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1240 – Magna Carta, Frederico II: farmácia como uma profissão independente da medicina.
Distinção entre médicos, cirurgiões e boticários.
São Frei Gil – práticas médicas galenas arabizadas + outras mais supersticiosas.
Ao longo do século XV
Paracelso, século XVI – 1ª corrente médica europeia oposta à Teoria dos Humores. Não
negou a existência dos 4 humores e 4 elementos clássicos (Fogo, Ar, Água e Terra), mas
deu-lhes um papel acessório e passivo em relação a 3 elementos primários (Sal, Enxofre e
Mercúrio).
Simão Álvaro, 1547 – autor da Informação do Nascimento de Todas as Drogas que Vão para
o
Reino. Boticário-mor responsável pelas boticas dos hospitais das fortalezas portuguesas na
Índia.
Cristóvão Costa, 1578 – autor do Tratado de las drogas y medicinas de las Indias Orientales.
Associou notícias recorrentes e dados da sua experiência sobre as especiarias, drogas e
recursos naturais das Índias Orientais.
João Curvo, 1680 – Polianteia Medicinal, que regula e vulgariza os medicamentos químicos
em Portugal.
1772 – Curso para boticários na Faculdade de Medicina, que passou a ser um local de
fabrico de quantidades enormíssimas de medicamentos, para assegurar o bem-estar dos
militares portugueses da época.
1808 – Estabelecido o cargo de Físico-mor do Reino, que era responsável por toda a
administração médico farmacêutica.
1836 – Criação dos cursos farmacêuticos nas Escolas Superiores de Farmácia e extinção do
cargo de Físico-mor. Após foi fundada a Sociedade Farmacêutica, que publicou trabalhos
e estudos científicos e laboratoriais que posteriormente eram publicados no Jornal da
Sociedade Farmacêutica.
1924 – Decreto-Lei n.º 48547: farmácias abertas ao público ou particulares deveriam ser
dirigidas permanentemente por um farmacêutico (gerente técnico), podendo estas
pertencer a várias pessoas/instituições com ou sem qualificações.
1935 – Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF), por imposição do Estado Novo.
Análises clínicas: Associação Nacional dos Laboratórios Clínicos (2005), que promove novas
formas de comunicação com os seus associados, laboratórios portugueses e o público.
Farmacopeia Portuguesa
Segundo a OMS, é uma coletânea legalmente vinculativa, elaborada por uma autoridade
nacional, de normas e especificações de qualidade para os medicamentos. É constituída
por um conjunto de monografias de matérias-primas, textos informativos de índole física
ou química e referências aos materiais utilizados em diferentes ensaios.
A maioria das Farmacopeias publicadas durante o século XVIII não apresentava valor legal
e era redigida por um único autor que procurava divulgar o conhecimento que possuía
tanto à comunidade como a profissionais “especializados.”
Farmacopeias oficiais:
Ensino farmacêutico
O primeiro Curso de Boticários instituído era essencialmente prático, sendo que era
necessário a realização de um exame final. Lentamente, o curso passou a ter um cariz mais
teórico. Sendo que, neste período, o proprietário da botica era responsável pela formação
dos aspirantes.
Neste século, a introdução de novas técnicas químicas, bem como, os avanços que se
manifestaram na Medicina, evidenciaram as carências no ensino, no entanto, a iniciativa
para contrariar esta situação veio do Estado, através da criação do Dispensatório
Farmacêutico do Hospital criado pela reforma pombalina de 1772 e a botica da Casa Pia de
Lisboa.
Em 1902, o ensino farmacêutico foi pela primeira vez considerado como ensino superior.
Neste ano, a corte decretou uma lei que obrigava todos os candidatos a farmacêuticos à
frequência do Curso de Farmácia. Apenas em 1918, o ensino farmacêutico começou a ser
lecionado em Escolas Superiores independentes e autónomas. Por fim, em 1921, essas
mesmas escolas foram promovidas a Faculdades de Farmácia. Contudo, ocorreu um
retrocesso no desenvolvimento do ensino farmacêutico, durante o Estado Novo, que ditou
a extinção da Faculdade de Farmácia de Coimbra em 1928 e de Lisboa em 1932. Em
contraponto, criaram as Escolas de Farmácia de Coimbra e Lisboa.
1968 – acerca do da farmácia, proibindo o transpasse a uma farmácia aberta ao público por
menos de 2 anos.
2007 – todas as pessoas singulares e/ou sociedades comerciais podiam ser proprietárias
de até quatro farmácias.