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ESCOLHE UM TÓPICO POR VEZ DO EDITAL E FICA EXCELENTE NELE antes de passar para o próximo!!!

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Só resuminho, esquece como está na lei e como resolve questões

APRENDE TUDO DE CADA LEI QUE CAI!!! INCLUSIVE OS DETALHES

Todos os 4 tipos de improbilidade adm aceitam por dolo

o único que aceita dolo e também culpa é Prejuízo ao Erário

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magic(k) as “the science and art of causing change to occur in conformity to the will.”

magic(k) is the fine art of getting off your ass and doing something.

This collection, then, is about people who get off their asses and change their

world, often in ways that even they consider impossible.

Loira de olhos claros faz MUITA diferença!!!


Alterações contratuais unilaterais:

Alterações qualitativas: pode ser alteração em qualquer valor. Não queremos escada, queremos elevador, mesmo
que fique uma fortuna pode alterar.

Alterações quantitativas:

acréscimos de até 25% compras, obras e serviços

acréscimo de até 50% para reformas

acréscimos acima disso é crime de improbidade admninistrativa

supressão pode ser até 25%

supressão para menos de 25% pode ser feita se houver concordância da outra parte

x e y, para este/esse << se refere ao y

x e y, para aquele << se refere ao x

O' Mighty Dolla's

intensivão: sem teoria, sem pesquisa -> copia pro bloco as dúvidas e continua resolvendo

Se um servidor público aposentado do Tribunal de

Contas do Estado do Pará (TCE/PA) for nomeado para cargo em

comissão, ele poderá receber cumulativamente os proventos da

inatividade e a remuneração do novo cargo.

Certo. Comentário: CF- § 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37,

XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando

decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem

como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime


geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de

proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável

na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei

de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.

(QUESTÃO 188) Funções de confiança e cargos em comissão

destinam-se a atribuições de direção, chefia e assessoramento.

Distinguem-se, entretanto, quanto aos requisitos de seus

ocupantes: a função de confiança é destinada, exclusivamente, a

servidor de cargo efetivo; os cargos em comissão podem ser

desempenhados por agentes públicos em caráter precário.

Certo. Comentário: Artigo 37. V - As funções de confiança,

exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo

efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por

servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos

previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção,

chefia e assessoramento.

Função de Confiança = Cargo Efetivo

Cargo em Comissão = Servidor de Carreira.

Em Direito Administrativo, o que é “precário” é algo que pode ter

fim a qualquer momento. Por exemplo, alguém nomeado para um

cargo em comissão é nomeado em caráter precário, porque ele

pode ser nomeado em um dia e ser exonerado “ad nutum” no dia

seguinte.

QUESTÃO 191) A respeito do tratamento constitucional conferido

à DP, da organização e do funcionamento da DPU e da

responsabilidade funcional de seus membros. Entre os modelos de

assistência jurídica dos Estados contemporâneos, o Brasil adotou,

na CF, o sistema salaried staff model, o que significa que incumbe


à DP a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos

necessitados, julgue (C ou E) o item seguinte.

Certo. Comentário: Modelos Jurídico-assistenciais: - Pro bono =

Assistência é prestada por profissionais liberais (advogados), sem

contraprestação monetária. - Judicare = Assistência é prestada por

advogados, porém, nesse caso poderá ocorrer remuneração pelos

cofres públicos, através da indicação e remuneração de advogados

dativos. - Salaried Staff Model = Já no salaried staff model,

também denominado de advocacia pública em razão de a

prestação de assistência ser realizada por profissionais que

recebem uma remuneração fixa para o desempenho da função

como um todo (e não caso a caso, como ocorre no judicare), um

corpo de profissionais é remunerado para atuar em todas as causas.

No “modelo de pessoal assalariado” a assistência tanto pode ser

prestada por entidades não estatais subvencionadas por verbas

públicas, geralmente sem fins lucrativos, quando pode haver a

criação de um organismo estatal responsável pela prestação da

assistência por meio de seu próprio corpo de servidores. Neste

último caso se enquadra a Defensoria Pública. - Híbrido ou misto =

mesclam as fórmulas dos sistemas mencionados acima. Fonte:

http://emporiododireito.com.br/tag/edilson-santana-g-filho.

(QUESTÃO 192) A respeito do tratamento constitucional

conferido à DP, da organização e do funcionamento da DPU e

da responsabilidade funcional de seus membros. Conforme o

entendimento do STF, a autonomia funcional conferida pela CF

às DPs, que lhes assegura a iniciativa de propor seu orçamento,

não inclui a prévia participação desses órgãos na elaboração das

respectivas leis de diretrizes orçamentárias, julgue (C ou E) o

item seguinte.

Errado. Comentário: A primeira parte da questão está certa,

pois, para o STF, às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas


autonomia funcional e administrativa, bem como a prerrogativa de

formulação de sua própria proposta orçamentária (art. 134, § 2º,

da CRFB/88), por força da Constituição da República (Emenda

Constitucional nº 45/2004). Porém, para o STF, por fixar os limites

do orçamento anual da Defensoria Pública estadual, a Lei de

Diretrizes Orçamentárias enviada pelo governador à assembleia

legislativa deve contar com a participação prévia daquela

instituição pública. Defensoria Pública e participação na sua

proposta orçamentária. Por fixar os limites do orçamento anual da

Defensoria Pública estadual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias

enviada pelo governador à assembleia legislativa deve contar com

a participação prévia daquela instituição pública. Com base nessa

orientação, o Plenário, por maioria, referendou a concessão de

medida liminar para suspender a eficácia do art. 7º, § 2º, da Lei

18.532/2015 do Estado do Paraná [“Art. 7º. § 2° A Defensoria

Pública do Paraná, compreendendo seus Órgãos, Fundos e

Entidades, terá como limite para elaboração de sua proposta

orçamentária de 2016 e fixação de despesas com Recursos

Ordinários do Tesouro Estadual o montante de até R$

45.000.000,00 (quarenta e cinco milhões de reais)]”. Na espécie,

embora a Defensoria Pública tenha tido um corte drástico em seu

orçamento em relação ao ano anterior, a questão debatida é a

ausência daquela instituição no processo de formulação da

proposta de lei orçamentária. O Ministro Roberto Barroso (relator)

ressaltou que, quando a ação fora protocolada, o Poder Legislativo

estava em vias de votar a própria lei orçamentária. Em razão disso,

a liminar fora concedida para que a Defensoria Pública

apresentasse sua proposta diretamente à assembleia legislativa. O

Plenário, ao referendar a medida liminar, assentou a necessidade

de participação da Defensoria Pública. Vencido o Ministro Marco

Aurélio, que não referendava a medida cautelar. Assentava a

situação de penúria em que se encontram os Estados-Membros.

Apontava que, regra geral, os poderes da República deteriam

autonomia administrativa e financeira, exceção aberta pela


Constituição quanto ao Ministério Público. ADI 5381 Referendo-

MC/PR, rel. Min. Roberto Barroso, 18.5.2016. (ADI-5381).


(QUESTÃO 193) A respeito do tratamento constitucional
conferido à DP, da organização e do funcionamento da DPU e da
responsabilidade funcional de seus membros. De acordo com o
entendimento do STJ, enquanto os estados, mediante lei
específica, não organizarem suas DPs para atuarem continuamente
na capital federal, o acompanhamento dos processos em trâmite
naquela corte será prerrogativa da DPU, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Certo. Comentário: A respeito do tratamento constitucional
conferido à DP, da organização e do funcionamento da DPU e da
responsabilidade funcional de seus membros, julgue o item a
seguir. De acordo com o entendimento do STJ, enquanto os
estados, mediante lei específica, não organizarem suas DPs para
atuarem continuamente na capital federal, o acompanhamento
dos processos em trâmite naquela corte será prerrogativa da DPU.
Pede jurisprudência do STJ. Segue uma recente: 1. Enquanto os
Estados, mediante lei específica, não organizarem suas Defensorias
Públicas para atuarem continuamente nesta Capital Federal,
inclusive com sede própria, o acompanhamento dos processos em
trâmite nesta Corte constitui prerrogativa da Defensoria Pública
da União - DPU. precedentes. (Agrg no hc 378.088/sc, rel. ministro

(QUESTÃO 194) No que se refere às atribuições institucionais da


DP, à assistência jurídica gratuita e à gratuidade da justiça, julgue
o item seguinte. Segundo a jurisprudência do STJ, o benefício da
assistência judiciária gratuita gera efeitos ex nunc e, uma vez
concedido, afasta a necessidade de renovação do pedido em cada
instância, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Agravo interno no agravo (art. 544 do cpc/73)
– pleito = de restituição das custas processuais ante o deferimento
dos benefícios da gratuidade de justiça – decisão monocrática que
negou provimento ao reclamo. irresignação dos beneficiários da
gratuidade. a jurisprudência desta corte superior firmou o
entendimento de que o benefício da assistência judiciária gratuita,
conquanto possa ser requerido = a qualquer tempo, tem efeitos ex
nunc, ou seja, não retroage para alcançar encargos processuais
anteriores. logo, não há que se falar em restituição de valores
pagos a título de custas e despesas processuais face o posterior
deferimento da benesse. precedentes. agravo interno desprovido.
(agint no aresp 909.951/sp, rel. min. marco buzzi, quarta turma,
dje 01/12/2016).

(QUESTÃO 195) No que se refere ao tratamento conferido pela CF


à DP. Aos defensores públicos empossados após a promulgação da
CF é permitido o exercício da advocacia privada, desde que não
conflitante com o exercício de suas atribuições institucionais,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: "O § 1º do artigo 134 da Constituição do
Brasil repudia o desempenho, pelos membros da Defensoria
Pública, de atividades próprias da advocacia privada. Os § 1º e § 2º
do artigo 134 da Constituição do Brasil veiculam regras atinentes à
estruturação das defensorias públicas, que o legislador ordinário
não pode ignorar." (ADI 3.043, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em
26-4-2006, Plenário, DJ de 27-10-2006.).

(QUESTÃO 196) Com relação à advocacia pública e privada e à


atuação do Ministério Público e da defensoria pública no processo
civil. A unidade, princípio institucional da defensoria pública,
significa que seus membros podem substituir-se uns aos outros, a
fim de preservar a continuidade na execução de suas finalidades
institucionais, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: "São princípios institucionais da Defensoria
Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional,
aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no
inciso II do art. 96 desta Constituição Federal." (art. 134, § 4º, da
CRFB/1988). - Indivisibilidade: Substituição de membro. -
Indivisibilidade guarda relação com o membro. Um membro pode
se fazer representar por outro, sem nenhum prejuízo para o
processo. - Unidade: Único órgão. A manifestação de um vale como
manifestação de todo o órgão

(QUESTÃO 197) A respeito dos Poderes Executivo e Legislativo e


das funções essenciais à justiça. Essencial à justiça, a defensoria
pública é competente para a defesa dos necessitados, não
havendo, porém, óbice a que a legislação infraconstitucional
amplie essa competência para defesa de sujeitos não
hipossuficientes, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: De acordo com o art. 134, da CF/88, a
Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e
instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a
orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa,
em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso
LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. Portanto, a Constituição brasileira estabelece que cabe à Defensoria Pública a defesa dos
necessitados, dos hipossuficientes, como prescreve o inciso LXXIV do art. 5

(QUESTÃO 198) Acerca das funções essenciais à justiça. O


recebimento de processo, mandado ou ofício por servidor da
defensoria pública, mesmo que de setor administrativo, configura
inequívoca intimação pessoal do órgão, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Certo. Comentário: habeas corpus. impetração anterior à
modificação de entendimento do stj, em consonância com o stf.
julgamento do recurso de apelação. ausência de intimação pessoal
do defensor público. nulidade absoluta. não ocorrência. 2. não se
pode exigir que a intimação do defensor público seja feita por
mandado na pessoa do mesmo membro oficiante na causa.
configura-se razoável, para fins de intimação pessoal, proceder-se
à inequívoca ciência da defensoria pública, por intermédio de
ofício ou mandado, devidamente recebido, competindo à
instituição organizar a atuação de seus membros, sob pena de
burocratizar o processo, em total desrespeito à efetividade e
celeridade da justiça. (HC 233377/SP Relator: Min. Sebastião Reis
Júnior. Sexta Turma. Julgado em: 23.04.2013. Publicação: DJe
07/05/2013)

(QUESTÃO 199) Em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e


Judiciário e à Defensoria Pública (DP). Do princípio institucional da
unidade não decorre a vedação à existência de posições
discordantes entre os membros da DP, haja vista a independência
funcional a eles garantida, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Em razão da independência funcional, os
membros da Defensoria Pública podem atuar segundo as suas
convicções. O princípio da unidade não veda a existência de
posições discordantes entre os membros da Defensoria Pública. Os
dois princípios (unidade e independência funcional) convivem em
perfeita harmonia.

(QUESTÃO 200) A partir do disposto na Constituição Federal de


1988 (CF). Como instituição essencial à função jurisdicional do
Estado, a Defensoria Pública incumbe-se da orientação jurídica e
da defesa dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e
gratuita, aos necessitados, em todas as esferas judiciais, cabendolhe
atuar extrajudicialmente, em processos administrativos,
apenas de maneira subsidiária, quando não existir, na respectiva
localidade, serviço jurídico público ou privado de atendimento
gratuito à população, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: De acordo com a CF.88 Artigo 134. A
Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e
instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a
orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa,
em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais
e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na
forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

(QUESTÃO 201) Em relação à Defensoria na Constituição Federal


de 1988. Aos defensores públicos é assegurada a garantia da
inamovibilidade, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Art. 134. A Defensoria Pública é instituição
permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a
promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus,
judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de

(QUESTÃO 202) Acerca das funções essenciais à justiça. São


princípios institucionais do Ministério Público e da Defensoria
Pública, enquanto funções essenciais à justiça, a indivisibilidade,
a unidade e a independência funcional, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Certo. Comentário: Art. 127. O Ministério Público é instituição
permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático
e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. § 1º São
princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a
indivisibilidade e a independência funcional. Art. 134, § 4º São
princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a
indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se
também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art.
96 desta Constituição Federal.

(QUESTÃO 203) No que se refere às atribuições institucionais da


DP, à assistência jurídica gratuita e à gratuidade da justiça. De
acordo com o entendimento do STF, a legitimidade da DP para
atuar em ações que visem resguardar o interesse de pessoas
necessitadas limita-se à tutela de direitos coletivos e individuais
homogêneos, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Jurisprudência: AÇÃO CIVIL PÚBLICA -
Legitimidade da Defensoria Pública. A Defensoria Pública pode
propor ação civil pública na defesa de direitos difusos, coletivos e
individuais homogêneos. É constitucional a Lei nº 11.448/2007, que
alterou a Lei 7.347/85, prevendo a Defensoria Pública como um
dos legitimados para propor ação civil pública. STF. Plenário. ADI
3943/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 6 e 7/5/2015 (Info
784). Fonte: Dizer o Direito.

(QUESTÃO 204) No que se refere às atribuições institucionais da


DP, à assistência jurídica gratuita e à gratuidade da justiça. As
funções institucionais da DP incluem a promoção prioritária da
solução extrajudicial de conflitos por meio de mediação,
conciliação e arbitragem, tendo natureza jurídica de título
executivo extrajudicial o instrumento resultante da composição
referendado pelo DP, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: LC n.º 80/1994: Art. 4º São funções
institucionais da Defensoria Pública, dentre outras: [...] II –
promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios,
visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses,
por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas
de composição e administração de conflitos; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 132, de 2009). [...] § 4º O instrumento de
transação, mediação ou conciliação referendado pelo Defensor
Público valerá como título executivo extrajudicial, inclusive
quando celebrado com a pessoa jurídica de direito público.
(Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

(QUESTÃO 205) A respeito da organização do Estado e do Poder


Judiciário. No que se refere à defesa dos interesses dos
necessitados, cabe à DP a defesa de direitos individuais e coletivos,
mesmo no âmbito da esfera extrajudicial, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Certo. Comentário: Art. 134. A Defensoria Pública é instituição
permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a
promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus,
judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de
forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso
LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

(QUESTÃO 207) Com relação às funções essenciais à justiça.


Há previsão legal para a criação e organização de defensorias
públicas municipais, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Dentre todas as funções essenciais à justiça,
a única que se manifesta na esfera municipal é a advocacia
pública! Além disso, para quem não é do Direito: (informação
adicional) Promotores e Procuradores da República: membros do
MP Procurados Estaduais, Procuradores Federais, Advogados da
União e Procuradores da Fazenda Nacional: exercem função de
"advogados públicos". Fonte: material Estratégia Concursos - Profª.
Nádia Carolina e Profº Ricardo Vale.

(QUESTÃO 210) Além da assistência jurídica integral e gratuita


aos mais necessitados, a Defensoria Pública pode promover a
defesa judicial dos servidores públicos processados civil e
criminalmente em decorrência do regular exercício do cargo,
desde que haja previsão expressa, nesse sentido, em lei estadual,
julgue (C ou E).
Errado. Comentário: A questão trata do INFO 355/STF, em
especial ADI 3.022/RS, Min. Rel. Joaquim Barbosa, Dj. 18.08.2004.
(...) 1. Norma estadual que atribui à Defensoria Pública do estado
a defesa judicial de servidores públicos estaduais processados civil
ou criminalmente em razão do regular exercício do cargo extrapola
o modelo da Constituição Federal (art. 134), o qual restringe as
atribuições da Defensoria Pública à assistência jurídica a que se
refere o art. 5º,LXXIV.2. Declaração da inconstitucionalidade da
expressão “bem como assistir, judicialmente, aos servidores
estaduais processados por ato praticado em razão do exercício de
suas atribuições funcionais”, contida na alínea a do Anexo II da Lei
Complementar estadual10.194/1994, também do estado do Rio
Grande do Sul. Proposta acolhida,nos termos do art. 27 da Lei
9.868, para que declaração de inconstitucionalidade tenha efeitos
a partir de 31 de dezembro de 2004.3. Rejeitada a alegação de
inconstitucionalidade do art. 45 da Constituição do Estado do Rio
Grande do Sul.4. Ação julgada parcialmente procedente.
Conclusão: A assistência judiciária, quando ato pelo servidor é
praticado no exercício regular de suas funções, consoante
entendimento STF, é do Procurador de Estado e não da DPE. No
entanto, se este comprovar a insuficiência de recursos, poderá ser
requer a assistência da DPE, mas não se pode generalizar essa regra
a qualquer servidor por lei estadual que determine a assistência
aos FP pela DPE, já que violaria a finalidade constitucional
específica da DPE, bem como a sua autonomia (art. 134, caput

(Questão 592) De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, julgue o item


seguinte a respeito de licitações.
Considere-se que uma autarquia da Administração Pública Federal
deseje contratar uma empresa para realizar obras e serviços de
engenharia no valor de R$ 4.000.000,00. Nesse caso, a modalidade
de licitação adotada deverá ser a concorrência.
Certo. Comentário: Art. 23. As modalidades de licitação a que se
referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em
função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da
contratação:
I - para obras e serviços de engenharia:
a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);
b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e
quinhentos mil reais);
c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e
quinhentos mil reais);

(Questão 593) No procedimento de licitação, após a fase de


habilitação, não caberá desistência de proposta, salvo por motivo
justo, decorrente de fato superveniente e aceito pela comissão.
Certo. Comentário: Conforme artigo 43, § 6º da Lei 8.666/93:
Art. 43. A licitação será processada e julgada com observância dos
seguintes procedimentos:
(...)
§ 6o Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta,
salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito
pela Comissão.

(Questão 594) Poderão ser alienados os bens imóveis da


Administração Pública cuja aquisição haja derivado de
procedimentos judiciais ou de dação em pagamento por parte da
modalidade leilão.
Certo. Comentário: Art 22 § 5o Leilão é a modalidade de licitação
entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis
inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis,
prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou
superior ao valor da avaliação.
(Questão 595) A licitação será processada e julgada em estrita
conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento
convocatório e do julgamento subjetivo.
Errado. Comentário: Não é julgamento subjetivo e sim OBJETIVO

(Questão 596) De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, é lícita a


determinação, feita de maneira unilateral pela administração, que
altere a garantia de execução de contrato de prestação de serviços
firmado entre um tribunal e um fornecedor.
Errado. Comentário: Segundo o artigo 65 da Lei 8.666, a alteração
unilateral dos contratos pela administração se dará nos seguintes
casos:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações,
para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu
objeto, nos limites permitidos por esta Lei;
Agora, para a substituição da garantia de execução deve haver
acordo das partes.
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados,
com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
I - unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações,
para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu
objeto, nos limites permitidos por esta Lei;
II - por acordo das partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

(Questão 597) A contratação de serviço de operação de


equipamentos de inspeção eletrônica de pessoas poderá ocorrer
por meio do sistema de registro de preços, ainda que não seja para
atender a mais de um órgão.
Certo. Comentário: Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá
ser adotado nas seguintes hipóteses:
I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver
necessidade de contratações frequentes;
II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de
entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por
unidade de medida ou em regime de tarefa;
III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação
de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou
a programas de governo; ou
IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir
previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

(Questão 599) Conforme a Lei n.º 8.666/1993, o instrumento de


contrato é facultativo, a critério da Administração e
independentemente de seu valor, nos casos de compra com
entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não
resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica, e,
ainda, quando puder ser substituído por outros instrumentos
hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
Certo. Comentário: Art. 62. O instrumento de contrato é
obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem
como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e
facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo
por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de
empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de
execução de serviço.

(Questão 600) Nos casos em que couber o pregão eletrônico, a


administração poderá utilizar a carta-convite e, em qualquer caso,
a concorrência.
Errado. Comentário: A modalidade pregão é cabível, nos termos
do art. 1º da Lei 10.520/2002, nos casos em que a Administração
pretender adquirir bens e serviços comuns, os quais devem ser
entendidos como “ aqueles cujos padrões de desempenho e
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por
meio de especificações usuais no mercado.” (art. 1º, parágrafo
único).
Ocorre que, ao regulamentar tal diploma legal, em âmbito federal,
foi editado o Decreto 5.450/2005, cujo art. 4º estabelece
obrigatoriedade de utilização da modalidade pregão, e, de
preferência, na forma eletrônica, sempre que se pretender
adquirir bens e serviços comuns.
Confira-se o teor de tal dispositivo regulamentar:
“Art. 4o Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns
será obrigatória à modalidade pregão, sendo preferencial a
utilização da sua forma eletrônica.” Ora, na presente questão, o
enunciado estabelece a premissa de que o pregão eletrônico é
cabível. E, se assim o é, mais do que possível, sua utilização revelase
obrigatória, não sendo admissível, pois, lançar mão de outra
modalidade licitatória. Note-se que a questão pertence a concurso
da área federal, razão por que o Decreto 5.450/2005 se mostra
perfeitamente aplicável ao caso. Do exposto, a assertiva deve ser
tida como incorreta.

Acerca dos sentidos e da forma de organização e apresentação do


texto acima, julgue os itens de 49 a 54. O vocábulo “pois” (L.6)
pode ser substituído, sem que haja prejuízo ao sentido ou
correção gramatical do texto, por dessarte, conquanto ou
portanto, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Pois, logo, por isso, portanto, por
conseguinte, assim – conjunção coordenativa conclusiva.
Conquanto – oração coordenada concessiva.
Na expressão “Então, como agora” (L.4-5), o termo “Então”
confere ao segmento uma relação sintática de conclusão,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Na expressão “então, como agora” (l.4-5),
o termo “então” confere ao segmento uma ideia de tempo! a
palavra “então” está acrescentando ao advérbio “agora” uma
circunstância de tempo, trazendo a ideia de “naquela época do
manifesto dos pioneiros...” se substituirmos “então” pelos outros
advérbios de tempo, fica mais fácil de ver:
“ontem/antigamente/antes/outrora..., como agora”. veja que o
cespe não usou o “então” como conjunção conclusiva, pois, nesse
caso, ele teria que ter associado “então” com o resto da frase “o
país se dava conta da necessidade de contar com recursos humanos
capazes de ombrear com os do mundo desenvolvido”! resumindo:
então, como agora -> “então” é advérbio de tempo! então, como
agora, o país se dava conta da necessidade de contar com recursos
humanos capazes de ombrear com os do mundo desenvolvido. ->
“então” é conjunção conclusiva.

Relativos às ideias e estruturas linguísticas. Na linha 5, o vocábulo


“porquanto”, que liga orações coordenadas, pode ser substituído
por conquanto, sem prejuízo para a correção gramatical ou para a
ocorrência textual, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Para diferenciar porquanto (conjunção
coordenada explicativa, orações independentes) de conquanto
(conjunção subordinada concessiva, orações dependentes), temos
um detalhe em cada palavra para ajudar na memorização:
Porquanto: porque (coordenadas explicativas). Conquanto: S.
Concessiva.

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto


precedente. Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido
original do texto se o trecho “São duas gramáticas distintas”
(l.8) fosse reescrito da seguinte forma: Tratam-se de duas
gramáticas diferentes, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: O correto seria: TRATA-SE de duas
gramáticas diferentes. Exemplificando: Grave erro gramatical
comete quem diz/escreve “Tratam-se de pessoas sérias”. O verbo
“tratar” em construções como essa não varia. É um caso de sujeito
indeterminado, que ocorre sempre com verbos transitivos indiretos
acompanhados do índice de indeterminação do sujeito “se”. Além
do mais, nunca devemos achar que o sujeito de uma oração é um
elemento introduzido por preposição, como “de pessoas sérias”.
Isso porque, na língua portuguesa, não devemos usar sujeito
preposicionado. Assim, em orações como “Necessita-se de
motoristas”, “Precisa-se de músicos”, “Passava das 18 horas”, o
verbo fica no singular porque o sujeito está indeterminado.

Com relação aos aspectos estruturais e semânticos do texto acima.


Entre as orações que compõem o período “não é preciso trabalhar
com esses temas, ou sequer saber que existem” (L.14-15)
estabelece-se uma relação sintático- semântica de alternância,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Notem que o “ou” foi utilizado com
sentido inclusivo. Via de regra o “ou” significa alternância
mesmo, mas a questão recai justamente na exceção da regra.

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto


precedente. Caso o vocábulo “certo”, em “um certo conteúdo”
(l.6 e 7), fosse deslocado para imediatamente após “conteúdo”,
seriam alterados o sentido e as relações sintáticas entre os
termos da oração em que o trecho ocorre, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: O sentido mudaria, mas a relação sintática
não muda que é de adjunto adnominal.
(QUESTÃO 106) A lei reservará percentual dos cargos e empregos
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os
critérios de sua adaptação, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Art. 37 VIII - a lei reservará percentual dos
cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

QUESTÃO 107) Os agentes administrativos vinculam-se


profissionalmente ao Estado ou às suas entidades autárquicas e
fundacionais e se sujeitam à hierarquia funcional e ao regime
jurídico único da entidade estatal a que servem, julgue (C ou E) o
item seguinte.
Certo. Comentário: 1) Os agentes administrativos vinculam-se
profissionalmente ao Estado ou às suas entidades autárquicas e
fundacionais e se sujeitam à hierarquia funcional. Segundo Hely
Lopes Meirelles os agentes administrativos são todos aqueles que
se vinculam ao estado ou às suas entidades autárquicas e
fundacionais correlações profissionais sujeitos à hierarquia
funcional e ao regime jurídico determinado pela estatal a que
servem. Os agentes administrativos se dividem em três
classificações: i) Servidor público propriamente dito: são os que
ocupam cargo público - servidores do estado, fundações e
autarquias - e a relação de trabalho é feita por estatuto. Os cargos
em comissão enquadram-se nessa categoria. Os agentes
administrativos da assertiva se encaixam nessa categoria. ii)
Empregado público: são os que ocupam emprego público e a
relação de trabalho é feita pelo art. 7º da CF mais a CLT. iii)
Servidor temporário: ocupa função pública temporária conforme o
art. 37 IX da CF. 2) e ao regime jurídico único da entidade estatal
a que servem. A EC 19/98 extinguiu o REGIME JURÍDICO ÚNICO,
mas o STF em 2008 institui a obrigatoriedade do REGIME JURÍDICO
ÚNICO. Esta decisão deu inconstitucionalidade ao caput do art. 39
da CF/88. Logo, voltou a vigorar o texto do art. primitivo que
obriga a instituição do RJU.

(QUESTÃO 112) Integram a categoria dos agentes administrativos


aqueles que são contratados temporariamente para atender a uma
necessidade temporária de excepcional interesse público, julgue
(C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Agentes administrativos: Servidores Públicos
(ocupantes de cargos públicos - efetivo (com concurso) ou em
comissão (cargos de direção chefia e assessoramento). Atua em
PJD PÚBLICO da Adm Direta e Indireta. Assim, nem todo o Servidor
Público faz concurso público, visto que existe os cargos em
comissão (sem concurso) de livre nomeação e exoneração.

(QUESTÃO 113) A investidura em cargo público ocorrerá com a


entrada em exercício nas funções inerentes ao cargo, julgue (C ou
E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Considerando a lei 8.112: Art. 7o A
investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

(QUESTÃO 118) As autarquias, as empresas públicas e as


sociedades de economia mista são categorias de entidades que
integram a administração indireta, ainda que não prestem
serviço público ou exerçam atividade econômica de natureza
empresarial, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Seria mesmo inconcebível supor a existência
de uma autarquia, de uma empresa pública ou de uma sociedade
de economia mista cujo objeto não consista na prestação de um
serviço público ou na exploração de uma atividade econômica.
Excluir, portanto, tais objetos e, ainda assim, sustentar a
possibilidade da existência das aludidas entidades da
Administração indireta constitui rematado absurdo. É este, pois, o
equívoco da afirmativa, vale dizer, partir da premissa de que,
mesmo ausentes os objetos acima elencados, seria possível que
fosse instituída uma autarquia, uma empresa pública ou uma
sociedade de economia mista. Não seria, pelo simples fato de que
a atuação das aludidas entidades restaria completamente
esvaziada, por inexistência de objeto. Do contrário, seria de se

(QUESTÃO 119) No que se refere às entidades da administração


pública indireta. As autarquias, que adquirem personalidade
jurídica com a publicação da lei que as institui, são dispensadas do
registro de seus atos constitutivos em cartório e possuem as
prerrogativas especiais da fazenda pública, como os prazos em
dobro para recorrer e a desnecessidade de anexar, nas ações
judiciais, procuração do seu representante legal, julgue (C ou E) o
item seguinte.
Certo. Comentário: As autarquias, de fato, são criadas por lei (art.
37, inciso XIX, da CF/88) e adquirem personalidade jurídica com a
publicação da lei que a criou. Nesse sentido, leciona Hely Lopes
Meirelles: “a personalidade da autarquia, por ser de Direito
Público, nasce com a lei que a institui, independentemente de
registro”

(QUESTÃO 120) Acerca de organização administrativa. Uma


autarquia federal pode ser criada mediante decreto específico do
presidente da República, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: O tema criação de entidades da
Administração indireta possui tratamento diretamente
constitucional, mais precisamente no art. 37, XIX, de nossa atual
Carta Política. Da leitura desse dispositivo, extrai-se que, para ser
instituída uma autarquia, é necessária a edição de lei específica.
Daí se pode afirmar, com toda a certeza, estar incorreta a assertiva
ora comentada.

(QUESTÃO 123) Os conselhos profissionais, com exceção da


OAB, têm personalidade jurídica de direito privado, detêm
poder de polícia e gozam de imunidade tributária, julgue (C ou
E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Os conselhos profissionais são considerados
autarquia com função de fiscalização, que exercem poder de
polícia. Por serem autarquias, gozam de imunidade tributária, que
é própria dos entes políticos, além de outras características. A
OAB, por sua vez, embora seja um conselho profissional,
diferencia-se dos demais pelo fato de não ter sido regulamentada
por lei, mas sim pela própria Constituição Federal quando dispôs
que o advogado é função essencial à justiça. É considerado pelo
STF como um conselho profissional de terceiro gênero, possuindo
regras específicas.
(QUESTÃO 124) Acerca da organização administrativa do
Estado, por se subordinar ao Congresso Nacional, o Tribunal de
Contas da União integra o Poder Legislativo, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: Apesar de órgão auxiliar do Poder
legislativo, o tribunal de contas não o integra e não é
subordinado a ela. Possui a natureza de instituição
constitucional autônoma que não pertence a nenhum dos três
poderes, a exemplo do que ocorre com o Ministério Público.”
(STF – ADI (REF-MC) 4.190, rel. Min. Celso de Mello, j.
10.03.2010, DJE 11.06.2010).

QUESTÃO 126) O Estado constitui a nação politicamente


organizada, enquanto a administração pública corresponde à
atividade que estabelece objetivos do Estado, conduzindo
politicamente os negócios públicos, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: O enunciado expressamente se referiu às
noções de Estado, governo e administração. Pois bem: não está
correto afirmar que o encargo de estabelecer os “objetivos do
Estado, conduzindo politicamente os negócios públicos”, esteja
ligado à administração. A rigor, trata-se de conceito relacionado à
noção de governo. Com efeito, é o governo quem detém
competência para fixar as políticas públicas, cabendo à
administração, na verdade, executá-las, posteriormente. É bem
verdade que a doutrina inclui, no chamado sentido amplo de
administração pública, as funções que seriam próprias do governo.
Todavia, se o próprio enunciado da questão destacou as três
figuras, estava claro que o candidato deveria delas tratar em
separado, vale dizer, trabalhando com a ideia de administração
pública em sentido estrito.

(QUESTÃO 128) Do ponto de vista político, o Estado é a


comunidade de homens fixada sobre um território, com
potestade superior de ação, de mando e de coerção. Como ente
personalizado, o Estado atua no campo do direito público e do
direito privado, mantendo sempre sua personalidade única de
direito público, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: A presente questão apoia-se, mediante
absoluta transcrição de palavras, na doutrina de Hely Lopes
Meirelles, no ponto em que o citado autor apresenta o conceito de
Estado, sob seus diferentes ângulos. Com efeito, ao abordar o aspecto político, de fato, a definição acima confere, ipsis literis,
com aquela defendida pelo citado doutrinador (Direito
Administrativo Brasileiro, 27ª edição, 2002, p. 58/59). Por estar,
portanto, respaldado expressamente na tradicional e abalizada
doutrina de Hely Lopes Meirelles, pode-se afirmar como correta a
afirmativa de que ora se cuida.

(QUESTÃO 133) O denominado “Estado em Rede” tem como uma


de suas características marcantes a viabilização da participação do
cidadão na atuação administrativa do Estado. Neste contexto, as
audiências públicas e as consultas públicas podem ser apontadas
como exemplos deste modelo, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: De fato, tanto a característica oferecida
quanto os exemplos citados correspondem, de modo fidedigno, à
teoria do Estado em rede. A propósito do tema, confira-se a lição
de Alexandre Mazza: “A teoria do 'Estado em rede' foi criada como
uma tentativa de aperfeiçoamento no modelo da administração
pública gerencial. Superando a simples busca por resultados, o
Estado em rede visa realizar uma gestão para a cidadania,
transformando os indivíduos de destinatários das políticas públicas
em 'protagonistas na definição das estratégias governamentais'.
Seu principal desafio é incorporar a participação da sociedade civil
organizada na priorização e na implementação de estratégias
governamentais, fomentando a gestão regionalizada e a gestão
participativa.” Neste contexto de fomento à gestão participativa,
é claro que os institutos da audiência pública e da consulta pública
consistem em instrumentos que atendem aos desideratos propostos
pela teoria do Estado em rede

(QUESTÃO 135) Considere que um servidor público federal


estável, submetido a estágio probatório para ocupar outro cargo
público após aprovação em concurso público, desista de exercer
a nova função. Nessa situação, o referido servidor terá o direito de ser reconduzido ao cargo ocupado anteriormente no serviço
público, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Recondução voluntária: é admitido ao servidor
estável aprovado em um novo concurso assumir o novo cargo e
dentro do período do estágio probatório desse, voluntariamente,
pleitear sua recondução ao antigo cargo independentemente sua
inabilitação no estágio probatório. Essa é a posição do STF (RMS
22.933-DF, Rel. Min. Octávio Gallotti). Seguindo essa orientação,
a AGU editou a Súmula Administrativa n.16, de observância na
esfera federal, nos seguintes termos: O servidor estável investido
em cargo público federal, em virtude de habilitação em concurso
público, poderá desistir do estágio probatório a que é submetido
com apoio no art. 20 da Lei 8112/90, e ser reconduzido ao cago
inacumulável de que foi exonerado, a pedido Não se interporá
recurso de decisão judicial que reconhecer esse pedido. O TCU
entende que a recondução não é legítima para servidor público
federal que for ocupar cargo na esfera estadual. Temos como
exemplo, o caso de um servidor da Secretaria de Saúde do DF
aprovado para analista do MPU. Nessa situação, não poderá,
segundo entendimento do TCU, haver a recondução. Dir. Adm.
Simplificado, Wilson Granjeiro, pág 199.

(QUESTÃO 136) O dispositivo constitucional que admite o


afastamento do servidor do cargo, do emprego ou da função para
o exercício de mandato é aplicável ao servidor contratado para
atender à necessidade temporária de excepcional interesse
público, já que exerce função pública, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: Os afastamentos previstos no art. 38, da CF,
aplicam-se aos servidores da administração direta, autárquica e
fundacional, não se aplicando àqueles que possuem contrato
temporário com a Administração.

(QUESTÃO 138) O servidor público federal investido em mandato


eletivo municipal somente será afastado do cargo se não houver
compatibilidade de horário, sendo-lhe facultado, em caso de
afastamento, optar pela sua remuneração, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: A expressão “mandato eletivo municipal”
contida na questão abrange os mandatos de Prefeito e de
Vereador.

(QUESTÃO 140) É permitido o exercício de mais de um cargo


em comissão, desde que seja na condição de interino, julgue (C
ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: A afirmativa ora comentada encontra
expresso apoio no teor do art. 9º, II e parágrafo único, Lei
8.112/90, abaixo transcritos, para melhor exame: “Art. 9o A
nomeação far-se-á: (...) II - em comissão, inclusive na condição
de interino, para cargos de confiança vagos. Parágrafo único. O
servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial
poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro
cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que
atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela
remuneração de um deles durante o período da interinidade.”

(QUESTÃO 141) Ao servidor público federal que tenha recebido


certidão emitida por órgão público estadual para instruir
pedido administrativo é lícito exigir o reconhecimento de firma
da autoridade estadual, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A assertiva sob exame aduz que seria lícito,
ou seja, haveria respaldo legal, para o procedimento consistente
em exigir que um servidor público, que apresenta certidão emitida
por autoridade estadual, para fins de instruir pedido
administrativo, providencie o reconhecimento de firma da
respectivo autoridade estadual subscritora da certidão.

(QUESTÃO 142) Se, de processo administrativo disciplinar,


resultar decisão de demissão, caberá pedido de reconsideração
e recurso administrativo. O direito de recorrer
administrativamente nesses casos prescreverá em até cento e
vinte dias e o de ajuizar ação judicial questionando a
legalidade do ato, em cinco anos, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A presente questão pode ser subdividida em
duas afirmativas. A primeira (“Se, de processo administrativo
disciplinar, resultar decisão de demissão, caberá pedido de
reconsideração e recurso administrativo”) já apresenta, a meu
sentir, um equívoco. É que, em se tratando da penalidade de
demissão, a Lei 8.112/90 estabelece, em seu art. 141, I, as
autoridades competentes para aplicá-la, as quais encontram-se no
ápice da hierarquia administrativa de seus respectivos Poderes da
República. É ler: “Art. 141. As penalidades disciplinares serão
aplicadas: I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das
Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo
Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão ecassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor
vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;” Ora, em assim
sendo, e considerando que os recursos hierárquicos pressupõem a
existência de autoridade superior para apreciá-los, é de se concluir
que, como regra geral, da aplicação da pena de demissão não cabe
recurso, e sim, tão somente, o pedido de reconsideração para a
própria autoridade responsável pela imposição da penalidade.
Quanto à segunda parte (“O direito de recorrer
administrativamente nesses casos prescreverá em até cento e
vinte dias e o de ajuizar ação judicial questionando a legalidade
do ato, em cinco anos.”), entendo que, apesar de ter sido utilizada
a expressão “prescreverá”, na verdade, o objeto da questão
consiste na interposição de recursos administrativos (pedido de
reconsideração e recurso hierárquico), de modo que se aplica o
prazo específico do art. 108, vale dizer, 30 (trinta) dias, a contar
da publicação ou da ciência, pelo interessado. Assim sendo,
também está errado afirmar que o prazo para recorrer
administrativamente “prescreverá” em cento e vinte dias, quando
o correto seriam apenas trinta dias. Por fim, no tocante ao prazo
para propositura de ação judicial, indicado como sendo de cinco
anos, tenho-o por acertado. De fato, a prescrição é quinquenal,
nos termos do art. 1º, Decreto 20.910/32, verbis: “Art. 1º As
dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim
todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual
ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco
anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.”

(QUESTÃO 145) Com relação ao controle da Administração e ao


poder de polícia administrativa. O poder de polícia administrativa,
que incide sobre as atividades, os bens e os próprios indivíduos,
tem caráter eminentemente repressivo, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: O poder de polícia administrativa é
eminentemente preventivo. Apenas em caso de violação das
normas estabelecidas é que ele terá caráter repressivo, por meio
de aplicação de sanções aos particulares em geral.

(QUESTÃO 146) Tratam da hierarquia e dos poderes da


Administração Pública. A multa, como sanção resultante do
exercício do poder de polícia administrativa, não possui a
característica da autoexecutoriedade, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Certo. Comentário: Embora a multa seja uma decorrência do
poder de polícia administrativa, ela não é autoexecutória, isto é,
ela somente poderá ser executada mediante intervenção judicial.

(QUESTÃO 147) Acerca dos poderes administrativos e da


responsabilidade civil do Estado. A aplicação de sanção
administrativa contra concessionária de serviço público decorre do
exercício do poder disciplinar, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Ao aplicar sanções aos particulares que
possuem um vínculo jurídico específico, como no caso dos
concessionários de serviço público, que possuem um contrato
administrativo, a Administração Pública apresenta-se embasada no
poder disciplinar, que também é utilizado para aplicar penalidades
para os próprios servidores

(QUESTÃO 150) A aplicação das penas de perda da função pública


e de ressarcimento integral do dano em virtude da prática de ato
de improbidade administrativa situa-se no âmbito do poder
disciplinar da Administração Pública, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: A competência para processar e julgar os
atos de improbidade administrativa é do Poder Judiciário,
exercendo sua função típica jurisdicional. Não se trata de um
poder administrativo.

(QUESTÃO 150) A aplicação das penas de perda da função pública


e de ressarcimento integral do dano em virtude da prática de ato
de improbidade administrativa situa-se no âmbito do poder
disciplinar da Administração Pública, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: A competência para processar e julgar os
atos de improbidade administrativa é do Poder Judiciário,
exercendo sua função típica jurisdicional. Não se trata de um
poder administrativo.

(QUESTÃO 152) O fechamento de casas noturnas é um exemplo do


atributo da autoexecutoriedade em matéria de polícia
administrativa, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Esse atributo permite que a Administração
Pública execute diretamente suas decisões, sem precisar de prévia
autorização judicial. A interdição de casas noturnas é um exemplo
de ato de poder de polícia autoexecutório.

(QUESTÃO 154) No que concerne aos poderes e deveres da


administração pública e aos princípios que regem o regime
jurídico-administrativo. O poder hierárquico está relacionado à
apuração de infrações e à aplicação de penalidades aos servidores
públicos, ao passo que o poder disciplinar se vincula às sanções
impostas a particulares, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Poder disciplinar: “atribuição pública de
aplicação de sanções àqueles que estejam sujeitos à disciplina do
ente estatal”, por meio de um vínculo de natureza especial. Pode
ser aplicado no âmbito da administração ou em relação a um
particular. Exemplo: penalidade aplicada a um servidor público ou
a um aluno matriculado em uma escola pública. Atenção: é
necessário regular processo administrativo para que se manifeste.
Portanto, aqui reside importante diferença no caso do servidor

QUESTÃO 155) No que se refere a poderes administrativos. Uma


das características do poder de polícia é a coercibilidade, segundo
a qual a Administração pode tomar, por vontade própria,
providências que modifiquem imediatamente a ordem jurídica,
impondo desde logo obrigações aos particulares, com vistas ao
interesse coletivo, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Uma das características do poder de polícia
é a coercibilidade (Correto), segundo a qual a Administração pode
tomar, por vontade própria, providências que modifiquem
imediatamente a ordem jurídica (ERRADO), impondo desde logo
obrigações aos particulares, com vistas ao interesse
coletivo.''providências que modifiquem imediatamente a ordem
jurídica'' Poder de polícia não pode invocar na ordem jurídica.

(QUESTÃO 156) A delegação deriva do poder hierárquico. Pode ser


delegada, entre outros, a decisão de recursos administrativos,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos
administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do
órgão ou autoridade.

(QUESTÃO 157) Como se trata de serviço de natureza


predominantemente intelectual, a consultoria poderá ser
contratada mediante licitação do tipo técnica e preço, julgue (C
ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Art. 46. Os tipos de licitação “melhor técnica”
ou “técnica e preço” serão utilizados exclusivamente para serviços
de natureza predominantemente intelectual, em especial na
elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e
gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em
particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e
projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do
artigo anterior.
(QUESTÃO 158)

(QUESTÃO 160) No que diz respeito a licitações e contratos


administrativos, julgue o item seguinte. Suponha-se que a
autarquia OPERAÇÃO FEDERAL tenha sido criada em 1956 para a
prestação de serviço público. Nesse caso, essa autarquia poderá
ser contratada pelo Poder Público, com dispensa de licitação, para
prestar serviços, desde que o preço seja compatível com o
praticado no mercado, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Art. 24. É dispensável a licitação: VIII - para a
aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens
produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre
a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim
específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço
contratado seja compatível com o praticado no mercado.

(QUESTÃO 161) No que diz respeito a licitações e contratos


administrativos. Conforme a lei de regência, a alienação de bens
públicos imóveis deverá ser feita por meio de leilão, e não de
concorrência, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Em regra a alienação de imóveis deve ser
feita obrigatoriamente por meio de concorrência, exceto se tal
alienação for decorrente de imóveis que tenham sido recebidos
pela administração em processos judiciais ou dação em pagamento
situação na qual poderá ser utilizado tanto concorrência como
leilão, independentemente do valor. Macete federal: alienação de
bens imóveis regra geral: concorrência exceção: concorrência ou
leilão (dação em pagamento / processos judiciais)

(QUESTÃO 163) Com relação à gestão de contratos, julgue o item


a seguir com base no disposto na Lei n.º 6.360/1976, na Instrução
Normativa n.º 02/2008-MPOG e em suas alterações. De acordo com
a Lei n.º 8.666/1993, o instrumento de contrato é obrigatório nos
casos de concorrência, tomada de preços, ordem de execução de
serviço e nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas últimas modalidades de
licitação, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Formalização via Contrato. Obrigatório: -
Concorrência; - Tomada de Preços - Dispensa ou Inexigibilidade
cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas
modalidades (Concorrência e Tomada de Preços) (acima de R$ 150
mil); Facultativo: - Convite – Leilão – Concurso - Compra de bens a
serem entregues imediata e integralmente independentemente do

valor, das quais não resultem obrigações futuras, inclusive


assistência técnica. Substituem o Contrato: (nos casos facultativos)
- Carta-contrato (em caso de convite) - Note de Empenho de
Despesa - Autorização de Compra - Ordem de Execução de Serviço.

(QUESTÃO 165) Acerca da intervenção do Estado na propriedade,


das licitações e dos contratos administrativos. Situação hipotética:
Pretendendo contratar determinado serviço por intermédio da
modalidade convite, a administração convidou para a disputa cinco
empresas, entre as quais apenas uma demonstrou interesse
apresentando proposta. Assertiva: Nessa situação, a administração
poderá prosseguir com o certame, desde que devidamente
justificado, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Art. 22, Lei 8.666/93 § 3o Convite é a
modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao
seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em
número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual
afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e
o estenderá aos demais cadastrados na correspondente
especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência
de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. §
7o Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse
dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de
licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias
deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de
repetição do convite. Súmula 248 TCU: Não se obtendo o número
legal mínimo de três propostas aptas à seleção, na licitação sob a
modalidade Convite, impõe-se a repetição do ato, com a
convocação de outros possíveis interessados, ressalvadas as
hipóteses previstas no parágrafo 7º, do art. 22, da Lei nº
8.666/1993. 3. Inexistindo três licitantes hábeis a ofertar e salvo
despacho fundamentado da comissão de licitação atestando a
impossibilidade de competição por inexistência de prestadores do
serviço ou desinteresse (cf. art. 22, § 3º, d Lei 8.666/93) é possível
à Administração anular a licitação pela modalidade convite para
estender a oferta da contratação de modo a conferir maior
publicidade com vistas à obtenção da proposta mais vantajosa ao
ente público. (Resp 884.988/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON,
SEGUNDA TURMA, julgado em 02/06/2009, Dje 17/06/2009).

(QUESTÃO 166) Acerca de licitações, contratos e convênios na


administração pública. Concorrência, pregão e parcerias são,
segundo a Lei n.º 8.666/1993, as modalidades de licitação, julgue
(C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Art. 22. São modalidades de licitação
(Segundo a Lei 8.666/93): I - concorrência; II - tomada de preços;
III - convite; IV - concurso; V - leilão. O pregão está
regulamentando na lei 10.520/2002.

A 8666 nem cita o pregão

(QUESTÃO 167) Com relação a atos administrativos, serviços


públicos e procedimentos licitatórios. O pregão, modalidade de
licitação para aquisição de bens e serviços comuns,
independentemente do valor estimado da contratação, aplica-se
tanto aos órgãos da administração direta quanto às entidades
integrantes da administração indireta, inclusive aos fundos
especiais, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: O objeto do pregão é sempre a aquisição de
bens e serviços comuns, conforme disposto no art. 1º, da Lei
10.520/02, e pode ser utilizado para contratação de qualquer valor
estimado. Nesse ponto, assemelha-se à concorrência.

(QUESTÃO 176) Com relação a atos administrativos, serviços


públicos e procedimentos licitatórios. Quando um ministério
pratica ato administrativo de competência de outro, fica
configurado vício de incompetência em razão da matéria, que pode
ser convalidado por meio da ratificação, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: Não cabe convalidação (conserto do vício)
de ato administrativo com vício de competência em razão da
matéria, tendo em vista que há exclusividade no assunto, ou seja,
a matéria só pode ser objeto de deliberação por um único
órgão/agente, não podendo ser convalidado quando praticado por
outro órgão/agente. Além disso, a COMPETÊNCIA é um dos
elementos vinculados do ato administrativo.

(QUESTÃO 177) Acerca de atos administrativos. A concessão de


licença-maternidade à servidora gestante é ato administrativo
vinculado, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: O ato administrativo pode ser vinculado ou
discricionário. O ato vinculado quer dizer que está vinculado à lei.
O administrador não pode escolher se quer ou não fazer, autorizar
algo. O ato discricionário quer dizer que o administrador pode
escolher, por critério de conveniência, se é cabível ou não tal
ação. Então sempre que a lei mandar que se faça ou não faça algo,
não cabe ao administrador decidir se fará ou não, pois ele deve
fazer somente o que a lei manda. Se a lei deixar margem de
decisão, de acordo com conveniência e oportunidade da situação,
o administrador poderá decidir, de forma razoável e proporcional
se fará ou não tal ação. Nesta questão, a licença maternidade é
concedida pela lei. Então o administrador deve conceder a licença,
mesmo que não queira!

(QUESTÃO 178) Acerca de atos administrativos. A venda de bens


de produção no mercado por sociedade de economia mista
caracteriza a prática de ato administrativo, julgue (C ou E) o
item seguinte.
Errado. Comentário: Ato administrativo é toda manifestação
unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta
qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar,
extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados
ou a si própria. Sendo assim, na venda de bens de produção não há
declaração de direitos ou imposição de obrigação aos
administrados ou à própria Administração.

(QUESTÃO 184) Acerca da administração direta e indireta.


Somente por decreto presidencial poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, sociedade de
economia mista e fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir suas áreas de atuação, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: XIX - somente por lei específica poderá ser
criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). Lei
especifica: Cria autarquia e autoriza a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação; Lei
complementar: Defini as áreas de atuação da Fundação.

(QUESTÃO 187) A respeito dos princípios da administração pública


e da organização administrativa. Uma autarquia é entidade
administrativa personalizada distinta do ente federado que a criou
e se sujeita a regime jurídico de direito público no que diz respeito
a sua criação e extinção, bem como aos seus poderes,
prerrogativas e restrições, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Autarquia é pessoa jurídica de direito público,
integrante da administração pública indireta, criada por lei
especifica para desenvolver atividade típica de Estado e sua
relevância para o direito administrativo. Autarquias - Prestam
serviço público; - Sem fins lucrativos; - Personalidade de direito
público; - Pessoal: Estatutários; - Criadas por lei; - Faz parte da
Adm. Indireta; - Vinculada com o orgão criador; - Descentralizada;
- O seu controle é finalístico

(QUESTÃO 188) Acerca da estrutura da administração federal


brasileira. Fundações públicas são entidades da administração
indireta dotadas de personalidade jurídica de direito público,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Em regra, Fundações públicas são entidades
da administração indireta dotadas de personalidade jurídica de
direito privado. Quando a fundação é dotada de personalidade
jurídica de direito público, temos o que a doutrina chama de
“fundação autárquica”. Conceito legal: Del200. Art. 5º Para os fins
desta lei, considera-se: [...] IV - Fundação Pública - a entidade
dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o

EM REGRA AS FUNDAÇÕES SÃO DE DIREITO PRIVADO

(QUESTÃO 192) A delegação deriva do poder hierárquico. Pode ser


delegada, entre outros, a decisão de recursos administrativos.
Errado. Comentário: Não se delega em CENORA
CE - competência exclusiva;
NO - edição de atos normativos;
RA - recurso administrativo.

(QUESTÃO 193) O poder regulamentar possui, em regra, natureza


derivada (ou secundária), ou seja, somente pode dispor em
conformidade com a lei, sendo formalizado por meio de decretos
e regulamentos.
Certo. Comentário: REGRA: DECRETO REGULAMENTAR - Ato
secundário editado para dar fiel cumprimento a uma lei (artigo 84,
IV, da CF)
EXCEÇÃO: DECRETO AUTÔNOMO - Ato primário porque decorre
diretamente da CF.

(QUESTÃO 194) O exercício do poder de polícia reflete o sentido


objetivo da administração pública, o qual se refere à própria
atividade administrativa exercida pelo Estado.
Certo. Comentário: Administração pública em sentido formal,
orgânico ou subjetivo - conjunto de órgãos e agentes estatais no
exercício da função administrativa, independentemente do Poder
a que pertençam. Administração Pública em sentido material ou
objetivo - se confunde com a função administrativa, devendo ser
entendida como a atividade administrativa exercida pelo Estado,
designando a atividade consistente na defesa concreta do interesse
público.

(QUESTÃO 195) O exercício do poder regulamentar é privativo do


chefe do Poder Executivo da União, dos estados, do DF e dos
municípios.
Certo. Comentário: Não se pode confundir o poder normativo
(gênero) com o poder regulamentar (espécie).
O poder normativo pode exercido por diversas autoridades
administrativas, além do próprio Chefe do Executivo. É o caso, por
exemplo, dos Ministros de Estado que possuem a atribuição de
expedir instruções para a execução das leis, decretos e
regulamentos, nos termos do art. 87, II da CF/88 ou das agências
reguladoras pertencentes à Administração Pública Indireta (a
exemplo do Banco Central) que podem editar regulamentos
próprios.
O poder regulamentar (espécie de poder normativo), a seu turno,
é qualificado pela doutrina tradicional como atribuição exclusiva
do Chefe do Poder Executivo
🔥 Poder regulamentar = expedir regulamentos = Poder Executivo
🔥 Poder normativo = expedir normas gerais = Administração Pública
Poder Regulamentar, segundo Di Pietro é espécie do Poder
Normativo, é exercido pelo Chefe do Poder Executivo, através de
Decreto, podendo ser decreto regulamentar ou autônomo. Decreto
regulamentar: explica e complementa a lei. Decreto Autônomo: é
exceção, tem fundamento na Constituição Federal, no art. 84,
inciso VI, alíneas “a” e “b”. CESPE já cobrou em outras questões
posicionamento do Carvalho Filho, mas nesta questão cobrou o
entendimento da DI PIETRO, por isso alternativa está correta.

(QUESTÃO 199) Acerca do que dispõe a Lei de Improbidade


Administrativa e dos poderes da administração. Considere a
seguinte situação hipotética. Após investigação, constatou-se
que determinado servidor público adquiriu, em curto período
de tempo, uma lancha, uma casa luxuosa e um carro importado
avaliado em cem mil reais, configurando um crescimento
patrimonial incompatível com sua renda. Apesar de a
investigação não ter apontado a origem ilícita dos recursos
financeiros, o referido servidor foi condenado à perda dos bens
acrescidos ao seu patrimônio, à demissão, à suspensão dos
direitos políticos e ao pagamento de multa. Nessa situação
hipotética, o servidor foi indevidamente condenado por
improbidade administrativa, haja vista não ter ficado
comprovada ilicitude na aquisição dos bens, julgue (C ou E) o
item seguinte.

Errado. Comentário: A situação hipotética narrada enquadra-se,


com exatidão, à norma do art. 9º, inciso VII, da Lei 8.429/92, vale
dizer: “adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato,
cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo
valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do
agente público;” Daí se extrai que a lei não exige a comprovação
da origem ilícita dos bens. Basta que o sujeito ativo experimente
acréscimo patrimonial incompatível com sua renda, sem que
demonstre, outrossim, com base em quê logrou tal incremento
patrimonial.

(QUESTÃO 200) No que se refere ao regime jurídico


administrativo. Somente são considerados atos de improbidade
administrativa aqueles que causem lesão ao patrimônio público
ou importem enriquecimento ilícito, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: A Lei 8.429/1992 estabelece três categorias
de atos de improbidade administrativa: a) atos que importam
enriquecimento ilícito (art. 9º); atos que causam prejuízo ao erário
(art. 10); c) atos que atentam contra os princípios da
Administração Pública (art. 11).

(QUESTÃO 201) Um servidor público federal dispensou licitação


fora das hipóteses previstas em lei, o que motivou o MP a ajuizar
a ação de improbidade administrativa, imputando ao servidor a
conduta prevista no art, 1o, inc. VIII, da Lei n.o 8.429/1993,
segundo o qual constitui ato de improbidade administrativa
qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação
dos bens públicos, notadamente o ato que frustrar a licitude de
processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente. Com base nessa
situação hipotética. Caso o MP também ajuíze ação penal contra
o servidor, pelo mesmo fato, a ação de improbidade ficará
sobrestada até a prolação da sentença penal a fim de se evitar
bis in idem.
Errado. Comentário: Lei 8.429/02. Art.12 Independentemente
das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação
específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às
seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.

(QUESTÃO 202) Um servidor público federal dispensou licitação


fora das hipóteses previstas em lei, o que motivou o MP a ajuizar
a ação de improbidade administrativa, imputando ao servidor a
conduta prevista no art, 1o, inc. VIII, da Lei n.o 8.429/1993,
segundo o qual constitui ato de improbidade administrativa
qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação
dos bens públicos, notadamente o ato que frustrar a licitude de
processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente. Com base nessa
situação hipotética. Caso o MP não tivesse ajuizado a referida
ação, qualquer cidadão poderia ter ajuizado ação de
improbidade subsidiária, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Nos termos do art. 17, a ação de
improbidade poderá ser proposta pelo MP ou pela pessoa jurídica
interessada. Não confunda! Qualquer pessoa poderá representar
contra ato de improbidade, mas não propor a ação.

(QUESTÃO 205) Com base nos dispositivos da Lei de Improbidade


Administrativa (Lei n.º 8.429/1992). Apenas o Ministério Público
(MP) poderá representar à autoridade administrativa
competente para que seja instaurada investigação devida para
apurar a prática de ato de improbidade, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: Ao contrário do que está afirmado na
presente questão, não apenas o Ministério Público, mas sim
qualquer pessoa pode representar às autoridades competentes,
com vistas a que seja apurada a prática de ato de improbidade.
Neste sentido, confira-se o teor do art. 14, caput, Lei 8.429/92:
“Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade
administrativa competente para que seja instaurada investigação
destinada a apurar a prática de ato de improbidade.” Logo,
equivocada está a assertiva ora analisada.

(QUESTÃO 206) Com base nos dispositivos da Lei de Improbidade


Administrativa
(Lei n.º 8.429/1992). As ações que têm por objeto a aplicação
das sanções previstas para o cometimento de ato de
improbidade realizado por prefeito municipal prescrevem até
três anos após a ocorrência do ato de improbidade, julgue (C
ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Em se tratando de ato de improbidade
cometido por detentor de mandato eletivo, durante o exercício do
mandato, aplica-se o disposto no art. 23, I, Lei 8.429/92, que
estabelece prazo de cinco anos, contados a partir do término do
mandato, in verbis: “ Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos
as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco
anos após o término do exercício de mandato, de cargo em

comissão ou de função de confiança;” Logo, está duplamente


errada a presente assertiva, vale dizer, por indicar prazo de três
anos, e por aduzir que tal prazo iniciar-se-ia da prática do ato, o
que não é verdade.

(QUESTÃO 209) É vedado ao defensor público o exercício da


advocacia fora de suas atribuições institucionais, julgue (C ou
E) o item seguinte.
Certo. Comentário: A questão aborda a temática relacionada à
organização constitucional dada à defensoria pública. A assertiva
está correta, com base no art. 134, § 1º, segundo o qual “Lei
complementar organizará a Defensoria Pública da União e do
Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para
sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na
classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos,
assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e
vedado o exercício da advocacia fora das atribuições
institucionais”.

Membro da defensoria pública e do Ministério público são proibidos de exercer advocacia

(QUESTÃO 211) Acerca das funções essenciais à justiça e do


Poder Judiciário. Compete à defensoria pública a defesa, de
forma integral e gratuita, dos direitos individuais e coletivos dos
necessitados, bem como a promoção da ação penal pública nas
hipóteses de crimes praticados contra os hipossuficientes, julgue
(C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A competência para promover,
privativamente, a ação penal pública é do Ministério Pública. Art.
129, I.

(QUESTÃO 212) A respeito da Defensoria Pública, no âmbito da


Constituição Federal de 1988, da Constituição do Estado do Paraná
e da jurisprudência dos Tribunais Superiores. A EC69/12
estabeleceu que as competências legislativas e administrativas de
organização e manutenção da Defensoria Pública do Distrito
Federal, conferidas originalmente à União, passaram a ser do
próprio Distrito Federal, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: A EC 69 de 2012 altera os arts. 21, 22 e 48 da
Constituição Federal, para transferir da União para o Distrito
Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública
do Distrito Federal.

(QUESTÃO 217) Considerando a disciplina da Defensoria Pública


na Constituição Federal. Lei Estadual pode determinar que a
Defensoria integre determinada Secretaria de Estado, ficando o
Defensor Geral sujeito ao poder hierárquico do Secretário de
Estado, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Conforme o art. 134, § 2º, da CF/88, § 2º às
Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia
funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta
orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. Deacordo com Pedro Lenza, “não se admite a sua vinculação a
quaisquer dos Poderes. Assim, estabelecer que a defensoria é
integrante do Poder Executivo, ou subordinada ao Governador de
Estado, ou integrante de determinada Secretaria do governo, tudo
isso afronta a Constituição.” (LENZA, 2013, p. 963).

(QUESTÃO 218) Com base na jurisprudência do STF acerca da


advocacia e da DP. Norma estadual pode atribuir à DPE a defesa
judicial dos servidores públicos estaduais processados
criminalmente em razão do regular exercício do cargo, julgue (C
ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: De acordo com a jurisprudência do STF,
norma estadual não pode atribuir à DPE a defesa judicial dos
servidores públicos estaduais processados criminalmente em razão
do regular exercício do cargo.
(QUESTÃO 219) A propriedade poderá ser desapropriada por
necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mas
sempre mediante justa e prévia indenização em dinheiro, julgue
(C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Conforme o art. 5, inciso XXIV, da CF,
existem exceções previstas na própria Constituição, ou seja, a
propriedade NÃO SERÁ SEMPRE desapropriada mediante justa e
prévia indenização. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. XXIV - a lei
estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade
ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e
prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos
nesta Constituição.

(QUESTÃO 221) A quebra do sigilo bancário dos indivíduos pode


ser decretada por autoridade policial, desde que autorizada pelo
MP, dada a inexistência de proteção constitucional específica
acerca do assunto, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Assim, podemos esquematizar: -
possibilidade de quebra do sigilo bancário: o Poder Judiciário e as
CPIs, que têm poderes de investigação próprios das autoridades
judiciais; - não podem quebrar o sigilo bancário, devendo solicitar
autorização judiciária: Administração Tributária, Ministério
Público e a Polícia Judiciária.
(QUESTÃO 222) Um agente da

(QUESTÃO 225) O latrocínio, crime contra a vida, é julgado pelo


Tribunal do Júri, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Latrocínio = roubo seguido de morte = crime
contra o patrimônio: segundo ensina o professor Rogério sanches o
fato de ter havido morte não o faz crime contra a vida, mas crime
contra o patrimônio com resultado morte. além do latrocínio não
estar nos crimes contra a vida no cp, a súmula 603 do STF dispõe
que a competência para o processo e julgamento de latrocínio é
do juiz singular e não do tribunal do júri, logo não é crime doloso
contra vida. stf - súmula 603: ''a competência para o processo e
julgamento de latrocínio é do juiz singular e não do tribunal do
júri.''
(QUESTÃO 228) Acerca dos princípios fundamentais e dos direitos
e garantias fundamentais instituídos pela Constituição Federal de
1988 (CF). O plebiscito, consistente em consulta prévia formulada
ao cidadão para que ele manifeste sua concordância ou não com
ato legislativo; o referendo, consulta realizada posteriormente à
edição do ato legislativo; e a iniciativa popular, procedimento no
qual a população exige, mediante o exercício do direito de
manifestação, modificações no ordenamento jurídico, são formas
de exercício da soberania popular, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Lei 9.709 de 98: Art. 13. A iniciativa popular
consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos
Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado
nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos
de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
Portanto, a iniciativa popular é um procedimento no qual a
população APRESENTA, SUGERE um projeto de lei que será acolhido
ou rejeitado pela Câmara.

(QUESTÃO 229) Relativos a alistamento e domicílio eleitoral. O


alistamento eleitoral e o voto são facultativos para analfabetos,
portadores de necessidades especiais, maiores de setenta anos de
idade e para os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos de
idade, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: De acordo com o artigo 14, §1º, da
Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são
obrigatórios para os indivíduos na faixa etária dos dezoito aos
setenta anos e facultativos para os indivíduos analfabetos, os que
tenham mais de setenta anos de idade e os que tenham entre
dezesseis e dezoito anos de idade: Art. 14. A soberania popular
será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto,
com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I -
plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. § 1º O alistamento
eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito
anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de
setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito
anos. (...) Relativamente aos portadores de necessidades
especiais, o Tribunal Superior Eleitoral instituiu o Programa de
Acessibilidade da Justiça Eleitoral por meio da Resolução nº
23.381/2012.

(QUESTÃO 232) São inelegíveis, no território de jurisdição do


titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o
terceiro grau ou por adoção, do Presidente da República, de
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses
anteriores ao pleito, mesmo que já titular de mandato eletivo e
candidato à reeleição, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: CF, art. 14, §7º. São inelegíveis, no
território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes
consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do
Presidente da República, de Governador de Estado ou Território,
do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído
dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de
mandato eletivo e candidato à reeleição.

(QUESTÃO 233) A condenação criminal transitada em julgado


acarreta a perda dos direitos políticos, independentemente de
manifestação expressa na decisão condenatória, julgue (C ou E) o
item seguinte.
Errado. Comentário: Não é hipótese de perda, mas, sim, de
suspensão dos direitos políticos a condenação criminal transitada
em julgado (Art. 15, III da CF).

(QUESTÃO 234) Acerca da disciplina constitucional e legal,


referente à composição dos cargos públicos: O governador do DF é
inelegível para quaisquer outros cargos, a não ser que renuncie a
seu mandato com uma antecedência mínima de seis meses em
relação à data do pleito, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: O Chefe do Executivo, para ser candidato a
outro cargo, deverá renunciar ao cargo pelo menos seis meses
antes do pleito (Art. 14, § 6° da CF).

(QUESTÃO 236) Suponha que José, casado com Miriam e prefeito


de um município brasileiro, venha a falecer dois anos após ter sido
eleito. Nessa situação, Miriam pode se candidatar e se eleger ao
cargo antes ocupado por seu marido nas eleições seguintes ao
falecimento, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: O Chefe do Executivo pode ser candidato à
reeleição. Se ele pode ser candidato à reeleição, o cônjuge pode
ser candidato no lugar do cônjuge. E, no caso apresentado, o Chefe
do Executivo faleceu, não podendo alegar que a prefeitura está
sendo utilizada para eleger o cônjuge. Interpretação do Art. 14, §
5° da CF.

(QUESTÃO 237) O analfabeto, embora inelegível, possui a


faculdade de alistar-se e de votar, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Consoante dispõe o Art. 14, § 1° da CF, o
analfabeto pode alistar-se e votar de forma facultativa.

(QUESTÃO 238) O princípio da independência funcional e, a


fortiori, o princípio do promotor natural protegem o membro
do Ministério Público (MP) contra ato de superior que pretenda
subtrair-lhe competência fixada por critérios predeterminados
abstratamente, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: O princípio da independência funcional
“trata-se de autonomia de convicção, na medida em que os
membros do Ministério Público não se submetem a qualquer poder
hierárquico no exercício do seu mister, podendo agir, no processo,
da maneira que melhor entenderem. A hierarquia existente
restringe-se às questões de caráter administrativo, materializada
pelo Chefe da Instituição, mas nunca, como dito, de caráter
funcional.” (LENZA, 2013, p. 913). Além disso, com base no
princípio do promotor natural, o acusado tem direito de ser
processado pela autoridade competente, sendo vedadas
designações arbitrárias, promotores ad hoc ou por encomenda.
Correta a afirmativa de que o membro do MP (e o processado) estão
protegidos contra ato de superior que pretenda subtrair-lhe
competência fixada por critérios predeterminados abstratamente.

(QUESTÃO 239) O Conselho Nacional do Ministério Público tem


competência para apreciar e desconstituir, inclusive de ofício,
atos administrativos praticados pelos membros do Parquet,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: O art. 130-A, § 2º, da CF/88, prevê que
compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da
atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do
cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo
lhe: I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério
Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua
competência, ou recomendar providências; II zelar pela
observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante
provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por
membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados,
podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se
adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei,
sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas; III receber
e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do
Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus
serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e
correcional da instituição, podendo avocar processos disciplinares
em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo
de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada
ampla defesa; IV rever, de ofício ou mediante provocação, os
processos disciplinares de membros do Ministério Público da União
ou dos Estados julgados há menos de um ano; V elaborar relatório
anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a
situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho,
o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI. Portanto,
correta a afirmativa de que o Conselho Nacional do Ministério
Público tem competência para apreciar e desconstituir, inclusive
de ofício, atos administrativos praticados pelos membros do
Parquet.

(QUESTÃO 240) Segundo o STF, o Ministério Público estadual


não possui legitimidade para propor originariamente
reclamação perante o STF, ainda quando atue no desempenho
de suas prerrogativas institucionais, pois compete ao

procurador-geral da República exercer as funções do Ministério


Público perante o STF, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: De acordo com o § 3º, do art. 103-A, do ato
administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula
aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao
Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o
ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e
determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da
súmula, conforme o caso. Segundo o STF, o Ministério Público
Estadual possui legitimidade ativa para propor reclamação
diretamente ao STF em caso de desrespeito a súmula vinculante.

(QUESTÃO 242) É exemplificativo o rol de funções atinentes ao


MP no texto constitucional, cumprindo à legislação
infraconstitucional conferir-lhe outras funções, desde que
compatíveis com sua finalidade institucional, julgue (C ou E) o
item seguinte.
Certo. sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

(QUESTÃO 243) Zelar pelo efetivo respeito dos serviços de


relevância pública aos direitos assegurados na CF é uma das
funções institucionais do Ministério Público, julgue (C ou E) o
item seguinte.
Certo. Comentário: Art. 129. São funções institucionais do
Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal
pública, na forma da lei; II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes
Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos
assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas
necessárias a sua garantia; III - promover o inquérito civil e a ação
civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do
meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; IV -
promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para
fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos
nesta Constituição; V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; VI - expedir notificações nos

procedimentos administrativos de sua competência, requisitando


informações e documentos para instruí-los, na forma da lei
complementar respectiva; VII - exercer o controle externo da
atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no
artigo anterior; VIII - requisitar diligências investigatórias e a
instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos
jurídicos de suas manifestações processuais; IX - exercer outras
funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua
finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a
consultoria jurídica de entidades públicas.

(QUESTÃO 244) Aos membros do MP cabe a defesa do


patrimônio público e social, podendo eles atuar como
representantes da fazenda pública nas ações em que esta seja
ré, embora não tenham legitimidade para ser advogados nas
ações em que a fazenda pública seja autora, julgue (C ou E) o
item seguinte.
Errado. Comentário: De acordo com o art. 129, IX, da CF/88, são
funções institucionais do Ministério Público exercer outras funções
que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua
finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a
consultoria jurídica de entidades públicas. Portanto, incorreta a
afirmativa. Nao cabe ao MP representar a Fazenda Pública.

(QUESTÃO 245) Um promotor de justiça estadual que praticar


um crime comum será processado e julgado por juiz de direito
de uma das varas criminais do estado, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: A questão exige conhecimento relacionado
à organização do poder judiciário e das funções essenciais à
justiça. É correto dizer que, segundo a CF/88, o promotor de
justiça, membro do Ministério Público Estadual, assim como os
juízes estaduais, serão julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado,
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. Nos crimes
eleitorais, serão julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral. Nesse
sentido, conforme art. 96, III, CF/88 – “aos Tribunais de Justiça
julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem
como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de
responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral”.

(QUESTÃO 246) Considere que o MP tenha ajuizado ação em


face de determinado ente da Federação, visando obter
provimento jurisdicional que assegurasse o fornecimento de
medicamentos a pessoa considerada hipossuficiente. Nessa
situação, apesar de o MP ter agido em defesa de interesses
sociais e individuais indisponíveis, resta configurada, segundo
entendimento do STF, a usurpação de competência da DP, visto
que se busca assegurar o direito à saúde de pessoa
hipossuficiente, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: O art. 127, da CF/88, estabelece que o
Ministério Público é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis. Portanto, de acordo com o entendimento
do STF não há usurpação da competência da Defensoria Pública.

(QUESTÃO 248) O Congresso Nacional aprovou uma reforma


administrativa proposta pelo presidente da República que
reduziu o número de ministérios. Nesse contexto, o Ministério
do Trabalho e Emprego e o Ministério da Previdência Social
foram fundidos, tornando-se Ministério do Trabalho e
Previdência Social. A referida reforma administrativa poderia
ter se materializado com a edição de decreto autônomo, em
decorrência do poder regulamentar do presidente da República,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A questão trata de reforma administrativa
que reduziu o número de Ministérios, proposta pelo Presidente da
República e aprovada pelo Congresso Nacional. Esta reforma não
poderia ser materializada mediante decreto autônomo, uma vez
que a CF/88 determina que a criação e extinção de ministérios e
órgãos públicos só podem ser dispostos mediante lei (art. 84). O
decreto autônomo tem o poder de inovar no ordenamento jurídico,
mas não possui status de lei, além de não se confundir com o
decreto regulamentar, destinado a regular certas disposições
jurídicas, este, sim, em decorrência do poder regulamentar.

QUESTÃO 249) Compete ao presidente da República, em


caráter privativo, manter relações com Estados estrangeiros e
conceder a acreditação diplomática a seus embaixadores, os
quais devem submeter suas credenciais pessoalmente ao chefe
de Estado, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: A assertiva exige conhecimento relacionado
às atribuições do Presidente da República. Conforme art. 84,
CF/88 - “Compete privativamente ao Presidente da República [...]
VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus
representantes diplomáticos”.

(QUESTÃO 250) No caso de o presidente da República, na


vigência do mandato, praticar crime comum não relacionado às
funções do cargo, sua responsabilização perante o Supremo
Tribunal Federal estará condicionada à admissibilidade da
acusação por dois terços dos membros da Câmara dos
Deputados, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A questão exige conhecimento relacionado
às prerrogativas e garantias do Presidente da República. Tendo em
vista o que estabelece a Constituição Federal e analisando o caso
hipotético, é correto afirmar que o presidente da República,
durante o seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos
estranhos ao exercício de suas funções. Conforme art. 86, § 4º “O
Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas
funções”.

Crime de responsabilidade -> senado

Crime relacionado ao cargo -> STF

(QUESTÃO 252) Compete privativamente ao presidente da


República conceder indulto e comutar penas, ouvidos, se
necessário, os órgãos instituídos em lei, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Certo. Comentário: De acordo com o art. 84, XII, da CF/88,
compete privativamente ao Presidente da República conceder
indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos
instituídos em lei.
(QUESTÃO 253) Compete ao presidente da República, em
caráter privativo, prover os cargos públicos federais, na forma
da lei, podendo essa atribuição ser delegada aos ministros de
Estado, ao procurador-geral da República ou ao advogado-geral
da União, os quais deverão observar os limites traçados nas
respectivas delegações, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Considerando as atribuições e a
responsabilidade do presidente da República, a assertiva
“Compete ao presidente da República, em caráter privativo,
prover os cargos públicos federais, na forma da lei, podendo essa
atribuição ser delegada aos ministros de Estado, ao procuradorgeral
da República ou ao advogado-geral da União, os quais
deverão observar os limites traçados nas respectivas delegações”
está correta, conforme artigo 84, inciso XXV combinado com
parágrafo único. Nesse sentido:
Art. 84, CF/88 – “Compete privativamente ao Presidente da
República: XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na
forma da lei; Parágrafo único. O Presidente da República poderá
delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV,
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os
limites traçados nas respectivas delegações”.

(QUESTÃO 254) Estaria de acordo com os parâmetros fixados


pela Constituição Federal emenda à constituição de
determinado estado que previsse, no caso de vacância dos
cargos de governador e vice-governador do estado no último ano
do mandato governamental, a convocação sucessiva, para o
exercício do cargo de governador pelo período restante do
mandato, do presidente da assembleia legislativa e do
presidente do tribunal de justiça do estado, julgue (C ou E) o
item seguinte.
Errado. Comentário: EMENTA: Ação direta de
inconstitucionalidade. 2. Emenda Constitucional n° 28, que alterou
o § 2º do art. 79 da Constituição do Estado de Sergipe,
estabelecendo que, no caso de vacância dos cargos de Governador
e Vice-Governador do Estado, no último ano do período
governamental, serão sucessivamente chamados o Presidente da
Assembleia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justiça, para
exercer o cargo de Governador. 3. A norma impugnada suprimiu a
eleição indireta para Governador e Vice-Governador do Estado,
realizada pela Assembleia Legislativa em caso de dupla vacância
desses cargos no último biênio do período de governo. 4. Afronta
aos parâmetros constitucionais que determinam o preenchimento
desses cargos mediante eleição. 5. Ação julgada procedente. (ADI
2709, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em
01/08/2006, DJe-088 DIVULG 15-05-2008 PUBLIC 16-05-2008
EMENT VOL-02319-02 PP-00260)

(QUESTÃO 255) Compete privativamente ao presidente da


República conceder indulto e anistia, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: De acordo com o art. 48, VIII, compete ao
Congresso Nacional, com sanção do Presidente da República,
concessão de anistia. Por sua vez, compete privativamente ao
Presidente da República conceder indulto e comutar penas, com
audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei, nos moldes
do art. 84, XII, da CF/88.

(QUESTÃO 256) Dispor sobre a organização da administração


federal é atribuição privativa do presidente da República, que
somente poderá ser exercida pelo próprio ou, durante seus
impedimentos, por quem o substituir na presidência, vedada a
delegação, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: De acordo com o art. 84, VI, “a”, da CF/88,
compete privativamente ao Presidente da República dispor,
mediante decreto, sobre organização e funcionamento da
administração federal, quando não implicar aumento de despesa
nem criação ou extinção de órgãos públicos. Essa atribuição poderá
ser delegada, nos moldes do parágrafo único, do mesmo art. 84,
veja-se: o Presidente da República poderá delegar as atribuições
mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros
de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral
da União, que observarão os limites traçados nas respectivas
delegações.

(QUESTÃO 268) A respeito do direito de greve dos servidores


públicos, com base no entendimento do Supremo Tribunal
Federal (STF). A competência para apreciar dissídio coletivo de
greve de servidores públicos federais é da justiça do trabalho,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: Ao contrário do afirmado na presente
questão, a competência para processar e julgar demandas
envolvendo servidores públicos federais, mesmo que pretendam
agitar “negociações coletivas”, pertence à Justiça Federal, e não
à Justiça do Trabalho.
É neste sentido a jurisprudência do STF, conforme bem esclarecem
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: “Outra anotação importante
diz respeito ao direito de negociação coletiva e ao ajuizamento de
ações coletivas perante a Justiça do Trabalho, que se encontravam
assegurados pelas alíneas 'd' e 'e' do art. 240 da Lei 8.112/1990.
Ambas as alíneas, atualmente revogadas pelo art. 18 da Lei
9.527/1997, foram declaradas inconstitucionais pelo STF no
julgamento da ADI 492/DF, de 12.03.1993. É firme a jurisprudência
de nossa Corte Suprema segundo a qual as lides entre servidores
públicos federais e a administração pública federal são de
competência da Justiça Federal.” (Direito Administrativo
Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 300) Logo, trata-se de
afirmativa equivocada.

(QUESTÃO 269) No que se refere à organização dos poderes no


Estado. A CF confere aos tribunais com número superior a trinta e
cinco julgadores a discricionariedade quanto à constituição de
órgão especial, para o exercício das atribuições administrativas e
jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, julgue
(C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A assertiva exige conhecimento relacionado
à estruturação constitucional do Poder Judiciário. Conforme art.
93, XI, CF/88 – “nos tribunais com número superior a vinte e cinco
julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo
de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício
das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da
competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por
antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno”.
Portanto, o número de julgadores deve ser superior a vinte e cinco
(não trinta e cinco, como aponta a assertiva).

(QUESTÃO 270) Relativos ao Poder Judiciário. Advogado


nomeado desembargador de um tribunal de justiça estadual
adquire vitaliciedade imediatamente a partir dessa nomeação,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A questão exige conhecimento relacionado
à organização do Poder Judiciário. É correto dizer que os membros
do STF, dos Tribunais Superiores e os advogados e membros do
Ministério Público que ingressam nos tribunais federais ou
estaduais pela regra do “quinto constitucional” adquirem
vitaliciedade imediatamente, no momento em que tomam posse (e
não da nomeação).

(QUESTÃO 271) No que se refere ao estatuto constitucional da


magistratura e às competências do STF. A CF veda aos juízes que
se aposentarem ou forem exonerados o exercício da advocacia no
juízo ou tribunal do qual se afastaram até o decurso de três anos
após o desligamento, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Art. 95. Os juízes gozam das seguintes
garantias: Parágrafo único. Aos juízes é vedado: V - Exercer advocacia no
juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos
do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração

(QUESTÃO 273) Acerca do contorno constitucional do Poder


Judiciário e dos seus órgãos. As deliberações negativas do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) não estarão sujeitas a revisão por meio
de mandado de segurança impetrado diretamente no Supremo
Tribunal Federal, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: Deliberações negativas são decisões em que o
CNJ não decide, não opina, portanto não há competência do STF.

QUESTÃO 274) No que concerne ao Poder Judiciário. São da


competência da justiça comum estadual o processo e o julgamento
de todas as contravenções penais, ainda que cometidas em
detrimento de bens, serviços ou interesses da União, julgue (C ou
E) o item seguinte.
Errado. Comentário: O art. 109, IV, da CF/88, estabelece que aos
juízes federais compete processar e julgar os crimes políticos e as
infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou
interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas
públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência
da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral. Ainda, de acordo com a
Súmula 38 do STJ: Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência
da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda
que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da
União ou de suas entidades. Portanto a regra geral é de são da
competência da justiça comum estadual o processo e o julgamento
das contravenções penais, ainda que cometidas em detrimento de
bens, serviços ou interesses da União. Contudo, existem exceções,
não são absolutamente todas as contravenções que são de
competência da justiça comum estadual. Por exemplo, se os
autores do fato possuírem foro privilegiado, esta competência
deverá prevalecer.

(QUESTÃO 275) A seguir que versam sobre o Poder Judiciário, o


MP e a DP, conforme o disposto na CF. A regra constitucional
que proíbe o magistrado de exercer a advocacia no juízo ou no
tribunal do qual se tenha afastado, antes de decorrido o
período de três anos, contados do afastamento do cargo,
aplica-se tanto ao Poder Judiciário estadual quanto ao federal
de qualquer instância, incluindo-se o STF, o STJ e os demais
tribunais superiores, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: O art. 95, parágrafo único, V, da CF/88, prevê
que é vedado aos juízes exercer a advocacia no juízo ou tribunal
do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento
do cargo por aposentadoria ou exoneração. Essa restrição atinge
todos os magistrados, incluído tanto ao Poder Judiciário estadual
quanto ao federal de qualquer instância, incluindo-se o STF, o STJ
e os demais tribunais superiores.

(QUESTÃO 269) No que se refere à organização dos poderes no


Estado. A CF confere aos tribunais com número superior a trinta e
cinco julgadores a discricionariedade quanto à constituição de
órgão especial, para o exercício das atribuições administrativas e
jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, julgue
(C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A assertiva exige conhecimento relacionado
à estruturação constitucional do Poder Judiciário. Conforme art.
93, XI, CF/88 – “nos tribunais com número superior a vinte e cinco
julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo
de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício
das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da
competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por
antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno”.
Portanto, o número de julgadores deve ser superior a vinte e cinco
(não trinta e cinco, como aponta a assertiva).

(QUESTÃO 269) No que se refere à organização dos poderes no


Estado. A CF confere aos tribunais com número superior a trinta e
cinco julgadores a discricionariedade quanto à constituição de
órgão especial, para o exercício das atribuições administrativas e
jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, julgue
(C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A assertiva exige conhecimento relacionado
à estruturação constitucional do Poder Judiciário. Conforme art.
93, XI, CF/88 – “nos tribunais com número superior a vinte e cinco
julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo
de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício
das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da
competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por
antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno”.
Portanto, o número de julgadores deve ser superior a vinte e cinco
(não trinta e cinco, como aponta a assertiva).

(QUESTÃO 276) No que se refere ao Poder Judiciário e à


magistratura. De acordo com o STF, a garantia da
inamovibilidade não alcança juízes substitutos, ainda que
assegurados pelo instituto da vitaliciedade, julgue (C ou E) o
item seguinte.
Errado. Comentário: A Constituição brasileira garante
vitaliciedade aos juízes após o prazo de dois anos. Não há qualquer
prazo no que concerne à inamovibilidade. De acordo com o
entendimento do STF, a garantia da inamovibilidade alcança juízes
substitutos. Veja-se: “A inamovibilidade é, nos termos do art. 95,
II, da CF, garantia de toda a magistratura, alcançando não apenas
o juiz titular como também o substituto. O magistrado só poderá
ser removido por designação, para responder por determinada vara
ou comarca ou para prestar auxílio, com o seu consentimento, ou,
ainda, se o interesse público o exigir, nos termos do inciso VIII do
art. 93 do Texto Constitucional” (MS 27.958, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, j. 17.05.2012. Plenário, DJE de 29.08.2012).

(QUESTÃO 285) Os brasileiros naturalizados não possuem


legitimidade ativa para propor ação popular, direito este
resguardado somente aos brasileiros natos, julgue (C ou E) o item
seguinte.
Errado. Comentário: A Constituição exige apenas a condição de
ser cidadão, não importando se a nacionalidade é de origem ou
secundária. Nesse sentido: art. 5º, LXXIII, CF/88 – “qualquer
cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente
e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência”.

(QUESTÃO 288) O direito à saúde, de acesso universal e


igualitário, deverá ser viabilizado por meio de políticas públicas,
cabendo ao Poder Público regulamentar, fiscalizar e controlar sua
execução, podendo ser prestada diretamente pelo ente público
como também por terceiros, sendo a iniciativa privada livre para
participar complementarmente ao Sistema Único de Saúde - SUS,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: § 1º As instituições privadas poderão
participar de forma complementar do sistema único de saúde,
segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou
convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem
fins lucrativos.

(QUESTÃO 289) No que se refere à ordem social. A CF reconheceu


aos índios a propriedade e posse das terras que tradicionalmente
ocupam, julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A CF não reconheceu aos índios a
propriedade sobre as terras que tradicionalmente ocupam, mas
apenas a posse. De acordo com o que estabelece o art. 231, § 1º,
da CF.

(QUESTÃO 290) Raquel, Regina e Henriqueta são irmãs. Regina


está sendo acusada pela prática no ano de 2015 de crime de furto
qualificado, encontrando-se foragida. A polícia local, suspeitando
que as irmãs estão escondendo Regina, decide fazer uma busca
minuciosa da acusada. Neste caso, observando-se que Raquel
reside em um barco e que Henriqueta reside em um hotel, a busca
de Regina poderá ser feita tanto no barco, como no hotel, durante
o dia ou à noite, desde que haja determinação judicial, julgue (C
ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A questão se refere ao artigo 5º, XI da
CF/88, o qual determina que: “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
(QUESTÃO 300) O direito à saúde, de acesso universal e
igualitário, deverá ser viabilizado por meio de políticas públicas,
cabendo ao Poder Público regulamentar, fiscalizar e controlar sua
execução, podendo ser prestada diretamente pelo ente público
como também por terceiros, sendo a iniciativa privada livre para
participar complementarmente ao Sistema Único de Saúde - SUS,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: § 1º As instituições privadas poderão
participar de forma complementar do sistema único de saúde,
segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou
convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem
fins lucrativos.

(QUESTÃO 304) Acerca das relações entre os estrangeiros e o


Estado brasileiro. É permitida a análise pelo Poder Judiciário
somente dos aspectos de legitimidade jurídica concernentes ao
ato expulsório, não cabendo, portanto, o julgamento da
nocividade da permanência do estrangeiro em território
nacional, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: A questão aborda a temática relacionada aos
direitos de nacionalidade, em especial no que tange as relações
entre os estrangeiros e o Estado brasileiro. A afirmativa,
relacionada ao ato expulsória, encontra-se correta e compatível
com a jurisprudência do STF. Nesse sentido: “está consagrado no
Direito Internacional como poder inerente à soberania do Estado,
tendo por fim afastar o cidadão estrangeiro cuja permanência no
país contrarie os elevados interesses nacionais (...). Compete ao
Presidente da República deliberar sobre a conveniência e a
oportunidade dessa medida de elevado alcance político, cingindose
o controle do Poder Judiciário ao que se relaciona com a
legalidade ou constitucionalidade do ato discricionário”. Segue-se
claramente daí que o controle jurisdicional, por meio da ação de
“habeas corpus”, não incide, sob pena de grave ofensa ao princípio
da separação de poderes, sobre o juízo de valor emitido pelo Chefe
do Poder Executivo da União. A tutela judicial circunscreve-se,
nesse contexto, apenas aos aspectos de legitimidade jurídica
concernentes ao ato expulsório. Esta Corte, por isso mesmo, em
reiteradas decisões, tem acentuado a discricionariedade com que
é exercitável, na matéria, essa magna competência presidencial
(RTJ 34/438 – RTJ 60/398 – RTJ 110/650)

(QUESTÃO 305) A respeito da nacionalidade brasileira. Admitese


a possibilidade de cancelamento por ato administrativo do
deferimento de naturalização quando essa for embasada em
premissa falsa, ou erro de fato, como a omissão de existência
de condenação em momento anterior a sua naturalização,
julgue (C ou E) o item seguinte.
Errado. Comentário: A questão aborda a temática dos direitos de
nacionalidade. Sobre o tema, é correto afirmar que o
cancelamento da naturalização não pode ser realizado por ato
administrativo. Nesse sentido, segundo o STF, “Deferida a
naturalização, seu desfazimento só pode ocorrer mediante
processo judicial (CF: “Art. 12. ... § 4º - Será declarada a perda da
nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua
naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional”). Essa a orientação do Plenário que,
ao concluir julgamento, por maioria, proveu recurso ordinário em
mandado de segurança no qual se discutia a possibilidade de o
Ministro de Estado da Justiça, por meio de ato administrativo,
cancelar o deferimento de naturalização quando embasada em
premissa falsa (erro de fato) consistente, na espécie, em omitir-se
a existência de condenação em momento anterior a sua
naturalização — v. Informativo 604. Asseverou-se que a cláusula do
inciso I do § 4º do art. 12 da CF seria abrangente, a revelar que o
cancelamento da naturalização deveria ocorrer por sentença

(QUESTÃO 306) Gustavo, cidadão alemão, adquiriu a


nacionalidade brasileira após ingressar com pedido no
Ministério da Justiça. Posteriormente, por considerar que
Gustavo não reunia os requisitos constitucionais que lhe dariam
direito à nacionalidade derivada, o Ministro da Justiça cancelou
o ato de naturalização. Considerando essa situação hipotética.
Segundo entendimento do STF, o referido ato do ministro da
Justiça viole a CF porque, uma vez deferida a naturalização,
seu cancelamento somente poderia ter ocorrido pela via
judicial, julgue (C ou E) o item seguinte.
Certo. Comentário: O STF já decidiu que, segundo o art. 12, § 4º,
I, da CF/88, após ter sido deferida a naturalização, seu
desfazimento só poderia ocorrer mediante processo judicial,
mesmo que o ato de concessão da naturalização tenha sido
embasado em premissas falsas (erro de fato). A Suprema Corte
entendeu que os §§ 2º e 3º do art. 112 da Lei n.° 6.815/80 (Estatuto
do Estrangeiro) não foram recepcionados pela CF/88. § 2º
Verificada, a qualquer tempo, a falsidade ideológica ou material
de qualquer dos requisitos exigidos neste artigo ou nos arts. 113 e
114 desta Lei, será declarado nulo o ato de naturalização sem
prejuízo da ação penal cabível pela infração cometida. § 3º A
declaração de nulidade a que se refere o parágrafo anterior
processar-se-á administrativamente, no Ministério da Justiça, de
ofício ou mediante representação fundamentada, concedido ao
naturalizado, para defesa, o prazo de quinze dias, contados da
notificação.
(QUESTÃO 307)

03) (CESPE / UnB / BB / ESCRITURÁRIO) As trocas


simbólicas permitem a comunicação, geram relações
sociais, mantêm ou interrompem essas relações...
O sinal de acentuação gráfica em “mantêm” marca o plural
do verbo, que assim é acentuado para concordar com
“trocas”.certa!

11) (CESPE / UNB / PC / TO) A palavra “Ciência” é


acentuada pelo mesmo motivo que a palavra “perícias”. Certa

15) (CESPE / UNB / TRE / AP) No texto, são acentuados


por serem paroxítonos terminados em ditongo os seguintes
substantivos abstratos: “órgão”, “área”, “agrária”,
“famílias” e “período”. Errada

16) (CESPE / UNB / TRT / ANALISTA) Com referência à


ortografia oficial e às regras de acentuação de palavras,
assinale a opção incorreta.
(A) Os vocábulos lágrima e Gênesis seguem a mesma regra
de acentuação.
(B) As palavras oásis e lápis são acentuadas pelo mesmo
motivo.
(C) A grafia correta do verbo correspondente a ressurreição <<<<<<<<<<<
é ressucitar.
(D) Apesar de a grafia correta do verbo poetizar exigir o
emprego da letra “z”, o feminino de poeta é grafado com s.
(E) O vocábulo traz corresponde apenas a uma das formas
do verbo trazer; a forma trás é empregada na indicação de
lugar.

24) (CESPE / UNB / DIPLOMATA ) O emprego de acento


gráfico na forma verbal “crêem” atende à mesma regra que
determina a acentuação gráfica das seguintes formas
verbais flexionadas no plural: têm, vêem, vêm e dêem. errada

25) (CESPE / UNB / INCA / MÉDIO ) As palavras “Único”,


“críticas” e “público” recebem acento gráfico porque têm
sílaba tônica na antepenúltima sílaba. Certa

28) (CESPE / UNB / MINISTÉRIO DA SAÚDE / SUPERIOR )


Em última análise: isso quer dizer que há um descompasso
entre as decisões pessoais, as funções desempenhadas
(profissões, papéis) e os fins últimos perseguidos. Errada
01) (CESPE / UNB/ SEGER ES / SUPERIOR ) A palavra
“prevenção” se escreve com “ç”, da mesma forma que
“correção”, “precaução” e “compreenção”.

Ansioso << é com S!

Vejamos:

A cerca de, escrito assim, separado, significa “perto de”, “aproximadamente”, “próximo
de”:

a) Brasília fica a cerca de 208 km de Goiânia.


b) O rapaz foi encontrado a cerca de 10 metros do local.
c) Vamos, ela está a cerca de dois passos daqui.

Acerca de tem significado de “a respeito de” ou “sobre”:

a) Estávamos conversando acerca da viagem.


b) Ninguém disse nada acerca do que aconteceu com aquela família.
c) Elas jogam conversas fora acerca de muitas coisas.

Há cerca de por apresentar o verbo “haver” tem sentido de tempo decorrido, logo,
significa “desde aproximadamente”, “faz aproximadamente”:

a) O curso foi lançado há cerca de dois anos.


b) Há cerca de duas semanas que não vejo Maria.
c) Não faço ginástica há cerca de 5 anos.

Não confunda o significado de “a cerca de” com “há cerca de”. O primeiro faz relação com
a distância e o segundo com o tempo. Assim também, sempre quando houver dúvidas,
faça a seguinte averiguação:

1.Tem relação com distância? Se sim, use a cerca de.


2.Tem relação com tempo e pode ser substituído por “faz”? Se sim, use há cerca de. Veja:
Não chove no Nordeste há cerca de dois meses = Não chove no Nordeste faz
aproximadamente dois meses

02) (CESPE / UNB/ TRE / MA / ANALISTA ) Julgue os itens


abaixo quanto à grafia das palavras neles empregadas.

I - Após ter seu mandato cassado, o prefeito está ancioso


para voltar à vida política.
II - A polícia revelou, algumas horas depois do ocorrido, a
indentidade do incendiário.
III - Por proceder mal, o profissional foi considerado, um
mau colega.
IV - Recentemente, surgiram denúncias de privilégios e
malversação dos recursos públicos.
Estão certos apenas os itens:
(A) I e II. (B) I e III.
(C) II e III. (D) II e IV.
(E) III e IV.

E! marquei c!
Retificação = correção

7d

12 b

D pretérito imperfeito despenca na FCC

C
Certo

Errado

Certo
Certo

Isso é poder hierárquico!

Certo

Certo
Ato administrativo é puramente público!!

Se for regido por Direito Civil ou Comercial, então não é ato administrativo!
ESTUDAR DIFERENÇA ENTRE REQUISITO E ATRIBUTO DO ATO ADM

REQUISITO = PRA ELE EXISTIR

ATRIBUTO = QND EXISTE, TEM ISSO


Pode constituinte derivado é subdividido em: reformador e decorrente

Poder constituinte originário é: inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado

V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Axiologia é o estudo de valores, uma teoria do valor geral, compreendido no sentido moral.
"Billionaires are bad, so lets make politicians gods to save us. We dont trust politicians but this is just a detail..."

Os direitos humanos de primeira geração, que são sobre liberdade, foram construídos em oposição ao absolutismo, e são justos
esses direitos mais ignorados pelos progressistas

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