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LEDs – O QUE SÃO?

O LED surgiu por volta de 1960 e só existia na cor vermelha e custava muito
caro, e desde então foi se tornando um dos componentes eletrônicos mais
utilizados, baixando o seu preço e diversificando suas características.

O LED vermelho foi criado em 1962 por Nick Holonyak, professor


aposentado da Universidade de Illinois, nos EUA. O LED verde,
este criado em 1972. O LED azul, por outro lado, demorou 30 anos
para ser criado com sucesso em laboratório. Em 1993, os
pesquisadores japoneses Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji
Nakamura fizeram um semicondutor emissor de luz azul.

LEDs são usados em luzes natalinas, em decoração, na iluminação de veículos


(luzes internas e externas), na iluminação em geral (residencial, urbana,
comercial e industrial), nos sinalizadores de emergência (giroscópios dos
veículos da polícia, ambulância, etc.), na produção de monitores, TVs e painéis
eletrônicos, etc.

DIFERENÇA ENTRE LEDs E LÂMPADAS CONVENCIONAIS - Para


começar, devemos primeiro entender como funciona um LED em comparação
com suas contrapartes. As luzes "tradicionais" (lâmpadas incandescentes)
criam a luz usando um filamento que seja selado dentro de um vácuo. Como a
eletricidade é executado através do material de filamento fino ele aquece e
emite luz. lâmpadas de descarga de alta intensidade (HID) funcionam de
forma semelhante, no entanto, em vez de um filamento fino aquecido, um gás
dentro do tubo é o material que cria a luz, como um subproduto de
eletricidade correndo através dele.
Os LEDs, por outro lado, são diodos, o que em termos simples significa
circuitos que só permitem que a corrente flua de uma maneira. Para que a luz
seja o subproduto de um diodo, ele precisa ser construído com alguns
materiais especiais, montado, ter circuitos e potência apropriados e ser
fixado com um dispositivo de refletor apropriado. A luz emitida pelos LEDs é
fria devido à ausência de infravermelho em seu feixe luminoso. A
eletroluminescência, diferente dos processos encontrados nas lâmpadas
convencionais (aquecimento de filamento até sua incandescência, descarga
elétrica através de gases, entre outros), consiste na excitação eletrônica,
pela passagem de uma corrente elétrica através de um material (o chip
Semicondutor).
A origem da palavra LED provêm do acrônimo de "Light Emiting Diode" (=
Diodo Emissor de Luz), mas atualmente se usa como acrônimo "Light Emitting
Device" ( = Dispositivo Emissor de Luz). O LED é um pequeno chip
semicondutor eletroluminescente, que na movimentação de elétrons, emite a
luz. O grande diferencial do LED é devido à ausência de filamentos ou gases,
iniciando-se assim a era do “Solid State Lighting” (Iluminação em Estado
Sólido).

Composição de um LED (ao lado o chip interno)

Símbolos que representam o LED em um Circuito Eletrônico.


Obs: Há variações quanto à sua simbologia:
Mas o que é o Diodo? Podemos dizer que ele é o mais simples componente
eletrônico semicondutor, é composto principalmente de cristal de silício ou
germânio. De um modo geral, semicondutor é um material com capacidade
variável de conduzir corrente elétrica.

O LED é polarizado, isto é, as suas “perninhas” (terminais) são eletricamente


diferentes e a forma como se liga ao circuito importa; há uma forma correta
de o ligar e trocar uma perna pela outra fará com que ele não se ascenda. Uma
das perninhas chama-se ánodo (ou anodo) e liga-se ao lado positivo das pilhas;
a outra chama-se cátodo (ou catodo) e liga-se ao lado negativo. A forma de
se identificar o ánodo e o cátodo de um LED é através de 1 de 2 marcas:

1) O cátodo tem a perninha mais curta;


2) Em alguns LEDs como os redondos, também tem um corte lateral na aba,
um “chanfro” lateral;

Você também pode notar que o cátodo tem o componente maior (em formato
de “bandeira”) dentro do encapsulamento, todavia em LEDs foscos ou opacos
você não conseguirá distingui-los!
LEDs QUANTO AO ENCAPSULAMENTO

1) TRANSPARENTE CRISTALINO (CRISTAL CLEAR ou WATER CLEAR) –


Transparente = Que deixa passar a luz e ver nitidamente o que está por trás.
Seu encapsulamento é transparente, e a cor da luz emitida pelo LED é
determinada pelo material semicondutor. A gama de cores é mais ampla,
incorporando os azuis, vermelhos, amarelos, alaranjados e verdes (todos em
várias tonalidades, segundo os fabricantes), e o famoso LED Branco.
2) TRANSLÚCIDO COLORIDO (CLEAR COLOR) - Translúcido = Diz-se de
qualquer corpo que deixa passar a luz, mas que não permite que se perceba
objetos colocados por detrás dele. Nesse caso são LEDs monocromáticos cuja
cor do encapsulamento geralmente indica a cor da luz.

3) OPACO DIFUSO (DIFFUSED LENS) – Pode emitir tanto a luz branca,


quanto luz colorida monocromática (aqui reservamos uma diferença entre o
Opaco e o Opaco RGB).
4) OPACO COLORIDO (DIFFUSED COLOR) – Esses são os LEDs
CLÁSSICOS. A cor da cápsula de plástico é muitas vezes igual à cor real da
luz emitida, mas nem sempre. Por exemplo, cápsulas roxas são usadas
frequentemente para diodos emissores de luz infravermelha. A visualização
dos componentes internos nem sempre estão acessíveis nesse tipo.

LED Opaco (direita) --> É aquilo que não é transparente; que não deixa passar a luz.
LED Fosco (esquerda) --> É praticamente a mesma coisa, porém é algo sem brilho, embaçado.

LEDs QUANTO AO TAMANHO

Encontram-se geralmente nas seguintes dimensões: 3, 5, 8 e 10 mm, sendo o


de 5 mm o tamanho padrão, estima-se em 80% a produção mundial. Os de
10mm, por ser maior, não implica em maior luminosidade, pois o material que
produz a luminosidade é a mesma que no de 5mm.
O tamanho "milimétrico" refere-se ao diâmetro do LED. Por exemplo, se você
precisa perfurar um buraco em uma caixa para o seu LED de 5mm blinky, o
tamanho do buraco deve ser de 5mm, e você precisa de uma broca de 5mm
para fazê-lo.

3mm LEDs Eles não são tão bons para iluminação, porque eles têm uma área
menor que é iluminado.

5mm LEDs podem ser tão brilhantes que são muitas vezes utilizados como
iluminação (iluminação algo, como uma lanterna, vamos falar sobre isso em
seguida).

O pacote de 5mm é conhecido como o pacote "T-1 3/4". O pacote "T-1" é o


pacote menor de 3mm. Estes são apenas designadores de estilo de pacote. A
parte "T" refere-se à forma do LED. Existem muitos designadores de forma
diferentes possíveis, mas sobre o único que você verá para um LED é "T". T3
= 8mm, T4 = 10mm.

LEDs QUANTO AO FORMATO

DIP LEDs (DUAL IN-LINE PACKAGE) ou LED PADRÃO (STANDART ou


ROUND) ou ainda LED T1 – Os DIPs estão em produção há décadas e
possuem um único diodo em um único circuito. São os diodos LEDs tradicionais.
São usados principalmente como sinalizadores para indicar o funcionamento
de algum dispositivo, ainda que também sejam usados com finalidade estética.
Geralmente esses LEDs são opacos, mas não podemos confundir exatamente
LEDs de sinalização com LEDs opacos, pois existem LEDs opacos de Alto
Brilho, que não se encaixam nessa categoria de LEDs sinalizadores. Têm baixa
eficiência luminosa (4 Lúmenes por LED), fazendo com que seu uso seja mais
comum em produtos eletrônicos, ou indicadores luminosos, como os
semáforos. Consume 8 vezes menos potência que o LED SMD. Chamado de
“LED de dados” ou “LED indicador de status” ou de sinalização. Têm a melhor
visibilidade quando vistos diretamente a partir de cima. Quanto mais você
desviar da vertical, menos luz você perceberá. Ao longo do texto, quando nos
referirmos especificamente a esse tipo de LED vamos usar o termo DIP LED.
Os DIPs LEDs têm um topo arredondado que age um pouco como uma lente de
focagem.

LEDs OVAL – Muito parecidos com o LED Padrão, porém eles não apresentam
a “bainha” ou “saia” na base do LED.
LED TOPO PLANO (FLAT TOP) - O ângulo de seu facho é aberto e abrange
uma área bem maior, na maioria dos casos é o mais aconselhado pelo seu
custo/benefício.... Mas, vamos esclarecer que o LED Flat Top é uma
CATEGORIA, e dentro dela você encontrará diversos tipos de LEDs, como
por exemplo:
Datasheet do LED Top Flat, e foto do LED transparente.

LED Top Flat Opaco encapsulamento branco-leitoso e LED Top Flat Opaco encapsulamento
vermelho.

LED Top Flat RGB

LED CILINDRICO (CYLINDRICAL ) – Muito parecido com o LED Top Flat,


mas ele não possui a “bainha” ou “saiote” na base do LED.
LED Cilintrico Translucido e LED Cilindrico Translúcido e Magro (LED Cylindrical and
Skinny)

LED CÔNCAVO (CONCAVE) – Guarda muitas características com o LED de


topo plano, mas em geral possui um prisma no topo que permite um ângulo mais
amplo de iluminação. Ele tanto pode ser cilíndrico como possuir a bainha (ou
saiote) na base.
LED Côncavo Transparente e com bainha e LED Côncavo Translúcido e sem bainha

LED CHAPÉU BAIXO ou LED STRAW HAT - Tem a abertura similar ao


LED Topo Plano, ou seja, sendo o melhor no resultado final, porém seu custo
praticamente dobra em relação ao LED de Alto Brilho.

LED “MAMILO” (NIPPLE) – Trazemos este mais como uma curiosidade...


LED RETANGULAR – Muito usado como indicador ou sinalizador de status
em aparelhos eletrônicos.

LEDs TRIANGULARES – Usados mais como sinalizadores de status.


LEDs FILAMENTOS – Mais uma curiosidade sobre os LEDs. Eles aparecem
em lâmpadas para Design de Interior. Um filamento de LED consiste em
múltiplos chips de LED conectados em série sobre um substrato longitudinal
comum que forma uma haste fina reminiscente de um filamento incandescente
tradicional.

LED OLHO DE BOI – Também muito usados como sinalizadores e indicadores


de status em equipamentos eletrônicos

LED PIRANHA (SUPER FLUX) ou LED P4 – Ás vezes chamado de LED


Aranha ou SuperFlux, por seus 4 terminais. Devido a degradação de sua resina
epóxi este LED possui vida útil inferior a 10.000 horas. Utilizados em painéis,
telões, transmissores de controle remoto, iluminação de baixa intensidade
luminosa, barras e fitas LED.

Esquerda = Perfil baixo – Direita = Perfil alto ou lente nativa – Coloridos (existem modelos RGB
também)
Aparentemente o melhor LED para se usar no projeto do LightSaber é o LED
Chapéu Baixo (LED Straw Hat), uma vez que o LED Côncavo já apresenta
grande perda de luminosidade pelo seu amplo ângulo luminoso. Mas, se você
olhar para LEDs, especialmente LEDs de Alto Brilho, você pode perceber que
os LEDs com uma intensidade luminosa elevada (= medida em candela ou mili-
candela, mcd, que é milésimos de uma candela) normalmente têm um estreito
ângulo do ápice (distância para o topo do encapsulamento). Da mesma forma,
LEDs com um grande ângulo do ápice normalmente têm uma relativamente
baixa intensidade luminosa. Vamos ensinar alguns truques para usar LEDs com
ângulo estreito...

LEDs QUANTO À DISTÂNCIA ENTRE O CHIP E A LENTE: PERFIL


ALTO E PERFIL BAIXO
A distância do copo de matriz para a extremidade abobadada da lente
determina quão bem focalizado é o feixe de luz resultante.

LEDs QUANTO ÀS CORES

As cores do LED são freqüentemente dadas em "nm", ou nanômetros, que é o


comprimento de onda da luz.
Os LEDs estão disponíveis nas cores: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde,
Azul e Branco (existem outras, essas são as cores padrão). Os LEDs na cor
branca e azul são mais caros que os demais, devido à sua composição mineral.

A tecnologia AlInGaP é utilizada para fabricar LEDs de cor vermelho, laranja


e amarelo. O termo AlInGaP provêm dos elementos utilizados para criar o
LED: Aluminio (Al) Índio (In), Galio (Ga) e Fósforo (P).

A tecnologia InGan é utilizada para criar LEDs na gama da cor azul e verde.
Também é utilizada como a base para fabricar os LEDs brancos. O termo
InGan provê dos elementos: Índio, Gálio e Nitrogênio.

Um caso especial e que precisamos tratar à parte é o dos LEDs Brancos.

OS LEDs DE LUZ BRANCA - O único espectro que não pode ser produzido
diretamente pelo chip é o espectro de luz branca, uma vez que a luz branca
representa uma mistura de todas as cores de luz. Há dois métodos para
produzir luz de LED branca: fotoluminescência e mistura adicional de cores.

1. Fotoluminescência: Os LEDs azuis se tornam brancos. Aqui, uma camada


fina de fósforo é aplicada à parte superior do LED azul. A luz azul rica
em energia das ondas curtas do LED estimula a camada de fósforo a
acender e ela emite luz amarela de baixa energia. Parte da luz azul é
então transformada em luz branca. O tom da cor da luz branca pode
variar com a medida do corante do fósforo. Diferentes tons de branco
como, por exemplo, o branco quente, branco neutro ou branco frio são
assim produzidos [= Temperatura das Cores, vide abaixo].
2. A luz branca da mistura adicional de cores: O segundo método para
produzir luz de LED branca é baseado no princípio da mistura adicional
de cores. Nesse caso, a luz branca é produzida pela mistura das luzes
vermelha, verde e azul (RGB) em diferentes comprimentos de cor. A
vantagem desse método é como segue: A cor da luz pode ser alterada
pelo controle especificado. A luz branca bem como as luzes coloridas
podem assim ser produzidas conforme desejado. Esse processo é usado,
por exemplo, nos aparelhos de TV de LED onde os LEDs são usados para
produzir a iluminação das imagens e a iluminação de fundo.

Peculiaridades dos LEDs brancos - Os LEDs brancos têm uma temperatura


de cor (role a página até achar esse tema abaixo), mas os LEDs
monocromáticos não. Há outras características interessantes sobre os LEDs
brancos, que podem ajudar a utilizá-los e manuseá-los melhor. A folha de
dados da Nichia (uma das mais famosas marcas de fábrica de LED), por
exemplo, informa que para os LEDs brancos emitirem uma cor estável, devem
trabalhar sempre acima de 10% da capacidade máxima de corrente.

Por causa da elevada queda de tensão, os LEDs brancos não conseguem ser
avaliados como diodos pelos multímetros digitais comuns. Na escala de
continuidade, que costuma ser também para diodo, o multímetro fornece uma
pequena corrente para a medição. E a escala de diodos costuma alcançar até
2V. Como os LEDs brancos apresentam uma queda de tensão acima de 2,5V, o
multímetro indicará overflow (circuito aberto, ou além da escala), apesar de
conseguir iluminar fracamente o LED.
O que é o Multimetro (ou multiteste)? É uma das ferramentas
mais utilizadas por quem trabalha com eletrônica e
eletricidade. O aparelho mede diferentes grandezas
concernentes a uma corrente elétrica, tais como intensidade,
voltagem, resistência, etc. Na foto central temos ele indicando
um circuito aberto ou além da escala. Outra forma de testar
os LEDs é com baterias de 3V.

LEDs DE ALTO BRILHO - Sua luz possui um brilho mais intenso que a dos
LEDs difusos e normalmente seu encapsulamento plástico é transparente e
sua luz é focada, concentrada, em uma direção e um ângulo. Um LED comum
fornece em média 150 mcd, enquanto um LED de alto brilho fornece no mínimo
2.000 mcd. Existem LEDs que aproximam-se de 20.000 mcd! Mas o que
realmente diferencia um LED DE ALTO BRILHO é a AMPERAGEM. Um LED
comum atua a 20 mA (microampères), e um de Alto Brilho vai atuar a partir
de 50 mA.

Mas, quando o tema é LEDs DE ALTO BRILHO, não vamos esclarecer uma
coisa... Isso é uma convenção de uso comum. Vários fabricantes de LEDs usam
termos como "super-bright" e "ultra-bright" para descrever a intensidade do
LED. Essa terminologia é inteiramente subjetiva, já que não há padrão da
indústria para o brilho do LED. Na verdade, oficialmente não existem LEDs
de Alto Brilho, assim como não existem LEDs de baixo brilho. Não se pode
classificar um LED como sendo de alto ou baixo brilho já que não existe um
padrão de classificação para os mesmos. O que existem são grandezas usadas
para indicar a eficiência e a luminosidade emitida. LEDs de alto brilho é
apenas uma nomenclatura utilizada popularmente, e mesmo os valores de
brilho não são os mesmos para diferentes autores/pesquisadores ou
divulgadores/produtores de LEDs. Existem os LEDs de Alto Brilho brancos e
os coloridos, destacando-se por sua luminosidade os brancos! Acontece que
estão vendendo nas lojas e na Internet LEDs TRANSLÚCIDOS (EM
ESPECIAL OS DE LUZ BRANCA) COMO SE FOSSEM LEDs DE ALTO
BRILHO. O LED de luz branca é, por seu processo de fabricação, um pouco
mais caro que os LEDs de cores (sendo que entre as cores o azul costuma ser
mais caro). Isso porque para obter as cores a composição mineral desses LEDs
é diferente. Mas o LED TRANSLÚCIDO NÃO É (necessariamente) DE ALTO
BRILHO. Então você precisa ficar atento à quantidade de mcd (microcandelas
– unidade de medida de luz) que o LED emite, e à Temperatura de Cor (quente,
frio ou neutro).

O LED de Alto Brilho se destaca (anatomicamente) pela forma de seus


terminais catodo e anodo (as chamadas "pernas"), e pelo chip visível em
amarelo na sua parte superior.
A maior parte dos LEDs de Alto Brilho são do tipo DIP LED SMD*.

Comparação entre o LED Branco Padrão e o LED Branco de Alto Brilho Comum.
LED de Alto Brilho Difuso

*****

LEDs BICOLORES - possuem duas cores, normalmente verde e vermelho,


mas existem de outras cores também, podem ter dois ou três terminais e
podem ser difusos ou transparentes, e podem ter suas cores combinadas para
formarem outras cores.

LED RGB - Consiste em três LEDs encapsulados em um mesmo dispositivo,


que podem ser controlados individualmente, cada um com uma cor distinta:
um vermelho (Red), um verde (Green) e um azul (Blue). OBS: É sempre
recomendado que você utilize um resistor para cada um dos terminais do LED
RGB. Não use um único resistor no terminal comum!

LEDs INTERMITENTES ou PISCA AUTOMÁTICO (BLINKING LED) -


Usam um circuito integrado interno que provoca a intermitência, o que
significa dizer que, somente com a simples alimentação ele é capaz de emitir
sinais piscantes. Existem 2 modelos comerciais, o LED Automático Lento e o
LED Automático Rápido. Ele pode ser monocromático ou RGB. No nosso
projeto, podem ser usados no componente de Nível de Ativação do LightSaber
(veremos no capítulo correspondente), ou nos Botões On/Off.

LED ULTRAVIOLETA (LED UV) – Funciona muito bem como uma luz “negra”
para tornar os objetos fluorescentes e para recarregar materiais
incandescentes no escuro. A lanterna de LEDs de Luz Negra é uma
ferramenta essencial para auxiliar profissionais que trabalham com a
manutenção de telas de Smartphone's e Tablet's, comerciantes ou
profissionais que trabalham com investigações em cenas de crimes. Entre as
principais finalidades das lâmpadas Ultravioleta está o auxílio na secagem
(cura) da cola utilizada durante o processo de reparo da tela, podendo
também ser utilizada para detecção de insetos em locais com pouca
iluminação, verificação de cédulas de dinheiro, cartões de crédito, tintas
fluorescentes invisíveis, vidros rachados ou mesmo cenas de crime. Obs: A
luz ultravioleta pode ser danosa para os olhos. A luz ultravioleta é dividida
em três bandas: UV-A, que é bastante inócuo; UV-B, que provoca queimaduras
solares; E UV-C, que mata coisas. LEDs emitem UV-A. Isto é direito na borda
entre o violeta eo ultravioleta, assim que uma parcela significativa da luz
emitida é visível. Por esta razão, os LEDs UV de 400 nm são por vezes
classificados em milicandela, embora metade da sua energia seja invisível. Os
LEDs com comprimentos de onda mais baixos, como 380nm, geralmente não
são classificados em milicandela, mas em miliwatts. Assegure-se de não
receber o feixe diretamente ou utilize proteção adequada.

LED INFRAVERMELHO - É um tipo de LED que emite uma luz invisível ao


olho humano. São usados comumente em sensores, controles remotos e como
parte de aparelhos de visão noturna. Você pode usar a câmara de um celular
para verificar se o LED está acendendo, porque essas câmaras são sensíveis
a esse nível de onda eletromagnética. A banda infravermelha pode ser
dividida em infravermelho próximo (NIR) e infravermelho distante (IR). O
infravermelho distante é o infravermelho térmico usado para detectar
objetos quentes ou ver vazamentos de calor em edifícios e está muito além
da faixa de LEDs.

Existem diversos equipamentos tanto civis quanto militares para visão


noturna baseados no infravermelho. A diferença entre visão noturna e
infravermelha é bem sutil e muitas vezes não faz muita diferença na prática:
uma usa luz amplificada, a outra usa luz invisível. A maioria dos equipamentos
de visão noturna usa tecnologia infravermelha, mas nem sempre é usada uma
imagem infravermelha na visão noturna. O que aparece nas lentes de uma
câmera de infravermelho é uma visualização do comprimento de onda de luz
logo abaixo do espectro visível. Na visão noturna, a câmera amplifica
quantidades mínimas de luz do ambiente. Mesmo em uma noite escura, nublada
e sem lua, a maioria dos objetos continua a emitir o infravermelho térmico,
uma onda vermelha invisível. A amplificação de luz intensifica níveis
imperceptíveis de luz visível. Já a Imagem térmica é uma aproximação digital
de uma luz imperceptível ao olho humano. Dispositivos de carga acoplada
(DCAs) recebem luz no comprimento de onda infravermelho, logo abaixo do
espectro de luz visível, e um processador computadorizado traduz esses
comprimentos de onda em imagens digitais que possam ser projetadas em uma
tela.

LEDs ORGÂNICOS (OLEDs) - São LEDs muito pequenos, quase


microscópicos que são usados na construção de TVs, telas de smartphones e
tablets, monitores, telas flexíveis e etc.

*****
INTENSIDADE DO BRILHO - A saída da luz do diodo emissor de luz varia
com o tipo de microplaqueta, o encapsulamento, a eficiência de lotes
individuais da bolacha e outras variáveis. A intensidade luminosa tende a ser
diferente para cores diferentes. A cor vermelha geralmente tem uma
intensidade um pouco menor do que a dos LEDs verde e azul.

LUMINOSIDADE - A luz é monocromática é produzida pelas interações


energéticas dos elétrons. Não emite nenhuma radiação infravermelha nem
ultravioleta, mantendo os objetos em sua cor natural. O LED tem sua
luminosidade medida em micro candelas (mcd), pois não seria ideal medi-lo em
lúmen, uma vez que seu fator de luminosidade é baixo. O mcd é uma unidade
de medida que leva em conta a resposta do olho humano.

TEMPERATURA DE COR – Ao escolher o LED, além de observar a Potência


(W), que indica o consumo, e o Fluxo Luminoso (lm), que é o quanto a lâmpada
irá iluminar, observe a Temperatura de Cor (K): amarela (para um ambiente
mais acolhedor), branca fria (para locais com mais atividade) e branca morna
(não ofusca a visão). Quando falamos de branco quente ou branco frio não
estamos nos referindo a maior ou menor quantidade de calor por ela dissipada
sob efeito joule, mas sim ao tom de cor que ela dá ao ambiente.

Qual é a diferença entre branco quente, branco fresco e branco puro? Todos
dão uma tonalidade diferente ou "sombra" de branco, todos os quais são
medidos em uma escala de temperatura Kelvin (normalmente nós trabalhamos
com a escala Celcius). A Escala de Temperatura Kelvin começa no zero (aprox..
-273° C ou 0 K). Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos
referindo ao calor físico da lâmpada, e sim a tonalidade de cor que ela irradia
ao ambiente.
Branco quente – Também é conhecido como um branco macio e tem um pouco
de amarelo nele, semelhante à cor de uma lâmpada incandescente. Uma
lâmpada branca fria será semelhante à cor de uma lâmpada fluorescente que
é uma mistura branca/azulRefere-se ao tom mais avermelhado - produz maior
relaxamento - lâmpadas 2700~3200K, cor similar às lâmpadas
incandescentes.

Branco puro - Está no meio de um branco quente e frio. As lâmpadas LED


brancas puras não apresentam cor visível (amarelo ou azul) apenas uma saída
de luz branca pura.

Branco frio - Refere-se ao tom mais claro do amarelo ao branco que é a cor
mais fria - maior atividade - lâmpadas 5500~6500K, cor similar às lâmpadas
fluorescentes.

Ambientes iluminados com LED branco quente (esquerda) e frio (direita).


ALIMENTAÇÃO (ENERGIA ELÉTRICA) - Costuma-se dizer que como o
diodo, o LED não pode receber tensão diretamente entre seus terminais, uma
vez que a corrente deve ser limitada para que a junção não seja danificada.
Na verdade, os LEDs são fontes de luz extremamente versáteis, bastando
apenas que a corrente constante que circule através deles seja a especificada
para a aplicação.

ÂNGULO DE ILUMINAÇÃO – Em geral os LEDs de 3 mm têm um ângulo de


iluminação de 15 graus, e os de 5 mm em torno de 45-60 graus. Para montar
o nosso LightSaber, o ideal é usar um LED com um ângulo de iluminação lateral,
no caso o LED de perfil baixo ou cabeça chata são os mais indicados. A
dispersão luminosa no côncavo nos faz pensar que talvez ele não seja uma boa
opção (quanto maior o ângulo, menor será o potencial luminoso, ou mcd =
microcandela). Todavia, há alguns macetes para usar os LEDs de ângulo
estreito, e aproveitar seu brilho mais intenso...
A dificuldade em acharmos componentes com o tipo que desejamos levou à
criatividade, e alguns fabricantes de LightSabers Customizados
simplesmente cortam o topo do LED. Você pode comprar LEDS de Alto Brilho
comuns e lixar a ponta deles até que fique quase reta, mas deixe uma leve
curvatura no centro; ai você passa a ter LEDs de Alto Brilho Difusos.

OBSERVAÇÃO: Isso não aumenta o brilho dos LEDs, apenas incrementa um


pouco sua dispersão lateral. Existem outras opções menos trabalhosas para
se fazer esse efeito!

A única opção que eu indicaria nesse caso seria lixar a lateral dos LEDs, para
obter melhor efeito de difusão.

*****

LEDs DIP. COMO SOLDÁ-LOS ? - Os LEDs podem ficar danificados por


ligação incorreta ou na soldadura. O risco a soldar é baixo exceto se demorar
demasiado tempo. Não são necessárias precauções especiais para soldar a
maior parte dos LEDs. Os terminais devem ser dobrados em um ponto pelo
menos 3mm da resina epóxi dos LEDs. A dobragem deve ser realizada com a
base firmemente fixada por meio de um alicate. Use espaçador de resina para
posicionar com precisão os LEDs em Placas de Circuitos Integrados. A base
de resina epóxi não deve tocar na placa de PC ao montar os LEDs.

*****

Existem atualmente três métodos diferentes para a produção de LED: dupla


em linha pacote (DIP) dispositivos montados em superfície (SMD) e circuito
a bordo (COB), embora algumas variações destes existam nestas três
categorias.
LED SMD (=Surface Mounted Diode = dispositivos montados em
superfície) - É um tipo de LED modular que usa tecnologia de montagem em
superfície (SMT) para montar chips de LED em placas de circuito impresso
(PCB), que tem por objetivo reduzir o espaço ocupado pelos tradicionais
componentes (resistências, diodos, transistores e CI's) em certas placas por
exemplo: Computadores, Notebook, Televisão e etc. Trata-se de um
dispositivo autocontido de montagem em superfície de LED concebido para
funcionar por si só ou para ligar a uma unidade compatível. A grande diferença
com os Chips LEDs – como também são chamados - é se livrar das "pernas",
dos terminais compridos dos DIP LEDs. Estes LEDs de montagem de
superfície não têm pernas de metal que se estendem para baixo. A forma
plana torna muito útil para pequenos espaços e aplicações planas. Nesta opção,
o diodo é encapsulado numa resina semi-rígido que é soldada ao circuito
superficialmente, isto é, o processo de fabricação envolve a montagem de um
chip no modelo de tipo de superfície pequena.
COMPARAÇÃO:

São LEDs muito pequenos, muito encontrados em FITAS DE LEDs, e em placas


de processamento como o Arduino e Raspberry PI. Podem ser difusos,
transparentes e multicores (RGB). Uma das vantagens do LED SMD é que eles
são muito mais brilhantes que os LEDS comuns (Round, Superflux, etc.) e
conseguem uma maior luminosidade. São indicados para aplicações que exigem
alta luminosidade e visibilidade. São os LEDs usados nas Fitas de LEDs.
Aplicável em back lights, sinalização, iluminação e sinalização automotiva.
Produzem 50-100 lumens/watt comparados aos 35-80 lumens/watt de um
diodo emissor de luz.

Dentro das luminárias LED SMD existem grandes diferenças entre elas, já
que estes LEDs podem ser de vários tipos: 2835, 3014, 3825, 5050, 5630…
Em função da dimensão do chip (5050 significa que o chip tem o tamanho de
5 X 5 mm e a potência relacionada é 0.5 W).
Os LEDs de 5mm (DIP LEDs) funcionam em correntes de acionamento muito
mais baixas, atingindo cerca de 30mA, enquanto que os LEDs de montagem
em superfície requerem um mínimo de 350mA, ou seja tem um “consumo
elétrico maior”.

LEDs SMD emitem luz unidirecional, porém ao fixa-lo em uma superfície de


suporte é possível conseguir maiores ângulos de abertura.

O componente mais importante de um LED é o chip semicondutor responsável


pela geração de luz. Este chip tem dimensões muito reduzidas, a fim de
garantir uma melhor performance em aplicações que exigem maior
confiabilidade e eficiência. LED SMD podem vir com chip único, ou chip
múltiplo. Como saber quantos CHIPS tem um LED SMD? Você pode ligar o
LED (não se esqueça de usar bons óculos de sol) e você pode ver os CHIPS.
Quando projetadas em uma parede branca você pode ver uma diferença
significativa entre um SMD com CHIP único, e um com CHIP múltiplo.

Vale ressaltar também que os chips SMD podem ter mais do que apenas dois
contatos (um ânodo e um cátodo). Os chips SMD podem ter 2, 4 ou 6 contatos,
dependendo do número de diodos no chip. Com o design SMD, há um circuito
individual para cada diodo. Por exemplo, os chips SMD 5050 possuem 3 diodos
no chip, o que se traduz em 3 circuitos e um total de 6 contatos.
Em termos de POTÊNCIA (Watts), quando falamos em diodo emissor de luz
(DIP LED) é baixo, a maioria é mais baixo do que 0.5W (por causa da
dificuldade na dissipação de calor). O LED SMD pode ser feito com maior
potência. Por exemplo, um LED SMD 5050 tem potência de 3W, o que é
impossível para DIP LED. O brilho pode variar dependendo da condução de
corrente, afetar inversamente a vida útil do dispositivo. Os chips SMD podem
produzir entre 50 e 100 lumens por watt. Use óculos escuros quando for
testar os LEDs de alto brilho!

Comparação de Brilho (lumens) e de extensão de foco

Os tipos de encapsulamento do LED SMD são como CHIP, TOP, SIDEVIEW.

LED SMD CHIP


LED SMD TOP

LED SIDE VIEW

CHIP MICROLED – Têm um rendimento luminoso de até 120 lúmenes/w, duas


vezes mais que um SMD, com um ângulo de abertura de até 160º.
POWER LED (OU SUPER SMD) ou ainda LED DE ALTA POTÊNCIA
(HPLEDs) - LED SMD não são necessariamente LEDs de Alta Potência. Se
define como LEDs de Alta Potência aqueles com potência maior do que 1W (e
em torno de 350 a 700 mA). Comparado com SMD ordinário, o SUPER SMD
é duas vezes maior em tamanho e 2 vezes mais brilhante em luminância. Seu
fluxo luminoso é de cerca de 12 lúmen, enquanto o comum é de 7 lúmen.

O LED PL de alta corrente e potências de 1 a 5W são encapsulados em um


invólucro especial, com base metálica, para permitir a fácil transferência de
calor do LED para o dissipador externo. Estes LEDs tem a característica
diferente de ter um dissipador de calor e ser um LED muito potente.

Verifique também o tipo de acabamento do LED, se é de silicone ou resina,


ambos têm suas vantagens e desvantagens. O silicone é bom para a dispersão
do calor, mas é delicado se tocado e pode danificar o chip do LED. A principal
vantagem da resina é que ela pode ter uma reflexão luminosa melhor. A
desvantagem é que a resina gera muito calor, e precisa de um dissipador
melhor. É por isso que o SMD com CHIP múltiplo, é melhor, porém custa bem
mais do que LED SMD com CHIP único.

Dissipador de calor para LED SMD

Dissipação do calor no LED comum (DIP) se dá no mesmo sentido da corrente


elétrica. No LED SMD o calor se dissipa para baixo, por isso ele requer um
módulo dissipador térmico, garantindo que os mesmos operem dentro dos
limites de temperatura de junção especificados pelo fabricante.

Se você for comprar um LED não montado de fábrica, com a unidade do diodo
separada do módulo de dissipação, aplique pasta térmica (aquela usada no
chip do Processador e ShipSet do seu PC quando você faz uma manutenção
dele) entre o LED e o dissipador na sua montagem.

LEDs de Potência com dissipador estrela são normalmente chamados de LEDs


Star.

ATENÇÃO: Todo LED de Potência necessita de dissipador de calor calculado


com base em sua potência, sua máxima temperatura de junção, resistência
térmica solda/junção e também em função da temperatura do ambiente em
que será instalado. Controlar o calor gerado a partir de LEDs com o adequado
dissipador de calor é vital para aumentar a vida útil e o brilho de seus LEDs.
Em um esforço para obter a máxima saída de luz, os fabricantes recomendam
pelo menos 9 centímetros quadrados de dissipador de calor para cada 3 watts
de LEDs. Você vai encontrar na Internet uma ampla variedade de vídeos com
instruções de instalação desses LEDs.

Marcas líderes: Compre marcas LED de Alto Brilho (HB) como Luxeon,
Nichia, Osram e Cree LEDs.
Nichia - www.nichia.com
Cree - www.cree.com
Epistar - www.epistar.com.tw
Bridgelux – www.bridgelux.com

Cree tende a ter maior lista Lúmen de saídas e são líder de mercado no setor
de LED de alta potência. Luxeon, por outro lado, tem excelentes cores e
controle térmico.

Para os nossos LightSabers, existem os LEDs Star RGB, que permitem que a
cor do Sabre modifique-se ao toque de um botão. Assim com o único Led e um
circuito controlador podemos ter cerca de 63 cores em um único sabre.

Para o nosso projeto de LightSaber, use um LED de Ultra Brilho, com uma
lente colimadora de ângulo estreito 5 a 10 graus. Considerado como o grande
achado para construção de sabres para combate, uma vez que não utiliza uma
cadeia de LEDs que podem se romper com sequência de impactos.
Foto 1 - LED e Lente colimadora em base de encaixe.
Foto 2 – Incomum LED com lente.

LED de 10W instalado em um tubo de


alumínio para o hilt do LightSaber.

A opção de usar o LED Ultra Potente na base do Sabre não possui resultado
luminoso tão detalhado como os DIPs LEDs em cadeia, assim como efeito de
acendimento progressivo é muito mais contido (esse efeito é feito por placas
“drives”).
Para minimizar esse efeito da dispersão luminosa, onde a base e até 1/3 da
lâmina fica mais lumina, e o resto do sabre fica mal iluminado, você pode
melhorar a difusão preenchendo o interior do tubo com cola de silicone
líquido, e colocando um espelho na ponta do Sabre.

Também é muito comum desmontar-se uma Lanterna Tática e aproveitar seu


sistema.
*****

Outros tipos de iluminação LED que não são SMD são o mais novo e mais
poderoso COB (chip on board) e MCOB (multi-COB).

LED COB - O mais recente desenvolvimento de LED tem sido "Chip On


Board" ou tecnologia COB; eles têm múltiplos diodos na mesma "bolacha" ou
chip, tipicamente 9 ou mais. Os discos amarelos são simplesmente um
revestimento de fósforo, permitindo o controle completo de temperaturas
de cor (branco puro, branco neutro e branco quente). Este tipo de tecnologia
LED torna as densidades de até 70 chips por centímetro quadrado possível e
promete oferecer muito mais flexibilidade em relação a outras tecnologias
LED. A outra grande diferença entre COB e tecnologia SMD reside no fato
de que enquanto SMD requer um circuito para cada diodo incluído no chip,
dispositivos COB têm apenas 1 circuito e 2 contatos para o chip inteiro,
independentemente do número de diodos. Talvez ainda mais importante do
que o aspecto simplicidade, COB também leva a melhores proporções de lúmen
por Watt em comparação com outras tecnologias LED, como DIP e SMD.
Infelizmente, a grande desvantagem do projeto de circuito único de chips
COB decorre do fato de que vários canais são necessários para ajustar os
níveis individuais de saída de luz para criar efeitos de mudança de cor. O que
isso significa basicamente é que a tecnologia COB, embora muito poderosa e
eficiente em aplicações monocromáticas, não pode ser usada para criar
lâmpadas ou luzes que mudam de cor. A tecnologia COB é usada para qualquer
pequeno dispositivo com um flash, como um Smartphone ou câmera. O
princípio é que chips COB produz uma grande quantidade de lumens para muita
pouca energia, que é muito importante para qualquer dispositivo que roda
usando uma bateria. Muitos Smartphones têm uma matriz de COB 2x2 ou 3x3
pequena para produzir o flash da câmera. Os chips COB variam amplamente
em suas aplicações, e assim chips diferentes exigem voltagem, tensão e
produzem contagens de lúmen muito diferentes. No entanto, pode-se dizer
de chips COB que a proporção de lúmens por Watt é muito alta, normalmente
80 lumens por watt mínimo para bem mais de 100 lúmen por Watt.
COB exibe gerenciamento térmico superior em comparação com as
tecnologias LED DIP ou SMD. Com tanta luz sendo produzida em uma pequena
área (6 vezes menor que uma área de SMDs) dissipadores de calor eficiente
são fundamentais para incentivar a longevidade do LED. As empresas mais
conhecidas que trabalham nesta tecnologia são Bridgelux (EUA), Edison e
Epistar (Taiwan).

COB --- Chips incorporados a bordo


MCOB - Multi-chips incorporados a bordo
MCCOB - chips múltiplos e copos a bordo
*****

FITAS DE LEDs - É a forma mais simples de se criar a lâmina do LightSaber.


O meu projeto com fitas de LED foi feito a 3 anos atrás, e não havia no
mercado nacional essa diversidade de fitas de LED. O rolo de fita que comprei
(cor azul) tem 60 LEDs por metro, o que é uma proporção muito baixa (hoje
temos fitas com 144 LEDs por metro, e LEDs mais potentes)! A faixa de
silicone (ou epóxi) amarelou com o tempo, e o rendimento luminoso (apesar do
pouco uso), também caiu muito. Quando nova, ela não apresentava esse efeito
de descontinuidade, e o brilho era mais intenso (aqui estou usando pilha de 12
V, quando na época eu usava bateria de 9V)! Acredito que essa seja uma fita
“genérica” chinesa.

Para o próximo projeto com fitas de LED penso em adquirir uma fita 5050
(ou mais potente) DE MARCA, branca-fria, e introduzi-la por meio de uma
mangueira transparente, evitando o contato da fita de LED com as paredes
do tubo de policarbonato.
O preço da fita varia conforme a cor usada (e em especial a marca), porém,
infelizmente, em muitos lugares você não irá encontrar a fita para comprar
ao metro, mas apenas o rolo completo (5 metros - não se preocupem, pois é
possível cortá-la "à medida"), o que é bastante caro, embora com um rolo você
possa fazer vários sabres!
As fitas de LED usam a tecnologia do LED SMD (surface-mount diodo).
Existem vários tamanhos de LED para fita no mercado, os mais comuns são
3528, 5050, 5630... Mas o que estes números representam? Literalmente o
tamanho do LED. Um LED 3528 tem 3,5 mm por 2,8 mm; um LED 5050 tem 5
mm por 5mm, etc.
Para o nosso projeto também é importante que você leve em conta a largura
da fita:

As fitas apresentam indicação de área para corte.


Fita de LED RGB – São as fitas de LED com cores, e possibilidades de efeitos
luminosos diversos. Procure saber se ela é de anodo ou de catodo comum.

Existe também a Fita de LED RGBW (R=vermelho, G=verde, B=azul,


W=branco), com 4 chips...

A tecnologia RGBW está sendo empregada nos mais modernos aparelhos de TV.

As Fitas de LED podem ser adquiridas com 3 níveis de proteção:

1. Sem proteção (IP20 ou IP33) – Não podem molhar nem instalar-se em


lugares húmidos, poeirentos ou corrosivos. Suas vantagens são uma
maior luminosidade e uma maior vida útil aos LEDs. São utilizadas para
iluminação interior residencial, oficinas e comércios.

2. Recobertas de epóxi (IP65) – Tem uma capa de resina epóxi que recobre
aos LEDs dando-lhes uma proteção total contra poeira e água. São
adequadas para a maioria dos usos. Não se deve molha-las nem instalar-
se em ambientes corrosivos. Pode ser limpa com um pano umedecido
(mas sem produtos de limpeza).
3. Recobertas de silicone (IP68) – Estas fitas são submergíveis em água,
motivo pelo qual são usadas em piscinas, aquários e fontes. A
desvantagem é o uso da capa de silicone que reduz a luminosidade e
duração das fitas.

Lembre-se que a qualidade do silicone é superior à do epóxi, não amarelando


e nem rachando com o tempo. Essa classificação IP (Ingress protection)
determina seu grau de proteção em relação ao ambiente. O 1º número indica
sua proteção em relação a objetos sólidos e pessoas (se for zero, significa
que não possui qualquer proteção. Se é 6 significa que é totalmente protegido
contra penetração de poeira. A escala cresce de 1 a 6).

0 – Não protegido;
1 – Protegido contra objetos sólidos com Diâmetro maior que 50mm;
2 – Protegido contra objetos sólidos com Diâmetro maior que 12mm;
3 – Protegido contra objetos sólidos com Diâmetro maior que 2,5mm;
4 – Protegido contra objetos sólidos com Diâmetro maior que 1mm;
5 – Protegido contra a poeira;
6 – Totalmente protegido contra a poeira;

O 2º número refere-se à proteção em relação a líquidos (se for zero não


possui proteção, já se for 8 pode ser submergido:

0 – Não protegido;
1 – Protegido contra quedas verticais de gotas d’água;
2 – Protegido contra quedas verticais de gotas d’água para uma
inclinação máxima de 15º;
3 – Protegido contra água aspergida de um ângulo de +/- 69º;
4 – Protegido contra projeções d’água;
5 – Protegido contra jatos d’água;
6 – Protegido contra ondas do mar ou jatos potentes;
7 – Protegido contra imersão;
8 – Protegido contra submersão;
É possível ter um 3º número, o qual normalmente não aparece, e que se refere
a impactos mecânicos.

Luminosidade - Nas fitas de LED o número de lumens que vem especificado


no rótulo do produto indica o quanto aquela fita ou rolo consegue iluminar
naquele comprimento. Por ex., um rolo de Fita de LED de 5 metro e 250 lumens
possui uma relação de fluxo de luminosidade de 50 lumens por metro aplicado
da fita, esse valor ainda é independente da quantidade de chips de LED
posicionados ao longo da fita.

Efeitos e dimmer para fitas unicolor - É possível atribuir efeitos luminosos


e controle de intensidade nas fitas unicolores, assim como é feito com as
fitas RGB. Para isso basta ligar um módulo de controle entre a fita e a fonte.
Esse módulo também é conhecido como mini-dimmer.

Mini-dimmer
Principais características da Fita LED 3528 - A Fita LED 3528 possui
medida de 8 mm de largura e geralmente 5 m de comprimento e 300 LEDs
(60 LEDs por metro). Seu consumo médio é de 5W por metro, o que gera
aproximadamente 220 lm/m (duplicando estes valores para as fitas com 600
LEDs). Seus LEDs são menores, com cerca de 3,5 mm por 2,8 mm, e são os
mais econômicos do mercado. Costumam ter secções de corte a cada três
LEDs. Importa também referir que já existem fitas com LEDs ainda mais
recentes e eficientes, como os 3020 e 3014, que tendo dimensões mais
compactas permitem aumentar o número de LEDs por metro para fitas LED
ainda mais luminosas.

Comparação entre as fitas.

Principais características da fita LED 5050 - A fita LED 5050 possui


medida de 10 mm de largura e é consideravelmente mais potente em relação
ao modelo anterior, pois além de ter LEDs triplos, seus LEDs são maiores,
medindo 5 mm por 5 mm. A fita LED 5050, assim como a fita LED 3528, está
disponível em versões RGB, ou seja, coloridas. Mas também pode ser adquirida
em versões monocromáticas. Seu consumo médio é de cerca de 15 W por
metro, três vezes maior do que a fita LED 3528 e outros modelos similares.
A fita LED 5050 é indicada para quem deseja que sua iluminação seja
destacada mesmo em ambientes com muita luz. Normalmente encontramos
60 LEDs por metro linear.

Repare nos 3 diodos e nos 3 terminais ao fundo.

NOTA: O tamanho dos LEDs não será sua principal referência, mas sim
a quantidade de LEDs por metro e o fluxo luminoso (lumens), alem do
consumo (Watts).

Fitas de LED Digitais ou Endereçaveis (Addressable LED Tape) - Tiras


digitais vêm com LEDs RGB e têm um chip driver na tira que controlam os
LEDs individualmente. Estes também são chamados endereçáveis
individualmente ou apenas endereçáveis. Você vai querer usar um
microcontrolador (Arduino) com estes para programar padrões frescos e
torná-los reativos para sensores e switches. As tiras digitais obtêm suas
informações de um pino de entrada de dados ou de dois pinos de entrada de
dados e relógio, dependendo do tipo de tiras utilizado. Certifique-se de
verificar a folha de dados para o diagrama de pinagem, classificações de
tensão e outras informações úteis. A fita de LED digital usa uma única porta
digital do Arduino. As fitas de LED analógicas requisitam 3 portas para poder
controlar, já que elas não possuem nenhum tipo de driver (controlador). Fitas
digitais você encontra em 5V, o que é uma vantagem para trabalhar com o
Arduino. O problema é que a grande maioria tem uma distância muito grande
entre os LEDs para os nossos objetivos.

Embora já seja possível encontrar modelos com maior quantidade de LEDs,


mas em geral você terá que importar:
O que é esse tal “ARDUINO”? O Arduino é uma família de placas desenvolvidas apartir de
2005 na Itália utilizados como plataforma de desenvolvimento eletrônico (prototipagem). O
Arduino pode ler sensores, controlar atuadores (motor, lâmpada e etc.), processar
informação e dessa forma controlar dispositivos ou o ambiente. Vamos falar sobre ele
oportunamente.

DICAS PARA COMPRAR UMA FITA DE LED DE QUALIDADE – Só compre


de fornecedor que tenha o Datasheet do LED (= Folha de dados -> É um
documento que apresenta de forma resumida, todos os dados e
características técnicas de um equipamento ou produto); evite comprar de
vendedores da China Continental, a menos que você tenha referências
seguras. Procure saber qual o chip do LED e se ele corresponde a alguma das
marcas famosas indicadas. São poucas as lojas que comercializam esse
produto aqui no Brasil na qual você conseguirá obter os dados técnicos da fita.

Como Escolher a Fonte (Potência) - A potência (capacidade de iluminação)


varia. O modelo de entrada consome 4,8 Watts por metro. Em um rolo de 5
metros o consumo é de 24 Watts. Para as fitas RGB (aquelas que mudam de
cor) o modelo de entrada consome 7,2 Watts por metro (36 Watts por rolo).
A fonte de alimentação deverá ter uma potência igual ou superior a potência
consumida pela fita. Assim, para uma fita com 24 Watts de consumo, escolha
uma fonte com 24 Watts ou mais, ou seja, uma fonte 12 Volts com 24 Watts.
Dica: O consumo da fita pode ser informado por metro - por exemplo - 4,8
Watts por metro. Se a fonte especifica uma capacidade de 5 àmperes, qual
seria sua potência? Neste caso, basta multiplicar por 12 Volts: 5 x 12 = 60
Watts. Portanto, ao adquirir o rolo de fita, informe-se sobre a potência. É
recomendável uma sobra de 10% a 15% de potência. Por exemplo, se a fita
consumir 50 Watts, opte por uma fonte com capacidade superior a 55 Watts.
A Fita LED tem polaridade, e portanto deve-se observar a correta posição
dos terminais positivo e negativo. A boa notícia é que a inversão dos terminais
não provoca a queima da fita.

Para calcular a fonte de alimentação necessária, precisamos da seguinte


informação:

 Comprimento da tira
 Número de LEDs por metro
 Consumo de corrente por LED ou consumo de energia por LED
 tensão operacional

Existem modelos que consomem até 72 Watts por rolo, e por isso contam com
uma iluminação mais forte.
Este conector permite fazer a ligação com a fita de LED sem precisar usar solda.

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