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Lista de exercícios – Controle de Processos Industriais 1

Turma: Data:
Nome:Allan da costa germano RA:163232

1. Explique o funcionamento das partes do clp indicadas abaixo:

Dispositivos de entrada: Um dispositivo de entrada significa qualquer


coisa que possa fornecer uma entrada para o Controlador Lógico
Programável e influenciar a operação do programa. Pode ser uma entrada do
tipo digital, analógica, chaveamento, sensores, dispositivos inteligentes e até
mesmo módulos de comunicação.

Módulos de entradas: é a responsável por fazer a conexão entre os


atuadores e sensores de entrada com o CLP. Alguns tipos de sensores e
atuadores que podem ser ligados às entradas do CLP são:
 Botoeiras;
 Chave fim de curso
 Boias
 Diversos sensors
 Termostatos
 Termopares
 Pressostato
 Flusostato
 Encoders
As entradas podem ser tanto digitais como analógicas de acordo com as
características dos CLP’s
Isolamento óptico: consiste em impedir alimentações indesejáveis no
caso de realimentações nas entradas ou saída do CLP, atuando na proteção
das fontes externas.

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Modulo de alimentação: pode ser um cartão ou pode ser integrada à


CPU, é alimentada externamente (24VDC ou 110/220VAC), condiciona e
fornece a alimentação para os cartões do controlador: CLP, módulos de
comunicação, e cartões de entrada e de saída. Esta fonte de alimentação
pode ainda fornecer uma conexão de saída para a eventual alimentação de
dispositivos externos, por exemplo, sensores.
Unidade de processamento (CP ou CPU): cartão que contém o
processador do CLP interpreta os sinais externos e executa as rotinas de
controle interno e o programa do usuário. A CPU de um controlador lógico
programável realiza todas as operações lógicas da automação a ser
executada e ainda é responsável por diversas outras funções como
comunicação, diagnósticos e execução do RTOS (sistema operacional de
tempo real) do CLP.
Dispositivo de programação: computador ou outro tipo de dispositivo
eletrônico externo utilizado pelo usuário para a elaboração do código de
controle e para sua gravação no CLP. Em geral oferece recursos de
monitoramento e operação do CLP.
Memória: interna ao cartão CPU, utilizada para a gravação do sistema
operacional do CLP (firmware), do programa do usuário e de todas as
variáveis internas do controlador.
Interfaces ou cartões de Entrada e de Saída (E/S): possuem os circuitos
de condicionamento de sinais externos, de forma a interligar o CLP aos
sensores e atuadores. São fornecidos em cartões que podem ser adicionados
ao CLP, ou então os canais de E/S são fixos e já integrados à CPU nos
chamados CLPs compactos.
Interface de comunicação: cartão de rede ou porta de comunicação na
CPU responsável por permitir a conexão do CLP com outros dispositivos de
automação, com sistemas de supervisão ou com o dispositivo programador
do CLP via uma rede digital de dados. As interfaces de comunicação seguem
protocolos específicos de comunicação digital de “chão de fábrica”, abertos.

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2. Converta em portas lógicas, as lógicas Ladder a seguir:

a)

b)

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c)

3. Converta a lógica combinacional em Ladder:

4. Para os exercícios abaixo, suponha que as entradas são A=0, B=1, C=0, D=1
(considere as entradas na ordem A, B...) Nessas condições, quais seriam os valores das
saídas?

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a)

Resposta: a saída será 0

b)
Resposta: Saída será 1

c)
Resposta: saída será 0

5-O que é um CLP e cite uma aplicação na qual ele pode ser utilizado.

Resposta:

Um computador projetado para trabalhar no ambiente industrial que usa uma memória
programável para a armazenagem interna de instruções orientadas para o usuário para
programar funções específicas, tais como lógica, sequencial, temporização, contagem e
aritmética, para controlar, através de entradas e saídas digitais ou analógicas, vários tipos de
máquinas ou processos.

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Máquinas de embalagens onde terá repetitividade e maior qualidade na produção,


rapidez de resposta ao atendimento da produção e reduzindo os custos de produção e um
controle maior do processo.

6-Cite uma aplicação onde o bloco temporizador pode ser utilizado.

Resposta:

Onde tem um controle de tempo para executar uma determinada tarefa, como em uma
estufa, quando a temperatura começa a cair os queimadores são acionados para manter
sempre a temperatura desejada.

7-Cite uma aplicação onde o bloco contador pode ser utilizado.

Resposta:

Em um estacionamento para saber a quantidade de vaga que ainda existe no local


e também em contagem de peças

8. No exemplo da figura a seguir, tem um sensor na esteira de entrada e um sensor na


esteira de saída.

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Explique porque foram usados blocos contadores nessa aplicação sendo utilizada uma entrada
como contador UP e o outro sensor como contador DOWN.

Resposta:
Para saber se a quantidade de peça que entra no processo é a mesma que a da saída,
para saber se não ouve perdas durante o processo.
9. Explique resumidamente sobre as diferenças entre as saídas a relé, saída a TRIAC e saída a
transistor nos PLCS

Saída a relé

 Os relés podem trabalhar em uma ampla faixa de tensão e corrente. É comum


encontrar saídas digitais de 250Vac/dc de 2A a 10A, por exemplo, o que
diminui a necessidade de circuitos auxiliares;
 Os relés podem comutar circuitos em corrente contínua ou alternada;
 Por serem elementos eletromecânicos, estão sujeitos a limitações como
desgaste dos contatos e velocidade de comutação.

Saídas por transistor

 Por serem elementos estáticos possuem maior vida útil que os relés;
 Trabalham apenas com corrente contínua, geralmente com tensão de 24Vdc;
 Comutam correntes de baixa amplitude como, por exemplo, 500 mA na maioria
dos casos.

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Saída por Tiristor

É um tipo de saída em corrente alternada isolado do sistema por acoplador


óptico. Muitas cargas nos sistemas automatizados operam com tensão alternada, como
pequenos motores, válvulas, contatoras e lâmpadas. Saídas em corrente alternada
podem ser úteis em aplicações de comando elétrico.
Alimentação de 90 Vca a 240 Vca.
Os circuitos em CA geralmente possuem:

 Varistor : Protege contra o surto de tensão;


 RC : Protege contra disparo indevido;
 Triac : Isolado do sistema por acoplador óptico.

10. Na próxima aula teórica, dia 04/09, o professor vai explicar o funcionamento de uma Estação
de medição de óleo (EMED).

Monte no www.plcfiddle.com a configuração do plc apenas para fazer funcionar a válvula 1 e a


válvula 2. Pode colocar um print screen da tela da internet e explique resumidamente seu
funcionamento.

As entradas (contatos) serão comandos do sistema supervisório:

-Automático/manual

-Seleção de Tramo 1 ou Tramo 2.

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As saídas (bobinas) serão comandos para abrir ou fechar as válvulas 1 ou 2.

Fim da lista.

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