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PROCESSO Nº TST-RR-267-97.2010.5.04.

0029

A C Ó R D Ã O
4ª Turma
GMFEO/KCC/RCA/iap

RECURSO DE REVISTA. DANOS MATERIAIS.


INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE FURTO DE
VEÍCULO (MOTOCICLETA). I. O que se
extrai do art. 2º da CLT é que cabe
ao empregador fornecer as ferramentas
necessárias para as atividades
laborais. Nesse passo, a partir do
momento em que transfere o risco de
sua atividade ao empregado, exigindo-
lhe a utilização de seus bens
particulares para a execução do
contrato, torna-se responsável por
eventual perda ou deterioração. II.
Assim, consignado no acórdão regional
que o uso da motocicleta pelo
Reclamante era essencial para o
desenvolvimento de suas atividades de
trabalho, correta a decisão regional
em que se condenou a Reclamada ao
pagamento de indenização por danos
materiais decorrentes do furto do
referido veículo. III. Recurso de
revista de que se conhece, por
divergência jurisprudencial, e a que
se nega provimento.

Vistos,   relatados   e   discutidos   estes   autos   de


Recurso   de   Revista   n°  TST­RR­267­97.2010.5.04.0029,   em   que   é
Recorrente  FARMA   CALL   MEDICAMENTOS   LTDA.  e   Recorrido  ALEXSANDRO
PREVE ESCOBAR.

O   Tribunal   Regional   do   Trabalho   da   Quarta   Região


negou   provimento   ao   recurso   ordinário   interposto   pela   Reclamada   e
deu   parcial   provimento   ao   recurso   ordinário   interposto   pelo
Reclamante, para "condenar a reclamada ao pagamento de indenização

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pelo furto do veículo no valor de R$ 5.400,00, atualizado a partir
da data de publicação do acórdão" (fls. 181/189). 
A   Reclamada   interpôs   recurso   de   revista   (fls.
193/201).   A   insurgência   foi   admitida   quanto   ao   tema
"RESPONSABILIDADE   CIVIL   DO   EMPREGADOR/EMPREGADO/   INDENIZAÇÃO   POR
DANO   MATERIAL",   por   divergência   jurisprudencial   (decisão   de   fls.
219/220).
O   Reclamante   não   apresentou   contrarrazões   ao
recurso de revista interposto pela Reclamada, conforme certidão de
fls. 224.
Os autos não foram remetidos ao Ministério Público
do Trabalho.
É o relatório.

V O T O

1. CONHECIMENTO
O recurso de revista é tempestivo, está subscrito
por advogado regularmente habilitado e cumpre os demais pressupostos
extrínsecos de admissibilidade.

1.1. DANOS MATERIAIS. INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE


FURTO DE VEÍCULO (MOTOCICLETA)
A Reclamada pleiteia a reforma do acórdão
regional, para afastar a condenação ao pagamento de indenização por
danos materiais decorrentes do furto da motocicleta de propriedade
do Autor. Em síntese, afirma que "a motocicleta do recorrido foi
furtada em via pública, local sujeito à ação de marginais, e não em
estacionamento exclusivo disponibilizado aos empregados da
recorrente, não podendo assim se atribuir culpa à mesma pelo furto
do bem, pois inexiste o nexo de causalidade para fins de sua
responsabilização pelo furto da motocicleta do recorrido" e que
"inexistem elementos nos autos capazes de ensejar a
responsabilização civil da empresa pelo dano material deferido ao
obreiro, seja pelo ângulo contratual ou extracontratual" (fl. 195).
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Sustenta que "nenhum dos requisitos necessários à configuração do


dano, ou seja, o ato apontado como lesivo, o efetivo dano e o nexo
causal entre o ato e o dano, ficou demonstrado nos autos, na medida
em que não se tem notícia sobre qualquer conduta da ré que guarde
relação com o fato noticiado" (fl. 197). Aponta violação do art. 186
do Código Civil e transcreve arestos para demonstração de
divergência jurisprudencial.
O Tribunal Regional manteve a sentença em que se
condenou a Reclamada ao pagamento de indenização por dano material.
Consta do acórdão:
"3- INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS.
O reclamante afirma que utilizava uma moto Honda/CG Titan 125
ano 2007 de sua propriedade em suas atividades, roubada enquanto estava
realizando entregas de produtos da reclamada, durante sua jornada de
trabalho, pelo que faz jus a uma indenização em valor não inferior ao
estabelecido pela tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
Razão parcial lhe assiste, pois, a par da respeitabilidade do Juízo de
origem, entende-se devida a indenização pelo furto de veículo de
propriedade do autor ocorrido durante a jornada de trabalho e por ele
utilizado na execução das suas atividades, haja vista incumbir ao
empregador os riscos do empreendimento, na forma do art. 2º da CLT. Com
efeito, o Boletim de Ocorrência das fls. 15-6 não foi impugnado pela
reclamada (defesa, fls. 58-9), e consta nele a informação de que o assalto
ocorreu no dia 19.12.07 às 11h40min, dentro da jornada de trabalho, tendo
sido roubados a motocicleta e onze entregas da reclamada que estavam no
baú. O cartão-ponto referente ao mês de dezembro/07 demonstra que, no
dia 19, o autor iniciou a jornada às 10h57min (fl. 315). O autor foi
contratado como motociclista (contrato de trabalho, fl. 65), sendo a
motocicleta essencial ao exercício da atividade, tanto que, no dia da
admissão, firmou contrato de locação de veículo automotivo com a
reclamada para utilização da sua moto para a execução do trabalho (fls. 90-
3). E mais, após o furto, o autor, para continuar exercendo suas atividades,
firmou contrato de comodato de veículo com o Sr. Marco Aurélio, referente
à moto placa IME-7415 (fls. 128-9) e, ainda, aditou o contrato de locação
de veículo firmado com a reclamada em relação ao objeto para informar os
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dados da referida moto. Neste contexto, e por incumbir ao empregador o


ônus da atividade, entende-se inaplicável a cláusula 8ª inserta no referido
contrato de locação isentando a empresa de qualquer responsabilidade pelo
‘roubo de parte ou todo veículo’ (fl. 92). Não obstante conste como objeto
da locação a moto de placa IJR-8473 (fl. 90), diversa daquela do BO (placa
IOA-2262, fl. 15), pelos demais documentos juntados aos autos (fls. 13-4,
94 e 212), é possível concluir que o autor trocou de motocicleta em
agosto/07, e roubada em dezembro/07, embora não se tenha noticia, nos
autos, de que o autor informou à empresa a troca da motocicleta, como fez
em relação ao comodato firmado com o Sr. Marco Aurélio, o que, de
qualquer sorte, não isenta a reclamada da sua responsabilidade. De outra
parte, a nota fiscal da fl. 14, dá conta que o autor adquiriu a moto furtada
em 30.07.07, no valor de R$ 5.400,00. Por fim, a correspondência da fl. 89,
por si só, não é suficiente para comprovar a inclusão do autor na apólice de
seguros da reclamada, não havendo provas da abrangência de tal seguro.
Nesse sentido a decisão proferida pela Exma. Desa. Berenice Messias
Corrêa no processo 0053700-44.2003.5.04.0002 (RO), julgado em 11.12.03
pela 5ª Turma desta Corte, com a participação dos Des. Paulo José da
Rocha e João Ghisleni Filho, conforme fundamentos a seguir transcritos:
‘FURTO DE VEÍCULO. INDENIZAÇÃO. É incontroverso que o
reclamante utilizava veículo próprio para prestar serviços externos em
benefício da reclamada. Os riscos da atividade econômica devem ser
assumidos pelo empregador, sendo vedada pelo ordenamento jurídico sua
transferência pura e simplesmente ao empregado. No caso em exame, não
se observa que a reclamada, no curso do contrato de trabalho, tenha
atendido ao comando do artigo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho.
Eventuais pagamentos efetuados a título de ‘quilômetro rodado’
remunerariam, tão-somente, as despesas que o uso do veículo demanda,
como combustível e manutenção, mas não o risco a que este está sujeito. O
artigo 186 do Código Civil de 2002, correspondente ao artigo 159 do
Código Civil de 1916, assim estipula: ‘Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito’. No momento
em que o reclamante utilizava veículo de sua propriedade para realizar
trabalho em benefício da reclamada deve esta também arcar com as
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despesas atinentes ao risco que o uso deste veículo estava sujeito. Se o


veículo fosse de propriedade da reclamada era esta quem arcaria com os
prejuízos de eventual furto, roubo ou colisão. Beneficiando-se a reclamada
do uso de veículo de propriedade do reclamante é de sua responsabilidade
eventual prejuízo que o reclamante possa ter tido com o uso deste em
serviço. O ônus de provar que o reclamante não estava a trabalho quando
seu veículo foi furtado era da reclamada, que deste não se desincumbiu.
Sinale-se que o furto ocorreu em dia de semana e em horário de trabalho (fl.
20), o que leva à presunção de que efetivamente ocorreu quando o
reclamante estava a trabalho da reclamada. É indiferente ao deslinde da
controvérsia a comprovação ou não dos gastos, por parte do reclamante,
com o conserto de seu automóvel ou se estes foram indenizados por
seguradora. O prejuízo existiu e está comprovado, devendo ser ressarcido
pela empregadora, que, não fornecendo ao autor veículo para ser utilizado
em prol do melhor desempenho de suas funções, se beneficiava com a
utilização de veículo de propriedade do reclamante. O fato do furto do
automóvel ter ocorrido em via pública (ocorrência policial da fl. 19) não
tem o condão de afastar a responsabilidade da reclamada, que é quem deve
arcar com os riscos do empreendimento. A reclamada foi negligente, ao não
providenciar que o bem utilizado em seu benefício estivesse garantido por
um seguro para danos materiais e pessoais. Se queria evitar despesas com a
compra do bem usado em seu benefício (automóvel), deveria pelo menos
arcar com os riscos da utilização deste, firmando contrato com uma
empresa seguradora com o fim de se prevenir em caso de eventual roubo,
furto ou colisão do veículo usado por empregado seu quando em trabalho.
Assim, dá-se provimento ao recurso ordinário interposto pelo reclamante,
no aspecto, para condenar a reclamada ao pagamento de uma indenização
equivalente a três mil reais.’
Outro precedente desta Corte: processo 0091500-38.2006.5.04.0023
(RO), julg: 12.12.07, Rel. Des. Carlos Alberto Robinson, partic: Desas.
Maria Inês Cunha Dornelles e Maria da Graça Ribeiro Centeno.
Do exposto, dá-se provimento parcial ao recurso para condenar a
reclamada ao pagamento de indenização pelo furto do veículo no valor de
R$ 5.400,00, conforme nota fiscal da fl. 14, atualizado a partir da data da
publicação do acórdão" (fls. 183/186).
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Como se observa, o Tribunal Regional entendeu ser


"devida a indenização pelo furto de veículo de propriedade do autor
ocorrido durante a jornada de trabalho e por ele utilizado na
execução das suas atividades, haja vista incumbir ao empregador os
riscos do empreendimento". Registrou que "o autor foi contratado
como motociclista (contrato de trabalho, fl. 65), sendo a
motocicleta essencial ao exercício da atividade, tanto que, no dia
da admissão, firmou contrato de locação de veículo automotivo com a
reclamada para utilização da sua moto para a execução do trabalho".
O segundo aresto transcrito à fl. 199, oriundo do
Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região e com a regular
indicação da fonte de publicação, é específico e divergente da
decisão recorrida. Dele consta a tese de que, "inexistindo culpa do
empregador no furto da motocicleta que o reclamante utilizava na
prestação de serviços, mesmo que o bem seja considerado como
instrumento de trabalho, não há como imputar à reclamada o dever de
indenizar ante a inexistência de nexo de causalidade entre a conduta
da ré e o dano sofrido pelo reclamante".
Ante o exposto, conheço do recurso de revista, por
divergência jurisprudencial.

2. MÉRITO

2.1. DANOS MATERIAIS. INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE


FURTO DE VEÍCULO (MOTOCICLETA)
Trata-se de controvérsia a respeito do dever do
empregador de indenizar o empregado, em decorrência dos danos
relativos ao furto de veículo utilizado na execução das atividades
de trabalho.
O Tribunal Regional entendeu ser "devida a
indenização pelo furto de veículo de propriedade do autor ocorrido
durante a jornada de trabalho e por ele utilizado na execução das
suas atividades, haja vista incumbir ao empregador os riscos do
empreendimento". Registrou que "o autor foi contratado como
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motociclista (contrato de trabalho, fl. 65), sendo a motocicleta


essencial ao exercício da atividade, tanto que, no dia da admissão,
firmou contrato de locação de veículo automotivo com a reclamada
para utilização da sua moto para a execução do trabalho".
O art. 2º da CLT está assim redigido:
"Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a
prestação pessoal de serviço" (destaques acrescidos).

O que se extrai desse preceito legal é que cabe ao


empregador fornecer as ferramentas que irão viabilizar as atividades
laborais. Nesse passo, a partir do momento em que transfere o risco
de sua atividade ao empregado, exigindo-lhe a utilização de seus
bens particulares para a execução do contrato, torna-se responsável
por eventual perda ou deterioração.
No tocante à interpretação do art. 2º da CLT, José
Affonso Dallegrave Neto aduz as seguintes considerações:
"(...) não há dúvida que ao preconizar a assunção do risco pelo
empregador, a CLT está adotando a teoria objetiva, não para a
responsabilidade proveniente de qualquer inexecução do contrato de
trabalho, mas para a responsabilidade concernente aos danos sofridos pelo
empregado em razão da mera execução regular do contrato de trabalho.
Destarte, o empregado não pode sofrer qualquer dano pelo simples
fato de executar o contrato de trabalho. O risco para viabilizar a atividade
econômica é do empregador nos termos do art. 2°, da CLT. Contudo, é
comum o trabalhador sofrer danos quando do cumprimento de sua função
contratual, independente de culpa patronal, mas como mera decorrência do
exercício de suas atividades, fazendo jus à conseqüente reparação:
‘Empregado que utiliza o seu veículo como instrumento
de trabalho, e no exercício de suas atividades é acometido de
acidente automobilístico, faz jus à indenização por perdas e
danos, com base na responsabilidade civil e trabalhista.’ (TRT,
8a Região, 1ª Turma, Ac. n. 3.019í95, Relator Juiz Tupinambá
Neto, DJPA: 13.10.95, p. 1)
Logo, pela teoria do risco da atividade econômica previsto no art. 2º,
da CLT, o empregador se responsabiliza por todos os ônus exigidos para
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viabilizar a empresa, não podendo o empregado concorrer com qualquer


risco ou prejuízo" (Responsabilidade Civil no Direito do
Trabalho. 2ª edição. São Paulo. LTR, pp. 6-9).

Noutro passo, esta Corte Superior já examinou a


responsabilidade do empregador quando o empregado tem seu veículo de
trabalho furtado, como ilustra o seguinte julgado:
"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. 1.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. ROUBO DE VEÍCULO DO
EMPREGADO LOCADO PELA EMPRESA. O Regional registrou que a
reclamada repassou indevidamente ao autor os custos da atividade
empresarial, ao fundamento de que no parágrafo oitavo da cláusula sétima
do contrato de trabalho consta expressamente que a utilização do veículo
pelo empregado é condição fundamental para o desenvolvimento das
atividades para empregadora, bem assim porque a empresa pagava uma
espécie de aluguel pelo veículo, porém não incluía as despesas com
combustível, manutenção, impostos e seguro, e ainda porque se verificou
que os automóveis locados pela empresa a terceiros eram segurados, ao
passo que aqueles locados a empregados não o eram. Diante desse contexto,
qual seja de indevida transferência dos riscos do negócio ao empregado,
com efeito não prospera a apontada mácula aos artigos 186, 393, "caput",
927 e 944 do CC e 144, §§ 4º, 5º, e 6º, da CF" (AIRR - 1568-
88.2010.5.06.0008, Relatora Ministra Dora Maria da
Costa, 8ª Turma, DEJT 30/08/2013).

Assim, consignado no acórdão regional que o uso da


motocicleta pelo Reclamante era essencial para o desenvolvimento de
suas atividades de trabalho, correta a decisão regional em que se
condenou a Reclamada ao pagamento de indenização por danos materiais
decorrentes do furto do referido veículo.
Ante o exposto, nego provimento ao recurso de
revista.

ISTO POSTO

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ACORDAM  os   Ministros   da   Quarta   Turma   do   Tribunal


Superior do Trabalho, à unanimidade, conhecer do recurso de revista
interposto   pela  Reclamada  quanto   ao   tema   "Danos   materiais.
Indenização   decorrente   de   furto   de   veículo   (motocicleta)",   por
divergência jurisprudencial, e, no mérito, negar­lhe provimento.
Brasília, 29 de outubro de 2014.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


FERNANDO EIZO ONO
Ministro Relator

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