separam para abrir a passagem seca por onde
caminha o Povo de Deus. Em Êxodo 19:1-6, a fala de Deus a Moisés inspira a imagem que
percorre a Passarela: “como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim”. A águia
representa o poder divino de nos conduzir a qualquer lugar. O pássaro, depois da Travessia,
pousa soberano no Monte Sinai. Como filhotes em suas asas e guiados por seus olhos
atentos a cada movimento da história, voamos com a Portela.
Livre de todos os grilhões, segue a viagem em busca da felicidade nas asas da poesia.
Surgem novos horizontes traçados nos mapas da história por indomáveis navegantes.
Enfrentando o desconhecido, cruzam oceanos e mares para descobrir outros continentes.
Velas ao vento, eles construíram embarcações incríveis. Na cabeça, um único objetivo:
cruzar o azul e continuar a navegar!
Dos portos do Mediterrâneo, partem os fenícios, com suas embarcações movidas a velas e
remos. Espalham por todos os lugares onde passam letras do que parece ter sido o primeiro
alfabeto no período de 1.550 a.C. a 300 a.C.
Os olhos da águia encontram a Idade Média marcada pela Era Viking, do final do século
VIII ao século XI, e nos mostram os guerreiros que invadem e colonizam grande parte da
Europa, das ilhas do Atlântico Norte. Navegam do extremo oriente ao extremo ocidente.
Seus “navios-dragão” fazem tremer aqueles que observam das praias as embarcações
ameaçadoras se aproximando para conquistar territórios.
Uma das mais antigas civilizações do mundo se lança ao mar e inaugura um intenso
processo de intercâmbio e difusão cultural entre os povos. Os chineses criam a maior
potência naval do mundo quinhentista. Suas esquadras transportam até 30 mil homens, que,
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Mas ninguém está livre de encontrar terríveis piratas mar adentro. Eles podem surgir a
qualquer momento para saquear as embarcações. Como aves de rapina, aguardam suas
presas e estão sempre prontos para o próximo ataque.
Outros perigos também provocam o medo no silêncio e na solidão dos oceanos. Meses
navegando mundo afora, embalam pesadelos de naufrágios em que os barcos podem ser
engolidos por serpentes marinhas e tormentas. É preciso força e experiência para manter o
equilíbrio e não perder o prumo. Só os corsários são capazes de manter o sangue frio e não
entregar o barco às ondas que tentam engoli-lo.
A corajosa águia percorre céus, mares e nada teme. Ela pode evitar as tempestades e nos
transportar para a fantasia das histórias contadas por gênios da ficção científica e literária. Se
os navegantes temiam as criaturas das profundezas do oceano, o voo da Portela agora nos
revela Júlio Verne, o escritor que as criou em suas impressionantes narrativas de viagem.
Em meados do século XIX, ele escreve obras literárias inesquecíveis. Seu mergulho atinge
Vinte Mil Léguas Submarinas para levar o homem a imaginar a vida no fundo do mar.
Alucinantes roteiros que permitem viagens através de diferentes tempos e lugares têm sua
maior expressão na série de TV da década de 1960, O Túnel do Tempo, que encanta até hoje
diversas gerações. Sem saber se um dia vamos voltar, é hora de girar em todas as direções e
sentidos e descobrir onde esse rodopio pode nos lançar.
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Náufragos perdidos em ilhas distantes também são tema recorrente da literatura e do cinema.
As Viagens de Gulliver, obra satírica de 1726, escrita por Jonathan Swift, talvez seja a maior
representante desse tipo de criação ficcional. Em Lilliput, Gulliver é aprisionado por seus
pequenos habitantes.
Os olhos da águia nos revelam de terras inóspitas do nosso planeta a lugares longínquos do
espaço. A próxima aventura exige dos viajantes a resistência, a perspicácia e a ousadia dos
exploradores. Do alto, o pássaro observa com atenção a melhor forma de pousar e penetrar
na inexpugnável floresta amazônica, onde habitam espécies da rica biodiversidade, em
grande parte ainda não revelada. Muitos são os caminhos percorridos por desbravadores
corajosos em busca de exemplares desconhecidos da fauna e da flora brasileiras. Entre os
registros que nos deixam, está a pintura delicada e definitiva da Dama das Flores.
O clima úmido da floresta com suas cores deslumbrantes cede lugar às escaldantes areias do
deserto. O próximo destino esquenta a Sapucaí. A paisagem muda, a areia castiga o rosto. É
preciso se proteger do Sol causticante, como fazem os viajantes do deserto para vencer
grandes distâncias e não sucumbir ao calor sufocante.
Nenhuma outra aventura do homem é tão extrema como a viagem a Marte. Sete meses no
espaço até o desembarque para colonizar o planeta vermelho: raios cósmicos,
microgravidade, temperatura de menos de 60 graus centígrados e sem oxigênio no ar.
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Rezam aos deuses, estudam as estrelas. Vasculham por todo o planeta os sinais que
indiquem o começo de tudo, o ponto de partida.
Nas cavernas da pré-história, vestígios e inscrições nas pedras instigam a incessante busca
de pesquisadores para remontar a trajetória de nossos ancestrais.
Os enigmas encobertos pelo tempo desafiam os cientistas e nos revelam como viviam
incríveis civilizações do passado. Em seus sarcófagos, os antigos egípcios mantêm a riqueza
e a integridade dos faraós, para preservar seus corpos do desaparecimento, pois acreditam
que a morte não seria a última viagem. Conservadas pelas milenares técnicas de
embalsamento, as múmias continuam a despertar o fascínio do mundo inteiro.
Relatos da história também nos contam sobre a eterna busca de uma relíquia sagrada para os
cristãos. Estudiosos procuram localizar o simbólico cálice da Santa Ceia, que atravessa os
séculos protegido por legendários cavaleiros. O Santo Graal guarda até hoje o seu segredo.
Quem por ele procura, quer encontrar uma nova porta para o passado...
Enterrados pelo tempo ou preservados na natureza, alguns achados impressionam pela força
da tradição e grandiosidade de seus povos. Seja diante dos magníficos soldados de terracota,
em tamanho natural, que protegem o túmulo do primeiro imperador chinês, ou das
enigmáticas e imensas esculturas esculpidas nas pedras vulcânicas, da isolada Ilha de
Páscoa.
A viagem atinge incríveis dimensões e vai além... Pois nada é capaz de impressionar mais do
que a possibilidade de conhecer bem de perto os dinossauros que já habitaram a Terra.
Destemidos paleontólogos partem em expedições dignas das mais fantásticas aventuras da
ficção, dispostos a encontrar possíveis elos perdidos entre as espécies. Do que é capaz a
ciência quando busca incessantemente o segredo da vida? Que perigos podem assombrar a
humanidade quando o desejo se transforma em obsessão?
A majestosa águia avista outros caminhos percorridos pelo homem, em sua incessante busca
por riquezas. O brilho do ouro fascina e atrai a cobiça de exploradores que perseguem as
mais valiosas fontes de tesouros. Acredita-se que a imensa fortuna do rei Salomão, relatada
na Bíblia, tem origem na selva africana, mas apenas o sábio soberano conhece o mapa da
mina.
Ao longo da história, muitos são os destinos alcançados pela ambição. As rotas comerciais
do passado abrem o tráfego e a intensa troca de produtos e culturas entre o Oriente e o
Ocidente. Em suas narrativas de viagens, no século XIII, o italiano Marco Polo revela as
maravilhas da rota da seda. E, a partir do século XV, os europeus descobrem novos
caminhos para chegar às Índias, o tão almejado mundo das especiarias. Na conquista das
Américas, não há limites nem fronteiras para a exploração das inúmeras jazidas de ouro e
prata. As riquezas minerais das colônias saciam a sede de impérios.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
O cidadão do mundo abre todos os mapas, todas as telas e percorre o planeta. A Internet é a
grande invenção para que todos naveguem em qualquer direção. Basta deslizar a seta, digitar
o destino e num único clique, partir e chegar, cruzar o céu da mitologia, fazer a travessia,
embarcar em galeões do passado, cruzar os mares nas caravelas dos descobridores, desenhar
os mapas e publicar roteiros! Mar adentro, mundo afora, refazer cada viagem e recomeçar!
Encontrar todos os textos, imagens, histórias de aventuras escritas pelo homem. Conhecer
territórios onde poucos estiveram e que só através desses intrépidos viajantes chegaram até
nós. Só um olhar de águia é capaz de encontrar vestígios, pesquisar sinais e revelar
civilizações, que jamais poderiam imaginar um dia receber nossas visitas em blogs e portais.
A viagem da águia não termina. Ela prossegue até o infinito. Pássaro adorado por seus
filhos, que, nessa apaixonante viagem, querem conquistar as estrelas. Guia o teu povo na
Avenida, voa, Portela, e me leva!
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ROTEIRO DO DESFILE
ABERTURA
Comissão de Frente
ODISSEIA DE HOMERO
Ala 01 – Comunidade
TRAVESSIA DO MAR VERMELHO
(elemento cenográfico: MONTE SINAI)
Alegoria 01 – Abre-Alas
EGITO ANTIGO
Ala 02 – Velha-Guarda
TRAJE TRADICIONAL
Ala 03 – Comunidade
FENÍCIOS
Ala 05 – Comunidade
CHINESES
Ala 06 – Comunidade
EUROPEUS
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Ala 07 – Comunidade
PIRATAS
Alegoria 02
PERIGOS DO MAR
Ala 08 – Comunidade
VINTE MIL LÉGUAS SUBMARINAS
Ala 09 – Comunidade
VIAGENS INTERESTELARES
Ala 10 – Comunidade
EM ALGUM LUGAR DO PASSADO
Ala 11 – Baianas
O TÚNEL DO TEMPO
Ala 12 – Comunidade
SOLDADOS DAS VIAGENS DE
GULLIVER
Alegoria 03
AS VIAGENS DE GULLIVER
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Ala 16 – Passistas
ÁFRICA
Rainha de Bateria
Patrícia Neri
NATIVA AFRICANA
Ala 17 – Bateria
SAFÁRI
Ala 18 – Comunidade
ANTÁRTICA
Ala 19 – Comunidade
MARTE
Alegoria 04
PERDIDOS NO ESPAÇO
Ala 20 – Comunidade
HOMEM DAS CAVERNAS
Ala 21 – Comunidade
MÚMIA
Ala 23 – Comunidade
EXÉRCITO DE TERRACOTA
Ala 24 – Comunidade
ILHA DE PÁSCOA
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Alegoria 05
ELO PERDIDO
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
07 AONDE VOCÊ ME LEVAR, O lugar da águia é nas alturas! Seu destino é cruzar o
EU VOU! azul e tocar as nuvens, chegar ao ponto mais distante
do céu, planando contra o vento, enfrentando
desafios e tempestades, estável, segura, determinada.
E, se o homem descobre novas formas de prosseguir
em sua interminável viagem, o pássaro continua
inspirando a criação humana, inovando sua
performance para atingir a velocidade supersônica.
Nas asas da águia, as janelas se abrem, a rede se
estende e alcança o mundo inteiro. E quem estiver do
* Essa imagem é do croqui original e outro lado, saberá que um sonho é capaz de
serve apenas como referência, pois atravessar gerações apaixonadas e conquistar
foram realizadas modificações de milhares de passageiros que embarcam todos os anos
estética e de cor na execução da na viagem da águia na Avenida! Lá vem, Portela!
Alegoria. Oh, leva eu, me leva ao infinito, oh, leva eu, me leva,
aonde você me levar, eu vou!!!!
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
As imagens dos croquis reproduzidas nas fichas são originais e servem apenas como referência, pois
foram realizadas modificações de estética e de cor na execução das Alegorias.
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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33 Quem Voar, Verá! Abra a janela e viaje com Comunidade Marcelo 2015
a poesia! Acesse o Sandryni e
Carnaval e ganhe o Roberta
mundo com a Portela na Nogueira
Avenida! Suas asas
batem no ritmo do samba
e essa emoção pode
alcançar os corações dos
destemidos viajantes que
navegam no ciberespaço.
De todos os países, de
todos os idiomas, de
qualquer canto... mas que
queiram cantar! De toda
parte, mas que desejem
como destino a arte. E
que, a cada passo,
descubram que podem
voar ainda mais alto!
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Local do Atelier
Rua Rivadavia Corre, 60 – Barracão nº. 06 – Gamboa – Rio de Janeiro – Cidade do Samba
Diretor Responsável pelo Atelier
Rogério Azevedo
Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe
Sueli -
Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe
Rogério Azevedo José
Outros Profissionais e Respectivas Funções
Júnior - Arame
Almir - Arame
Paulo - Arame
Devilson - Corte
As imagens dos croquis reproduzidas nas fichas são originais e servem apenas como referência, pois
foram realizadas modificações na execução das fantasias, de acordo com materiais disponíveis no
mercado.
210
Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
Autor(es) do Samba- Samir Trindade, Wanderley Monteiro, Elson Ramires, Lopita 77,
Enredo Dimenor e Edmar Jr.
Presidente da Ala dos Compositores
Jane Garrido, Wanderlei Santana, Walter Alverca e Arlindão
Total de Componentes da Compositor mais Idoso Compositor mais Jovem
Ala dos Compositores (Nome e Idade) (Nome e Idade)
100 Noca da Portela Tiago da Fé
(cem) 83 anos 22 anos
Outras informações julgadas necessárias
Voar nas asas da poesia
Rasgar o céu da mitologia
E nessa Odisseia viajar
Meus olhos vão te guiar, na travessia
E no meu destino sem fim
Cruzar o azul que é tudo pra mim
Enfrentar tormentas e continuar a navegar
Oh, leva eu, me leva,
aonde o vento soprar, eu vou
Oh, leva eu, me leva,
sou livre, aonde sonhar, eu vou
Quisera ir ao infinito
Sentir lugares tão bonitos
Em terras mais distantes me aventurar
Sem saber se um dia vou voltar
E mais além, no elo perdido cheguei
No vai e vem, a chave da vida encontrei
Vou pedir passagem
Em busca do ouro
O seu brilho me fascina
Quero esse mapa da mina, pra achar tesouros
Abre a janela, pro mundo que Paulo criou
Do outro lado alguém pode ver esse amor
Meus filhos vêm me adorar
O samba reverenciar
Abram alas, vou me apresentar
Eu sou a Águia, fale de mim quem quiser
Mas é melhor respeitar, sou a Portela
Nessa viagem, mais uma estrela
Que vai brilhar no pavilhão de Madureira
211
Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Bateria
Bateria
Nome da Fantasia: Safári
O que representa: É hora de percorrer as savanas e florestas africanas. Os safáris permitem
observar bem de perto a vida selvagem. Mas é preciso ficar atento a qualquer movimento, porque o
perigo está à espreita a todo instante. Armados de ritmo e coragem, esses caçadores de aventuras
lançam-se pelas selvas, no andamento da Tabajara do Samba.
Mestre Nilo Sérgio: Herdeiro de Mestre Marçal, Nilo Sérgio é três vezes vencedor do prêmio
Estandarte de Ouro de Melhor Bateria, em 2010, 2012 e 2013, além de ter ganhado o prêmio de
Revelação em sua estreia. É Mestre de Bateria da Portela, desde o Carnaval de 2006.
212
Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Harmonia
Wantuir: Wantuir de Oliveira Tavares, mais conhecido no mundo do samba como Wantuir, iniciou
a carreira como intérprete, em 1994, na Acadêmicos da Cubango, agremiação de Niterói. Ao longo
dos últimos 20 anos, defendeu escolas como Porto da Pedra, Tradição, Império Serrano, Unidos da
Tijuca, Grande Rio e Inocentes de Belford Roxo, sendo contemplado duas vezes com o Estandarte
de Ouro, maior e mais importante premiação extraoficial do Carnaval carioca. 2016 é o segundo ano
de Wantuir como intérprete oficial da Portela.
Gilsinho: Filho de Jorge do Violão, músico da Velha-Guarda da Portela, Gilsinho começou sua
carreira em São Paulo, passando por escolas como Vai-Vai, Barroca da Zona Sul e Vila Maria. No
Carnaval carioca, estreou na Portela, em 2006, permanecendo como primeiro intérprete de nossa
agremiação até 2013. Nesse período, além de conseguir forte identificação com a Escola, foi
agraciado, em 2012, com o prêmio Estandarte de Ouro. Após breve passagem pela Unidos de Vila
Isabel, retorna para a Portela no Carnaval de 2016.
213
Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Evolução
Valcir Pelé: Herdeiro da tradição de grandes passistas portelenses, em 2012, sagrou-se vencedor do
prêmio Estandarte de Ouro de Melhor Passista Masculino.
Nilce Fran: Passista consagrada na Portela, com passagem pela Estação Primeira de Mangueira, em
2012, foi vencedora do prêmio Estandarte de Ouro de Melhor Passista Feminino.
214
Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Informações Complementares
Vice-Presidente de Carnaval
Marcos Falcon
Diretor Geral de Carnaval
Luiz Carlos Bruno
Outros Diretores de Carnaval
Fábio Pavão, Claudinho e Moisés Carvalho
Responsável pela Ala das Crianças
-
Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos
Ala das Crianças
- - -
Responsável pela Ala das Baianas
Jane Carla
Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem
Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade)
86 Maria Inêz Luciana
(oitenta e seis) 87 anos 27 anos
Responsável pela Velha-Guarda
Zilmar de São Justo
Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem
Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade)
110 Sebastião José de Lima Dayse Lúcia Ferreira Jeremias
(cento e dez) 88 anos 60 anos
Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.)
Monarco, Surica, Adriane Galisteu, Gracyanne Barbosa, Glória Pires, Sérgio Aguiar, Poliana
Abrito, Mara Luquet e Thais Heredia
Outras informações julgadas necessárias
Luiz Carlos Bruno: Começou no Carnaval, em 1981, como desfilante da Unidos da Tijuca.
Nessa mesma escola, exerceu as funções de Direção de Quadra, Barracão e Chefe de Atelier, até
assumir a Direção de Carnaval, entre 1999 e 2008. Em 2007 e 2008, além de comandar a Direção
de Carnaval, acumulou a função de Carnavalesco, exercendo-a até 2009. Conquistou, pela Escola
do Borel, no Carnaval de 2007, o prêmio Estandarte de Ouro de Melhor Enredo, além de ter feito
a agremiação conquistar o prêmio de Melhor Escola, no ano seguinte. Entre 2011 e 2014, foi
Carnavalesco da Acadêmicos da Rocinha, conquistando três prêmios Samba-net de Melhor
Enredo do Grupo de Acesso e o de Melhor Conjunto de Fantasia. 2016 é o terceiro ano de Luiz
Carlos Bruno como Diretor de Carnaval da Portela.
215
Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
Sobre os Coreógrafos:
Ghislaine Cavalcanti: É bailarina formada pela Escola de Danças Clássicas do Teatro Municipal
do Rio de Janeiro, atual Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, e pela The Royal Academy of
Dancing. Estudou dança clássica, moderna, espanhola, afro-brasileira, teoria musical, história da
dança e ritmoplastia. Professora de dança e balé clássico, lecionou no AC Ballet Tatiana Leskova.
Trabalhou na Cia. Walt Disney Produções e participou de diversos espetáculos e programas na
televisão espanhola e da Rede Globo. No Carnaval carioca, coreografou a Comissão de Frente da
Beija-Flor de Nilópolis, de 1997 a 2010, conquistando seis campeonatos. Há três anos, Ghislaine
Cavalcanti é coreógrafa da Comissão de Frente da Portela.
Marcelo Sandryni: Ator, ator/dublador, bailarino cantor, coreógrafo e diretor. Formado pela
Escola de Teatro Rosane Goffman, estudou interpretação, com Atílio Riccó e Tizuka Yamazak, e
participou da Oficina de Atores da Rede Globo de Televisão, com Tônio Carvalho. Também é
formado pela Escola de Música Villa Lobos e estudou canto lírico no Conservatório Brasileiro de
Música do Rio de Janeiro, com Sérgio Lavour. No teatro, já foi dirigido por Bibi Ferreira e
Marcelo Saback. É ator/dublador, desde 1997, formado por Hamilton Ricardo. Entre seus
trabalhos, estão produções dubladas da DreameWorks Animations no Brasil, como Os Sem-
Floresta, Madagascar e Moonwalker, onde dublou a voz de Michael Jackson. No Carnaval,
estreou, em 1989, como bailarino, pelas mãos de Edvaldo dos Santos Reis (Mestre Baiano). Em
1999, conheceu Paulo Barros, no G.R.E.S. Arranco do Engenho de Dentro, quando atuava como
bailarino da Comissão de Frente. Desde então, vem acompanhando Paulo Barros em diversas
agremiações, como a Vizinha Faladeira, em 2002, e a Paraíso do Tuiuti, em 2003. Em 2004,
consolida sua parceria com o carnavalesco Paulo Barros e une-se a Roberta Nogueira, assinando a
coreografia da alegoria viva que marcou o Carnaval de 2004: o "DNA", da Unidos da Tijuca,
recebendo diversos prêmios.
216
Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
Em 2007, Marcelo Sandryni e Roberta Nogueira montam uma Equipe Coreográfica Teatral,
formada por mais de quarenta profissionais da dança e do teatro, e começam a assinar alas e
alegorias coreografadas das Escolas de Samba pelas quais passa o carnavalesco Paulo Barros,
como Unidos do Viradouro, em 2007 e 2008, e Vila Isabel, em 2009, conquistando os
campeonatos de 2010, 2012 e 2014, pela Unidos da Tijuca. Também coreografou as alegorias da
Parada de Natal da Prefeitura do Rio de Janeiro, em 2007, o show de lançamento do Fiat Palio
Adventure Locke, em Pernambuco, em 2008, e os shows de abertura e encerramento da Copa das
Confederações da FIFA, em 2013. Em 2016, atua, pela primeira vez, como coreógrafo da
Comissão de Frente da Portela.
Roberta Nogueira: Começou a carreira artística, em 1993, em Belo Horizonte, sua terra natal.
Fez cursos de teatro, circo, locução, dublagem, dança e vídeo. No teatro, trabalhou em diversos
gêneros: tragédia, comédia, drama e musicais. Dubla desde 1997, em todos os estúdios de
dublagem do Rio de Janeiro, deixando sua voz em filmes e séries, como Matrix, Super Homem, O
Homem Invisível, Dois Homens e Meio, Blacklist e outros. Dirigiu espetáculos de dança, como:
Madrugadas e Passatempo, na Faculdade Angel Vianna. Trabalha com preparação corporal para
atores, desde 2008, e já coreografou peças infantis e adultas. No Carnaval carioca, trabalha como
coreógrafa, desde 2004, com o carnavalesco Paulo Barros e o coreógrafo Marcelo Sandryni.
Juntos criaram uma nova estética para o Carnaval: as alegorias vivas. Ganhou prêmios por
originalidade, em 2004, 2007, 2008, 2010, 2013 e 2014, e foi campeã do Carnaval carioca, em
2010, 2012 e 2014, pelo G.R.E.S. Unidos da Tijuca. Coreografou alegorias vivas para a Parada de
Natal da Prefeitura do Rio de Janeiro, em 2007, o show de lançamento da Fiat, em 2008, e os
shows de abertura e encerramento da Copa das Confederações da FIFA, em 2013. É formada pelo
curso de Método Bertazzo, em 2014, e graduada em Licenciatura em Dança, na Faculdade Angel
Vianna, em 2009. No Carnaval de 2016, atua, pela primeira vez, como coreógrafa da Comissão de
Frente da Portela.
217
Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
1º Mestre-Sala Idade
Alex Marcelino 33 anos
1ª Porta-Bandeira Idade
Danielle Nascimento 40 anos
2º Mestre-Sala Idade
Marlon Flores 21 anos
2ª Porta-Bandeira Idade
Rosilaine Queiroz 31 anos
3º Mestre-Sala Idade
Douglas Barbosa 21 anos
3ª Porta-Bandeira Idade
Camyla Nascimento 27 anos
Outras informações julgadas necessárias
218
Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
219
Abre-Alas – G.R.E.S. Portela – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
220
G.R.E.S.
IMPERATRIZ
LEOPOLDINENSE
Presidente
LUIZ PACHECO DRUMOND
221
“É o amor...
... que mexe com minha cabeça e
me deixa assim... Do sonho de um
caipira nascem os filhos do Brasil”
Carnavalesco
CAHÊ RODRIGUES
223
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Enredo
“É o amor... que mexe com minha cabeça e me deixa assim... Do sonho de um caipira nascem os
filhos do Brasil”
Carnavalesco
Cahê Rodrigues
Autor(es) do Enredo
Cahê Rodrigues, Marta Queiroz e Cláudio Vieira
Autor(es) da Sinopse do Enredo
Cahê Rodrigues, Marta Queiroz e Cláudio Vieira
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile
Cahê Rodrigues, Marta Queiroz e Cláudio Vieira
Ano da Páginas
Livro Autor Editora
Edição Consultadas
225
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Ano da Páginas
Livro Autor Editora
Edição Consultadas
Filme:
02 filhos de Francisco – Autor: Breno Silveira – Globo Filmes, Conspiração Filmes, ZCL
Produções e Columbia TriStar do Brasil - 2005
- Ouvimos dezenas de músicas que pudessem, de alguma forma, retratar o universo sertanejo – até
fazer uma seleção que foi usada em trechos da sinopse do enredo.
- Visitamos por três vezes a cidade de Pirenópolis, documentando festas folclóricas e a antiga
residência da Família Camargo – e várias dessas informações estão sendo usadas em figurinos e
alegorias.
226
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
HISTÓRICO DO ENREDO
1 – INÍCIO
O universo sertanejo é do tamanho do Brasil. Como condensá-lo num desfile de Escola
de Samba, resumindo-o em seis capítulos, seis carros alegóricos e 32 fantasias?
Esse questionamento nos levou a vários caminhos e o nosso fio condutor era uma
homenagem que a Imperatriz Leopoldinense decidiu fazer à dupla Zezé Di Camargo &
Luciano, uma das mais dignas representantes da música sertaneja. Uma dupla que
cresceu ouvindo Tonico e Tinoco, Alvarenga e Ranchinho, Milionário e José Rico, e
tantas outras que conduziram os irmãos Camargo pelas estradas da vida.
Foi nesse momento de criação que resolvemos pesquisar com grande carinho as canções
que falam da vida sertaneja e não apenas, exclusivamente, aquelas que são rotuladas
como “sertanejas”. Foram muitas idas e vindas ao Dicionário Cravo Albin da Música
Popular Brasileira confrontando semelhanças e diferenças entre o caipira e o sertanejo,
coletando preciosidades que definiam uma mesma realidade: a do brasileiro que vive nas
lonjuras do país e, que, um dia, migra para a cidade grande.
Defendemos a mesma bandeira, a da Música Sertaneja, que será desfraldada pelo Samba
na Avenida. E quando a direção da Imperatriz decidiu escolher a composição de Zé
Katimba, Adriano Ganso, Jorge do Finge, Moisés Santiago e Aldir Senna como a porta-
voz dessa mensagem, ficamos felizes e orgulhosos. Não poderia ser melhor.
2 – MEIO
Depois de várias reuniões chegamos a uma conclusão importantíssima: a Música
Sertaneja – a Mãe Sertaneja! – seria a narradora do enredo. Falaria do universo sertanejo,
da humildade caipira e nos conduziria por esse Brasil a fora através das obras de seus
filhos: poetas, prosadores, repentistas, cordelistas... e todos os artistas que criaram peças
imortais, falando as coisas do povo, para o povo, do jeito que o povo fala e escreve (isso
227
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
explica o que possa ser interpretado como “erros de concordância” em alguns versos
selecionados).
Sater arrematou a entrevista com uma observação fantástica (literalmente): “Você pensa
que fomos nós que fizemos, assim tão rápido?” – indagou a Inezita, arrematando: “Isso
já veio pronto lá de cima.”
Naquele mesmo período, nas pesquisas, encontramos um poema psicografado que nos
ajudou durante parte do roteiro, orientando que “nada acontece por acaso.”
“Eu estava no sofá e o Luciano, dormindo no chão. Cantei baixinho para não acordá-lo.
Fiz a música em duas horas” – revelou. Bem, o resto foi com Seu Francisco e aquele
monte de fichas de orelhão, ligando para as emissoras de rádio tocarem a música.
O enredo foi entregue aos compositores em meados de maio. Procuramos dar o clima
mais intimista possível, como numa roda de repentistas. Quadra lotada, diretores,
compositores, ritmistas, componentes, a imprensa, todos lá. As músicas foram
interpretadas por uma dupla sertaneja e o texto lido por Cahê Rodrigues. Na cabeceira da
mesa, Zezé Di Camargo & Luciano que participaram de todo o processo de confecção do
enredo, até mesmo da gravação do CD oficial do Grupo Especial.
228
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
JUSTIFICATIVA DO ENREDO
3 – FIM
Em recente pesquisa, chamada de Tribos Musicais, o Ibope informou que 73% dos
brasileiros ouvem rádio. Resultantes de entrevistas realizadas nas principais capitais e
regiões metropolitanas, foram apresentados os seguintes percentuais de preferência por
estilos musicais:
Sertanejo – 58%
MPB – 47%
Samba/Pagode – 44%
Forró – 31%
Os números superam os 100% pelo fato de as pessoas ouvirem mais de um estilo e não
apenas um ou outro.
Entre tantos fatores que foram nos incentivando a apostar cada vez mais no sucesso desse
projeto, o que mais nos motivou foi a grande semelhança entre os admiradores do Samba
e do Sertanejo: são trabalhadores que enfrentam grandes dificuldades, mas mantém
sempre a esperança de dar a volta por cima.
Geralmente, são pessoas que fazem da música sua eterna companheira, na alegria e na
dor. Talvez por isso, Samba e Sertanejo sejam assimilados com tanta facilidade de Norte
a Sul do país. São realidades que se esbarram, harmoniosamente. E é chegado o
momento de entrarem na Avenida, de mãos dadas, como os mais autênticos
brasileirinhos.
Ao longo de todo o projeto, desde a sua anunciação ao público, passando pelo show de
apresentação da sinopse, o processo de definição do samba de enredo, o desfile de
protótipos das fantasias e o ensaio técnico no Sambódromo serviram para avaliar que
Samba e Sertanejo, na verdade, são irmãos. Foram criados em regiões diferentes, mas
têm a mesma história para contar: a do Brasil, feita por brasileiros.
SINOPSE
"É o amor...
que mexe com minha cabeça e me deixa assim...
Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil"
INTRODUÇÃO
231
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
Quando nasci,
ganhei uma sublime missão:
cantar o que o povo sente,
no compasso do coração.
Fiquei amiga das rimas,
das roças e vaquejadas,
ajudei a descrever
232
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
233
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
234
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
235
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
Senhoras e senhores
Tenho a honra de convidá-los
Para uma festa sertaneja
Como aqui nunca se viu
E quando me perguntam:
Como é que eles conseguiram tudo isso, minha senhora?
Quem foi que os abençoou?
Ponteio na viola
E tiro a voz lá do fundo
Cantando pra todo mundo:
Foi Deus, Nosso Senhor....
Porque Deus... é Amor.
“É o Amor...
Que mexe com minha cabeça e me deixa assim
Que faz eu pensar em você e esquecer de mim
Que faz eu esquecer que a vida é feita pra viver...
- É O AMOR (Zezé Di Camargo)
236
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
ROTEIRO CONTEXTUALIZADO
Nosso enredo canta a música sertaneja, se encanta com a obstinação do retirante, conta a
história de pessoas humildes e sofridas, que chegaram à cidade grande para vencer. Ao
contrário da grande maioria de vencedores, eles não eram doutores. Eram caipiras. E
cantavam o amor.
Escolhemos o estado de Goiás como pano de fundo de nossa história e será lá que ela se
desenvolverá em quase toda a trama.
Abrindo as porteiras do coração, traçamos um caminho por uma verdadeira colcha de
retalhos, produzida com o suor dessa gente valente e trabalhadora. É aqui que sonhos
constroem a realidade.
Do alto da Serra Dourada contemplamos a pujança da economia de Goiás, simbolizada na
sua agricultura.
1o SETOR: “SONHO DE CAIPIRA”
A abertura do desfile mostra de forma lúdica alguns elementos que compõem o dia-a-dia da
fazenda, onde o caipira mistura sua fantasia à realidade. Tudo tem vida e alegria.
2o SETOR: “TERRA - SEMEANDO SONHOS”
Sonhos caipiras se encontram no triângulo formado pelas cidades de Goiânia, Anápolis e
Brasília, ponto estratégico do escoamento da produção goiana, uma das maiores áreas
agropecuárias do mundo. É ali que se concentram as maiores plantações do país e fazem
desse estado o recordista nacional de exportação de grãos.
3o SETOR: “MÚSICA – MÃE SERTANEJA”
Nosso enredo se propõe a contar uma história brasileira, feita por brasileiros para outros
brasileiros... pobres, esquecidos na lonjura do sertão. Mas são valentes, sonhadores,
cantadores... Convidamos a música sertaneja para contar a história de sua gente...
4o SETOR: “FÉ E FOLCLORE – PIRENÓPOLIS”
Nossa história começou nas porteiras de Goiás. Passamos por vastas plantações e
percorremos caminhos que só a música conhece. Agora, chegamos à cidade de Pirenópolis, a
terra da família Camargo e de nossos homenageados.
5o SETOR: “FILHOS DE FRANCISCO... E HELENA”
Chegamos a um vilarejo de Pirenópolis, chamado Capela do Rio do Peixe. Ali moram um
caipira chamado Francisco Camargo, sua mulher, Helena, e sete filhos. São muito pobres e
dependem do trabalho desse lavrador, que é um sonhador. Dali, os Camargo migram para
Goiânia. E de lá, Zezé Di Camargo e Luciano partem para São Paulo, onde conquistam o
sucesso.
6o SETOR: “OS FILHOS DO BRASIL”
Assim como Tonico e Tinoco inspiraram gerações sertanejas, Zezé Di Camargo e Luciano
viram exemplos para milhões de brasileiros que saem do interior para tentar uma vida
melhor na cidade grande. Vencem, chegam ao sucesso e inspiram os novos Filhos do Brasil.
A união e o amor de toda uma família são retratados em músicas, que espalham esse
sentimento pelo país.
237
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
ROTEIRO DO DESFILE
Comissão de Frente
O SERTANEJO E SEU CHAPÉU
Tripé 01
PORTEIRA DA FAZENDA
Guardiãs do
1º Casal Mestre-Sala e Porta-Bandeira
DAMAS DA CORTE DA ROÇA
Ala 01 – Baianas
GIRASSÓIS DA ROÇA
Tripé 02
ABELHA-RAINHA
Alegoria 01 (Abre-Alas)
UNIVERSO CAIPIRA
Ala 02 – Comunidade
MILHO
Ala 03 – Comunidade
SOJA
Ala 04 – Comunidade
CANA-DE-AÇÚCAR
238
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
Ala 05 – Comunidade
TOMATE
Ala 06 – Comunidade
ALGODÃO
Ala 07 – Nobre
LAVRADORES
Alegoria 02
DOURADA SERRA QUE RELUZ O MEU GOIÁS
Ala 10 – Comunidade
TRISTEZA DO JECA
Ala 11 – Velha-Guarda
TRIBUTO À INEZITA BARROSO
Ala 12 – Comunidade
ROMARIA
Ala 14 – Comunidade
DANÇA SERTANEJA
Alegoria 03
FESTA SERTANEJA
239
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
Ala 15 – Comunidade
MASCARADOS
Ala 16 – Comunidade
CAVALHADAS
Ala 17 – Comunidade
PASTORINHAS
Rainha de Bateria
Cris Vianna
RAINHA SERTANEJA
Ala 18 – Bateria
SOU BRASILEIRO, CAIPIRA PIRAPORA
Ala 19 – Passistas
SEGURA, PEÃO!
Ala 20 – Comunidade
IMPERADOR DO DIVINO
Ala 21 – Comunidade
FESTA DO DIVINO
Alegoria 04
A FÉ QUE UNE E FAZ O POVO ACREDITAR
Ala 22 – Comunidade
O RÁDIO
Ala 23 – Crianças
CAMARGO E CAMARGUINHO
Tripé 03
EM BUSCA DE UM SONHO
240
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
Ala 24 – Comunidade
A SAGA DE FRANCISCO E HELENA
Ala 25 – Caprichosos
FUI ENGRAXATE!
Ala 26 – Compositores
É O AMOR!
Ala 27 – Comunidade
O SUCESSO!
Alegoria 05
O SONHO DO CAIPIRA VIRA REALIDADE
Ala 28 – Tijolinho
SOU MALANDRO CAIPIRA
Ala 29 – Comunidade
ARRAIÁ DA IMPERATRIZ
Ala 30 – Comunidade
FLORES EM VIDA
Ala 31 – Comunidade
FILHOS DO BRASIL
Ala 32 – Comunidade
CANTANDO O AMOR
Alegoria 06
É O AMOR... QUE MEXE COM A MINHA
CABEÇA E ME DEIXA ASSIM...
241
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Alegorias
242
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Alegorias
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Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Alegorias
244
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Alegorias
245
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
246
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
248
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
249
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
250
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
252
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
255
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
256
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Fantasias
Local do Atelier
Rua Rivadavia Correia, 60 – Barracão nº. 14 – Gamboa – Centro
Diretor Responsável pelo Atelier
Ray Menezes e Leandro Polycarpo
Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe
Cristiane Machado Rivelino
Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe
Leandro Polycarpo Regina
Outros Profissionais e Respectivas Funções
Alan - Cortador
257
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
Minha terra...
Sou som do serrado brejeiro
Onde a lua inocente vagueia
Berrante, peão, vaquejada
Tocando a boiada
A estrela que clareia
258
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
259
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
MINHA TERRA...
SOU SOM DO SERRADO BREJEIRO
ONDE A LUA INOCENTE VAGUEIA
BERRANTE, PEÃO, VAQUEJADA
TOCANDO A BOIADA
A ESTRELA QUE CLAREIA
SOU MATUTA, RIBEIRA, CAIPIRA
NÃO DESGOSTE DE MIM QUEM NÃO VIU... Ô
PAIXÃO DERRAMADA NA RIMA
O ENCANTO DA MENINA
UM PEDAÇO FELIZ DO BRASIL
A trilha sonora para o difícil trabalho nas lavouras e plantações não podia ser outra: a música
sertaneja! O som que traduz todo o sentimento campestre, uma identidade nacional, que através
de suas rimas, versos e melodias difundem um pedaço do Brasil, rico em arte e cultura.
260
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
É O AMOR...
A RECEITA DA ALEGRIA
SENTIMENTO E MAGIA
A RAZÃO DO MEU CANTAR
É O AMOR...
MINHA ESCOLA NA AVENIDA
A PAIXÃO DA MINHA VIDA
VERDE É MINHA RAIZ
IMPERATRIZ
Fechando o desfile da Imperatriz é uma grande homenagem ao maior sucesso da dupla e uma das
maiores músicas brasileiras, reconhecida internacionalmente: É o Amor!
O título simples da composição traduz o maior dos sentimentos, unindo todos, sertanejos e
sambistas, brasileiros natos em busca de um mesmo sonho: ser feliz!
261
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Bateria
Todas as bossas foram ‘desenhadas’ de maneira que pudessem destacar harmonicamente pontos
fortes do samba-enredo, mas sem deixar de lado a cadência e a manutenção rítmica, no momento de
suas execuções.
Mestre Lolo estreia no comando de uma bateria do Grupo Especial amplamente gabaritado, trazendo
consigo diversas premiações e, principalmente, notas 10 que fizeram dele um dos principais Mestres
da nova geração do carnaval carioca.
Sobre a Rainha da Bateria: Pelo quarto ano consecutivo à frente de nossa “orquestra de
percussão” ocupando o cargo de Rainha de Bateria, a atriz Cris Vianna empresta sua beleza e
simpatia ao desfile Leopoldinense.
262
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Harmonia
Puxadores auxiliares no carro de Som: Arthur, Meio Dia, Chicão, Jefinho, Rafael Tinguinha e
Henrique Cesar.
Direção Musical:
O produtor Mário Jorge Bruno é o responsável pela Direção Musical da Imperatriz, tendo como
missão a harmonia vocal e instrumental produzida pelo carro de som para que este encontre o
perfeito entrosamento com o ritmo impresso pela Bateria e o canto emitido pelo corpo de
componentes da Escola.
Mário Jorge é produtor do CD Oficial das Escolas de Samba do Grupo Especial desde 1994 e
acumula durante o Carnaval a responsabilidade de supervisão de mixagem e microfonação da
Bateria nos dias de desfiles na Marques de Sapucaí
Júnior Escafura teve uma importante participação nos últimos carnavais do G.R.E.S. Portela, onde
foi cinco vezes campeão na disputa de samba-enredo, bem como produziu musicalmente a escola
e dirigiu sua harmonia entre os anos de 2006 a 2013.
263
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Harmonia
Júnior também atuou como diretor de carnaval na Caprichosos de Pilares (2012/2013), levando a
escola ao campeonato do Grupo de acesso B em 2012, além de conquistar com a Estácio de Sá o
Vice-Campeonato do Grupo A em 2014.
Com o objetivo de unir à tradicional técnica de desfile da Imperatriz uma evolução vibrante e
livre, onde os componentes tenham a liberdade para “brincar” o carnaval, Júnior, através de um
trabalho coletivo com seus diretores auxiliares, realizou um incontável número de ensaios de alas,
na quadra e na avenida, para que no dia do desfile a Imperatriz possa fazer ecoar através dos seus
3200 componentes o canto forte da Corte Leopoldinense.
264
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Evolução
A perfeita evolução revelada pela Imperatriz Leopoldinense ao longo do desfile que apresentamos
tem como respaldo a rotina de ensaios praticados nos meses que antecedem o carnaval. Em função
dessa prática, nossa comunidade se conscientiza da importância individual de cada um daqueles que
compõem nosso quadro geral de desfile. Assim, cientes da responsabilidade da qualidade de sua
evolução para o sucesso do andamento de nossa apresentação oficial, nosso componente é
capacitado para tornar-se o personagem principal de um espetáculo que se expressa de forma mais
completa através do canto e da dança.
265
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Informações Complementares
Vice-Presidente de Carnaval
Wagner Tavares Araújo
Diretor Geral de Carnaval
Wagner Tavares Araújo
Outros Diretores de Carnaval
Luiz Drumond Neto, André Bonatte e Paulo César (PC)
Responsável pela Ala das Crianças
Direção de Carnaval
Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos
Ala das Crianças
100 50 50
(cem) (cinquenta) (cinquenta)
Responsável pela Ala das Baianas
Raul Cuquejo
Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem
Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade)
100 Marleny Ferreira Jaqueline Copgue Galvão
(cem) 81 anos 19 anos
Responsável pela Velha-Guarda
Adilson Gomes da Silva
Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem
Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade)
70 Roberto Lima da Costa Flávio Henrique
(setenta) 89 anos 45 anos
Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.)
Os cantores Zezé Di Camargo & Luciano, Elymar Santos, Paula Fernandes, Wanessa Camargo,
Sérgio Reis, Gustavo Lima, Fernando e Sorocaba; os atores Chris Vianna (Rainha de Bateria),
Dira Paes, Ângelo Antônio, Camila Camargo e Luciele Camargo; os ex-craques de futebol Zico,
Deco e Denílson; a empresária Zilu Camargo; e o DJ Igor Camargo
Outras informações julgadas necessárias
266
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
Deborah Colker
O sertanejo é um cara simples
Simples e sofisticado
Elegante e ambicioso
E perto da terra
E perto da estrada
Que leva ao céu
Gosta de uma viola
Gosta e precisa cantar a sua saga
Da pobreza ao sucesso
Merecido
E não perde seu caminho
Sua carruagem
Sua carroça
Seu chapéu
Ele tem um avião mas leva seu irmão
Sua bota e sua galinha
Sempre
Cantando sua sonoridade
Seus refrões
Suas luas sertanejas
Levar a música que preenche a solidão das noites na fazenda - e com ela lembranças, saudades e
desejos -, para ser apresentada nos principais palcos do país. Este, certamente, é um sonho que mora
sob o chapéu do sertanejo e o acompanha a vida inteira, onde quer que vá. Um sonho que, para uns,
vira realidade; e, para outros, ainda virará. Como bem disse Euclides da Cunha: “O sertanejo é, acima
de tudo, um forte.” E tomamos a liberdade para complementar: “É um sonhador também.”
O poema de Débora define o espírito da coreografia que abre a apresentação da Imperatriz, trazendo o
chapéu de palha (elemento cenográfico) como um símbolo da origem humilde dessa brava gente,
trabalhadora, tenaz, movida a esperança. O chapéu, que o protege do sol, é um companheiro
inseparável e, de noite, está presente também nas rodas de viola que se armam sob o luar do sertão.
267
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
O chapéu é testemunha e companheiro nessa busca incessante por melhores dias, e também vai para a
cidade grande atrás do sucesso. Como num passe de mágica, surgem o palco, câmeras, luzes e muita
ação. A tristeza do Jeca dá lugar ao sucesso de duplas que conquistam a admiração de todo o Brasil – e
entre elas a mais emblemática de todas: Zezé Di Camargo & Luciano, filhos de Francisco e Helena,
homenageados pelo nosso enredo.
E para apresentar nossa Escola, abrindo as porteiras da fazenda e do coração da Nação Leopoldinense,
aí vêm os nossos sertanejos, contando a sua saga e trazendo na bagagem muitas saudades daquelas
noites gostosas, quando até a bicharada da granja e os espantalhos do milharal faziam parte da platéia!
Os dançarinos integram a Companhia Débora Colker. Destaque especial para dois personagens: a
Galinha, interpretada por Esther Dias, e o Espantalho, vivido por Geovani Carvalho.
A rubrica, que acabaria se incorporando ao jargão cênico brasileiro, aplica-se também, e com precisão,
ao papel que desempenhou, por exemplo, na criação dos movimentos dos bonecos-cachorros da TV
Colosso – um marco na programação televisiva infantil brasileira dos anos 1990. Antes ou depois de
fundar, em 1994, a companhia que leva seu nome, Deborah Colker imprimiu sua marca ainda em
territórios tão distintos quanto o videoclipe, a moda, o cinema, o circo e o showbiz. Inscreveu seu
nome, também, na história do maior espetáculo de massa do planeta: o desfile das Escolas de Samba
do Rio de Janeiro, assinando a coreografia de comissões de frente de grandes agremiações, entre elas a
Imperatriz Leopoldinense.
A excelência de seu trabalho como coreógrafa foi honrada em 2001 com o Laurence Olivier Award na
categoria “Oustanding Achievement in Dance" (realização mais notável em dança). Cinco anos mais
tarde, motivava o convite da FIFA para dar vida ao único espetáculo de dança a figurar na grade de
atividades culturais da Copa do Mundo 2006, na Alemanha: Maracanã. Em 2009, assinava a criação
do novo espetáculo do Cirque de Soleil – Ovo, uma viagem lúdica pelo mundo dos insetos. Em 2011
estreou o espetáculo Tatyana adaptação de um clássico da literatura ocidental, e Belle, o balé mais
recente da companhia, de 2014, livremente inspirado em Belle de Jour.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
1º Mestre-Sala Idade
Rogério Dornelles 41 anos
1ª Porta-Bandeira Idade
Rafaela Theodoro 23 anos
2º Mestre-Sala Idade
Marcílio Diamante 31 anos
2ª Porta-Bandeira Idade
Elaine Fernanda 31 anos
Outras informações julgadas necessárias
CASAMENTO NA ROÇA
A história dos protagonistas do enredo, os irmãos Zezé di Camargo e Luciano começa com uma
linda história de amor, vivida por seus pais, o lavrador Francisco e Helena, sua mulher. Eles se
casaram, viveram numa casa humilde em Capela do Rio do Peixe, Pirenópolis-GO, entre um
milharal – fonte de sustento da família – e um rádio, que embalava os sonhos de Francisco de, um
dia, conseguir formar entre seus filhos uma dupla sertaneja que faria sucesso pelo Brasil.
Damas da Corte da Roça compõem o séquito e cada uma delas traz para a festa um pouco de sua
produção, para que nada falte aos convidados!
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Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Rogério Dornelles foi formado na base da Mocidade Independente, tendo sido o primeiro mestre-
sala da agremiação ao longo de vários anos, período em que colecionou muitos prêmios, entre
eles o Estandarte e o Tamborim de Ouro.Seu bailado elegante remete ao samba clássico, sendo
considerado um dos mais brilhantes mestres-salas da Era Sambódromo.Tem passagens também
pela Unidos da Tijuca e Portela. Passa a maior parte do ano na Europa, onde mantém uma
oficina de danças brasileiras, com destaque para o Samba.
Rafaela Theodoro é uma das porta-bandeiras mais talentosas do Carnaval Carioca. Sua carreira
se inicia no conceituado projeto de dança comandado pelo mestre Manuel Dionísio, e ganha
destaque com a vitória obtida no concurso promovido pela Vila Isabel com o objetivo de escolher
a segunda porta-bandeira da Agremiação. Convidada para ocupar o cargo de primeira porta-
bandeira da Imperatriz Leopoldinense em 2011, tem recebido ao longo dos anos o merecido
reconhecimento em função da evolução de sua dança.
270
Abre-Alas – G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
25 ANOS DE AMOR
A dupla Zezé di Camargo & Luciano está comemorando 25 anos de carreira, celebrando Bodas de
Prata com o sucesso! Tudo começou com o hit É o Amor, responsável direto pela venda de mais
de um milhão de cópias no país. No setor dedicado às homenagens à dupla, Marcílio e Elaine
vestem o vermelho da paixão, e dançam entre corações e notas musicais, consolidando um
sentimento que sempre uniu os Camargo. Se a nossa história começa falando de Amor será assim
que ela terminará também.
271
G.R.E.S.
ESTAÇÃO
PRIMEIRA DE
MANGUEIRA
PRESIDENTE
FRANCISCO MANOEL DE CARVALHO
273
“Maria Bethânia – A menina
dos olhos de Oyá”
Carnavalesco
LEANDRO VIEIRA
275
Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Enredo
Maria Bethânia – A menina dos Olhos de Oyá
Carnavalesco
Leandro Vieira
Autor(es) do Enredo
Leandro Vieira
Autor(es) da Sinopse do Enredo
Leandro Vieira
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile
Leandro Vieira e Comissão de Carnaval
Ano da Páginas
Livro Autor Editora
Edição Consultadas
277
Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
Enredo
Maria Bethânia – A menina dos Olhos de Oyá
Carnavalesco
Leandro Vieira
Autor(es) do Enredo
Leandro Vieira
Autor(es) da Sinopse do Enredo
Leandro Vieira
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile
Leandro Vieira e Comissão de Carnaval
Ano da Páginas
Livro Autor Editora
Edição Consultadas
278
Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
MATÉRIAS JORNALÍSTICAS:
Homenageada pelo 26º Prêmio da Música Brasileira, Maria Bethânia concede entrevista
exclusiva a José Maurício Machline. A cantora fala sobre a obra, a religião e a infância.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=27Ns3c3BD-Y
Maria Bethânia entrevistada por: Roberto D'Ávilla; Nélida Piñon e Hermínio Bello de
Carvalho. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JGdNhnkZlx4
Entrevista concedida a Marília Gabriela em 1982 – TV MULHER. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=Esq_7qcGg6I>. Acesso em: 12 set. 2012.
Entrevista concedida a Leda Nagle/TV Manchete - década de 1990. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mrKoDKUNZ5Q
Programa Ensaio com Maria Bethânia, gravado em 1993. Direção: Fernando Faro.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fMUsN-_uGtQ
DISCOGRAFIA:
(2014) Meus quintais • Biscoito Fino • CD
(2012) Oásis de Bethânia (Maria Bethânia) – Biscoito Fino - CD
(2012) Noite luzidia (Maria Bethânia) – Biscoito Fino – DVD
(2010) Amor, Festa e Devoção (Maria Bethânia) – Biscoito Fino – DVD e CD duplo
(2009) Tua (Maria Bethânia) • Biscoito Fino • CD
(2009) Encanteria (Maria Bethânia) • Quitanda • CD
279
Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
DISCOGRAFIA (CONTINUAÇÃO)
(2008) Omara Portuondo e Maria Bethânia (Omara Portuondo e Maria Bethânia) • Biscoito Fino
(2006) Mar de Sophia (Maria Bethânia) • Quitanda/Biscoito Fino • CD
(2006) Pirata (Maria Bethânia) • Quitanda/Biscoito Fino • CD
(2006) Música é perfume (documentário Maria Bethânia) – Biscoito Fino – DVD
(2005) Que falta você me faz (Maria Bethânia) • Biscoito Fino • CD
(2005) Tempo Tempo Tempo Tempo (Maria Bethânia) • Biscoito Fino • DVD
(2004) Brasileirinho (Maria Bethânia) • Quitanda/Biscoito Fino • DVD
(2004) Outros (Doces) Bárbaros (Doces Bárbaros) • Biscoito Fino • DVD
(2003) Maricotinha ao vivo (Maria Bethânia) • Biscoito Fino • DVD
(2003) Cânticos, preces e súplicas á Senhora dos Jardins do Céu (Maria Bethânia) • Biscoito Fino.
(2003) Brasileirinho (Maria Bethânia) • Quitanda/Biscoito Fino • CD
(2002) Maricotinha ao vivo (Maria Bethânia) • Biscoito Fino • CD
(2001) Maricotinha (Maria Bethânia) • BMG Brasil • CD
(1999) Diamante verdadeiro (Maria Bethânia) • BMG • CD
(1999) A força que nunca seca (Maria Bethânia) • BMG Brasil • CD
(1997) Imitação da vida (Maria Bethânia) • EMI-Odeon • CD
(1996) Ambar (Maria Bethânia) • EMI/Odeon • CD
(1995) Maria Bethânia ao vivo (Maria Bethânia) • PolyGram • CD
(1993) As canções que você fez pra mim (Maria Bethânia) • PolyGram • CD
(1992) Olho-d´água (Maria Bethânia) • PolyGram • CD
(1990) Maria Bethânia - 25 anos (Maria Bethânia) • PolyGram • CD
(1989) Memória da pele (Maria Bethânia) • PolyGram • CD
(1988) Maria (Maria Bethânia) • BMG/Ariola
(1987) Dezembros (Maria Bethânia) • BMG/Ariola
(1984) A beira e o mar (Maria Bethânia) • PolyGram
(1983) Ciclo (Maria Bethânia) • PolyGram
(1982) Nossos momentos (Maria Bethânia) • PolyGram
(1981) Alteza (Maria Bethânia) • PolyGram
(1980) Talismã (Maria Bethânia) • PolyGram
(1979) Mel (Maria Bethânia) • PolyGram
(1978) Maria Bethânia e Caetano Veloso (Maria Bethânia e Caetano Veloso) • PolyGram
(1978) Álibi (Maria Bethânia) • PolyGram
(1977) Pássaro da manhã (Maria Bethânia) • PolyGram
(1976) Pássaro proibido (Maria Bethânia) • PolyGram
(1976) Doces Bárbaros ao vivo (Doces Bárbaros) • Phonogram • LP
(1975) Chico Buarque e Maria Bethânia (Chico Buarque e Maria Bethânia) • PolyGram
(1974) Cena muda (Maria Bethânia) • PolyGram • LP
(1973) Drama 3º ato (Maria Bethânia) • PolyGram
(1972) Quando o carnaval chegar (vários artistas) - participação • PolyGram • LP
280
Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Enredo
DISCOGRAFIA (CONTINUAÇÃO)
(1972) Drama (Maria Bethânia) • PolyGram
(1971) Vinícius Bethânia Toquinho (Vinicius de Moraes, Maria Bethânia e Toquinho) • RGE • LP
(1971) A tua presença (Maria Bethânia) • PolyGram
(1971) Rosa dos ventos (Maria Bethânia) • PolyGram
(1970) Maria Bethânia - Ao vivo (Maria Bethânia) • EMI-Odeon
(1969) Maria Bethânia (Maria Bethânia) • EMI-Odeon
(1968) Recital na Boite Barroco (Maria Bethânia) • EMI-Odeon
(1967) Edu e Bethânia (Edu Lobo e Maria Bethânia) • Elenco
(1965) Carcará/De manhã (Maria Bethânia) • RCA Victor • Compacto simples
(1965) Carcará/No Carnaval/Mora na Filosofia/Só eu sei (Maria Bethânia) • RCA Victor •
Compacto simples
(1965) Maria Bethânia (Maria Bethânia) • RCA Victor
(1965) Maria Bethânia canta Noel Rosa.
281
Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
HISTÓRICO DO ENREDO
Filha caçula de José Telles Velloso e Claudionor Vianna Telles Velloso – a popular Dona
Canô – Maria Bethânia Vianna Telles Velloso nasceu numa cidade do Recôncavo
baiano, chamada Santo Amaro da Purificação. Batizada “Maria Bethânia” - por causa da
famosa canção do pernambucano Capiba – por vontade do irmão, o menino de quatro
anos batizado Caetano - a menina franzina de temperamento intempestivo vislumbrou,
num picadeiro de circo mambembe, que seu caminho era o palco.
Em cinquenta anos de carreira, os palcos foram muitos. Do teatro Opinião aos mais de
quarenta espetáculos que estreou, a cantora baiana ganhou notoriedade pela integridade
com que conduziu uma carreira invejável que chega à marca de meio século com o
fôlego e o frescor de quem inicia.
Filha de Oyá – a popular Iansã que comanda o vento e as tempestades - iniciada num
candomblé de ketu, devota dos santos católicos; guarda o Brasil na voz, e em tudo que
leva consigo. Épica, dramática, intensa, seu canto é uma árvore que queima, como tão
bem definiu o poeta Vinícius de Moraes.
“Baila no vento a mistura perfumada de mel, pitanga e dendê. O morro desce a ladeira
guiado pela filha de Oyá. Cavalga em búfalos de ouro e bronze sobre o raio de Iansã. O
abebé de Oxum faz luzir o caminho que leva à passarela, e por isso, minha gente não
teme quebranto. O alfanje erguido nos defende. O mal se esconde. Arruda, alfazema e
guiné abrem os caminhos. As águas de cheiro perfumam o verde e o rosa. Os tambores
de ketu derramam o axé no cortejo. Cortejo de santo, xirê de orixá. Seu canto é o brado
que saúda quem faz da Avenida o terreiro. Pra quem chega, agô e saravá! O branco reluz.
O opaxorô de Oxalufã firma nossos passos. Nele, apoio seguro: “XEU ÈPA BÀBÁ!”
Corações ao alto. Valei-me meu Senhor do Bonfim. Doces para os santos meninos. Os
balaios erguidos levam as flores. Tal qual na Baixa do Sapateiro - quando o calendário
marca o quarto dia de Dezembro – o “dengo” da baiana se embala no chacoalhar dos
balangandãs. Salve Santa Bárbara! No peito, a guia de contas e o Rosário de Maria.
282
Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
A voz de Bethânia ecoa. Voz ancestral, ventre de águas claras onde repousa o Brasil
menino. Voz que é o Brasil matuto, caboclo e sertanejo. Pátria indígena onde Tupã reina.
Voz que é solo africano, caroço de dendê, água de moringa, búzio de enfeitar trança
nagô. Expressão do Brasil épico e dramático. Colorido feito o cetim que adorna quem
brinca o reisado. Árido, como o barro seco. Grave como o voo sonoro do carcará, rapina
do sertão, música inaugural, grito que se alastra desde o Opinião.
Mergulhada nas canções, Mangueira dá asas aos versos cantados, e, a partir deles, ergue
a fantasia que é o pilar de seu carnaval. Prova do mel puro, doce e cristalino – néctar
musical - da Abelha Rainha. Desfolha o velho livro. Declama a poesia, seleciona poetas,
oferece os mais belos versos. Dá vez ao gesto, faz da folia teatro. Reconstrói o palco,
solo sagrado onde a “bordadeira da canção” reina soberana.
O vento sopra a cortina de confetes e serpentinas, o Recôncavo deságua no Rio tal qual
as águas que lavam os caminhos. Ao longe, a imagem de Nossa Senhora da Purificação.
As vozes da novena; o frescor carregado de axé das águas das quartinhas; os pés que
fazem a poeira subir junto à pele de ouro marrom. No cortejo - em louvor à filha de
Santo Amaro - o “prato-e-faca” ditam o ritmo do samba de roda. Dia de festa, folia e
vadiação. O puxador tira o verso. A flor de chita roça a pele mulata. O cavaco embala a
massa, o pandeiro convoca os bambas.
P.S: Este enredo é uma “rosa sem espinhos” dedicada à Maria Bethânia. Voz que é o
perfume do dendê. A joia encrustada na coroa do Rei. O coité, onde a canção é
“macerada” tal qual folha bendita, e o sumo é a densa pasta verde que tinge a canção
brasileira."
283
Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
JUSTIFICATIVA DO ENREDO
O enredo que a Estação Primeira de Mangueira apresenta no carnaval de 2016 é uma
homenagem a uma das mais significativas vozes da Música Popular Brasileira, a cantora
Maria Bethânia.
Com o enredo “Maria Bethânia – A Menina dos Olhos de Oyá” a Estação Primeira de
Mangueira se debruça no universo pessoal e artístico da cantora para construir uma
narrativa carnavalesca que lança luz em aspectos religiosos, em dados associados à
carreira da intérprete, e a sua ligação afetiva com a cultura baiana, sobretudo, com a
cultura local de sua cidade natal, a pacata Santo Amaro da Purificação, localizada na
região do Recôncavo da Bahia.
Sendo assim, o enredo propõe uma trama que “amarra” tudo aquilo que Bethânia tem de
mais intenso para construir uma abordagem artística capaz de traçar um perfil que vá
além da simples sequência de dados históricos com a intenção de narrar sua trajetória
singular.
A Bethânia cuja voz traz a memória do Brasil. Voz que é aquilo que fomos, e que traz
aos ouvidos o sabor daquilo que somos. Brasil indígena, folclórico, mestiço, nordestino e
sertanejo. Voz que soprou o agreste e a poeira do barro seco para os ouvidos de um Rio
urbano e bossa-novista ao estrear soltando sua voz na noite do dia 13 de Fevereiro de
1965 no lendário espetáculo Opinião. Voz que deu contorno autoral e personalíssimo à
canção de João do Vale e fez do “Carcará” uma assinatura que se tornou marca da
dramaticidade e da força interpretativa de seu canto.
dramaticidade teatral que fizeram com que a escritora Clarice Lispector traduzisse a
presença de Bethânia no palco com a expressão “faíscas”.
Ao longo de sua carreira, Maria Bethânia protagoniza espetáculos cujos roteiros são
pensados a partir da minuciosa organização intertextual de excertos literários e canções
que geram uma dramaturgia integral em suas apresentações. O quinto setor apresenta “o
palco” como lugar para literatura, poesia e teatro. Aborda a paixão de Bethânia pela
palavra dita, revela a predileção e a presença de Fernando Pessoa e Clarice Lispector em
sua obra, além de lançar luz nos célebres espetáculos de carreira da cantora. Shows que
reforçam a marca de sua atuação de "cantriz" - mistura de cantora e atriz – como o
antológico Rosa dos Ventos, Drama-Luz da Noite, A Cena Muda, Pássaro da Manhã, e
os mais recentes, Brasileirinho e Dentro do Mar tem Rio, são abordados entre as fantasias
e a Alegoria que encerra o setor.
286
Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
287
Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
ROTEIRO DO DESFILE
PRIMEIRO SETOR – “CABEÇA FEITA” NUM CANDOMBLÉ DE KETU
Comissão de Frente
A MÃE DO ENTARDECER – O BALÉ DAS
GUERREIRAS OYÁ
Guardiões do
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira
EKEDIS
Ala 02 – Velha-Guarda
HERANÇA ANCESTRAL
Tripé Tripé
Personalidade ligadas à Mangueira
GRUPO DE
MANGUEIRENSES ILUSTRES
Tripé Tripé
Abre-Alas
OYÁ E OXUM – ORIXÁS DE FRENTE
288
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Grupo de Musas
EWÁ / IEMANJÁ / OBÁ
Elemento Cenográfico
ESTANDARTE DE DEVOÇÃO CATÓLICA
Ala 08 – Baianas
VIVA SANTA BARBARÁ!
Alegoria 02
ALTAR DE DEVOÇÃO CATÓLICA
Elemento Cenográfico
BALANGANDÃ – SÍMBOLO DE
NEGRITUDE
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Alegoria 03
VOA CARCARÁ
Ala 13 – Compositores
HOMENAGEM AOS CANTORES DO
RÁDIO
Ala 15 – Passistas
“ESOTÉRICO”
Rainha de Bateria
Evelyn Bastos
Ala 16 – Bateria
“FERA FERIDA”
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Destaques de Chão
Alcione e Rosemary
Alegoria 04
ABELHA RAINHA
Ala 21 – Moana / Au Au Au
A CENA MUDA / SHOW DE 1974
Alegoria 05
BETHÂNIA “EM CENA”
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Alegoria 06
CÉU DE LONA VERDE E ROSA
Grupo de Encerramento
AMIGOS DE BETHÂNIA
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
06 CÉU DE LONA VERDE E Em tom lúdico a alegoria que encerra o desfile da Estação
ROSA Primeira oferece à Bethânia o tal “céu de lona verde e rosa”
que o samba-enredo que apresentamos menciona a fim de
concluir a homenagem que lhe prestamos. O circo, tem
significado especial dentro do contexto biográfico da
cantora: Foi a partir da passagem de um circo mambembe
por Santo Amaro da Purificação que a intérprete – ainda
criança - despertou o interesse pela vida artística e
vislumbrou o desejo de tornar-se uma mulher dos palcos.
Em inúmeras entrevistas concedidas ao longo de sua vida
pública a cantora manifestou o desejo de ser uma artista
circense, tendo buscado na carreira artística musical, parte
da realização desse sonho.
Em função disso, a Estação Primeira de Mangueira,
mergulhada na poética permissiva possibilitada pela
narrativa carnavalesca, ergue um picadeiro em verde e rosa,
para que a estrela por nós homenageada reine em meio a
um conjunto cenográfico que une poesia e lirismo, para
construir um circo com contornos estéticos infantis.
Personagem Principal: Maria Bethânia – Acompanhada
por duas crianças que representam o seu desejo infantil de
ser uma artista de circo, a cantora por nós homenageada
atravessa a Avenida.
Destaque de Luxo Central Alto – Alain Taillard /
Fantasia: A Magia do Circo: A fantasia do destaque
central apresenta o encantamento mágico que o circo
proporciona.
Composições gerais: A Alegria do Circo (Palhaços) – A
célebre figura ganha festivo contorno estético para compor
o visual geral da alegoria. O colorido de um dos mais
representativos personagens do universo circense inspira o
figurino que revela o lado mais alegre e divertido do circo.
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FICHA TÉCNICA
Alegorias
Santinho Costureiro
Local do Barracão
Rua Rivadavia Correa, Gamboa – Cidade do Samba – Barracão nº. 13
Diretor Responsável pelo Barracão
Robson Saturnino
Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe
Devalcyr Ribeiro Futica
Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe
Flávio Polycarpo e Rodrigo Bonan Leandro de Assis
Eletricista Chefe de Equipe Mecânico Chefe de Equipe
Paulo Ferraz
Outros Profissionais e Respectivas Funções
Renato - Laminação
Vitor - Equipe de Vime
Vilmar - Equipe de Espelho
Batista - Hidráulico
Manoelzinho - Empastelação
Observação Geral: As imagens aqui apresentadas são ilustrações que caracterizam a ideia
das alegorias, e não necessariamente serão reproduzidas integralmente nas alegorias
apresentadas.
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
303
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
06 Xêu Èpa Bàbá Xêu Èpa Bàbá é a Ala Coração Catarina, 2013
(Oxalá) saudação para aquele que Verde e Rosa Gugu e
é considerado e cultuado Simone
como o maior e mais
respeitado de todos os
Orixás do panteão
africano: Oxalá. É o orixá
iorubá da criação da
humanidade. Rei e pai de
todos os orixás. Em
respeito a oxalá, seus
filhos – e o de todos os
outros orixás - guardam a
sexta-feira como um dia
consagrado ao orixá maior
e por esta razão todos
devem vestir branco. No
figurino da ala predomina
o branco – cor
popularmente atribuída ao
orixá – observa-se a coroa
– por seu direito de Rei –
e, como adereço de mão, a
estilização do opaxorô –
apetrecho da cultura Nagô
em forma de cajado,
símbolo máximo do orixá.
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
14 Explode Coração Cantora das canções ultra- Alas Eles e Gilberto 1990
amorosas, voz que fala às Elas
emoções dos corações e e e
apaixonados, dos lençóis Nós Somos Nilda 2001
molhados de suor e amor, Assim
a fantasia da ala “Explode
Coração” revela um dos
maiores sucessos musicais
do repertório romântico da
cantora. A figura de um
pierrot em tons de
vermelho e rosa é
utilizada para apresentar a
canção apaixonada e
inicialmente magoada de
Gonzaguinha (1945 -
1991) que ganhou tons
românticos e conquistou
de fato o Brasil na voz da
cantora.
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
16 Fera Ferida Tal qual a estética felina Ala da Bateria Rodrigo 1959
que compõe a cabeça do Explosão e
figurino da bateria sugere, Vitor Art
os ritmistas da Estação
Primeira de Mangueira
personificam a canção
“Fera Ferida.”
Considerada um dos
maiores sucessos da
carreira fonográfica da
cantora, a interpretação
para a canção - composta
por Roberto e Erasmo
Carlos - ganhou destaque
ao ser incluída na abertura
da novela homônima da
TV Globo. A popularidade
da versão para a música
originalmente lançada
pelo próprio Roberto
Carlos em 1982 alavancou
as
vendas do célebre disco de
carreira da cantora
intitulado “As canções que
você fez pra mim.”
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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Fantasias
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FICHA TÉCNICA
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
21 A Cena Muda / O espetáculo segue a linha Alas Moana Paulo Ramos 1980
Show de 1974 teatral que caracterizaria e e e
Bethânia anos setenta a Au Au Au Guezinha 1986
fora e acabaria sendo uma
marca de suas
apresentações públicas. O
tema central do show -
estreado no Teatro Casa
Grande em 1974 - é a
relação do artista com o
sucesso e o poder. Para
Fauzi Arap, diretor do
espetáculo, trata-se de “o
artista sobrevivendo entre
o ouro do poder e o ouro
do alquimista.” A
apresentação, registrada
em disco ao vivo - e
lançada em novembro do
mesmo 1974 - é
considerado um dos
espetáculos musicais mais
ousados feitos no Brasil.
O figurino da ala faz
menção ao referido show
ao debruçar seu
desenvolvimento estético
no conceito de luxo e
opulência que marcava a
cenografia e o figurino do
show - obra de Flávio
Império – tendo como
referencia as mesmas
metáforas visuais do ouro,
e a figura do Rei Midas.
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Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
23 Alô meu Santo A ala inaugura o setor Alas Brasinhas Léa 1966
Amaro que encerra o carnaval da e Brasões
Mangueira trazendo para e e e
o desfile o clima dos Gatinha e Zélia 1974
festejos religiosos e das Gatões
manifestações culturais
da cidade natal da
cantora homenageada,
Santo Amaro da
Purificação, localizada
no recôncavo baiano.
Para iniciar a abordagem,
o figurino da ala “Alô
meu Santo Amaro” recria
em tom carnavalesco a
figura do santo católico
que batiza a histórica
cidade localizada a
setenta quilômetros de
Salvador. Festejado com
novenário e quermesse,
sua Igreja é um dos
destaques das inúmeras
construções históricas
que fazem parte da
paisagem da pacata
cidade.
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Fantasias
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FICHA TÉCNICA
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Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
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FICHA TÉCNICA
Fantasias
Local do Atelier
Rua Rivadávia Correa, 60 – Barracão 13 – Gamboa/RJ
Diretor Responsável pelo Atelier
Júlio Cerqueira
Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe
Dona Sirlei, Vanessa e Eliana Equipe de adereço
Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe
Augusto, Rogério, Júlio Cerqueira, Hudson, Alberto e Gomes
Wellington, Adriano e Gustavo
Outros Profissionais e Respectivas Funções
Leandro de Assis - Pintura
Vitor Negromonte - Vime
Almir - Arame
Observação Geral: As imagens aqui apresentadas são ilustrações que caracterizam a ideia
da fantasia, e não necessariamente serão reproduzidas integralmente nas fantasias
apresentadas.
Outras informações julgadas necessárias
Dados sobre o carnavalesco:
Engana-se quem pensa que Leandro Vieira é um novato no mundo do carnaval. Em 2016, com sua estreia na
Mangueira, o carnavalesco celebra uma década de atuação no universo das escolas de samba. A estreia solo foi em
2015, como carnavalesco da Caprichosos de Pilares, com o enredo ‘Na minha mão é + barato’. Leandro Vieira foi a
grande revelação do ano, como atestam os prêmios que venceu em 2015, nada menos do que seis: Sambanet
(Revelação e melhor enredo), SRZD (Destaque da Série A), Estrela do Carnaval – Site Carnavalesco (Revelação),
Plumas e Paetês (Melhor figurinista da série A) e Gato de Prata (Revelação).
Artista plástico formado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, (EBA/UFRJ),
Leandro Vieira é ainda Gestor em carnaval, com graduação pela Universidade Estácio de Sá. Participou da equipe
responsável por desenvolver o projeto artístico da Portela nos anos de 2007 e 2008. Em 2009, passou a integrar o
quadro criativo da Acadêmicos do Grande Rio, atuando na supervisão do desenvolvimento cenográfico de alegorias,
assim como em 2010, ano no qual teve dupla jornada, participando também do projeto artístico de alegorias da
Unidos do Porto da Pedra. Em 2011 e 2012, seguiu na equipe artística da Escola de Caxias. Em 2013, Leandro Vieira
teve uma tripla jornada: foi o autor da sinopse e figurinista da Imperatriz Leopoldinense, responsável pelo projeto
artístico das alegorias do Império Serrano, além de atuar na execução do projeto de caricaturas da São Clemente, no
enredo em homenagem às novelas - Leandro Vieira desenvolve um trabalho paralelo como caricaturista.
No ano seguinte, o artista novamente assinou a sinopse e foi autor dos figurinos da Imperatriz Leopoldinense, além de
coordenar o trabalho de barracão, supervisionando o desenvolvimento das alegorias (a escola obteve notas máximas
em enredo e fantasias). Ainda em 2014, voltou à Grande Rio, sendo co-autor da sinopse, figurinista responsável pelo
conjunto de fantasias de ala e responsável também pelo desenvolvimento do projeto artístico de alegorias (A Grande
Rio gabaritou em fantasias e alegorias e Leandro Vieira foi agraciado com dois troféus Plumas e Paetês: Melhor
desenhista e figurinista de 2014, do Grupo Especial). Neste mesmo ano, atuou ainda na Acadêmicos do Cubango,
sendo responsável pelo projeto artístico das alegorias e pelo conjunto de fantasias de ala. Em 2015, além de assinar o
carnaval da Caprichosos de Pilares e assumir um elogiado carnaval de forma autoral, foi ainda figurinista da Unidos
da Tijuca e autor da sinopse da Grande Rio.
Na estreia na Mangueira para o carnaval 2016, Leandro sugeriu à escola homenagear uma das mais importantes
artistas brasileiras, Maria Bethânia, além de ser o pesquisador, autor da sinopse e desenhista de todos os figurinos e
alegorias do projeto artístico.
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FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
Voa carcará!
Leva meu dom ao Teatro Opinião
Faz da minha voz um retrato desse chão
Sonhei que nessa noite de magia
Em cena, encarno toda poesia
Sou Abelha Rainha, Fera Ferida, Bordadeira da canção
De pé descalço, puxo o verso e abro a roda
Firmo na palma, no pandeiro e na viola
Sou trapezista num céu de lona verde e rosa
Que hoje brinca de viver a emoção
Explode, coração!
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FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
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FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
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FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
PARTE 2 - NARRATIVA
Chegou a hora! É carnaval e hoje cada mangueirense é Maria Bethânia, a "Menina dos Olhos de
Oyá", para dar voz a uma das mais belas homenagens que já passou por esta avenida. Não dá mais
pra segurar... A Mangueira me chama para a consagração nos braços do povo. Lá vou eu, que não
ando só: eu sou a menina dos olhos de Oyá!
Raiou...No meio da multidão, sinto a presença de Oyá. Oh, senhora da tempestade, dona dos raios
e trovões... A sua força me invade e me guia. O vento sopra e anuncia, em harmonia com as
sirenes da Marquês de Sapucaí, a chegada da “escola de samba mais querida do planeta”, como
cantava o saudoso Luizito. Mergulho nas profundezas da minha fé, num elo com as forças que me
governam. Epa hei, Oyá! Entrego a ti o nosso destino. O abebé de Oxum reluz axé e ilumina
nossos caminhos rumo à vitória.
Faço um pedido ao Senhor do Bonfim. Minha escola pisa forte, apoiada no cajado de Oxalá. Rezo
pela proteção de Santa Barbara. No peito, trago o amor e o Rosário de Maria. É cortejo de santo, é
xirê de orixá. Um doce perfume baila no ar. Ouço o povo cantando e me deixo levar...
Rufam os tambores e o povo vai ao delírio. Sinto meu corpo tomado pela cadência do samba,
sinto meu coração pulsar no compasso do surdo de primeira. Saravá pra quem chega! Minha
querida Verde-e-Rosa pede passagem... É no dengo da baiana que a Mangueira vai passar!
Alas e alegorias despertam minhas lembranças. O Brasil conhece minha voz, um retrato de sua
diversidade “nas asas de um Carcará.” Viajo no tempo num voo triunfal até o Teatro Opinião.
Nessa noite de magia, encarno a poesia que declamo nos palcos da vida. Sou abelha rainha, fera
ferida...Posso ser tantas mesmo sendo uma só. Sou Maria Bethânia, a bordadeira da canção,
encenando minha própria trajetória..
Volto às minhas origens. Salve Santo Amaro da Purificação, reduto do samba de roda. De pés
descalços abro a roda e revivo a ternura daquele tempo de tantas brincadeiras e manifestações
populares. Meu sonho de criança se torna realidade...Estou no circo, imenso teatro de lona verde e
rosa. Sou uma menina a “brincar de viver” a emoção que já não cabe em mim.
Obrigado, Mangueira... Explode, coração!
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FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
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FICHA TÉCNICA
Samba-Enredo
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FICHA TÉCNICA
Bateria
Mestre de Bateria
Rodrigo Explosão – Nosso Mestre Rodrigo Explosão é mais um dos frutos dessa Mangueira, árvore
tão frondosa e traz o DNA do grande Mestre Alcir Explosão. Oriundo da Mangueira do Amanhã,
desde 2000 desfila na bateria adulta e, há 9 anos, faz parte da Coordenação da Ala, composta apenas
por ritmistas criados em Mangueira, e chega em 2016, aos 26 anos, ao posto máximo de Diretor de
Bateria, com a missão de manter vivas as tradições dos Grandes Mestres, que estiveram à frente de
nossa Orquestra de Percussão, como Waldomiro, Taranta, Saratoga, Ximbico, Ailton e seu pai Alcir
Explosão. Mais uma vez, “Um Menino da Mangueira” fará ecoar na Sapucaí, a marca registrada de
nossa bateria – a batida do surdo sem resposta, (criada por Lúcio Pato e China Florípedes) e os
desenhos dos tamborins. Como está presente no nosso Samba Hino “Todo mundo te conhece ao
longe pelo som de seus tamborins e o rufar do seu tambor” Exaltação a Mangueira – Enéas Brites e
Aluísio da Costa.
A Bateria
Mantendo a batida do surdo sem resposta, marca da singularidade inigualável de nossa Bateria - fiel
a suas tradições, tendo, ainda 35 surdos môr incumbidos de realizar os cortes de acordo com a
melodia do samba, a fim de gerar o “balanço” inconfundível da Verde e Rosa fazendo uma “levada”
acentuada no “contratempo” e tendo seus tamborins como diferenciais, a Bateria da Estação
Primeira de Mangueira segue a evolução rítmica do samba.
Os ensaios para o Carnaval 2016 se iniciaram em setembro de 2015, sob o comando do Mestre
Rodrigo Explosão; nossos ritmistas dedicaram muitas de suas noites aos ensaios, a fim de que o
desenvolvimento, a afinação dos instrumentos e a sintonia entre eles mantenha a cadência, para
realização de um grande desfile com perfeito entrosamento e evoluções rítmicas criativas.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Bateria
Rainha de Bateria
Evelyn Bastos - Com Evelyn à frente de nossa Bateria, a Estação Primeira mantém mais uma de
suas tradições: encontrar nas belas meninas de nossa comunidade aquela que ocupará o posto de
Rainha. A menina Evelyn, nascida e criada no Morro de Mangueira, foi aluna dos Projetos
Sociais da Verde e Rosa até concluir o curso superior. Passista de primeira linha, Evelyn foi Musa
do programa Caldeirão do Huck e consagrada no Concurso de Rainha do Carnaval do Rio de
Janeiro, em 2013, e agora em casa, pelo terceiro ano, abrilhantará nossa bateria com sua beleza,
espontaneidade e muito, mas muito mesmo samba no pé. Evelyn Bastos, em seu figurino, fará
menção à canção Fera Ferida, imortalizada por Bethânia.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Harmonia
Destacamos o importante trabalho das tradicionais alas técnicas da Estação Primeira de Mangueira: Periquitos,
Bohêmios e Só Para Quem Pode. Com função primordial no suporte à direção de Harmonia da Mangueira, seus
componentes, são bases importantes para o processo de evolução e harmonia de nosso desfile.
Harmonia em desfile de Escola de Samba é o entrosamento entre o ritmo e o canto, Esta é a definição do Manual
do Julgador da LIESA para o Quesito.
No passado quando do inicio dos Desfiles das Escolas de Samba existiram aquelas personalidades que dominavam
toda cena na apresentação da Agremiação, como podemos citar no âmbito da Mangueira Seu Júlio, Chico Porrão e
o maior de todos, Mestre Xangô, que, ao trilar o apito reunia todo povo de Mangueira. Nos dias atuais o
crescimento das Agremiações e a grandeza das estruturas não permite que apenas uma pessoa seja a responsável
pela escola.
Na verdade podemos afirmar que, atualmente, a Harmonia é um compromisso de toda Escola, mas para isso torna-
se necessário um longo processo de preparação de cada segmento para que tudo esteja perfeitamente adequado no
desfile.
Após a definição do Samba Enredo a Direção de Harmonia deu inicio aos ensaios de canto. Tais ensaios,
realizados, inicialmente, no Palácio do Samba, envolveram os integrantes do carro de som e as alas da
comunidade; posteriormente foram recebendo os grupos teatralizados que terão a missão de engrandecer alguns
momentos de nosso enredo, até que deles passaram, a participar os ritmistas do Mestre Rodrigo Explosão. Assim,
nosso ensaio de canto integrou os diferentes segmentos que participarão de nosso desfile, mas apenas isso não era
o bastante.
Chegou o momento de ultimarmos a preparação do desfile foram marcados vários ensaios de rua, em área próxima
a Visconde de Niterói, aos pés do Morro de Mangueira. Assim, simulando o desfile da Sapucaí, estabelecemos as
metas para o grande treino no campo de jogo, ou seja, o ensaio técnico na Sapucaí, quando mais uma vez
aproveitamos o momento para ajustar os mínimos detalhes de nossa apresentação. Após os ensaios sempre fizemos
reuniões de avaliação, com o objetivo de oferecer a todos um grande desfile, no qual o “chão” de nossa Escola
mostre que além de samba no pé tem o samba no gogó e um coração que pulsa no ritmo de nossa bateria.
Ressaltamos, que esse ano a beleza melódica de nosso samba aliada a sua linda poesia facilita sobremaneira o
desempenho do componente permitindo um perfeito entrosamento entre o canto e o ritmo em nossa escola.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Evolução
A comunidade da Mangueira assumiu o enredo “Maria Bethânia – A Menina dos Olhos de Oyá” e
vai para a Avenida feliz, com determinação e muita garra para disputar o título do Carnaval 2016.
Garra, determinação, trabalho e AMOR à Verde e Rosa, deram base para a preparação da Mangueira
no quesito Evolução. Realizamos inúmeros ensaios de canto e outros tantos técnicos – com a
participação de todos os segmentos e, diversos ensaios específicos – para os grupos teatralizados
(que enfatizam a apresentação de algumas passagens do enredo), composições das alegorias,
comissão de frente e casais de mestre-sala e porta-bandeira. Em todos esses ensaios a direção de
evolução estimulou a individualidade dos componentes de modo a permitir que o todo a ser
apresentado em desfile seja a soma da alegria e da criatividade com que cada componente pisa na
Avenida, uma vez que Samba no Pé é uma das características mais marcantes de nossa escola.
Falar em Evolução na Estação Primeira de Mangueira é valorizar nossa comunidade, os esforços dos
componentes e diferentes segmentos, que se prepararam, desde a escolha do Samba Enredo, para
desfilar com a alma feliz. Apresentaremos a pureza de nossas Crianças, o garbo da Velha Guarda, as
surpresas da Comissão de Frente, a elegância do Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira, o Samba no
Pé de nossos Passistas, a beleza de nossos Destaques e Composições, o trabalho de nossos Diretores,
a energia de nossas Baianas, embalada por nosso carro de som tudo isso ao ritmo da Bateria.
Mangueira evoluirá com fluência e harmonia de forma a ocupar os espaços não só na Sapucaí, mas,
também, nos corações e nas mentes de todos. Como deixa claro nosso Samba seremos milhares de
Bethânias em desfile simultaneamente homenageando e sendo homenageados por essa fantástica
diva da Música Popular Brasileira.
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FICHA TÉCNICA
Evolução
A tradicional ala de passista da Estação Primeira de Mangueira tem uma raiz legítima de “samba
no pé” que se apresenta no gingado, no rebolado e na essência de uma tradição que vem de berço.
Nos dois últimos anos a ala tem mostrado seu valor fazendo de sua apresentação um verdadeiro
show de nossa Agremiação. Em 2014, a ala de passistas da verde e rosa foi a mais premiada do
Carnaval carioca conquistando todos os prêmios oferecidos ao segmento, tendo ganhado
inclusive, o Estandarte de Ouro. Repetindo o “feito” em 2015, a ala conquistou mais um
Estandarte, aumentando assim, a galeria de troféus que assegura a permanência do grupo entre os
mais legítimos representantes da tradição do “samba no pé.”
Vale destacar a premiação coletiva da ala através dos dois últimos Estandartes de Ouro
consecutivos (2014 e 2015) e os nomes de Evelyn Bastos – atual Rainha de Bateria - e Laisa,
como ganhadoras do concurso de passistas promovido pelo programa televisivo Caldeirão do
Hulk nos anos de 2013 e 2015 respectivamente.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
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Informações Complementares
Vice-Presidente de Carnaval
Aramis dos Santos (Vice-Presidente)
Diretor Geral de Carnaval
Junior Schall
Outros Diretores de Carnaval
Conselho de Carnaval
Responsável pela Ala das Crianças
Valéria Cristina de Souza
Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos
Ala das Crianças
80 50 30
(oitenta) (cinquenta) (trinta)
Responsável pela Ala das Baianas
Nelcy da Silva Gomes
Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem
Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade)
100 Tia Suluca Naomi
(cem) 78 anos 21 anos
Responsável pela Velha-Guarda
Ermenegilda Dias (Dona Gilda)
Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem
Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade)
69 Dona Ilka Carlos Alberto
(sessente e nove) 90 anos 65 anos
Pessoas Notáveis que desfilam na Agremiação (Artistas, Esportistas, Políticos, etc.)
Nelson Sargento, Rosimery, Alcione, Zélia Duncan, Gringo Cardia, Regina Casé, Adriana
Calcanhoto, Moacyr Luz, Renata Sorrah, Lúcia Veríssimo, Leda Nagle, Bia Lessa, entre outros.
Vale destacar a presença da cantora Maria Bethânia, homenageada com o enredo que
apresentamos
Outras informações julgadas necessárias
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Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
A Comissão de frente da Estação Primeira de Mangueira exalta a orixá Oyá. Conhecida como
Iansã, a deusa africana possui intima ligação com a cantora baiana que apresentamos como
enredo. Iniciada no candomblé, sendo consagrada à orixá considerada a “rainha dos raios e das
tempestades”. Maria Bethânia nunca deixou de reverenciar aquela que rege seu orí (palavra da
língua ioruba que significa literalmente cabeça).
Formado por mulheres negras, o grupo apresenta o arquétipo que associa Oyá ao símbolo de
sensualidade e valentia. A dança apresenta vigorosa movimentação que faz menção ao expressivo
gestual característico da orixá. Conjuga elemento alegórico, estética-afro e dinâmica de
movimento coreográfico a fim de revelar uma vigorosa apresentação que exalta os mitos, os
signos, e a imagem de Oyá/Iansã.
Registro Profissional concedido pelo Sindicato dos Profissionais da Dança como Coreógrafo /
Bailarino Clássico: 44029/RJ
Formação:
Academia de Dança Jazz Carlota Portella
Centro de Artes Nós da Dança
Stúdio de Dança Adriana Tereza
Escola Municipal de Danças Maria Olenewa (Teatro Municipal)
Atualmente é coreógrafo do programa Esquenta (desde 2012) e do programa humorístico
Zorra - Rede Globo.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Comissão de Frente
2015
Estrela do Carnaval - Site Carnavalesco (melhor comissão de frente)
Samba Net (melhor comissão de frente)
Plumas & Paetês (melhor coreógrafo Série A)
Jorge Lafond (melhor comissão de frente)
Gato de Prata (melhor comissão de frente)
2013
Estrela do Carnaval - Site Carnavalesco (melhor comissão de frente)
Samba Net (melhor comissão de frente)
Plumas & Paetês (melhor coreógrafo Série A)
Jorge Lafond (melhor comissão de frente)
2010
Estrela do Carnaval - Site Carnavalesco (melhor comissão de frente)
Plumas &a Paetês (melhor coreógrafo Série A)
Jorge Lafond (melhor comissão de Frente)
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Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
1º Mestre-Sala Idade
Raphael Rodrigues 31 anos
1ª Porta-Bandeira Idade
Squel Jorgea 30 anos
2º Mestre-Sala Idade
Matheus Olivério 28 anos
2ª Porta-Bandeira Idade
Débora de Almeida 29 anos
3º Mestre-Sala Idade
Matheus Silva 19 anos
3ª Porta-Bandeira Idade
Vitória Viana 18 anos
Outras informações julgadas necessárias
Inseridos no setor que aborda a prática religiosa professada publicamente pela cantora que
apresentamos como enredo, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Raphael Rodrigues e Squel
Jorgea apresentam uma fantasia que faz menção direta aos ritos, signos, e aos personagens do
universo das “casas de santo”.
Ele, um rico sacerdote com fantasia inspirada no traje dos ogãs dos terreiros. Ogã é o nome
genérico para as diversas funções masculinas dentro de uma casa de candomblé. É o sacerdote
escolhido pelo orixá para estar lúcido e colocar-se em contato com o divino através do som do
atabaque.
Ela, uma “iaô” vestida com a exuberância de um figurino inspirado no traje dos iniciados em sua
saída do roncó – espaço onde ficam recolhidos aqueles que se iniciam. Apresenta a cabeça
consagrada e pintada de pemba – espécie de giz branco - com as marcas que adornam os corpos
dos iniciados com a feitura. Ostenta ainda uma única pena junto à testa: o Ekodidé, simbolizando
a realeza e a honra adquirida pelo fato de ter se iniciado.
Juntos, Ogã e iaô, Raphael e Squel, bailam emanando a vibração do axé e a ancestralidade da
Estação Primeira. Embalados pelo som, pelo canto e pela dança, evidenciam um espetáculo
particular que louva com propriedade e beleza, a realeza e dignidade daquilo que representam.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
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Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Squel Jorgea mergulhou no universo do carnaval carioca ouvindo as estórias e memorias de seu
avô, o lendário partideiro e diretor de harmonia da Estação Primeira de Mangueira, Mestre Xangô
da Mangueira. O sangue de sambista falou mais alto e aos nove anos de idade ingressou no GRES
Acadêmicos do Grande Rio para fazer do samba uma opção de vida. Na Escola de Caxias
construiu uma história de vinte anos, tendo ocupado o cargo de primeira porta-bandeira da escola
por mais de década. Em 2013 apresentou-se renovada ao cruzar a Avenida defendendo o pavilhão
do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel. No ano seguinte estreia na Mangueira, escola
do DNA de sua família, incorpora o “calor” e a “garra” das grandes porta-bandeiras da casa,
incluindo no gestual de suas apresentações, a memória das históricas Neide e Mocinha.
Conquistou a nação mangueirense e o público, abrindo caminho para o reconhecimento
evidenciado pelos prêmios que não tardaram a chegar, tendo sido agraciada no último ano com o
Estandarte de Ouro.
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Abre-Alas – G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira – Carnaval/2016
FICHA TÉCNICA
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
“Mel" é uma canção com letra escrita por Waly Salomão e música composta por Caetano Veloso.
A canção é um dos maiores sucessos do repertório da cantora Maria Bethânia, que a lançou no seu
famoso álbum de mesmo nome. Na canção, o “eu-lírico” dos autores entrega-se com prazer a uma
mulher que eles chamam de Abelha-rainha. Débora - nossa segunda porta-bandeira - personifica
essa mulher soberana, enquanto Matheus - nosso segundo mestre-sala - a corteja como um súdito
enamorado pronto para saborear seu néctar brilhante, puro e cristalino.
Apaixonada por poesia e literatura, Bethânia sempre cultuou o poder e a beleza da palavra dita.
Os roteiros de seus espetáculos são pensados a partir de minuciosa organização intertextual de
excertos literários e canções onde ela recita textos poéticos evidenciadas por sua ênfase
interpretativa. Nesse contexto, Fernando Pessoa e Clarice Lispector são autores que merecem
destaque no universo musical de Bethânia por serem constantemente declamados em suas
apresentações. Em função disso, nosso terceiro mestre sala personifica de forma lúdica a figura de
Fernando Pessoa, enquanto nossa terceira porta bandeira traduz o universo literário de Clarice
Lispector. Em meio à permissividade poética possibilitada pelo carnaval, Fernando e Clarice
bailam enamorados pelo chão da Avenida.
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