KARL MARX (1818 - 1883)

OBRAS IMPORTANTES

● MANIFESTO COMUNISTA (1848)

● O CAPITAL (1867)

SÉC XIX
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
JOVEM IDEALISTA/HEGELIANO
COMEÇA A PENDER PARA O MATERIALISMO

MARXISMO

O trabalho é o que move a sociedade, dessa forma a história da sociedade, é a história da

luta de classes.
A sociedade moderna está marcada por interesses antagônicos, isso é, inconciliáveis, entre
as classes que possuem e as que não possuem os meios de produção
As contínuas mudanças na sociedade só podem ser explicadas quando compreendemos a
forma como os seres humanos, em um determinado tempo histórico, produzem aquilo que
lhes é necessário para viver.
Interpretar as relações do capitalismo, mais do que falar de socialismo.

MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO

A sociedade é baseada nas relações de produção materialistas, e essas são
contraditórias (trabalhadores vendem a força de produção, mas quem enriquece é o patrão),
então o proletário deve mudar essa realidade através da luta de classes. A cultura é
definida pelo modo de produção, o modo de produção define tudo.

TRABALHO
Toda ação humana sobre a natureza, guiada por necessidade com dispêndio de
energia é trabalho. Sem trabalho não existiria sociedade, ou história.

A SOCIEDADE NÃO DETERMINA O INDIVÍDUO E VICE VERSA.

● “Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como
querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha, e sim sob
aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas
pelo passado”
Ou seja, as condições que encontramos para dar continuidade para a existência
humana advém dos nossos antepassados. Isso é exemplificado quando voltamos o
olhar para o trabalho. Produzindo socialmente a própria existência, o homem se
encontra em relações nas quais ele não tem controle.
ESTRUTURA E SUPERESTRUTURA
(INFRA)ESTRUTURA
Forças produtivas (​ força de trabalho humana + meios de produção)
Meios de produção (​meios de trabalho​ e ​objetos de trabalho)
Relação de produção (+ forças produtivas = modo de produção)
Modo de produção (feudal, escravista, capitalista)
Influencia a superestrutura

SUPERESTRUTURA
Dimensão não material que sustenta a infraestrutura
Estado, igreja, cultura etc
O poder político do Estado não emana de algum consenso geral, é antes o poder
particular de uma classe particular que se afirma em detrimento das demais.

Exemplo: Horários de lazer, dias da semana, são definidos pela estrutura capitalista
de produção.

LUTA DE CLASSES

Os trabalhadores são sujeitos sociais, capazes de colocar a ideia em prática (​práxis​).

Tudo foi construído e pode ser transformado por nós, mas para isso, é preciso ter
consciência das relações de classe.​ A teoria deve ser seguida pela prática

MAIS-VALIA

Os trabalhadores vendem sua força de trabalho para as fábricas, mas o lucro que
ele gera não fica com ele, que recebe apenas uma pequena parcela. O patrão é o dono dos
meios de produção e fica com a maior parte (mais-valia). As pessoas devem se
conscientizar que se o trabalhador para de produzir, o patrão para de lucrar.

ALIENAÇÃO

Quando o trabalhador não tem consciência do seu papel na produção capitalista. Assim, se
acomoda/aliena.

:
O FETICHISMO DA MERCADORIA
Não é uma simples forma de consumo. O capitalismo se move em torno da
produção, da mercadoria e do lucro. O fetichismo se relaciona com essa relação de
produção.

Valor de uso: Algo que supre as necessidades humanas. Tem uma função, mesmo
que estética.
Valor de troca: É a possibilidade de trocar algo por algo, assim como troca-se
dinheiro por um objeto. Leva em consideração o tempo e trabalho levado para produzir a
mercadoria.

No fetichismo, vemos apenas o produto final e não levamos em consideração as

relações de produção envolvidas na fabricação do produto. Como se os objetos fossem
independentes da ação humana. Dessa forma, quando há uma separação entre relação de
produção e mercadoria, ou as condições de trabalho são desconhecidas pelo consumidor,
ou são desconsideradas. De uma forma ou de outra, o consumo continua existindo.

https://reporterbrasil.org.br/2018/10/distribuidora-coca-cola-via-veneto-outros-48-emp
regadores-entram-na-lista-suja-do-trabalho-escravo/