Você está na página 1de 8

Farmácia em Portugal desde a sua fundação até 1400

1240 – Magna Carta, Frederico II: farmácia como uma profissão independente da medicina.
Distinção entre médicos, cirurgiões e boticários.

São Frei Gil – práticas médicas galenas arabizadas + outras mais supersticiosas.

Pedro Hispano – Thesaurus Pauperum (receitas para curar doenças).

Século XIII – 1ª profissões de cariz farmacêutico:

 Especieiros – judeus, vendedores de teriaga, usavam especiarias como


medicamentos os princípios ativos ou corretivos. Vendiam drogas medicinais e
especiarias.
 Boticários – preparação de medicamentos com localização fixa para a venda dos
mesmos.
 Médicos – ocupavam-se com os doentes.

1338 – 1º documento português referente à profissão farmacêutica, promulgado por D.


Afonso IV: médicos, boticários ou cirurgiões tinham que ser analisados pelo médico do rei.

Farmácia em Portugal no século XV


Mestre Ananias, 1449 – árabe de Ceuta, trouxe boticários aos quais foram prometidos
“Privilégios, Liberdades e Isenções”.

1461 – Separação entre as profissões médica e farmacêutica e estabelecimento do princípio


do controlo régio sobre as boticas e a sua inspeção com a Carta de Privilégios dos Boticários
(aplicação de justiça, isenção de recrutamento militar, direito de porte de armas, isenção
da obrigação de aposentadoria e isenção de impostos dos ofícios mecânicos.), por D.
Afonso V.

 Médicos e cirurgiões: preparação de medicamentos para venda e proibição aos


outros de vender medicamentos compostos onde houvesse boticários.
 Boticários: proibidos de aconselhar qualquer medicamento aos doentes.

1497 – Regimento dos Boticários, boticário obrigado a avisar o médico da produção do


medicamento receitado para assistência. Os preços dos medicamentos, iguais aos da tabela
na Câmara, deviam ser inscritos na própria receita e só podiam ser vendidos pelo boticário
ou um praticante 2+ anos de prática e com licença da Câmara.

Ao longo do século XV

 Inauguração de hospitais, albergarias e gafarias.


 Mulheres boticárias da alta nobreza (Isabel de Sequeira).

Farmácia em Portugal nos séculos XVI e XVII


Tomé Pires, 1515 – autor de Suma Oriental, descreve as plantas e drogas medicinais do
Oriente.
Garcia de Horta, 1563 – autor de Colóquio dos Simples, estudo médico e botânico das
drogas orientais.

Paracelso, século XVI – 1ª corrente médica europeia oposta à Teoria dos Humores. Não
negou a existência dos 4 humores e 4 elementos clássicos (Fogo, Ar, Água e Terra), mas
deu-lhes um papel acessório e passivo em relação a 3 elementos primários (Sal, Enxofre e
Mercúrio).

1521 – Regimento do Físico-Mor – obrigatoriedade de realizar um exame para futuros


boticários. Estes eram requisitados para a identificação e conservação de drogas na área
da botânica e especiarias. Regulamentava-se a fiscalização das boticas, a uniformidade dos
preços dos medicamentos e a cedência de medicamentos por prescrição médica. O regime
manteve-se até à reforma pombalina em 1772, sendo o exame pelo físico-mor extinto em
1836.

1537 – Fixação da 1ª universidade portuguesa, Universidade de Coimbra.

Simão Álvaro, 1547 – autor da Informação do Nascimento de Todas as Drogas que Vão para
o

Reino. Boticário-mor responsável pelas boticas dos hospitais das fortalezas portuguesas na
Índia.

Cristóvão Costa, 1578 – autor do Tratado de las drogas y medicinas de las Indias Orientales.
Associou notícias recorrentes e dados da sua experiência sobre as especiarias, drogas e
recursos naturais das Índias Orientais.

João Curvo, 1680 – Polianteia Medicinal, que regula e vulgariza os medicamentos químicos
em Portugal.

Desde finais do século XVI

 Surgimento do curso de boticários e a Escola de Farmácia.


 No reinado de D. Sebastião realizou-se a primeira aula de botica na Escola de
Farmácia, que posteriormente se tornou na Faculdade de Farmácia da UC.
 A partir do século XVII, a farmácia química foi divulgada entre nós, depois da vinda
de químicos e destiladores estrangeiros que produziam medicamentos químicos.
Não eram bem aceites pelos médicos portugueses.
 Amato Lusitano – questionou Dioscórides e observações. Publicou Centúrias de
Curas Medicinais.

A Farmácia em Portugal nos séculos XVIII e XIX


A revolução química de Lavoisier evidencia a reestruturação da química, baseada na Lei da
Conservação das massas e a teoria do oxigénio de combustão tendo por isso um admirável
impacto na farmácia e medicamento no século XVIII.
A farmácia conventual é um campo de grande importância na farmácia portuguesa e
europeia.

1704 – 1ª farmacopeia portuguesa, a Pharmacopeia Lusitana, redigida por D. Caetano de


Santo António.

1711 – 2ª Pharmacopeia Lusitana.

1716 – Pharmacopeia Ulissiponense.

1735 – Pharmacopeia Tubalense, que os boticários seguiam religiosamente.

1772 – Curso para boticários na Faculdade de Medicina, que passou a ser um local de
fabrico de quantidades enormíssimas de medicamentos, para assegurar o bem-estar dos
militares portugueses da época.

1785 – Pharmacopeia Lisbonense.

1794 – Pharmacopeia Geral que possibilitou a maneira como foram definidos os


medicamentos e as drogas que seriam prescritos pelos médicos e produzidos pelos
boticários de forma oficial.

1796 – Vacina contra a varíola, por Edward Jenner.

1808 – Estabelecido o cargo de Físico-mor do Reino, que era responsável por toda a
administração médico farmacêutica.

1834 – Farmacêuticos de Lisboa juntaram-se com o objetivo de pedirem a extinção do


cargo de Físico-mor e a admissão da reforma a todos os farmacêuticos.

1836 – Criação dos cursos farmacêuticos nas Escolas Superiores de Farmácia e extinção do
cargo de Físico-mor. Após foi fundada a Sociedade Farmacêutica, que publicou trabalhos
e estudos científicos e laboratoriais que posteriormente eram publicados no Jornal da
Sociedade Farmacêutica.

1837 – Conselho de Saúde Pública.

1892 – Multiplicação de laboratórios e criação de uma indústria farmacêutica capaz de


responder às faltas de abastecimento em produtos medicinais na 1ª Guerra Mundial, pela
pauta Aduaneira.

1893 – Companhia Portuguesa Higiene iniciou o fabrico de comprimidos e grãos


dosimétricos.

1894 – Produção de injetáveis em ampolas de vidro.

Farmácia em Portugal nos séculos XX e XXI


1902 – Ensino farmacêutico passou a ser considerado superior.

1918 – Ensino farmacêutico dado em Escolas Superiores independentes e autónomas.


Após a 1ª Guerra Mundial, ocorreu um grande desenvolvimento industrial que influenciou
a área farmacêutica, principalmente com a produção em série de medicamentos em vez
da produção tradicional unitária e nas farmácias de oficina.

1924 – Decreto-Lei n.º 48547: farmácias abertas ao público ou particulares deveriam ser
dirigidas permanentemente por um farmacêutico (gerente técnico), podendo estas
pertencer a várias pessoas/instituições com ou sem qualificações.

1927 – 1º Congresso Nacional de Farmácia, onde se discutiram as problemáticas da


Farmácia Portuguesa (exercício ilegal da profissão, a falsificação, a importação e exportação
e a industrialização do medicamento).

1929 – Preparação de medicamentos só podia ser feita em farmácias/laboratórios de


produtos farmacêuticos.

1935 – Nova Farmacopeia Portuguesa e surgimento do Sindicato Nacional dos


Farmacêuticos, devido ao Estado Novo, com origem na Sociedade Farmacêutica Lusitana.

1940 – Comissão Reguladora dos Produtos Químicos e Farmacêuticos (CRPQF).

1954 – Decreto nº 39633, que controlou o fabrico desmedido de medicamentos, soros,


vacinas…

1968 - Código de Deontologia Farmacêutica.

1972 – Fundação da Ordem dos Farmacêuticos Portuguesa, órgão regulador da profissão


de farmacêutico

1993 – INFARMED: Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

2013 – 49.ª Conferência Anual da AESGP (Associação Europeia de Medicamentos de Venda


Livre) e aprovação a Autorização de Introdução no Mercado (AIM).

Associativismo farmacêutico nos séculos XX e XXI


Associativismo farmacêutico: meio de organizar pessoas com objetivos em comum dentro
do ramo da farmácia. Pertencer a uma sociedade transmite uma confiança ao cliente, pois
o associativismo garante que as organizações trabalhem segundo as regras básicas
estabelecidas e que o atendimento ao cliente seja feito com a melhor qualidade possível.

Origem do associativismo farmacêutico em Portugal

No início do século XIX, o associativismo farmacêutico nasce de um movimento de


oposição ao físico-mor (admissão à profissão farmacêutica, a marcação dos preços dos
medicamentos e a realização de visitas de inspeção às farmácias). Após uma petição à
Câmara dos Deputados em 1834, as atribuições do físico-mor foram suspensas. Fundou-se
então 1ª associação de farmacêuticos: a Sociedade Farmacêutica Lusitana, no contexto de
suspensão do Físico-mor e valorizava e dignificava a profissão farmacêutica enquanto
ciência e o fim da submissão socioprofissional da classe farmacêutica aos médicos.

1935 – Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF), por imposição do Estado Novo.

1972 – Ordem dos Farmacêuticos, que representa os farmacêuticos portugueses e regula a


profissão farmacêutica em Portugal.

1975 – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA), que defende a


qualidade e eficácia dos medicamentos produzidos pelos seus associados e Groquifar
(Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos), que trata da distribuição
de produtos químicos e farmacêuticos.

1989 – Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF), que representa e defende


os interesses dos jovens farmacêuticos.

1990 – APORMED, a associação de âmbito nacional com a maior representatividade dos


interesses comuns das empresas que integram o setor de produção e distribuição de
dispositivos médicos e criação da associação de Farmácias de Portugal (AFP) para garantir
que os farmacêuticos comunitários são reconhecidos enquanto especialistas do
medicamento e valorizados como membros importantes de cuidados de saúde pública.
Surgiu a APFH (Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares) para ajudar as
pessoas a utilizar melhor os medicamentos e representar os Farmacêuticos Hospitalares
perante todas as outras entidades.

1998 – Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia (APEF) para apoiar e orientar


aqueles que seriam os futuros Farmacêuticos deste país.

Farmácia Comunitária: Associação Nacional de Farmácias (1975) com o objetivo de tornar


as farmácias na rede de cuidados de saúde primários mais valorizada pelos portugueses. A
Associação de Farmácias de Portugal (1991) pretende garantir que os farmacêuticos
comunitários são reconhecidos enquanto especialistas do medicamento e valorizados
como membros importantes do conjunto de provedores de cuidados de saúde pública. Por
fim, a Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (2003) tem como foco divulgar
o conceito de medicamento genérico e medicamento biossimilar.

Farmácia Hospitalar: Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares (1990),


desenvolve e atualiza as competências técnicas e científicas, acompanhando a inovação,
para formar farmacêuticos hospitalares de excelência.

Análises clínicas: Associação Nacional dos Laboratórios Clínicos (2005), que promove novas
formas de comunicação com os seus associados, laboratórios portugueses e o público.

Assuntos regulamentares: Associação dos Profissionais de Registo e Regulamentação


Farmacêutica (1992), que defende, promove e representa os associados nos seus interesses
e aspirações profissionais.

Indústria Farmacêutica: Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (1975) e a


Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (1990), sendo esta a maior
representatividade dos interesses comuns das empresas que integram o setor de produção
e distribuição de dispositivos médicos.

Distribuição grossista: Associação de Distribuidores Farmacêuticos e a Associação de


Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos defendem os legítimos interesses dos
distribuidores grossistas, contribuindo para o progresso das empresas e da distribuição de
medicamentos e produtos farmacêuticos.

Ensino Farmacêutico: Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos e a Associação


Portuguesa de Estudantes de Farmácia têm como foco os futuros farmacêuticos e
promover a colaboração entre os mesmos.

Farmacopeia Portuguesa
Segundo a OMS, é uma coletânea legalmente vinculativa, elaborada por uma autoridade
nacional, de normas e especificações de qualidade para os medicamentos. É constituída
por um conjunto de monografias de matérias-primas, textos informativos de índole física
ou química e referências aos materiais utilizados em diferentes ensaios.

A maioria das Farmacopeias publicadas durante o século XVIII não apresentava valor legal
e era redigida por um único autor que procurava divulgar o conhecimento que possuía
tanto à comunidade como a profissionais “especializados.”

Farmacopeias não oficiais

 “Pharmacopea Lusitana” (1704), por Caetano de Santo António da qual se


publicaram posteriormente mais três edições (1711, 1725, 1754).
 “Pharmacopea Ulyssiponense” (1716), por João Vigier, ensina de forma sistemática
a preparar medicamentos químicos.
 “Pharmacopea Tubalense” (1735), por Manuel Rodrigues Coelho, é a farmacopeia
não oficial mais divulgada em Portugal.
 “Pharmacopea Portuense” (1766), por António Rodrigues, possui uma lista de
patologias e tratamentos.

Farmacopeias oficiais:

 “Pharmacopeia Geral para o Reino e Domínios de Portugal” (1794), conhecida por


Farmacopeia de D. Maria I, por Francisco Tavares, nomeado físico-mor.
 “Codigo Pharmaceutico Lusitano” (1835)
 “Pharmacopea Portugueza “(1876).
 “Farmacopeia Portuguesa IV” (1935).
 “Farmacopeia Portuguesa V” (1986).
 “Farmacopeia Portuguesa VI” (1997), 1ª a ser editada em totalidade pelo
INFARMED.
 “Farmacopeia Portuguesa VII” (2002).
 “Farmacopeia Portuguesa VIII” (2005).
 “Farmacopeia Portuguesa IX” (2008), encontra-se atualmente em vigor, sob a
responsabilidade do Presidente José Manuel de Sousa Lobo.
O Decreto-Lei n.º 307/2007, aprova o regime jurídico das farmácias de oficina e declara
que devem dispor, nas suas instalações, a Farmacopeia Portuguesa, em formato de papel,
eletrónico ou online, a partir do site reconhecido pelo INFARMED. Geralmente, a principal
alternativa é a Farmacopeia Europeia de 1964.

Ensino farmacêutico
O primeiro Curso de Boticários instituído era essencialmente prático, sendo que era
necessário a realização de um exame final. Lentamente, o curso passou a ter um cariz mais
teórico. Sendo que, neste período, o proprietário da botica era responsável pela formação
dos aspirantes.

Neste século, a introdução de novas técnicas químicas, bem como, os avanços que se
manifestaram na Medicina, evidenciaram as carências no ensino, no entanto, a iniciativa
para contrariar esta situação veio do Estado, através da criação do Dispensatório
Farmacêutico do Hospital criado pela reforma pombalina de 1772 e a botica da Casa Pia de
Lisboa.

O autêntico ensino farmacêutico só começou em 1836, através da fundação de escolas de


Farmácia, na universidade de Coimbra e das Escolas Médico-Cirúrgicas de Lisboa e do
Porto. Contudo, manteve-se a aprendizagem através dos boticários e posterior exame. Os
estudantes eram igualmente equiparados, independentemente da maneira como
obtinham a profissão. Assim, as Escolas de Farmácia eram precárias e tinham pouca
afluência. A partir de 1880, o ensino farmacêutico se começou a afirmar, acompanhando a
expansão económica das farmácias, assim o número de farmacêuticos aumentou.

Em 1902, o ensino farmacêutico foi pela primeira vez considerado como ensino superior.
Neste ano, a corte decretou uma lei que obrigava todos os candidatos a farmacêuticos à
frequência do Curso de Farmácia. Apenas em 1918, o ensino farmacêutico começou a ser
lecionado em Escolas Superiores independentes e autónomas. Por fim, em 1921, essas
mesmas escolas foram promovidas a Faculdades de Farmácia. Contudo, ocorreu um
retrocesso no desenvolvimento do ensino farmacêutico, durante o Estado Novo, que ditou
a extinção da Faculdade de Farmácia de Coimbra em 1928 e de Lisboa em 1932. Em
contraponto, criaram as Escolas de Farmácia de Coimbra e Lisboa.

A situação foi revertida em 1968, quando as Escolas de Farmácia das Universidades de


Coimbra e Lisboa, passaram novamente à condição de Faculdade.

Atualmente, o ensino farmacêutico é lecionado no ensino superior, através do Mestrado


Integrado em Ciências Farmacêuticas, existente em 9 instituições, atribuindo o grau de
mestre.

Propriedade da Farmácia em Portugal nos séc. XX e XXI


1924 – Farmácias tinham de ser chefiadas por um indivíduo legalmente qualificado que
fosse proprietário/gerente técnico que se podia auxiliar de ajudantes sobre a sua
responsabilidade. Proibia ao farmacêutico exercer outras atividades que interviessem com
o seu trabalho na farmácia.
1927 – Nenhuma farmácia/laboratório se estabelecia sem que o proprietário ou o seu
coproprietário fosse farmacêutico mesmo que o sócio não fosse. Existiam exceções como
as instituições de assistência ou de mutualidade em que só poderiam vender
medicamentos ou fornecê-los aos seus associados.

1929 – Qualquer estabelecimento dirigido à distribuição/fabrico de medicamentos passou


a requerer a licença de instalação da Direção Geral de Saúde.

1933 – Direção técnica e a propriedade têm de pertencer à mesma pessoa total ou


parcialmente. Proibiam ainda a um farmacêutico dirigir mais que uma farmácia ou
laboratório.

1965 – Presidência da República consolida a igualdade entre a direção e o proprietário.


Necessidade de apenas um alvará que só podia ser atribuído a um farmacêutico ou
sociedade.

1968 – acerca do da farmácia, proibindo o transpasse a uma farmácia aberta ao público por
menos de 2 anos.

2007 – todas as pessoas singulares e/ou sociedades comerciais podiam ser proprietárias
de até quatro farmácias.

As entidades do setor de economia podem ser proprietárias de farmácias desde que


cumpram todas as normas presentes no Decreto-Lei.

Você também pode gostar