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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

DESAFIO PROFISSIONAL

ANA SHEILA ALVES RODRIGUES RA 2539707227


DOMINGOS ROBSON SOARES G. RODRIGUES RA 1285370568
GLENDA XAVIER MARQUES RA 5654176090
JOSÉ NILSON PEREIRA DE ALMEIDA RA 2636111066

PROJETO DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR

São Sebastião
2019

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ANA SHEILA ALVES RODRIGUES RA 2539707227
DOMINGOS ROBSON SOARES G. RODRIGUES RA 1285370568
GLENDA XAVIER MARQUES RA 5654176090
JOSÉ NILSON PEREIRA DE ALMEIDA RA 2636111066

PROJETO DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR

Desafio Profissional apresentado à


Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial
para o aproveitamento das disciplinas da 6ª/7º
série do Curso de Pedagogia.

Tutor a Distância: Cláudia Macharete Bezerra


de Araújo.

São Sebastião
2019

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................4
2. APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO......................................................5
3. JUSTIFICATIVA................................................................................................6
4. ANÁLISE DO PROBLEMA QUE GEROU O PROJETO..................................7
5. EIXO CENTRAL................................................................................................8
6. OBJETIVOS......................................................................................................8
7. CONTEÚDOS....................................................................................................8
8. DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE AÇÃO DO PROJETO......................13
9. AVALIAÇÃO DOS PASSOS DO PROJETO..................................................15
REFERENCIAS...............................................................................................17

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1. INTRODUÇÃO

No Brasil, a educação é um direito de todos, e foi estabelecido pela Constituição


de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, sendo compreendido
como um dever do Estado e da família. A promoção da educação é um fator de
desenvolvimento humano, que prepara o indivíduo a se relacionar em comunidade e
se qualificar para o trabalho e seu sustento. O direito ao ensino deve ser uma
prioridade e por isso, ofertado a todos, sem distinções.
Dessa forma, a prática de não receber alunos com algum tipo de deficiência, é
caracterizada como uma forma de negar-lhes o direito garantido por lei, de educação
digna e com qualidade. Neste sentido, a realidade das escolas vem se alterando ao
longo dos anos, a partir da compreensão da pessoa com deficiência como um
cidadão de direitos e deveres, capaz dentro de suas limitações, de aprender e se
comunicar de forma eficiente (FONSECA; FONSECA; VALOIS, 2013)
Um dos grandes desafios sobre a inclusão educacional é o desenvolvimento de
ações que se adaptem as realidades locais e particularidades dos indivíduos que
acessam essa modalidade de ensino.
No Brasil, o modelo de educação inclusiva se iniciou da década de 70, a partir de
algumas escolas que aceitavam alunos com deficiência, desde que se adequassem
ao plano educativo da instituição. Essa forma de aceite demonstrava que a inclusão
não era realizada, já que a adaptação ao sistema deveria partir do aluno e não da
instituição, segregando aqueles com maiores dificuldades sem acesso a educação.
Com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Lei nº 8.069/90,
no artigo 55, afirma que os pais ou responsáveis tem obrigação legal de matricular
os filhos na rede regular de ensino, da mesma forma que a partir da Declaração
Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994),
iniciou-se um movimento a fim de formular políticas públicas sociais de inclusão
escolar.
Com a publicação da Nova Política de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva, no ano de 2008, as escolas brasileiras iniciaram o processo de
adaptação as realidades da inclusão na prática diária, não apenas integrando a
pessoa com deficiência no ambiente, mas incluindo-o de forma a suprir as
necessidades especiais de educação (MILANEZ; OLIVEIRA; MISQUIATTI, 2013).

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Neste sentido, este estudo realiza uma reflexão sobre as formas de trabalho da
educação inclusiva, através das demandas realizadas sobre as possibilidades de
aprendizado de crianças do 5º ano de escolas públicas, incluindo-as em ambientes
de educação regular, e trazendo os demais alunos regulares a se incluírem na
realidade apresentada pelo ensino especial, através das disciplinas de matemática e
ciências.
Este projeto se intitula Novo Cientista, e tem como características a abordagem
da matemática e ciência de forma simples e dinâmica, através da experimentação,
dinâmicas educativas e brincadeiras coletivas.

2. APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO

PROJETO DE TRABALHO

Nome da Escola: Instituto do Saber

Nome dos Professores e Educadores Envolvidos: Domingos, Glenda e José.

Turma: 5 período, turma A

Tema do Projeto: Desenvolvimento de criatividade e compreensão através da


experimentação.

Prazo de Desenvolvimento do Projeto: O projeto se desenvolverá por 6


semanas/40 dias, com encontros semanais.

O aprendizado se caracteriza de diversas maneiras e uma delas é através da


experimentação. A realização de experiências durante o aprendizado, influencia nas
noções de coletividade, interação, curiosidade, além de ativar a percepção sensitiva,
memória e concentração, já que para a realização das atividades a criança precisa
estar atenta as modificações que irão ocorrer durante a realização do projeto
(SILVA, 2013)
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o ensino da ciência no
ensino fundamental tem um grande valor na construção de valores interativos e
contextualiza as relações humanas, e desta forma pode realizar a inclusão
necessária entre alunos regulares e alunos especiais.
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Para a realização do ensino da ciência como disciplina, se torna imprescindível
que o aluno tenha noções matemáticas claras, com capacidades de distinção de
quantidades, espaço, além das noções de soma, divisão, subtração e multiplicação.
Dessa forma, o ensino da matemática e ciências se interliga naturalmente, e podem
ser utilizadas em projetos de inclusão educacional (SILVA, 2013).
O presente projeto tem como objetivo desenvolver atividades de experimentação
em espaços coletivos, como laboratórios, utilizando experiências simples, com o
intuito de gerar interesse pela matemática e ciências.
Esta forma de ensino possibilita a participação de todas as crianças no
aprendizado, já que as dificuldades apresentadas para a realização das atividades
serão todas direcionadas as capacidades individuais e coletivas, prezando pelo
trabalho em grupo e a discussão dos meios de realização das tarefas pelos próprios
alunos.
As características principais deste projeto serão a criação de um ambiente
propício a interação e curiosidade, realizando a inclusão através do aprendizado
coletivo. O professor terá a figura de orientador das atividades, direcionado os
alunos a desenvolverem as experiências de forma lúdica, promovendo autonomia
durante a aprendizagem.

3. JUSTIFICATIVA

Este método de adequa a proposta de trabalho, por proporcionar aos alunos o


mesmo ambiente de estímulos, fazendo com que alunos regulares e especiais
aprendam a partir de suas experiências pessoais durante a experimentação.
Promover ambientes que facilitem o processo de aprendizagem e de inclusão,
desenvolve a percepção das capacidades individuais e coletivas da criança,
fazendo-a pertencer ao meio e oferecendo sensação de importância a seus feitos
pessoais.
Novas formas de ensinar devem ser colocadas em prática, principalmente por
facilitar a compreensão da criança a disciplinas consideradas difíceis para todos,
tanto alunos regulares ou especiais, que apresentem dificuldades para aprender tais
disciplinas através de explicações em sala de aula.

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Promover a experimentação dentro das disciplinas de matemática e ciência,
demonstra o interesse dos professores em atingir o maior numero de alunos, além
de estimular a curiosidade capacidades de compreensão de novas teorias pela e
colocá-las em prática.

4. ANÁLISE DO PROBLEMA QUE GEROU O PROJETO

A inclusão de indivíduos com necessidades especiais em salas regulares é um


grande desafio, principalmente se essa inclusão for realizada tardiamente. A
inclusão deve ser realizada o mais breve possível, tanto para adaptar o aluno
especial a nova rotina, quanto para que os alunos regulares iniciem seu processo de
compreensão das diferenças apresentadas por outros indivíduos.
Durante o ensino fundamental, a criança passa por momentos de insegurança,
medo e duvidas sobre sua própria capacidade de aprendizagem. Essa característica
é comum a todos nos indivíduos, regulares ou especiais, e sendo assim, incluir
pessoas com características diferentes em um mesmo ambiente, pode ser uma
experiência traumática (SILVA, 2013).
Neste sentido, além da adaptação das rotinas escolares, a criança ainda se
depara com novas disciplinas, situações muito além de seus conhecimentos e que
podem gerar desconforto e sensações de incapacidade. Por isso, relacionar o
ensino de matérias complexas com praticas simples, experimentação de novas
ações, pode ser uma maneira de gerar interesse em aprender.
O processo de criação é inerente ao ser humano, que ao longo da vida aprende
a criar rotinas e novas formas de fazer suas atividades diárias, e dessa forma
aproveitar essa capacidade humana para promover o aprendizado pode ser uma
forma simples de desenvolver as capacidades necessárias para a compreensão das
disciplinas e adequar os conhecimentos teóricos á prática (GIANI, 2010)
Por outro lado, a criança com necessidades especiais necessita de estímulos
para manter-se interessada a disciplina, e realizar esse estimulo através da
experimentação pode auxiliar a compreensão do aluno a novas disciplinas.
Neste contexto, a integração da escola regular em ambiente preparado e
acolhedor realizam um processo de integração entre escola e centro de convivência,

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que pode gerar inúmeros benefícios ale da aprendizagem. A inclusão dos alunos
regulares em ambientes adaptados gera curiosidade em entender as adaptações, e
participar das atividades especiais faz com que os alunos regulares compreendam
as dificuldades apresentadas pelos alunos especiais.

5. EIXO CENTRAL

O presente projeto se caracteriza por realizar uma intervenção através


experimentação, para crianças regulares e especiais, no ensino de Matemática e
Ciências.
Os eixos abordados em ciências serão noções de meio ambiente, saúde e
elementos físicos.
Os eixos abordados em matemática serão noções de adição, multiplicação e
divisão, formas geométricas a partir dos conhecimentos previamente adquiridos nos
anos anteriores e a interação com o ambiente.

6. OBJETIVOS

Este projeto tem por objetivo principal desenvolver atividades inclusivas, através
da demonstração de atividades que poderão ser realizadas como forma de
aprendizados das disciplinas de matemática e ciências, fora da sala de aula, sendo
desenvolvida em curtos períodos, de forma coletiva, auxiliando a convivência entre
os alunos.

7. CONTEÚDOS

As atividades serão desenvolvidas no ambiente do Centro de Centro de


Convivência e Fortalecimento de Vínculos, através de encontros semanais,
utilizando os laboratórios e sala de múltiplas atividades.

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PRIMEIRO ENCONTRO
Processo de Germinação

A atividade proposta é realizar o processo de germinação de grãos de


feijão e observar o crescimento. A atividade será realizada com o uso de
materiais reciclados (Copos de vidro de requeijão reutilizados) de forma que seja
possível ver a germinação por completo.
Este é o experimento mais longo de todo o processo, por isso será
realizado no primeiro dia. A criança deverá levar o copo para casa observar o
crescimento de uma planta e cuidar durante os dias do projeto. Observar a
germinação da vida é um aprendizado importante, e essa atividade pode gerar
interesse e curiosidade sobre plantas e formas de vida diferentes dos seres
humanos.

Ingredientes:
Pote de vidro
Um feijão
Algodão
Modo de fazer:
Umedeça o algodão com a água.
Encha o vidro de algodão úmido.
Encaixe o feijão no algodão na lateral do vidro, não deixe o algodão ficar seco –
uma vez por dia (ou quando necessário) coloque água aos pouquinhos, para
manter o algodão úmido o tempo todo.
Em cerca de 3 dias, a raiz vai começar a aparecer no feijão.
Quando o feijão crescer mais de 20 centímetros, tire ele do vidro e plante ele em
um pote de terra.

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SEGUNDO ENCONTRO
Natureza Colorida
Existem duas maneiras de fazer esse experimento. A primeira é colocar
flores – brancas ou de cores claras – individualmente em vasos com anilina
misturada com água. A flor puxa a água do vaso para sobreviver, e quando a
água está colorida, a flor absorve a cor para suas pétalas. O resultado dessa
modalidade do experimento é colorir uma flor branca de azul, roxo, rosa, laranja,
ou qualquer outra cor.
A segunda maneira é colocar uma flor, com o caule dividido, em vários
vasos com água tingida de cores diferentes. Como requer uso de um estilete,
essa segunda técnica demanda a presença de um adulto. O resultado final é
uma flor arco íris.
Ingredientes:
Flores brancas
Água
Vasos (podem ser copos de vidro ou descartáveis, vidros vazios de geléia, etc.)
Anilina ou corante alimentício – quanto maior for a quantidade de cor usada na
água, mais forte ficará a cor nas pétalas da flor
Estilete

Modo de fazer:
Opção 1: Encher o vaso de água, misturar com o corante, e colocar a flor branca
dentro, como mostrado na figura ao lado. Espere 24 horas.
Opção 2: Encha alguns vasos de água com diferentes cores – quanto mais
diferentes, mais forte será o efeito arco-íris, mas você pode escolher diferentes
paletas de cores. Divida o caule em partes. Em cada vaso deve ter uma parte do
caule, então não recomendamos muitos vasos porque, quanto mais tiverem,
mais difícil será a divisão do caule. Faça, de baixo para cima da haste, com uma
faca ou estilete, um corte longitudinal de até 15 centímetros de comprimento.
Durante as 24 horas – o tempo necessário para a flor absorver as cores – é
importante deixar a flor equilibrada entre os vasos. Se isso estiver difícil, use
palitos de churrasco para ajudá-la a ficar em pé. Para esta atividade, o professor
deverá realizar o experimento anteriormente, para demonstrar as possibilidades
e cada criança poderá levar o experimento para casa.
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TERCEIRO ENCONTRO
Areia Movediça
Também conhecido como líquido não-newtoniano, esse é um experimento
muito simples, que pode funcionar em escalas muito diferentes – desde uma
bacia ou uma piscina, por exemplo, seu diferencia é o seguinte: quando você
coloca os dedos (ou qualquer objeto) devagar no líquido, você afunda até a base
do pote. Mas, se bater os dedos bem rápido na superfície, ela fica dura, como se
fosse um chão. Um experimento muito simples que instiga muitas perguntas nas
crianças, além de proporcionar uma experiência sensorial diferente.
Ingredientes:
Amido de milho e água.
Modo de fazer:
Pode ser feito em diferentes escalas e recomenda-se manter a proporção de 2
partes de água para 1 parte de amido de milho.

QUARTO ENCONTRO
Vulcão em erupção
O vulcão é um fenômeno geológico fascinante. A erupção, cheia de lava e
fumaça, atiça a imaginação e a curiosidade de muitas crianças e de adultos
também. É possível realizar um experimento que simula um vulcão explodindo
com vinagre e bicarbonato de sódio – bagunça garantida, e uma ótima
oportunidade para conversar sobre processos químicos e sobre como a
interação de alguns elementos pode transformá-los por completo, resultando em
explosões.
Ingredientes:
Massinha de modelar ou papel machê.
Garrafa PET
Água morna
2 colheres de sopa de bicarbonato de sódio
6 gotas de detergente
Corante vermelho (opcional)
Modo de fazer:

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Corte o bico da garrafa PET. Usando-a como base, encha até a metade de
água morna, e misture o detergente, o bicarbonato e o corante. Em volta da
garrafa, faça um modelo cônico do vulcão. Recomendamos fazer isso com
massinha ou papel machê. Quando tudo estiver pronto, basta despejar um pouco
de vinagre dentro da boca do vulcão para que a “lava” comece a jorrar.
Dica: para minimizar a bagunça, coloque o vulcão dentro de um recipiente como
uma caixa de papelão.

QUINTO ENCONTRO
Efeito Estufa
O efeito estufa é um fenômeno natural que mantém a Terra aquecida,
permitindo assim que ocorra a vida da forma que conhecemos. Se não houvesse
o efeito estufa, a temperatura média da Terra seria de -18°C, em vez dos 15°C
que temos hoje. Entretanto, com a intervenção do homem sobre a natureza, esse
fenômeno está aumentando e deixando o nosso planeta cada vez mais quente.
Material:
-dois copos com água
- papel alumínio
- caixa grande de sapatos
- tesoura
- filme plástico
Modo de fazer:
1) Forre o interior da caixa com papel alumínio;
2) Coloque um dos copos com água dentro da caixa;
3) Tampe a caixa com filme plástico;
4) Coloque o segundo copo e a caixa sob a luz do sol ou sob a luz de uma
lâmpada acesa;
5) Após dez minutos, abra a caixa e sinta com o dedo qual dos dois copos está
com a água mais quente
O que acontece:
Ao iluminar a caixa, a luz passa pelo filme e se transforma em calor ao atingir a
superfície interna. O ar se aquece e não pode sair da caixa por causa do filme

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plástico, aumentando assim a temperatura interna da caixa. Por este motivo, a
água do copo que está dentro da caixa fica mais quente que a água do copo que
está fora.

SEXTO ENCONTRO
Museu da Natureza
Catalogar elementos da natureza é uma tarefa bastante científica. Afinal,
ciência é conhecimento, e organizar os elementos que você conhece é um jeito
bastante eficiente de organizar seu próprio conhecimento em relação a eles. Os
primeiros museus, os chamados “Gabinetes de curiosidade”, funcionavam mais
ou menos assim: algumas pessoas com espírito científico colecionavam pedras,
conchas, fósseis e plantas, organizavam esses elementos em suas casas e
agendavam visitas para que outras pessoas pudessem conhecer essas
maravilhas da natureza. Experimente fazer com a criança um museu de história
natural e ofereça visitas guiadas aos membros da sua família!
Ingredientes:
Cartolina
Tesoura + cola ou fita adesiva
Algodão
Elementos da natureza (pedras, conchas, sementes, galhos)
Modo de fazer:
Pegue uma caixa de sapato ou monte uma caixa de papelão ou cartolina e
faça divisórias quadradas de cartolina, dividindo igualmente o espaço da caixa.
Dentro de cada quadradinho coloque algodão e uma etiqueta. Depois, organize o
que for encontrando dentro de cada quadrado e identifique cada elemento na
etiqueta. Utilizando as experiências anteriores, organizar uma exposição dos
trabalhos científicos com stands para explicação das obras pelas crianças a sua
famílias. Através dos conhecimentos adquiridos, a criança poderá explicar de
forma clara como cada fenômeno acontece.
Fonte: EBC, 2016.

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8. DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE AÇÃO DO PROJETO

O projeto será desenvolvido em um período de 6 semanas, com 1 hora de


encontro semanal no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, utilizando
a sala de múltiplas atividades como laboratório. Para a realização do mesmo, as
crianças serão agrupadas conforme sorteio, para que todos possam se entrosar
entre si realizar as atividades.
Cada atividade será realizada em mesas que serão estações de trabalho em
grupo e todos os integrantes deverão realizar as atividades de forma igual. O intuito
é gerar a convivência e auxílio mútuo durante os obstáculos encontrados. Levar
todas as crianças para o centro de convivência é uma oportunidade de gerar
interesse das crianças ao novo ambiente, que de outra forma não seria utilizado,
aproximar as realidades, unindo o conhecimento é uma forma de diminuir a geração
de preconceitos e compreender as diferenças entre os seres humanos.
Os encontros serão regidos pelos professores responsáveis que organizarão as
atividades, de forma a estimular o interesse das crianças pelo ambiente e pelo
aprendizado. O encontro terá duas partes com duração de 45 minutos cada, sendo a
primeira atividade de experimentação e explicação das disciplinas e posteriormente,
45 minutos para a higienização, lanche coletivo e brincadeiras livres. O tempo foi
estipulado de forma a gerar interesse e alcançar o objetivo das disciplinas de formas
leve e eficaz.

Tabela 1: Cronograma e delimitação das atividades realizadas.


Encontro Data de Atividades Realizadas Responsável
realização

Processo de 04.04.2019 Essa atividade se relaciona com a disciplina Ana, Domingos,


Germinação de ciências, e a aula será realizada sobre Glenda e José
educação ambiental, ecologia e processo de
germinação.

Natureza 11/04/2019 Esta atividade se relaciona com a disciplina Ana, Domingos,


Colorida da matemática, através da divisão dos caules Glenda e José
e quantidades utilizadas de água e corante,

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devendo ser anotadas as quantidades de
material utilizado para chegar ao resultado
desejado. Relaciona-se com a ciência pela
capacidade de transformação dos elementos,
processo de absorção, a mudança de cores,
além da diminuição da quantidade de líquido
sugado pelas flores que realização a
manutenção de seu estado saudável.

Areia Movediça 18/04/2019 A idéia desta atividade e desenvolver Ana, Domingos,


a concepção de proporções matemáticas, e Glenda e José
das diferentes texturas através da mistura
dos materiais. Os elementos possuem
características físicas completamente
diferentes, gerando uma nova característica a
partir de sua mistura.

Vulcão em 25/04/2019 Nesta aula serão abordadas noções Ana, Domingos,


erupção de matemática, formas geométricas, Glenda e José
quantidades e de ciências com os processos
químicos a partir da mistura de produtos
diferentes.

Efeito Estufa 02/05/2019 Nesta aula serão abordados temas de Ana, Domingos,
educação ambiental, sensações térmicas, Glenda e José
precipitação, e diferenças das superfícies.

Museu da 09/05/2019 Este último encontro servirá como forma de Ana, Domingos,
Natureza avaliação da compreensão das disciplinas e Glenda e José
entrosamento dos participantes

9. AVALIAÇÃO DOS PASSOS DO PROJETO

O processo de avaliação será contínuo, e realizado após cada encontro, sendo


necessária a organização de todas as atividades na semana anterior ao encontro,
sendo envolvidos os profissionais do centro de convivência.
A avaliação é necessária para compreender as dificuldades e potencialidades de
cada aluno na disciplina e sua forma de vivenciar novas abordagens de ensino,

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sendo observadas as interações interpessoais, afinidades, participação voluntária
nas atividades e realização de forma coletiva.
A reunião dos profissionais envolvidos deverá abordar os relatos antes e após a
realização dos encontros, através dos resultados obtidos com cada disciplina. A
interação aluno-professor será um ponto positivo a ser abordado, e neste campo, o
professor deve realizar seu papel como orientador, deixando a liberdade para a
experimentação e a resolução das atividades da forma compreendida pelos alunos,
sem interferências. A participação será mais importante que o resultado das
atividades, sendo observado o grau de empenho e as dificuldades individuais,
quanto às necessidades especiais, e o auxilio, quando solicitado, pelos colegas.
A avaliação final do projeto será positiva caso os alunos alcancem a
compreensão das atividades e disciplinas propostas de forma simples, lúdica e
consigam realizar a exposição de seus trabalhos e explicação dos mesmos aos
familiares que irão conhecer o resultado final da ação. A interação da família será
positiva e estimulada durante todo o processo.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2018.


Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/12/BNCC_19dez2018_site.pdf. Acesso em 15 abr. 2019.

EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO. EBC. Confira 5 atividades científicas para


fazer com crianças. C2016. Página Inicial. Disponível em:
http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2016/06/confira-5-atividades-cientificas-para-
fazer-com-criancas. Acesso em 01 abr. 2019.

FONSECA, Daniel Medeiros da; FONSECA, Girlê Medeiros da; VALOIS; Raquel
Sousa. O uso da Experimentação de Ciências nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental em Três Escolas de Bom Jesus – Piauí. Form@re. Revista do Plano
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica./ Universidade
Federal do Piauí, Teresina, v. 4, n. 1, p.218-224, jan. / jun. 2016.

GIANI, Kellen. A Experimentação no Ensino de Ciências: Possibilidades de Limites


na Busca da Aprendizagem Significativa. PPGEC, Universidade de Brasília, Brasília,
vol 5, 2010.

MILANEZ, Simone Ghedini Costa; OLIVEIRA, Anna Augusta Sampaio de;


MISQUIATTI, Andréa Regina Nunes. (ORG.). Atendimento educacional
especializado para alunos com deficiência intelectual e transtornos globais do
desenvolvimento. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária,
2013.

SILVA, Grasiele Ruiz, História da Ciência e experimentação: perspectivas de uma


abordagem para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Revista Brasileira de
História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p. 121-132, jan | jun 2013

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THIESEN, Juarez da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento
articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira, v. 13, nº 39.
Set/DEZ 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n39/10.pdf. Acesso
em 15 mar. 2019.

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