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Portaria #399-GM de 22 de Feve.
Portaria #399-GM de 22 de Feve.
Anexo II
DIRETRIZES OPERACIONAIS DO PACTO PELA SAÚDE EM 2006 CONSOLIDAÇÃO DO SUS
Transcorridas quase duas décadas do processo de institucionalização do Sistema
Único de Saúde, a sua implantação e implementação evoluíram muito, especialmente
em relação aos processos de descentralização e municipalização das ações e
serviços de saúde. O processo de descentralização ampliou o contato do Sistema
com a realidade social, política e administrativa do país e com suas
especificidades regionais, tornando-se mais complexo e colocando os gestores a
frente de desafios que busquem superar a fragmentação das políticas e programas
de saúde através da organização de uma rede regionalizada e hierarquizada de
ações e serviços e da qualificação da gestão.
Frente a esta necessidade, o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de
Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de
Saúde - CONASEMS, pactuaram responsabilidades entre os três gestores do SUS, no
campo da gestão do Sistema e da atenção à saúde. O documento a seguir contempla
o pacto firmado entre os três gestores do SUS a partir de uma unidade de
princípios que, guardando coerência com a diversidade operativa, respeita as
diferenças loco-regionais, agrega os pactos anteriormente existentes, reforça a
organização das regiões sanitárias instituindo mecanismos de co-gestão e
planejamento regional, fortalece os espaços e mecanismos de controle social,
qualifica o acesso da população a atenção integral à saúde, redefine os
instrumentos de regulação, programação e avaliação, valoriza a macro função de
cooperação técnica entre os gestores e propõe um financiamento tripartite que
estimula critérios de equidade nas transferências fundo a fundo.
A implantação desse Pacto, nas suas três dimensões - Pacto pela Vida, Pacto de
Gestão e Pacto em Defesa do SUS - possibilita a efetivação de acordos entre as
três esferas de gestão do SUS para a reforma de aspectos institucionais
vigentes, promovendo inovações nos processos e instrumentos de gestão que visam
alcançar maior efetividade, eficiência e qualidade de suas respostas e ao mesmo
tempo, redefine responsabilidades coletivas por resultados sanitários em função
das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social.
I PACTO PELA VIDA
O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de
prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população
brasileira.
A definição de prioridades deve ser estabelecida através de metas nacionais,
estaduais, regionais ou municipais. Prioridades estaduais ou regionais podem ser
agregadas às prioridades nacionais, conforme pactuação local.
Os estados/região/município devem pactuar as ações necessárias para o alcance
das metas e dos objetivos propostos.
São seis as prioridades pactuadas:
Saúde do idoso;
Controle do câncer de colo de útero e de mama;
Redução da mortalidade infantil e materna;
Fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e endemias, com
ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza;
Promoção da Saúde;
Fortalecimento da Atenção Básica.
A SAÚDE DO IDOSO
Para efeitos desse Pacto será considerada idosa a pessoa com 60 anos ou mais.
1 - O trabalho nesta área deve seguir as seguintes diretrizes:
Promoção do envelhecimento ativo e saudável;
Atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa;
Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
A implantação de serviços de atenção domiciliar;
O acolhimento preferencial em unidades de saúde, respeitado o critério de risco;
Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da
pessoa idosa;
Fortalecimento da participação social;
Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de
saúde da pessoa idosa;
Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para
profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à
saúde da pessoa idosa;
Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
2 - Ações estratégicas:
Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa - Instrumento de cidadania com informações
relevantes sobre a saúde da pessoa idosa, possibilitando um melhor
acompanhamento por parte dos profissionais de saúde.
Manual de Atenção Básica e Saúde para a Pessoa Idosa - Para indução de ações de
saúde, tendo por referência as diretrizes contidas na Política Nacional de Saúde
da Pessoa Idosa.
Programa de Educação Permanente à Distância - Implementar programa de educação
permanente na área do envelhecimento e saúde do idoso, voltado para
profissionais que trabalham na rede de atenção básica em saúde, contemplando os
conteúdos específicos das repercussões do processo de envelhecimento
populacional para a saúde individual e para a gestão dos serviços de saúde.
Acolhimento - Reorganizar o processo de acolhimento à pessoa idosa nas unidades
de saúde, como uma das estratégias de enfrentamento das dificuldades atuais de
acesso.
Assistência Farmacêutica - Desenvolver ações que visem qualificar a dispensação
e o acesso da população idosa.
Atenção Diferenciada na Internação - Instituir avaliação geriátrica global
realizada por equipe multidisciplinar, a toda pessoa idosa internada em hospital
que tenha aderido ao Programa de Atenção Domiciliar.
Atenção domiciliar Instituir esta modalidade de prestação de serviços ao
idoso, valorizando o efeito favorável do ambiente familiar no processo de
recuperação de pacientes e os benefícios adicionais para o cidadão e o sistema
de saúde.
B CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA:
1 - Objetivos e metas para o Controle do Câncer de Colo de Útero:
Cobertura de 80% para o exame preventivo do câncer do colo de útero, conforme
protocolo, em 2006.
Incentivo da realização da cirurgia de alta freqüência técnica que utiliza um
instrumental especial para a retirada de lesões ou parte do colo uterino
comprometidas (com lesões intra-epiteliais de alto grau) com menor dano
possível, que pode ser realizada em ambulatório, com pagamento diferenciado, em
2006.
2 Metas para o Controle do Câncer de mama:
Ampliar para 60% a cobertura de mamografia, conforme protocolo.
Realizar a punção em 100% dos casos necessários, conforme protocolo.
C REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL:
1 - Objetivos e metas para a redução da mortalidade infantil
Reduzir a mortalidade neonatal em 5%, em 2006.
Reduzir em 50% os óbitos por doença diarréica e 20% por pneumonia, em 2006.
Apoiar a elaboração de propostas de intervenção para a qualificação da atenção
as doenças prevalentes.
Criação de comitês de vigilância do óbito em 80% dos municípios com população
acima de 80.000 habitantes, em 2006.
2 - Objetivos e metas para a redução da mortalidade materna
Reduzir em 5% a razão de mortalidade materna, em 2006.
Garantir insumos e medicamentos para tratamento das síndromes hipertensivas no
parto.
Qualificar os pontos de distribuição de sangue para que atendam as necessidades
das maternidades e outros locais de parto.
D FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTAS ÀS DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS,
COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENIASE, TUBERCULOSE, MALARIA E INFLUENZA.
Objetivos e metas para o Controle da Dengue
Plano de Contingência para atenção aos pacientes, elaborado e implantado nos
municípios prioritários, em 2006;
Reduzir a menos de 1% a infestação predial por Aedes aegypti em 30% dos
municípios prioritários ate 2006;
2 - Meta para a Eliminação da Hanseníase:
Atingir o patamar de eliminação enquanto problema de saúde pública, ou seja,
menos de 1 caso por 10.000 habitantes em todos os municípios prioritários, em
2006.
3 - Metas para o Controle da Tuberculose:
Atingir pelo menos 85% de cura de casos novos de tuberculose bacilífera
diagnosticados a cada ano;
4- Meta para o Controle da Malária
Reduzir em 15% a Incidência Parasitária Anual, na região da Amazônia Legal, em
2006;
5 Objetivo para o controle da Influenza
Implantar plano de contingência, unidades sentinelas e o sistema de informação -
SIVEP-GRIPE, em 2006.
E PROMOÇÃO DA SAÚDE
1 - Objetivos:
Elaborar e implementar uma Política de Promoção da Saúde, de responsabilidade
dos três gestores;
Enfatizar a mudança de comportamento da população brasileira de forma a
internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física
regular, alimentação adequada e saudável e combate ao tabagismo;
Articular e promover os diversos programas de promoção de atividade física já
existentes e apoiar a criação de outros;
Promover medidas concretas pelo hábito da alimentação saudável;
Elaborar e pactuar a Política Nacional de Promoção da Saúde que contemple as
especificidades próprias dos estados e municípios devendo iniciar sua
implementação em 2006;
F FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
1 - Objetivos
Assumir a estratégia de saúde da família como estratégia prioritária para o
fortalecimento da atenção básica, devendo seu desenvolvimento considerar as
diferenças loco-regionais.
Desenvolver ações de qualificação dos profissionais da atenção básica por meio
de estratégias de educação permanente e de oferta de cursos de especialização e
residência multiprofissional e em medicina da família.
Consolidar e qualificar a estratégia de saúde da família nos pequenos e médios
municípios.
Ampliar e qualificar a estratégia de saúde da família nos grandes centros
urbanos.
Garantir a infra-estrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de
Saúde, dotando-as de recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes para
o conjunto de ações propostas para esses serviços.
Garantir o financiamento da Atenção Básica como responsabilidade das três
esferas de gestão do SUS.
Aprimorar a inserção dos profissionais da Atenção Básica nas redes locais de
saúde, por meio de vínculos de trabalho que favoreçam o provimento e fixação dos
profissionais.
Implantar o processo de monitoramento e avaliação da Atenção Básica nas três
esferas de governo, com vistas à qualificação da gestão descentralizada.
Apoiar diferentes modos de organização e fortalecimento da Atenção Básica que
considere os princípios da estratégia de Saúde da Família, respeitando as
especificidades loco-regionais.
II - PACTO EM DEFESA DO SUS
A DIRETRIZES
O trabalho dos gestores das três esferas de governo e dos outros atores
envolvidos dentro deste Pacto deve considerar as seguintes diretrizes:
Expressar os compromissos entre os gestores do SUS com a consolidação da Reforma
Sanitária Brasileira, explicitada na defesa dos princípios do Sistema Único de
Saúde estabelecidos na Constituição Federal.
Desenvolver e articular ações, no seu âmbito de competência e em conjunto com os
demais gestores, que visem qualificar e assegurar o Sistema Único de Saúde como
política pública.
2 - O Pacto em Defesa do SUS deve se firmar através de iniciativas que busquem:
A repolitização da saúde, como um movimento que retoma a Reforma Sanitária
Brasileira aproximando-a dos desafios atuais do SUS;
A Promoção da Cidadania como estratégia de mobilização social tendo a questão da
saúde como um direito;
A garantia de financiamento de acordo com as necessidades do Sistema;
3 Ações do Pacto em Defesa do SUS:
As ações do Pacto em Defesa do SUS devem contemplar:
Articulação e apoio à mobilização social pela promoção e desenvolvimento da
cidadania, tendo a questão da saúde como um direito;
Estabelecimento de diálogo com a sociedade, além dos limites institucionais do
SUS;
Ampliação e fortalecimento das relações com os movimentos sociais, em especial
os que lutam pelos direitos da saúde e cidadania;
Elaboração e publicação da Carta dos Direitos dos Usuários do SUS;
Regulamentação da EC nº 29 pelo Congresso Nacional, com aprovação do PL nº
01/03, já aprovado e aprimorado em três comissões da Câmara dos Deputados;
Aprovação do orçamento do SUS, composto pelos orçamentos das três esferas de
gestão, explicitando o compromisso de cada uma delas em ações e serviços de
saúde de acordo com a Constituição Federal.
III - PACTO DE GESTÃO
Estabelece Diretrizes para a gestão do sistema nos aspectos da Descentralização;
Regionalização; Financiamento; Planejamento; Programação Pactuada e Integrada
PPI; Regulação; Participação Social e Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.
DIRETRIZES PARA A GESTÃO DO SUS
Premissas da descentralização
Buscando aprofundar o processo de descentralização, com ênfase numa
descentralização compartilhada, são fixadas as seguintes premissas, que devem
orientar este processo:
Cabe ao Ministério da Saúde a proposição de políticas, participação no
co-financiamento, cooperação técnica, avaliação, regulação, controle e
fiscalização, além da mediação de conflitos;
Descentralização dos processos administrativos relativos à gestão para as
Comissões Intergestores Bipartite;
As Comissões Intergestores Bipartite são instâncias de pactuação e deliberação
para a realização dos pactos intraestaduais e a definição de modelos
organizacionais, a partir de diretrizes e normas pactuadas na Comissão
Intergestores Tripartite;
As deliberações das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite devem ser por
consenso;
A Comissão Intergestores Tripartite e o Ministério da Saúde promoverão e
apoiarão processo de qualificação permanente para as Comissões Intergestores
Bipartite;
O detalhamento deste processo, no que se refere à descentralização de ações
realizadas hoje pelo Ministério da Saúde, será objeto de portaria específica.
Regionalização
A Regionalização é uma diretriz do Sistema Único de Saúde e um eixo estruturante
do Pacto de Gestão e deve orientar a descentralização das ações e serviços de
saúde e os processos de negociação e pactuação entre os gestores.
Os principais instrumentos de planejamento da Regionalização são o Plano Diretor
de Regionalização PDR, o Plano Diretor de Investimento PDI e a Programação
Pactuada e Integrada da Atenção em Saúde PPI, detalhados no corpo deste
documento.
O PDR deverá expressar o desenho final do processo de identificação e
reconhecimento das regiões de saúde, em suas diferentes formas, em cada estado e
no Distrito Federal, objetivando a garantia do acesso, a promoção da equidade, a
garantia da integralidade da atenção, a qualificação do processo de
descentralização e a racionalização de gastos e otimização de recursos.
Para auxiliar na função de coordenação do processo de regionalização, o PDR
deverá conter os desenhos das redes regionalizadas de atenção à saúde,
organizadas dentro dos territórios das regiões e macrorregiões de saúde, em
articulação com o processo da Programação Pactuada Integrada.
O PDI deve expressar os recursos de investimentos para atender as necessidades
pactuadas no processo de planejamento regional e estadual. No âmbito regional
deve refletir as necessidades para se alcançar a suficiência na atenção básica e
parte da média complexidade da assistência, conforme desenho regional e na
macrorregião no que se refere à alta complexidade. Deve contemplar também as
necessidades da área da vigilância em saúde e ser desenvolvido de forma
articulada com o processo da PPI e do PDR.
2.1- Objetivos da Regionalização:
Garantir acesso, resolutividade e qualidade às ações e serviços de saúde cuja
complexidade e contingente populacional transcenda a escala local/municipal;
Garantir o direito à saúde, reduzir desigualdades sociais e territoriais e
promover a eqüidade, ampliando a visão nacional dos problemas, associada à
capacidade de diagnóstico e decisão loco-regional, que possibilite os meios
adequados para a redução das desigualdades no acesso às ações e serviços de
saúde existentes no país;
Garantir a integralidade na atenção a saúde, ampliando o conceito de cuidado à
saúde no processo de reordenamento das ações de promoção, prevenção, tratamento
e reabilitação com garantia de acesso a todos os níveis de complexidade do
sistema;
Potencializar o processo de descentralização, fortalecendo estados e municípios
para exercerem papel de gestores e para que as demandas dos diferentes
interesses loco-regionais possam ser organizadas e expressadas na região;
Racionalizar os gastos e otimizar os recursos, possibilitando ganho em escala
nas ações e serviços de saúde de abrangência regional.
- Regiões de Saúde
As Regiões de Saúde são recortes territoriais inseridos em um espaço geográfico
contínuo, identificadas pelos gestores municipais e estaduais a partir de
identidades culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e
infra-estrutura de transportes compartilhados do território;
A Região de Saúde deve organizar a rede de ações e serviços de saúde a fim de
assegurar o cumprimento dos princípios constitucionais de universalidade do
acesso, eqüidade e integralidade do cuidado;
A organização da Região de Saúde deve favorecer a ação cooperativa e solidária
entre os gestores e o fortalecimento do controle social;
Para a constituição de uma rede de atenção à saúde regionalizada em uma
determinada região, é necessário a pactuação entre todos os gestores envolvidos,
do conjunto de responsabilidades não compartilhadas e das ações complementares;
O conjunto de responsabilidades não compartilhadas se refere à atenção básica e
às ações básicas de vigilância em saúde, que deverão ser assumidas por cada
município;
As ações complementares e os meios necessários para viabilizá-las deverão ser
compartilhados e integrados a fim de garantir a resolutividade e a integralidade
de acesso;
Os estados e a união devem apoiar os municípios para que estes assumam o
conjunto de responsabilidades;
O corte no nível assistencial para delimitação de uma Região de Saúde deve
estabelecer critérios que propiciem certo grau de resolutividade àquele
território, como suficiência em atenção básica e parte da média complexidade;
Quando a suficiência em atenção básica e parte da média complexidade não forem
alcançadas deverá ser considerada no planejamento regional a estratégia para o
seu estabelecimento, junto com a definição dos investimentos, quando necessário;
O planejamento regional deve considerar os parâmetros de incorporação
tecnológica que compatibilizem economia de escala com eqüidade no acesso;
Para garantir a atenção na alta complexidade e em parte da média, as Regiões
devem pactuar entre si arranjos inter-regionais, com agregação de mais de uma
Região em uma macrorregião;
O ponto de corte da média complexidade que deve estar na Região ou na
macrorregião deve ser pactuado na CIB, a partir da realidade de cada estado. Em
alguns estados com mais adensamento tecnológico, a alta complexidade pode estar
contemplada dentro de uma Região.
As regiões podem ter os seguintes formatos:
Regiões intraestaduais, compostas por mais de um município, dentro de um mesmo
estado;
Regiões Intramunicipais, organizadas dentro de um mesmo município de grande
extensão territorial e densidade populacional;
Regiões Interestaduais, conformadas a partir de municípios limítrofes em
diferentes estados;
Regiões Fronteiriças, conformadas a partir de municípios limítrofes com países
vizinhos.
Nos casos de regiões fronteiriças o Ministério da Saúde deve envidar esforços no
sentido de promover articulação entre os países e órgãos envolvidos, na
perspectiva de implementação do sistema de saúde e conseqüente organização da
atenção nos municípios fronteiriços, coordenando e fomentando a constituição
dessas Regiões e participando do colegiado de gestão regional.
- Mecanismos de Gestão Regional
Para qualificar o processo de regionalização, buscando a garantia e o
aprimoramento dos princípios do SUS, os gestores de saúde da Região deverão
constituir um espaço permanente de pactuação e co-gestão solidária e cooperativa
através de um Colegiado de Gestão Regional. A denominação e o funcionamento do
Colegiado devem ser acordados na CIB;
O Colegiado de Gestão Regional se constitui num espaço de decisão através da
identificação, definição de prioridades e de pactuação de soluções para a
organização de uma rede regional de ações e serviços de atenção à saúde,
integrada e resolutiva;
O Colegiado deve ser formado pelos gestores municipais de saúde do conjunto de
municípios e por representantes do(s) gestor(es) estadual(ais), sendo as suas
decisões sempre por consenso, pressupondo o envolvimento e comprometimento do
conjunto de gestores com os compromissos pactuados.
Nos casos onde as CIB regionais estão constituídas por representação e não for
possível a imediata incorporação de todos os municípios da Região de Saúde deve
ser pactuado um cronograma de adequação, no menor prazo possível, para a
inclusão de todos os municípios nos respectivos colegiados regionais.
O Colegiado deve instituir processo de planejamento regional, que defina as
prioridades, as responsabilidades de cada ente, as bases para a programação
pactuada integrada da atenção a saúde, o desenho do processo regulatório, as
estratégias de qualificação do controle social, as linhas de investimento e o
apoio para o processo de planejamento local.
O planejamento regional, mais que uma exigência formal, deverá expressar as
responsabilidades dos gestores com a saúde da população do território e o
conjunto de objetivos e ações que contribuirão para a garantia do acesso e da
integralidade da atenção, devendo as prioridades e responsabilidades definidas
regionalmente estar refletidas no plano de saúde de cada município e do estado;
Os colegiados de gestão regional deverão ser apoiados através de câmaras
técnicas permanentes que subsidiarão com informações e análises relevantes.
- Etapas do Processo de Construção da Regionalização
- Critérios para a composição da Região de Saúde, expressa no PDR:
Contigüidade entre os municípios;
Respeito à identidade expressa no cotidiano social, econômico e cultural;
Existência de infra-estrutura de transportes e de redes de comunicação, que
permita o trânsito das pessoas entre os municípios;
Existência de fluxos assistenciais que devem ser alterados, se necessário, para
a organização da rede de atenção à saúde;
Considerar a rede de ações e serviços de saúde, onde:
Todos os municípios se responsabilizam pela atenção básica e pelas ações básicas
de vigilância em saúde;
O desenho da região propicia relativo grau de resolutividade àquele território,
como a suficiência em Atenção Básica e parte da Média Complexidade.
A suficiência está estabelecida ou a estratégia para alcançá-la está explicitada
no planejamento regional, contendo, se necessário, a definição dos
investimentos.
O desenho considera os parâmetros de incorporação tecnológica que compatibilizem
economia de escala com eqüidade no acesso.
O desenho garante a integralidade da atenção e para isso as Regiões devem
pactuar entre si arranjos inter-regionais, se necessário com agregação de mais
de uma região em uma macrorregião; o ponto de corte de média e alta-complexidade
na região ou na macroregião deve ser pactuado na CIB, a partir da realidade de
cada estado.
- Constituição, Organização e Funcionamento do Colegiado de Gestão Regional:
A constituição do colegiado de gestão regional deve assegurar a presença de
todos os gestores de saúde dos municípios que compõem a Região e da
representação estadual.
Nas CIB regionais constituídas por representação, quando não for possível a
imediata incorporação de todos os gestores de saúde dos municípios da Região de
saúde, deve ser pactuado um cronograma de adequação, com o menor prazo possível,
para a inclusão de todos os gestores nos respectivos colegiados de gestão
regionais;
Constituir uma estrutura de apoio ao colegiado, através de câmara técnica e
eventualmente, grupos de trabalho formados com técnicos dos municípios e do
estado;
Estabelecer uma agenda regular de reuniões;
O funcionamento do Colegiado deve ser organizado de modo a exercer as funções
de:
Instituir um processo dinâmico de planejamento regional
Atualizar e acompanhar a programação pactuada integrada de atenção em saúde
Desenhar o processo regulatório, com definição de fluxos e protocolos
Priorizar linhas de investimento
Estimular estratégias de qualificação do controle social
Apoiar o processo de planejamento local
Constituir um processo dinâmico de avaliação e monitoramento regional
- Reconhecimento das Regiões
As Regiões Intramunicipais deverão ser reconhecidas como tal, não precisando ser
homologadas pelas Comissões Intergestores.
As Regiões Intraestaduais deverão ser reconhecidas nas Comissões Intergestores
Bipartite e encaminhadas para conhecimento e acompanhamento do MS.
As Regiões Interestaduais deverão ser reconhecidas nas respectivas Comissões
Intergestores Bipartite e encaminhadas para homologação da Comissão
Intergestores Tripartite.
As Regiões Fronteiriças deverão ser reconhecidas nas respectivas Comissões
Intergestores Bipartite e encaminhadas para homologação na Comissão
Intergestores Tripartite.
O desenho das Regiões intra e interestaduais deve ser submetida a aprovação
pelos respectivos Conselhos Estaduais de Saúde.
ciclo de planejamento;
Monitorar e avaliar o processo de planejamento, as ações implementadas e os
resultados alcançados, de modo a fortalecer o planejamento e a contribuir para a
transparência do processo de gestão do SUS.
4.3 - Pontos de pactuação priorizados para o Planejamento
Considerando a conceituação, caracterização e objetivos preconizados para o
sistema de planejamento do SUS, configuram-se como pontos essenciais de
pactuação:
Adoção das necessidades de saúde da população como critério para o processo de
planejamento no âmbito do SUS;
Integração dos instrumentos de planejamento, tanto no contexto de cada esfera de
gestão, quanto do SUS como um todo;
Institucionalização e fortalecimento do Sistema de Planejamento do SUS, com
adoção do processo planejamento, neste incluído o monitoramento e a avaliação,
como instrumento estratégico de gestão do SUS;
Revisão e adoção de um elenco de instrumentos de planejamento tais como
planos, relatórios, programações a serem adotados pelas três esferas de
gestão, com adequação dos instrumentos legais do SUS no tocante a este processo
e instrumentos dele resultantes;
Cooperação entre as três esferas de gestão para o fortalecimento e a eqüidade no
processo de planejamento no SUS.
Programação Pactuada e Integrada da Atenção em Saúde PPI
A PPI é um processo que visa definir a programação das ações de saúde em cada
território e nortear a alocação dos recursos financeiros para saúde a partir de
critérios e parâmetros pactuados entre os gestores.
A PPI deve explicitar os pactos de referencia entre municípios, gerando a
parcela de recursos destinados à própria população e à população referenciada.
As principais diretrizes norteadoras do processo de programação pactuada são:
A programação deve estar inserida no processo de planejamento e deve considerar
as prioridades definidas nos planos de saúde em cada esfera de gestão;
Os gestores estaduais e municipais possuem flexibilidade na definição de
parâmetros e prioridades que irão orientar a programação, ressalvados os
parâmetros pactuados nacional e estadualmente.
A programação é realizada prioritariamente, por áreas de atuação a partir das
ações básicas de saúde para compor o rol de ações de maior complexidade;
A tabela unificada de procedimentos deve orientar a programação das ações que
não estão organizadas por áreas de atuação, considerando seus níveis de
agregação, para formar as aberturas programáticas;
A programação da assistência devera buscar a integração com a programação da
vigilância em saúde;
Os recursos financeiros das três esferas de governo devem ser visualizados na
programação.
O processo de programação deve contribuir para a garantia de acesso aos serviços
de saúde, subsidiando o processo regulatório da assistência;
A programação deve ser realizada a cada gestão, revisada periodicamente e sempre
que necessário, em decorrência de alterações de fluxo no atendimento ao usuário;
de oferta de serviços; na tabela de procedimentos; e no teto financeiro, dentre
outras.
A programação pactuada e integrada deve subsidiar a programação física
financeira dos estabelecimentos de saúde.
A programação pactuada e integrada deve guardar relação com o desenho da
regionalização naquele estado.
Regulação da Atenção à Saúde e Regulação Assistencial
Para efeitos destas diretrizes, serão adotados os seguintes conceitos:
Regulação da Atenção à Saúde - tem como objeto a produção de todas as ações
diretas e finais de atenção à saúde, dirigida aos prestadores de serviços de
saúde, públicos e privados. As ações da Regulação da Atenção à Saúde compreendem
a Contratação, a Regulação do Acesso à Assistência ou Regulação Assistencial, o
Controle Assistencial, a Avaliação da Atenção à Saúde, a Auditoria Assistencial
e as regulamentações da Vigilância Epidemiológica e Sanitária.
Contratação - o conjunto de atos que envolvem desde a habilitação dos
serviços/prestadores até a formalização do contrato na sua forma jurídica.
Regulação do Acesso à Assistência ou Regulação Assistencial - conjunto de
relações, saberes, tecnologias e ações que intermedeiam a demanda dos usuários
por serviços de saúde e o acesso a estes.
Complexos Reguladores - uma das estratégias de Regulação Assistencial,
consistindo na articulação e integração de Centrais de Atenção Pré-hospitalar e
Urgências, Centrais de Internação, Centrais de Consultas e Exames, Protocolos
Assistenciais com a contratação, controle assistencial e avaliação, assim como
com outras funções da gestão como programação e regionalização. Os complexos
reguladores podem ter abrangência intra-municipal, municipal, micro ou macro
regional, estadual ou nacional, devendo esta abrangência e respectiva gestão,
serem pactuadas em processo democrático e solidário, entre as três esferas de
gestão do SUS.
Auditoria Assistencial ou clínica processo regular que visa aferir e induzir
qualidade do atendimento amparada em procedimentos, protocolos e instruções de
trabalho normatizados e pactuados. Deve acompanhar e analisar criticamente os
históricos clínicos com vistas a verificar a execução dos procedimentos e
realçar as não conformidades.
Como princípios orientadores do processo de regulação, fica estabelecido que:
Cada prestador responde apenas a um gestor;
A regulação dos prestadores de serviços deve ser preferencialmente do município
conforme desenho da rede da assistência pactuado na CIB, observado o Termo de
Compromisso de Gestão do Pacto e os seguintes princípios:
da descentralização, municipalização e comando único;
da busca da escala adequada e da qualidade;
considerar a complexidade da rede de serviços locais;
considerar a efetiva capacidade de regulação;
considerar o desenho da rede estadual da assistência;
a primazia do interesse e da satisfação do usuário do SUS.
A regulação das referencias intermunicipais é responsabilidade do gestor
estadual, expressa na coordenação do processo de construção da programação
pactuada e integrada da atenção em saúde, do processo de regionalização, do
desenho das redes;
A operação dos complexos reguladores no que se refere a referencia
intermunicipal deve ser pactuada na CIB, podendo ser operada nos seguintes
modos:
Pelo gestor estadual que se relacionará com a central municipal que faz a gestão
do prestador.
Pelo gestor estadual que se relacionará diretamente com o prestador quando este
estiver sob gestão estadual.
Pelo gestor municipal com co-gestão do estado e representação dos municípios da
região;
Modelos que diferem do item d acima devem ser pactuados pela CIB e homologados
na CIT.
São metas para este Pacto, no prazo de um ano:
Contratualização de todos os prestadores de serviço;
Colocação de todos os leitos e serviços ambulatoriais contratualizados sob
regulação;
Extinção do pagamento dos serviços dos profissionais médicos por meio do código
7.
Participação e Controle Social
A participação social no SUS é um princípio doutrinário e está assegurado na
Constituição e nas Leis Orgânicas da Saúde (8080/90 e 8142/90), e é parte
fundamental deste pacto.
7.1 - As ações que devem ser desenvolvidas para fortalecer o processo de
participação social, dentro deste pacto são:
Apoiar os conselhos de saúde, as conferências de saúde e os movimentos sociais
que atuam no campo da saúde, com vistas ao seu fortalecimento para que os mesmos
possam exercer plenamente os seus papéis;
Apoiar o processo de formação dos conselheiros;
Estimular a participação e avaliação dos cidadãos nos serviços de saúde;
Apoiar os processos de educação popular em saúde, para ampliar e qualificar a
participação social no SUS;
Apoiar a implantação e implementação de ouvidorias nos estados e municípios, com
vistas ao fortalecimento da gestão estratégica do SUS;
Apoiar o processo de mobilização social e institucional em defesa do SUS e na
discussão do pacto;
Gestão do Trabalho
8.1 - As diretrizes para a Gestão do Trabalho no SUS são as seguintes:
A política de recursos humanos para o SUS é um eixo estruturante e deve buscar a
valorização do trabalho e dos trabalhadores de saúde, o tratamento dos
conflitos, a humanização das relações de trabalho;
Estados, Municípios e União são entes autônomos para suprir suas necessidades
de manutenção e expansão dos seus próprios quadros de trabalhadores de saúde;
O Ministério da Saúde deve formular diretrizes de cooperação técnica para a
gestão do trabalho no SUS;
Desenvolver, pelas três esferas de gestão, estudos quanto às estratégias e
financiamento tripartite de política de reposição da força de trabalho
descentralizada;
As Diretrizes para Planos de Cargos e Carreira do SUS devem ser um instrumento
que visa regular as relações de trabalho e o desenvolvimento do trabalhador, bem
como a consolidação da carreira como instrumento estratégico para a política de
recursos humanos no Sistema;
Promover relações de trabalho que obedeçam a exigências do princípio de
legalidade da ação do Estado e de proteção dos direitos associados ao trabalho;
Desenvolver ações voltadas para a adoção de vínculos de trabalho que garantam os
direitos sociais e previdenciários dos trabalhadores de saúde, promovendo ações
de adequação de vínculos, onde for necessário, nas três esferas de governo, com
o apoio técnico e financeiro aos Municípios, pelos Estados e União, conforme
legislação vigente;
Os atores sociais envolvidos no desejo de consolidação dos SUS atuarão
solidariamente na busca do cumprimento deste item, observadas as
responsabilidades legais de cada segmento;
Estimular processos de negociação entre gestores e trabalhadores através da
instalação de Mesas de Negociação junto às esferas de gestão estaduais e
municipais do SUS;
As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde devem envidar esforços para a
criação ou fortalecimento de estruturas de Recursos Humanos, objetivando cumprir
um papel indutor de mudanças, tanto no campo da gestão do trabalho, quanto no
campo da educação na saúde;
8.2 - Serão priorizados os seguintes componentes na estruturação da Gestão do
Trabalho no SUS:
Estruturação da Gestão do Trabalho no SUS - Esse componente trata das
necessidades exigidas para a estruturação da área de Gestão do Trabalho
integrado pelos seguintes eixos: base jurídico-legal; atribuições específicas;
estrutura e dimensionamento organizacional e estrutura física e equipamentos.
Serão priorizados para este Componente, Estados, Capitais, Distrito Federal e
nos Municípios com mais de 500 empregos públicos, desde que possuam ou venham a
criar setores de Gestão do Trabalho e da Educação nas secretarias estaduais e
municipais de saúde;
Capacitação de Recursos Humanos para a Gestão do Trabalho no SUS - Esse
componente trata da qualificação dos gestores e técnicos na perspectiva do
fortalecimento da gestão do trabalho em saúde. Estão previstos, para seu
desenvolvimento, a elaboração de material didático e a realização de oficinas,
cursos presenciais ou à distância, por meio das estruturas formadoras
existentes;
Sistema Gerencial de Informações - Esse componente propõe proceder à análise de
sistemas de informação existentes e desenvolver componentes de otimização e
implantação de sistema informatizado que subsidie a tomada de decisão na área de
Gestão do Trabalho.
Educação na Saúde
9.1 A - As diretrizes para o trabalho na Educação na Saúde são:
Avançar na implementação da Política Nacional de Educação Permanente por meio da
compreensão dos conceitos de formação e educação permanente para adequá-los às
distintas lógicas e especificidades;
Considerar a educação permanente parte essencial de uma política de formação e
desenvolvimento dos trabalhadores para a qualificação do SUS e que comporta a
adoção de diferentes metodologias e técnicas de ensino-aprendizagem inovadoras,
entre outras coisas;
Considerar a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde uma estratégia do
SUS para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor, tendo
como orientação os princípios da educação permanente;
Assumir o compromisso de discutir e avaliar os processos e desdobramentos da
implementação da Política Nacional de Educação Permanente para ajustes
necessários, atualizando-a conforme as experiências de implementação,
assegurando a inserção dos municípios e estados neste processo;
Buscar a revisão da normatização vigente que institui a Política Nacional de
Educação Permanente em Saúde, contemplando a conseqüente e efetiva
descentralização das atividades de planejamento, monitoramento, avaliação e
execução orçamentária da Educação Permanente para o trabalho no SUS;
Centrar, o planejamento, programação e acompanhamento das atividades educativas
e conseqüentes alocações de recursos na lógica de fortalecimento e qualificação
do SUS e atendimento das necessidades sociais em saúde;
Considerar que a proposição de ações para formação e desenvolvimento dos
profissionais de saúde para atender às necessidades do SUS deve ser produto de
cooperação técnica, articulação e diálogo entre os gestores das três esferas de
governo, as instituições de ensino, os serviços e controle social e podem
contemplar ações no campo da formação e do trabalho.
B - RESPONSABILIDADE SANITÁRIA
Este capítulo define as Responsabilidades Sanitárias e atribuições do Município,
do Distrito Federal, do Estado e da União. A gestão do Sistema Único de Saúde é
construída de forma solidária e cooperada, com apoio mútuo através de
compromissos assumidos nas Comissões Intergestores Bipartite (CIB) e Tripartite
(CIT).
Algumas responsabilidades atribuídas aos municípios devem ser assumidas por
todos os municípios. As outras responsabilidades serão atribuídas de acordo com
o pactuado e/ou com a complexidade da rede de serviços localizada no território
municipal.
No que se refere às responsabilidades atribuídas aos estados devem ser assumidas
por todos eles.
Com relação à gestão dos prestadores de serviço fica mantida a normatização
estabelecida na NOAS SUS 01/2002. As referências na NOAS SUS 01/2002 às
condições de gestão de estados e municípios ficam substituídas pelas situações
pactuadas no respectivo Termo de Compromisso de Gestão.