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Breve História
O Balanced Scorecard é utilizado por
centenas de organizações do setor
privado, público e em ONG’s no mundo
inteiro e foi escolhido pela renomada
revista Harvard Business Review (HBR)
como uma das práticas de gestão mais
importantes e revolucionárias dos
últimos 75 anos.
Definição
O crescimento – Como podemos
melhorar e criar valor?
Responder aos desafios colocados por
estas quatro questões permite ajustar
continuamente a estratégia e mudá-la
quando necessário. A resposta
permanente a estas quatro questões
permite realizar uma mensuração
simultaneamente financeira e não
financeira, inerente ao sistema de
informação alargado a todos os níveis
da organização. Equilibra indicadores
externos para acionistas e indicadores
internos de processos, inovação,
aprendizagem e crescimento; equilibra
os resultados do esforço passado e os
indicadores dos desempenhos futuros;
equilibra indicadores quantificáveis e
indicadores subjetivos de desempenho.
O BSC tende a levar a uma criação de
indicadores de desempenho, atingindo
todos os níveis organizacionais, se
tornando ferramenta de comunicação e
promoção geral , com a estratégia da
corporação.[4]
Componentes do BSC
Mapa estratégico
Descreve a estratégia da empresa
através de objetivos relacionados
entre si e distribuídos nas quatro
dimensões (perspectivas).
Objetivo estratégico
O que deve ser alcançado e o que é
crítico para o sucesso da organização.
o Balanced Scorecard é capaz de
garantir a satisfação do cliente e a
eficácia dos processos organizacionais.
Indicador
Como será medido e acompanhado o
sucesso do alcance do objetivo.
Qualquer indicador deve cumprir os
seguintes requisitos:
Ser claro, transmitir informação
clara e confiável sobre o evento a
analisar;
Fácil de obter, mediante o acesso
intuitivo a uma aplicação
informática;
Coerente com os fins estabelecidos,
com a Visão e Missão da
organização, medindo e controlando
os resultados alcançados;
Adequado e oportuno, estando
disponível para a tomada de
decisão;
Ter a sua unidade de medida
corretamente identificada: números
absolutos (n.º), percentagens (taxas
de crescimento, pesos) (%), dias,
horas, valores ...;
Ter um responsável designado
capaz de atuar sobre os
indicadores.
Deixar as estratégias claras a toda
a empresa.[5]
Alinhar as metas
interdepartamentais e pessoais à
estratégia.[6] como fonte de
vantagem competitiva para as
organizações: uma revisão
bibliográfica. In: Ensino de
Engenharia de Produção: Desafios,
Tendências e Perspectiva, 12., 2006,
São Paulo. Anais....São Paulo:
SIMPEP, 2006.
Ligar os objetivos estratégicos com
as metas alcançadas de longo
prazo e os orçamentos anuais.[7]
Meta
Se referem ao nível de desempenho ou
a taxa de melhorias que tem que ser
realizadas para que os objetivos sejam
alcançados.
Planos de ação
Alternativas ao BSC
Existem diversos modelos conceituais
na literatura de administração e
contabilidade que se assemelham ou se
complementam ao BSC.
Perspectivas no BSC
O BSC decompõe a estratégia de uma
maneira lógica, baseando-se em
relações de causa e efeito, vetores de
desempenho e relação com fatores
financeiros.
Financeira;
Clientes;
Processos internos;
Aprendizado e crescimento.
Perspectiva financeira
Crescimento
Estabilização
Colheita
[8]Crescimento do negócio está na fase
inicial do ciclo de vida. Esse ciclo tem
produtos ou serviços com potencial de
crescimento significativo. Para
capitalizar este potencial pode-se ter de
comprometer recursos consideráveis
para desenvolver e aprimorar novos
produtos e serviços; construir e expandir
as instalações de produção; construir
capacidades operacionais; investir em
sistemas; infraestrutura; redes de
distribuição e desenvolver
relacionamentos com os clientes. As
empresas em fase de crescimento pode
realmente operar com fluxos de caixa
negativos e baixos retornos sobre o
capital corrente investido (se houver
investimentos em ativos intangíveis ou
capitalizá-los para fins internos). Os
investimentos que estão sendo feitos
podem consumir mais dinheiro do que
atualmente pode ser gerado pela base
de produtos existentes, serviços e
clientes. O objetivo financeiro para as
empresas em fase de crescimento será a
taxa de crescimento das receitas, a taxa
de crescimento das vendas para os
mercados-alvo, grupos de clientes, e
regiões.
Processo de inovação;
Processo operacional;
Processo de serviço pós-venda.
Perspectiva do aprendizado e
crescimento
Relacionamento das
Perspectivas com os
Objetivos de Negócio
[10]O conjunto de 17 objetivos de
negócios não deve ser considerado
como uma lista completa de todos os
possíveis objetivos de negócios e sim
uma seleção de objetivos de negócios
relevantes.
[10]Objetivos de Negócio
Prover um retorno de
1 investimento adequado para
os negócios.
Perspectiva
Gerenciar os riscos de
Financeira
2
negócios.
Aprimorar governança
3
corporativa e transparência.
Obter informações
confiáveis e úteis para o
9
processo de decisões
estratégicas.
Perspectiva 10 Aprimorar e manter a
Interna
funcionalidade dos
processos de negócios.
Reduzir custos de
11
processos.
Gerenciar mudanças de
14
negócios.
15 Aprimorar e manter a
operação e produtividade do
pessoal.
Gerenciar a inovação de
Perspectiva
16
produtos e negócios.
de
Etapas de modelagem do
BSC
Etapa 1 - Arquitetura do programa de
medição
O grande objetivo desta etapa é
promover uma compreensão e uma
análise crítica dos direcionadores de
negócio e da visão de futuro. Um
segundo objetivo é resgatar as
diretrizes estratégicas, analisando sua
coerência com os direcionadores de
negócio e visão de futuro.
Etapa 2 - Interrelacionamento de
objetivos estratégicos
As atividades desta etapa implicam
alocar os objetivos estratégicos nas
quatro dimensões do BSC,
correlacionando-as entre si. Nesse
processo poderão ou não surgir
lacunas no interrelacionamento, que
deverão ser eliminadas ou preenchidas
a partir de novas discussões e
análises do planejamento estratégico
da organização.
Etapa 3 - Escolha e elaboração dos
indicadores
O objetivo essencial da seleção de
indicadores específicos para o BSC é a
identificação dos indicadores que
melhor comuniquem o significado da
estratégia que foi estabelecida.
Etapa 4 - Elaboração do plano de
implementação
Uma vez definidos os indicadores
associados aos diferentes objetivos
estratégicos, definem-se metas,
planos de ação e responsáveis, a fim
de direcionar a implementação da
estratégia.
Um projeto típico de formulação e
implantação de um BSC pode durar 16
semanas, porém nem todo esse tempo é
ocupado com as atividades do BSC.
Grande parte do tempo é determinado
pela disponibilidade dos executivos para
entrevistas, workshops e reuniões.
Benefícios do BSC
Alinhamento de indicadores de
resultado com indicadores de
tendência;
O BSC considera diferentes grupos de
interesse na análise e execução da
estratégia;
Comunicação da estratégia;
O BSC é direcionado e focado nas
ações;
O BSC é um instrumento flexível e
considera o planejamento estratégico
como um ser vivo a ser testado e
monitorado continuamente;
Alinhamento da organização com a
estratégia;
Promove a sinergia organizacional;
Constrói um sistema de gestão
estratégica e vincula a estratégia com
planejamento e orçamento;
Avaliação das necessidades de
mudanças;
Avaliação dos impactos das
mudanças;
Estabelecimento de prioridades.
Crítica ao BSC
Alguns usuários confundem os fins
com os meios. O BSC é um meio de
promover a estratégia;
Na vida real, a associação entre causa
e efeito que o BSC prega, raramente é
clara o suficiente. Na maioria das
situações, devemos nos contentar em
incluir a maioria das medidas certas
no BSC, sem tentar imaginar qual é a
relação entre elas;
Pontos fracos do BSC:
Relações de causa e efeito
unidirecionais e muito simplistas;
Não separa causa e efeito no
tempo;
Ausência de mecanismos para
validação;
Vínculo entre estratégia e a
operação insuficiente;
Muito internamente focado;
A ausência de uma base histórica
suficiente para análise de um
indicador pode levar a conclusões
imprecisas.
Outro fator crítico do Balanced
Scorecard é o confronto que
ocorre entre a perspectiva da
empresa de consultoria que
implementa o programa BSC e a
empresa que adota o método
BSC.[11]
Limitações principais:* A noção de
causalidade linear , meramente
assumida pelos construtores do
BSC; Dificuldade para definir
medidas de desempenho não-
financeiras, Criar medidas de
desempenho e integrar
perspectivas de desempenho ;e
os direcionadores do
desempenho, influenciados por
hipóteses incorretas, irão
distorcer os indicadores de
desempenho a serem
adotados.[12]
O aspecto fundamental do BSC é a sua
capacidade de ligar o planejamento
estratégico à execução, que é uma das
maiores causas do insucesso na
implantação dos planos estratégicos
das empresas, já apontadas em diversas
pesquisas realizadas sobre este tema,
dentro das várias perspectivas, em
objetivos e fatores críticos de sucesso.
Estes, por sua vez, desencadeiam uma
série de ações e projetos que são
medidos e acompanhados por um
sistema de medição formado por
diversos indicadores estratégicos.[13] A
presença do BSC está vinculada a uma
melhor margem de contribuição em
empresas que adotaram a ferramenta há
mais de um ano, e além disso, verificou-
se que o tempo de uso do BSC apresenta
um coeficiente positivo e relevante com a
margem de contribuição das empresas,
mas não com o faturamento.[14]
Ver também
Administração de empresas
Administração da produção
Administração financeira
Análise SWOT
Contabilidade gerencial
Estratégia
Gestão estratégica de empresas
Inteligência Organizacional
Matriz BCG
Matriz de Ansoff
Matriz GE
Planejamento estratégico
Retorno do investimento
Sistema de informação
Cobit
Ligações externas
Aplicação do Balanced Scorecard na
prática (em português)
(em inglês) The Balanced Scorecard
Institute
Notas e referências
1. «History of the First Balanced
Scorecard» .
www.schneiderman.com. Consultado
em 13 de junho de 2016
2. HBR (Janeiro-Fevereiro 1992)
páginas 71-79.
3. Nolan Norton Institute, 1991
4. PRIETO, V. C. et al. Fatores críticos
na implementação do Balanced
Scorecard. Gestão & Produção, v. 13,
n. 1, p. 81-92, 20
5. ROCHA, Henrique Martins; OLIVEIRA,
Uálison Rébula de. Balanced
Scorecard como fonte de vantagem
competitiva para as organizações:
uma revisão bibliográfica. In: Ensino
de Engenharia de Produção:
Desafios, Tendências e Perspectiva,
12., 2006, São Paulo. Anais....São
Paulo: SIMPEP, 2006.
6. ROCHA, Henrique Martins; OLIVEIRA,
Uálison Rébula de. Balanced
Scorecard como fonte de vantagem
competitiva para as organizações:
uma revisão bibliográfica. In: Ensino
de Engenharia de Produção:
Desafios, Tendências e Perspectiva,
12., 2006, São Paulo. Anais....São
Paulo: SIMPEP, 2006.
7. ROCHA, Henrique Martins; OLIVEIRA,
Uálison Rébula de. Balanced
Scorecard como fonte de vantagem
competitiva para as organizações:
uma revisão bibliográfica. In: Ensino
de Engenharia de Produção:
Desafios, Tendências e Perspectiva,
12., 2006, São Paulo. Anais....São
Paulo: SIMPEP, 2006.
8. S. Kaplan, P. Norton, Robert, David
(1996). The Balanced Scorecard:
Translating Strategy Into Action 1 ed.
[S.l.]: President and Fellows of
Harvard College. p. 47-48.
ISBN 9780875846514(em inglês)
9. S. Kaplan, P. Norton, Robert, David
(1996). The Balanced Scorecard:
Translating Strategy Into Action 1 ed.
[S.l.]: President and Fellows of
Harvard College. p. 63.
ISBN 9780875846514(em inglês)
10. Cobit 4.1, IT Governance Institute,
2007, p. 171.(em português)
11. PRIETO, V. C. et al. Fatores críticos
na implementação do Balanced
Scorecard. Gestão & Produção, v. 13,
n. 1, p. 81-92, 20
12. Silva, Alexandre Laval, and Gardênia
da Silva Abbad. "Benefícios e
limitações do balanced scorecard
para avaliação de resultados
organizacionais em treinamento,
desenvolvimento e educação."
Revista Ibero-Americana de
Estratégia 10.1 (2011): 04-28
13. Basso, L. F. C., & Pace, E. S. U.
(2003). Uma análise crítica da
direção da causalidade no Balanced
Scorecard. RAE-eletrônica, 2(1), 1-21
14. Bicudo de Castro, Vicente; Rezende,
Jose Francisco; Prochnik, Victor;
Ramos Nogueira, Antonio Roberto
(2012). «Uma Análise Empírica do
Impacto do Balanced Scorecard no
Desempenho de Organizações
Brasileiras». Revista de Informação
Contábil. 6 (4): 1-22. ISSN 1982-
3967
Bibliografia
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