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CONSTITUCIONALIDADE
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE........................... 4
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PRESSUPOSTOS
DO CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
2. Pressupostos do Controle de Constitucionalidade
"" Pressupostos
• Supremacia da Constituição
Nada e nem ninguém pode contrariar a Constituição Federal, pelo que todo o ordenamento
deve estar em conformidade com a Carta Magna.
• Rigidez constitucional
Constituição Federal, Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada
uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa
ou de estado de sítio.
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
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SISTEMA BRASILEIRO
DE CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
3. Sistema Brasileiro de Controle de Constitucionalidade
No Brasil, adotou-se o modelo misto, existindo tanto o Controle Difuso quanto o Controle
Concentrado. O controle difuso, via de regra, pressupõe caso concreto, podendo ser
julgado por qualquer juiz, inclusive por ministros do STF. Isso significa, o Supremo Tribunal
Federal exerce TAMBÉM Controle Difuso de Constitucionalidade. Ademais, o controle
difuso é o único acessível a pessoa comum, diferente do concentrado que está vinculado
aos constitucionalmente legitimados.
• Quórum: se for primeiro grau, o próprio juiz da causa. Se for uma Corte,
deve respeitar a cláusula de reserva de plenário, pelo que toda vez que julgar
inconstitucional uma norma, deve haver o Tribunal inteiro reunido, ou do órgão
especialmente designado. Órgãos fracionários somente podem se manifestar
sobre a inconstitucionalidade de norma quando o STF, o pleno, ou o órgão
especial já tiverem se manifestado sobre a matéria;
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CONTROLE
CONCENTRADO DE
CONSTITUCIONALIDADE
4. Controle Concentrado de Constitucionalidade
Não há caso concreto subjacente, sendo a discussão da constitucionalidade da norma o tema
central do debate. Também, é julgado por um único Tribunal, no caso o STF e em alguns casos
específicos os Tribunais de Justiça.
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• Efeitos: opera efeitos erga omnes e é vinculante, ou seja, vincula o Judiciário e a
Administração Pública;
Lei n. 9868/1999, Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista
razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por
maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só
tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
• Objeto: leis ou ato normativos federais, editados após a CF1988, que tem a
constitucionalidade recorrentemente arguida;
• Competência: STF;
• Legitimidade Ativa: igual a ADin (artigo 103 da CF), inclusive no tocante aos
legitimados universais e especiais;
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AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE
E AÇÃO DECLARATÓRIA DE
CONSTITUCIONALIDADE
5. Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória
de Constitucionalidade
Existe diferença entre ADin e ADC? A ADC tem objeto mais restrito, vez que somente
pode atacar lei federal. Entretanto, verifica-se o efeito ambivalente de ambas as ações,
que melhor pode ser explicado pela tabela abaixo:
• Competência: STF;
• Legitimidade Ativa: Igual Adin e ADC. Artigo 103, da Constituição Federal. São
eles: o Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos
Deputados, Mesa da Assembleia Legislativa dos Estados ou da Câmara Legislativa
do Distrito Federal, Governador dos Estados ou do DF, Procurador Geral da
República, Conselho Federal da OAB, Partido Político com representação no
Congresso Nacional, Confederação Sindical, ou entidade de classe de âmbito
nacional.
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• Efeitos: os efeitos são idênticos, porém com fundamento em outra legislação (Lei
n. 9.882/1999). Assim, é erga omnes, vinculante, são ex tunc com possibilidade
de modulação de efeitos (artigo 11 da Lei n. 9.882/1999)
• Competência: STF;
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Constituição Federal. Art. 125, § 2º. Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade
de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição
da legitimação para agir a um único órgão.
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CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
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