Você está na página 1de 3

As principais ferramentas de gestão empresarial que você pode usar sem um

computador
https://pluga.co/blog/gestao-empresarial/ferramentas-de-gestao-empresarial/

22/06/2017.

Quando as pessoas falam nas principais ferramentas de gestão empresarial, logo vêm à cabeça
apps e aplicativos baseados na nuvem, big data e dashboard cheios de gráficos.
É claro que tudo isso é muito importante e vai facilitar a administração de seu negócio,
principalmente se você integrar seus apps preferidos para automatizar tarefas repetitivas
Mas será que não existiam outras ferramentas de gestão empresarial antes do acesso à internet e
à computação pessoal se tornarem recursos ubíquos?
Confira uma lista com as principais ferramentas de gestão empresarial analógicas, como usá-las e
integrar seu uso inteligente aos recursos tecnológicos de sua empresa.
As principais ferramentas de gestão empresarial para usar com lápis e papel
Ok, uma planilha Excel também pode ajudar bastante, em alguns casos… Mas, como em tudo na
vida, nada de radicalismos!
O objetivo aqui é mostrar que por mais que a transformação digital seja um fato inevitável e
positivo, sentar um pouco, desconectar e usar a cabeça, com ajuda de ferramentas de gestão
empresarial tradicionais e consagradas, só pode ser benéfico para você e sua empresa.
E repetimos: se quiser fazer sua matriz SWOT com ajuda de um quadro Trello, ou sua curva ABC
lançando os dados em uma planilha eletrônica, tudo bem.
Apenas tenha em mente que conexão em tempo real e o compartilhamento na nuvem de
informações de forma colaborativa não é tudo na vida de um empreendedor.
Saiba unir o melhor destes 2 mundos!
Por isso, tire a poeira de seu bloco de anotações 📃, pegue sua caneta tinteiro 📃 e vamos a elas: as
principais ferramentas de gestão empresarial.
1- Ciclo de vida do produto
Lembre-se que quando se fala em produto, isso não significa necessariamente algo físico e
tangível, pode ser um serviço, uma ideia ou uma causa.
O ciclo de vida do produto vai ajudar você a balancear seus investimentos em seu negócio em
função das entradas previstas.
Assim, o ciclo de vida se divide em 4 fases:
1. Introdução: quando seu produto é apresentado ao mercado, significando altos custos de
promoção e poucas vendas.
2. Crescimento: o investimento tende a aumentar muito, dependendo de sua estratégia, mas
as vendas começam a subir rapidamente.
3. Maturidade: agora seu produto é conhecido e usado por muitas pessoas, diminuem os
investimentos e a entrada de caixa é constante.
4. Declínio: nada dura para sempre, é hora de inovar com outros produtos, este tem as
receitas declinantes e, possivelmente, será descontinuado.
Veja nesta imagem um gráfico que mostra uma linha com o volume de vendas ao longo do tempo,
ele está conjugado com os conceitos da matriz BCG, que veremos em seguida:

2- Matriz BCG (Boston Consulting Group)


Em função da taxa de crescimento (ou declínio) do mercado e de sua participação nele, a Matriz
BCG define 4 estágios de negócios, produtos ou unidades em uma organização:
1. Estrelas: sua empresa tem alta participação em um mercado em crescimento, cuide bem
deste produto!
2. Vacas leiteiras: novamente alta participação, mas em um mercado que parou de crescer e
se mantém estável. Fique de olho e aproveite o quanto puder.
3. Interrogações: um mercado promissor, em alto crescimento, onde sua empresa começa a
entrar. Invista para ver se consegue uma estrela ou vaca leiteira!
4. Abacaxis ou “mascotes”: o produto já deu o que tinha que dar, o mercado começa a cair:
livre-se dele!
3- Análise SWOT
Não poderíamos falar em ferramentas de gestão empresarial sem falar em SWOT:
 S = Strengths: suas forças, aquelas características internas de sua empresa (que você pode
controlar) e que a fazem melhor que as outras. Exemplo: a excelente localização de um
hotel.
 W = Weaknesses: fraquezas de seu ambiente interno, sob as quais você tem controle,
como por exemplo uma força de vendas que precisa de treinamento ou a falta de
investimento em tecnologia da informação.
 O = Opportunities: oportunidades externas a sua empresa (você não as controla) como a
queda na taxa de juros ou um clima quente e favorável para seu hotel na praia.
 T = Threats: ameaças externas incontroláveis, como um câmbio desfavorável ao seu
negócio de exportação ou um clima frio, novamente no caso do hotel.
O Segredo da matriz SWOT é saber como usar suas forças e reforçar suas fraquezas para se
defender das ameaças e aproveitar as oportunidades.
4- Curva de Pareto
Também chamada de 80-20, está muito relacionada com a curva ABC (neste caso: 70%, 20%, 10%).
Basicamente a ideia por trás da curva de Pareto é que 20% das causas geram 80% dos efeitos.
Assim, teoricamente, 20% de seus produtos te dão 80% dos lucros. Nesse caso, por que manter os
outros 80%?
É claro que sua análise não pode ser tão simplista, e a curva ABC, inclusive, cria 3 níveis de
produtos (A=70%, B=20%, C=10%).
 Por exemplo: alguns produtos podem atrair clientes (mesmo gerando pouco lucro) e você
usa uma estratégia para que esses clientes consumam os outros produtos, mais rentáveis.
Sabe quando aparece na TV que o supermercado está vendendo refrigerante ou cerveja por um
preço baixíssimo? É mais ou menos isso: ele atrai clientes para comprar uma caixinha de cerveja
quase sem lucro, mas eles acabam comprando picanha, gelo, sal grosso e às vezes até o espeto
para churrasco…
Veja também: Não tenha medo de inovar: use ferramentas de melhoria de processos
Falamos em apresentar as principais ferramentas de gestão empresarial e só te mostramos 4.
É claro que existem diversas outras, e se você quiser saber mais sobre elas, recomendamos este
SlideShare, criado pelo Bruno Lobo:
Maratona de Ferramentas Estratégicas from Bruno Lobo

Saiba mais: Quando já não dá mais para esconder: sua empresa precisa de ferramentas de
processos

Marcus Ribeiro
Entusiasta de novas Tecnologias, Empreendedor, CEO da Pluga e Jogador de Futebol de Praia no
Fim de semana [Part-Time Job]

Você também pode gostar