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8/12/2019

INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
- Faltas (25%)
CUSTOS e PREÇOS - Notas (NP1, NP2, SUB e EXAME)
Prof. André Medeiros - Semana de Revisão de Notas e Faltas: 16/12 – 21/12
2019/2
- Semana de NP1: 19/09 – 28/09 (24/09)
- Semana de NP2: 13/11 – 23/11 (19/11)
- Semana de SUB: 25/11 – 02/12 (26/11)
- Semana de EXAMES: 04/12 – 13/12 (10/12)

1 CUSTOS e PREÇOS 2/19 CUSTOS e PREÇOS

1 2

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (P.E.) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (P.E.)


4.1 TERMINOLOGIA E CONCEITOS 4.3 CUSTOS E PREÇOS
4.1.1 Terminologia Contábil Básica. 4.3.1 Premissas da análise e maximização dos lucros: Tomada de
4.1.2 Classificação de custos: diretos e indiretos, fixos e variáveis, Custo decisão com base na margem de contribuição para maximização do lucro.
de Produção, Custo dos produtos vendidos. 4.3.2 Ponto de Equilíbrio (Break-even point): Operacional, Econômico e
4.1.3 Elementos formadores do custo: matéria-prima, mão de obra, Financeiro.
gastos gerais de fabricação, depreciação e outros. 4.3.3 Ponto de Equilíbrio em quantidades e valor.

4.2 TIPOS DE CUSTEIO 4.4 FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA COM BASE NO CUSTO DO
4.2.1 Custeio por absorção PRODUTO
4.2.2 Custeio direto ou variável 4.4.1 O mark-up
4.2.3 Custeio por atividades ou ABC – Activity-based Costin 4.4.2 Margem de lucro desejada.
4.2.4 Custo-padrão

3/19 CUSTOS e PREÇOS 4/19 CUSTOS e PREÇOS

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (P.E.) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (P.E.)


4.6 PREÇOS E CONCORRÊNCIA
4.5 PREÇOS E COMPOSTO DE MARKETING 4.6.1 O macroambiente e o ambiente setorial
4.5.1 O composto de marketing 4.6.2 A estrutura de mercado como determinante da capacidade de
4.5.2 A mensuração e análise do resultado competição de uma empresa
4.5.2.1 Análise Vertical e Análise Horizontal 4.6.3 Preços, quantidade ofertada e quantidade demandada
4.5.2.2 O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RsPL) 4.6.4 A elasticidade e sua importância na formação de preços de venda
4.5.3 A influência da precificação no RsPL 4.6.4.1 A elasticidade-preço da demanda
4.5.4 Caso Prático: Precificação e RsPL no lançamento de um produto da 4.6.4.2 A elasticidade-preço cruzada da demanda
Metalúrgica T 4.6.4.3 A elasticidade-renda da demanda
4.6.5 As cinco forças competitivas básicas
4.6.6 Cinco condições para uma adequada precificação
4.6.7 Uma breve explicação da Teoria dos Jogos
4.6.8 Uma reação pensada a respeito da competição de preço

5/19 CUSTOS e PREÇOS 6/19 CUSTOS e PREÇOS

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (P.E.) AVALIAÇÕES


4.7 PREÇOS E CLIENTES
4.7.1 O conceito de valor econômico • NP1
4.7.2 O que é que influencia a percepção de valor? • NP2
4.7.2.1 O efeito preço de referência • SUB 0 a 10
4.7.2.2 O efeito comparação difícil
4.7.2.3 O efeito custo de mudança • EXAME
4.7.2.4 O efeito preço-qualidade
4.7.2.5 O efeito gasto
4.7.2.6 O efeito benefício final
4.7.2.7 O efeito custo compartilhado Trabalhos em sala de aula – até 1,0 ponto
4.7.2.8 O efeito justiça
4.7.2.9 O efeito moldura
4.7.3 Segmentação de clientes pela percepção de valor

7/19 CUSTOS e PREÇOS CUSTOS e PREÇOS

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Terminologia Contábil
Básica

Terminologia e Conceitos • Para gerenciar custos e preços é


imprescindível compreender corretamente
MORANTE, Antonio Salvador; JORGE, Fauzi Timaco. Formação de preços os conceitos relacionados.
de venda. Preços e Custos. Preços e Composto de Marketing. Preços e
Concorrência. Preços e Clientes.São Paulo: Atlas, 2009.

9 CUSTOS e PREÇOS 10 CUSTOS e PREÇOS

9 10

Gastos Investimentos
• São ocorrências nas quais a empresa • São os gastos efetuados na aquisição de ativos
despende recursos ou contrai uma (bens e direitos registrados em conta do Ativo no
Balanço Patrimonial) com a perspectiva de gerar
obrigação (dívida) perante terceiros
benefícios econômicos em períodos futuros.
(fornecedores, bancos etc.) para obter algum
• EXEMPLOS: Aquisição de uma máquina industrial ou
bem ou serviço que necessite para suas um lote de matérias primas, pois a empresa desembolsa
operações cotidianas. recursos com esses ativos, visando um retorno futuro
• EXEMPLOS: Pode ser algum investimento (a sob a forma de produtos fabricados pelo equipamento
compra de máquinas e equipamentos) ou ou pela transformação das matérias-primas em produtos
elaborados e sua comercialização com lucro,
alguma forma de consumo de recursos (custos
posteriormente.
fabris ou despesas administrativas).

11 CUSTOS e PREÇOS 12 CUSTOS e PREÇOS

11 12

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Perdas Desperdícios
• São os gastos relacionados com atividades que
• São as ocorrências fortuitas, ocasionais, não agregam valor, do ponto de vista do
indesejadas ou involuntárias no ambiente cliente, que implicam dispêndio de tempo e
das operações de uma empresa. dinheiro desnecessários aos produtos (ou
• EXEMPLOS: Valores relacionados com a serviços).
deterioração anormal de ativos causados por • EXEMPLOS: São mais difundidos na área da
incêndios ou inundações, os furtos de Engenharia de Produção do que nas áreas
mercadorias ou matérias primas, o corte contábil e administrativa e podem englobar os
equivocado de uma peça (tornando-a custos e as despesas utilizados de forma não
imprestável para uso ou reaproveitamento). eficiente.

13 CUSTOS e PREÇOS 14 CUSTOS e PREÇOS

13 14

Desperdícios Despesas
• a) Se a pintura de uma parede apresenta padrão de • São os valores despendidos voluntariamente com
excelência apenas com uma demão de tinta e o bens ou serviços utilizados para obter receitas, seja
trabalhador aplica duas demãos de tinta nessa parede, de forma direta ou indireta.
representa desperdício de tinta e de mão-de-obra; • EXEMPLOS: Gastos ligados às atividades gerenciais da
• b) A produção de itens defeituosos, pois o retrabalho empresa (como despesas de vendas, despesas
das unidades mal fabricadas ocasiona um dispêndio administrativas e despesas financeiras); e ainda: gastos
desnecessário; com aluguel, salários e energia elétrica da administração
• c) A inspeção de qualidade (assume-se que o produto (despesas administrativas), gastos com juros pagos por
deveria ser fabricado corretamente em cada setor, atraso na quitação de uma duplicata e tarifas de
descartando uma inspeção adicional). manutenção de conta bancária (despesas financeiras) e
gastos com comissões de vendedores e propaganda
(despesas de vendas).

15 CUSTOS e PREÇOS 16 CUSTOS e PREÇOS

15 16

Custos Custos
• São os gastos efetuados para fabricar • Outra forma de identificar os gastos que
produtos ou prestar serviços. podem ser classificados como custos é
• EXEMPLOS: Matérias-primas que esses geralmente ocorrem durante
consumidas; salários e encargos sociais todo o processo produtivo, ou seja, os
dos operários da fábrica; combustíveis; insumos de produção consumidos
energia elétrica e água utilizados no desde a fase inicial de fabricação até a
processo fabril; seguro do prédio etapa em que o produto está
industrial; manutenção; depreciação e completamente pronto, disponível para
outros, devem ser considerados custos. despacho aos clientes da organização
industrial.
17 CUSTOS e PREÇOS 18 CUSTOS e PREÇOS

17 18

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Distinção entre Despesas e Custos Síntese da Terminologia Contábil Básica

19 CUSTOS e PREÇOS 20 CUSTOS e PREÇOS

19 20

Classificação de Custos: Classificação de Custos:


* Em relação à sua apropriação aos Produtos ou Serviços
* Em relação aos níveis de produção
 Diretos : São aqueles que podem ser
apropriados diretamente porque há uma
medida objetiva de seu consumo na  Fixos : São aqueles cujo valor não se
realização dos bens ou serviços. alteram seja qual for o volume produzido.
 Indiretos : São os que dependem de
cálculos, rateios ou estimativas para serem  Variáveis : São aqueles cujo valor se
apropriados a realização dos bens ou altera em função do volume produzido.
serviços. Fazem uso de algum parâmetro,
ou seja, algum tipo de base ou critério de
rateio.

21 CUSTOS e PREÇOS 22 CUSTOS e PREÇOS

21 22

Classificação de Custos:
Elementos Formadores de Custos:
• Em relação à sua apropriação aos Produtos ou Serviços

 Diretos : São aqueles que podem ser apropriados diretamente porque  Materiais Diretos: Compreende todos os
há uma medida objetiva de seu consumo na realização dos bens ou produtos físicos do produto final. São
serviços. enquadrados nessa categoria a matéria-prima,
 Indiretos : São os que dependem de cálculos, rateios ou estimativas
para serem apropriados a realização dos bens ou serviços. Fazem uso
partes, peças e componentes, assim como a
de algum parâmetro, ou seja, algum tipo de base ou critério de rateio. própria embalagem do produto.

• Em relação aos níveis de produção  Mão de Obra Direta: Deve incorporar todos os
 Fixos : São aqueles cujo valor não se alteram seja qual for o volume gastos efetivos com o pessoal diretamente
produzido. alocado na fabricação do produto, desde que
 Variáveis : São aqueles cujo valor se altera em função do volume plenamente identificado como tal.
produzido.

23/19 CUSTOS e PREÇOS 24 CUSTOS e PREÇOS

23 24

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Quadro 1.1
Elementos Formadores de Custos Diferentes composições do Custo de Produção

Material Direto
 Custos Indiretos de Fabricação (CIF): São
todos os custos que devem ser relacionados
Custo Primário ou
com a fabricação, mas que, por algum motivo, + Direto

não possam ser alocados ao produto. Alugueis Mão-de-obra Direta

de imóveis destinados exclusivamente à


produção, alugueis de equipamentos, Custo de
+
Transformação
instrumentos e veículos utilizados nas diversas Custos Indiretos de
áreas da fábrica para a concretização da Fabricação
(CIFs)
produção, materiais indiretos, como panos e
outros materiais de limpeza, mão de obra =
indireta, depreciação de ativos destinados à Custo Total de
Produção
produção, etc.
25 CUSTOS e PREÇOS 26 CUSTOS e PREÇOS

25 26

Custos e
Despesas
Concorrência

Formação Tipos de Custeio


Clientes

de Preços
de Venda

MORANTE, Antonio Salvador; JORGE, Fauzi Timaco. Formação de preços


de venda. Preços e Custos. Preços e Composto de Marketing. Preços e
Concorrência. Preços e Clientes.São Paulo: Atlas, 2009.
Composto
de Marketing

27 CUSTOS e PREÇOS 28 CUSTOS e PREÇOS

27 28

As formas de apropriação de custos serão chamadas também de custeio.


Custeio por absorção
A escolha de um método de custeio para a empresa está condicionada a
diversos aspectos. Dentre eles, considerem-se, em especial, os seguintes:
Como o nome sugere, o custo estabelecido por esse método considera como
• o ramo de atuação da empresa, ou seja, comércio, indústria ou serviços.
custos os que devam ser considerados no custeio do produto como:
Para cada um desses ramos existem características especiais de produção
e/ou comercialização, com maior ou menor facilidade de obtenção de os custos variáveis e os custos fixos.
informações detalhadas a serem consideradas no custeio; Os custos fixos, no entanto, podem ser integrais ou parcialmente considerados,
sob a forma de rateio.
• a existência de produtos e processos padronizados na empresa,
notadamente no ramo industrial ou mesmo na construção civil;
• o tamanho da empresa, indicativo de sua real capacidade de geração de São comumente adotadas as seguintes bases de rateio:
caixa para atividades organizacionais, geradoras das necessárias •área ocupada – em especial para rateio de gastos com aluguel de edificações,
informações e controles para o custeio; gastos com energia elétrica, gastos com serviços de limpeza e outros casos onde
• significância dos custos indiretos no custo unitário do produto; seja possível situar a ocupação de determinada área física;

• utilização de recursos de informática e sistemas de gestão nas


•quantidade de empregados – parâmetro utilizado para gastos com refeitório,
atividades-meio; serviços de limpeza e outros;
•valor da folha de pagamento – para rateio de encargos e direitos sociais;
• cultura organizacional voltada para resultados e geração de caixa.

29 CUSTOS e PREÇOS 30 CUSTOS e PREÇOS

29 30

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Figura 1.1
Esquema do custeio por absorção

Preço de Venda Custos da produção


em elaboração
Custeio direto ou variável
Estoque da produção
acabada
Também conhecido como custeio marginal e custeio por não absorção,
Variáveis esse sistema considera unicamente os custos variáveis na composição
Matéria-prima
do custo unitário do produto.
Custos de Produção

Materiais auxiliares Receita de Vendas


Materiais de embalagem
Mão de obra Direta

Fixos (-) Custo dos Produtos Todas as demais despesas e custos fixos são cobertos pelo lucro do período e,
Mão de obra Indireta Vendidos
Depreciação portanto, lançados diretamente na demonstração de resultado do
Aluguel
Energia elétrica (da fábrica) = Resultado Bruto período, uma das peças fundamentais das demonstrações contábeis das
Supervisão
empresas.
Administrativas

Variáveis (-) Despesas de


Nesse caso, não são necessárias quaisquer fórmulas ou critérios de rateio, já que
e de Vendas

Despesas de Vendas Vendas


Despesas

Fixas (-) Despesas são computados no custo unitário do produto unicamente os custos variáveis
Despesas de Vendas Administrativas
Despesas Administrativas perfeitamente identificados como tal.

Lucro = Resultado Líquido

Fonte: Adaptado de Ferreira (2007)

31 CUSTOS e PREÇOS 32 CUSTOS e PREÇOS

31 32

Figura 1.2
Esquema do custeio direto ou variável Custeio por Custeio por DIRETO ou
ABSORÇÃO VARIÁVEL
Preço de Venda Custos da produção
em elaboração

Estoque da produção
acabada
Variáveis
Matéria-prima
Custos de Produção

Materiais auxiliares Receita de Vendas


Materiais de embalagem
Mão de obra Direta

Fixos (-) Custo dos Produtos


Mão de obra Indireta Vendidos
Depreciação
Aluguel
Energia elétrica (da fábrica) = Resultado Bruto
Supervisão

(-) Custos Fixos de


Variáveis
Administrativas

Produção
e de Vendas

Despesas de Vendas
Despesas

(-) Despesas de
Fixas Vendas
Despesas de Vendas
Despesas Administrativas (-) Despesas
Administrativas

Lucro = Resultado Líquido

Fonte: Adaptado de Ferreira (2007)

33 CUSTOS e PREÇOS 34/19 CUSTOS e PREÇOS

33 34

Custeio por atividades ou ABC – activity based costing


Quadro 1.2
Como o nome indica, esse sistema de custeio leva em consideração as Etapas para a implantação do custeio ABC
atividades dos processos de produção. Logo, esse sistema possibilita uma
acurada medição do custo e do próprio desempenho das atividades e dos
correspondentes objetos de custo. 1. Mapeamento detalhado das atividades relacionadas a cada
função da administração.
2. Alocação de custos a essas atividades.
Parte do suposto de que (a) os produtos requerem atividades, (b) tais 3. Análise dos geradores de custo.
atividades consomem recursos e (c) esses recursos envolvem gastos 4. Análise dos indicadores de desempenho para verificação dos
financeiros. índices de retrabalho e perdas de cada processo.
5. Apresentação de resultados para revisão e validação dos
novos dados.
No sistema de custeio ABC, “atividade é tudo aquilo que é executado em Fonte: Ferreira (2007)
uma empresa e que consome recursos para a concretização de um
processo”, segundo Ferreira (2007). E prossegue esse autor: “as atividades
serão custeadas pelo rastreamento dos recursos absorvidos em sua
execução ou elaboração – como materiais, mão de obra, seguro, consumo de
energia elétrica – e definidos pelos direcionadores de custo, que são os fatores
ou medidas de consumo que fazem que as atividades sejam realizadas”.

35 CUSTOS e PREÇOS 36 CUSTOS e PREÇOS

35 36

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Quadro 1.3
Atividades e direcionadores de custo

Atividade Direcionador Custo-padrão


Visitar cliente Pedido de orçamento
Emitir proposta de venda Pedido de venda
Emitir pedido de venda Pedido de crédito Esse sistema fundamenta-se em um amplo suporte da área de engenharia da
Analisar crédito Requisição de compra
organização, que irá determinar as horas de mão de obra e a quantidade
Cotar fornecedores Ordem de compra de dado material para cada parte ou componente do produto objeto
Comprar Ordem de compra do custeio de produção. Portanto, o custo-padrão irá requerer um padrão
físico para a sua efetivação. Trata-se, fundamentalmente, de um instrumento de
Receber material Nota de entrada
controle à gestão de custos da empresa.
Provisionar pagamento Nota de entrada
Planejar produção Ordem de produção Um custo-padrão ideal é estabelecido com base nos melhores
Movimentar material Requisição de material materiais, nível zero de ociosidade de mão de obra, utilização de
Faturar Nota fiscal de venda 100% da capacidade disponível e manutenção real compatível com a
Cobrar Documento de cobrança manutenção programada.
Receber Documento de cobrança
Contabilizar Nota fiscal de compra/venda
Fonte: Ferreira (2007)

37 CUSTOS e PREÇOS 38 CUSTOS e PREÇOS

37 38

Quadro 1.4 Custos e


Procedimentos para definição de elementos-padrão Despesas
Padrão a ser determinado Procedimento ou critério utilizado
Padrão físico de consumo das matérias-primas Pesagens e/ou medições, levando em
e demais matérias consideração também as perdas e quebras
normais no processo produtivo
Padrão de valor das matérias-primas e demais Custos correntes de reposição ou os custos
materiais incorridos nas últimas compras
Concorrência
Padrão técnico da utilização da mão de obra Quantificado por cronometragem de tempo Formação

Clientes
das operações produtivas, de acordo com de Preços
amostragens estatísticas. Deve ser levado em de Venda
consideração o desempenho normal de um
operário, em condições normais de produção,
incluindo as perdas normais de tempo para
trocas de ferramentas, substituição de
matérias-primas, deslocamentos periódicos do
setor etc.
Padrão de taxas horárias da mão de obra Calculado considerando-se o custo com
salários, encargos sociais e outros benefícios Composto
Padrão financeiro dos custos indiretos de A taxa unitária decorre da divisão do total dos de Marketing
fabricação custos indiretos conhecidos pelo fator
escolhido para a apropriação aos produtos
Fonte: Adaptado de Ferreira (2007)

39 CUSTOS e PREÇOS 40 CUSTOS e PREÇOS

39 40

Premissas de análise e maximização dos


lucros
• No mundo empresarial, um dos objetivos
básicos de toda organização é a maximização
Preços e Custos dos resultados da empresa. Isso significa que é
preciso obter a maior receita possível, com
custos mínimos de produção, dado que os
MORANTE, Antonio Salvador; JORGE, Fauzi Timaco. Formação de preços
lucros totais (que abreviaremos LT) serão
de venda. Preços e Custos. Preços e Composto de Marketing. Preços e obtidos pela diferença entre as receitas totais
Concorrência. Preços e Clientes.São Paulo: Atlas, 2009.
(abreviadamente, RT) e os custos totais
(simplesmente CT), tal que:
LT = RT – CT

41 CUSTOS e PREÇOS 42 CUSTOS e PREÇOS

41 42

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Margem de Contribuição Ponto de Equilíbrio Operacional

• Margem de contribuição é a margem bruta • Denomina-se ponto de equilíbrio


obtida pela venda de um produto que operacional, a quantidade de vendas que
excede seus custos variáveis. Em outras deve ser efetuada para cobrir todos os
palavras, a margem de contribuição é o custos e despesas fixas, deixando de lado
mesmo que rentabilidade variável unitária, os aspectos financeiros e não
ou seja, o preço de venda unitário do operacionais.
produto deduzido dos custos e despesas
variáveis necessários para produzir e
vender o produto.
43 CUSTOS e PREÇOS 44 CUSTOS e PREÇOS

43 44

Ponto de Equilíbrio Econômico Ponto de Equilíbrio Financeiro

• Para este cálculo, inclui-se as despesas e • É uma variante do ponto de equilíbrio


receitas financeiras, que serão econômico, excluindo apenas a
considerados como despesas fixas. depreciação, pois, momentaneamente, ela
Obteremos, assim, o valor da receita é uma despesas não desembolsável. É
mínima que gere o lucro zero, mas que importante em situações de eventuais
cubra todos os gastos operacionais e reduções de capacidade de pagamento da
financeiros. empresa.

45 CUSTOS e PREÇOS 46 CUSTOS e PREÇOS

45 46

Ponto de Equilíbrio em Quantidade (Un) Ponto de Equilíbrio em Valor ($)

• Objetiva determinar a quantidade mínima • Objetiva determinar o valor mínimo que a


que a empresa deve produzir e vender. empresa deve vender para que não
Abaixo dessa quantidade de produção e obtenha prejuízo e obtenha lucro zero.
vendas, seguramente a empresa estará Para esse cálculo é necessário o cálculo
operando com prejuízo. A fórmula do da margem de contribuição em percentual
ponto de equilíbrio em quantidade é: sobre o preço de venda. A fórmula do
ponto de equilíbrio em valor é:

47 CUSTOS e PREÇOS 48 CUSTOS e PREÇOS

47 48

8
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Tabela 1.1
Custos fixos, variáveis e custos totais
Em unidades monetárias, exceto quantidade
Quantidade Custo Fixo Total Custo Variável Total Custo Total de Produção
Q CFT CVT CT
(1) (2) (3) (4) = (2)+(3) Custo fixo médio (CFMe), a um dado nível de produção (Q), é igual ao custo
0 150,00 - 150,00 fixo total (CFT) dividido por esse nível de produção:
1 150,00 40,00 190,00 CFT
2 150,00 82,00 232,00 CFMe = -------
3 150,00 126,00 276,00
Q
4 150,00 172,00 322,00
Custo variável médio (CVMe), a um dado nível de produção (Q), é igual ao
5 150,00 220,00 370,00
6 150,00 270,00 420,00
custo variável total (CVT) dividido por esse nível de produção:
7 150,00 322,00 472,00
CVT
8 150,00 376,00 526,00 CVMe = -------
9 150,00 432,00 582,00 Q
10 150,00 490,00 640,00 Custo total médio (CTMe), a um dado nível de produção (Q), é igual ao custo
11 150,00 550,00 700,00 total de produção (CT) dividido pela quantidade correspondente a esse nível:
12 150,00 612,00 762,00
CT
13 150,00 676,00 826,00
CTMe = -------
14 150,00 742,00 892,00
15 150,00 810,00 960,00
Q
16 150,00 880,00 1.030,00
Esse custo total médio também pode ser determinado pela soma do CFMe
17 150,00 952,00 1.102,00 com o CVMe, ou seja,
18 150,00 1.026,00 1.176,00 CTMe = CFMe + CVMe
19 150,00 1.102,00 1.252,00
20 150,00 1.180,00 1.330,00

49 CUSTOS e PREÇOS 50 CUSTOS e PREÇOS

49 50

LT = RT – CT

É fácil deduzir que as receitas se contrapõem aos custos. Portanto, quanto maior
Conceitos de Marginais (Mg)
for a receita originada das operações, maior será o incentivo para a permanência
da empresa no seu particular segmento de mercado.
A receita total (RT) de uma empresa é dada pela multiplicação da quantidade Chama-se função marginal de f(x) à função derivada de f(x). Assim, a função
vendida (Q) de determinado produto ou serviço pelo seu respectivo preço de custo marginal é a derivada da função custo, a função receita marginal é a
venda (P): derivada da função receita, e assim por diante. Nesta seção veremos algumas
funções marginais.
RT = P • Q (1)

Por sua vez, a receita média (RMe) é definida como sendo o resultado da Dizemos que o marginal mostra o quanto se aumenta no variável total da produção
divisão da receita total (RT) pela quantidade comercializada (Q): ao se produzir mais uma unidade.

RT Lucro, Receita e Custo


RMe = ------
Q

51 CUSTOS e PREÇOS 52 CUSTOS e PREÇOS

51 52

Por sua vez, outro conceito importante pode ser depreendido das relações entre
Custo marginal (CMg) compreende a adição feita ao custo total, como receita e quantidade: tal como no conceito de custo marginal (CMg), a receita
consequência da produção de uma unidade a mais. Esse custo marginal, que marginal (RMg) compreende o acréscimo de receita observada ∆RT, devido
também é conhecido por custo incremental, demonstra qual é o “incremento no ao acréscimo de uma unidade a mais ∆Q na quantidade vendida, tal que:
custo total de produção proveniente de uma unidade a mais que é produzida” e é
dado pela relação entre um acréscimo no custo total (∆CT) como decorrência de
um acréscimo na quantidade produzida (∆Q), ou seja: ∆RT
RMg = --------
∆CT ∆Q
CMg = -------
∆Q

53 CUSTOS e PREÇOS 54 CUSTOS e PREÇOS

53 54

9
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Exercício 01
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Custo Fixo Custo Variável Custo Total de Custo Fixo Custo Variável Custo Total Custo Marginal Preço de Receita Total Receita Média Lucro Marginal
Qte (Q) Qte (Q) Receita Marginal (RMg) Lucro Total (LT)
Total (CFT) Total (CVT) Produção (CT) Médio (CFMe) Médio (CVMe) Médio (CTMe) (CMg) Venda (P) (RT) (RMe) (LMg)

(8n)=(4n)-(4n-1) (12n) = (10)n - (10)n-1


(1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=(2):(1) (6)=(3):(1) (7=(4):(1) (9) (1) (10) = (9) x (1) (11) = (10) : (1) (13) = (10) - (4) (14) = (12) - (8)
(1n)-(1n-1) (1)n - (1)n-1
0 150,00 - 150,00 - - - - - 0 - - -150,00 -150,00
1 150,00 40,00 190,00 150,00 40,00 190,00 40,00 90 1 90,00 90,00 90,00 -100,00 50,00
2 150,00 82,00 232,00 75,00 41,00 116,00 42,00 89 2 178,00 89,00 88,00 -54,00 46,00
3 150,00 126,00 276,00 50,00 42,00 92,00 44,00 88 3 264,00 88,00 86,00 -12,00 42,00
4 150,00 172,00 322,00 37,50 43,00 80,50 46,00 87 4 348,00 87,00 84,00 26,00 38,00
Temos também o conceito de Lucro Marginal (LMg), que corresponde quanto a 5 150,00 220,00 370,00 30,00 44,00 74,00 48,00 86 5 430,00 86,00 82,00 60,00 34,00
empresa está lucrando com o acréscimo de uma unidade vendida: 6 150,00 270,00 420,00 25,00 45,00 70,00 50,00 85 6 510,00 85,00 80,00 90,00 30,00
7 150,00 322,00 472,00 21,43 46,00 67,43 52,00 84 7 588,00 84,00 78,00 116,00 26,00
8 150,00 376,00 526,00 18,75 47,00 65,75 54,00 83 8 664,00 83,00 76,00 138,00 22,00
9 150,00 432,00 582,00 16,67 48,00 64,67 56,00 82 9 738,00 82,00 74,00 156,00 18,00
10 150,00 490,00 640,00 15,00 49,00 64,00 58,00 81 10 810,00 81,00 72,00 170,00 14,00
11 150,00 550,00 700,00 13,64 50,00 63,64 60,00 80 11 880,00 80,00 70,00 180,00 10,00
12 150,00 612,00 762,00 12,50 51,00 63,50 62,00 79 12 948,00 79,00 68,00 186,00 6,00
13 150,00 676,00 826,00 11,54 52,00 63,54 64,00 78 13 1.014,00 78,00 66,00 188,00 2,00
LMg = RMg - CMg 14
15
150,00
150,00
742,00
810,00
892,00
960,00
10,71
10,00
53,00
54,00
63,71
64,00
66,00
68,00
77
76
14
15
1.078,00
1.140,00
77,00
76,00
64,00
62,00
186,00
180,00
-2,00
-6,00
16 150,00 880,00 1.030,00 9,38 55,00 64,38 70,00 75 16 1.200,00 75,00 60,00 170,00 -10,00
17 150,00 952,00 1.102,00 8,82 56,00 64,82 72,00 74 17 1.258,00 74,00 58,00 156,00 -14,00
18 150,00 1.026,00 1.176,00 8,33 57,00 65,33 74,00 73 18 1.314,00 73,00 56,00 138,00 -18,00
19 150,00 1.102,00 1.252,00 7,89 58,00 65,89 76,00 72 19 1.368,00 72,00 54,00 116,00 -22,00
20 150,00 1180,00 1330,00 7,50 59,00 66,50 78,00 71 20 1.420,00 71,00 52,00 90,00 -26,00
21 150,00 1260,00 1410,00 7,14 60,00 67,14 80,00 70 21 1.470,00 70,00 50,00 60,00 -30,00
22 150,00 1342,00 1492,00 6,82 61,00 67,82 82,00 69 22 1.518,00 69,00 48,00 26,00 -34,00
23 150,00 1426,00 1576,00 6,52 62,00 68,52 84,00 68 23 1.564,00 68,00 46,00 -12,00 -38,00
24 150,00 1512,00 1662,00 6,25 63,00 69,25 86,00 67 24 1.608,00 67,00 44,00 -54,00 -42,00
25 150,00 1600,00 1750,00 6,00 64,00 70,00 88,00 66 25 1.650,00 66,00 42,00 -100,00 -46,00
26 150,00 1690,00 1840,00 5,77 65,00 70,77 90,00 65 26 1.690,00 65,00 40,00 -150,00 -50,00
27 150,00 1782,00 1932,00 5,56 66,00 71,56 92,00 64 27 1.728,00 64,00 38,00 -204,00 -54,00
28 150,00 1876,00 2026,00 5,36 67,00 72,36 94,00 63 28 1.764,00 63,00 36,00 -262,00 -58,00
29 150,00 1972,00 2122,00 5,17 68,00 73,17 96,00 62 29 1.798,00 62,00 34,00 -324,00 -62,00
30 150,00 2070,00 2220,00 5,00 69,00 74,00 98,00 61 30 1.830,00 61,00 32,00 -390,00 -66,00

55 CUSTOS e PREÇOS 56 CUSTOS e PREÇOS

55 56

Gráfico 1.4
Break-even point, ou ponto de equilíbrio, ou, ainda, ponto de nivelamento

Área de
Área de Prejuízo
Lucro

Área de
Prejuízo

57 CUSTOS e PREÇOS 58 CUSTOS e PREÇOS

57 58

10

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