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(a) São palavras formadas por morfema gramatical, que conectam palavras e orações.
(b) Convém, primeiramente, enfatizarmos alguns pontos básicos, como, por exemplo, o
conceito de sintagma.
Período
Oração
Sintagma O conceito de sintagma
Palavra
Morfema
núcleo for um verbo, teremos um sintagma verbal ("José corre".); se for um substantivo,
teremos um sintagma nominal ("a menina...") etc.; é de se notar que se uma preposição
articular-se a um substantivo, formará com ele um sintagma preposicionado - Sprep
(alguns autores chamam-no "sintagma preposicional"). Dos elementos formadores do
sintagma, um é o termo central (ou regente ou subordinante ou termo determinado) e
o(s) outro(s) é(são) o(s) termo(s) marginal(is) [ou regido(s) ou subordinado(s) ou termo(s)
determinante(s)].
A presença do termo marginal exige, pressupõe a presença do termo central, mas o inverso
não é verdadeiro, pois o central independe do marginal. Isto é o mesmo que dizer que o termo
central se basta, ele sozinho constitui um sintagma; assim, temos que "o boneco vermelho" é
um SN; seu núcleo é o nome substantivo "boneco" e os termos marginais são "o" e
“vermelho". Ocorre que "boneco", por ser núcleo de sintagma, é ele próprio um SN.
sintagma =
elemento central + sintagma =
ou
elemento(s) elemento central
marginal(is)
sintagma = termo
por outras palavras, determinado + termo(s)
determinante(s)
sintagma = termo
ou
determinado
Exemplos:
(b) Na primeira sílaba da palavra "bactéria", temos "b" e "c" como elementos marginais e
"a" como elemento central.
bac b a c
central).
(b) Em "deslealdade", temos "des" e "dade" como elementos marginais e "leal" como
termo central.
A palavra é um sintagma bloqueado. Note-se que a ordem de seus componentes não pode
substantivo e o verbo. Em "a toalha amarela", temos artigo e adjetivo (marginais) como
determinantes do substantivo (central); já em "José caiu", temos "caiu" como central e
"José" como marginal. É de se notar que as palavras organizam-se em sintagmas e estes
se articulam para formar orações; repare que se tal acontece, é em função da conexão
feita entre um termo marginal e um central. Os vocábulos conectivos têm a função de
relacionar entre si, ou uns com os outros, nomes, verbos e pronomes ou, por outras
palavras, instauram uma conexão ao ligarem dois ou mais termos.
Tipos de sintagmas
DETERMINADO.
Exemplos:
Exemplos:
Choveu ontem.
Exemplos:
João é simpático.
Exemplos:
(a) muito = (termo marginal: determinante); logo, "chove muito" = SV (núcleo: "chove";
determinante: "muito").
relação a "pessimamente".
Temos, então:
de [SN] de [laranja]
movimento para fora do sintagma; por outras palavras, a preposição, agora, levará todo o
No que se refere à classe gramatical do Sprep, teremos uma locução que será adjetiva ou
adverbial se o termo "de fora" for respectivamente um substantivo ou um verbo. No caso
de "suco de laranja", o termo "de fora" é um nome substantivo ("suco"); logo, "de laranja"
será uma locução adjetiva. Assim:
SUCO = SUBSTANTIVO
No caso dos conectivos subordinativos, temos que, por meio da conexão, um elemento
torna-se determinante de outro. Assim, em "homem de princípios", "homem" é o regente,
termo de outra ("Quando ele chegou, todos já haviam saído.") – repare-se que a oração em
negrito determina a outra, ou seja, particulariza, especifica, pois "todos já haviam saído"
quando ele chegou e não em outro momento qualquer.
Papel da conjunção
Tomemos as frases:
Sprep "de manhã" – determinante de "saiu"; logo, de manhã é uma locução adverbial.
Esquematizando:
Continuando...
SC
João saiu [de manhã].
SN
O Sprep [de
O Sprep [de
morfologia] é por outras
morfologia] é uma
determinante do palavras:
locução adjetiva.
substantivo livro;
Sprep
SV SN A conjunção
articula-se ao SV e
forma com ele um
sintagma
conjuncionado (SC).
[O livro] = que
então, o pronome "que" é não só um pronome substantivo relativo, mas também uma
conjunção subordinativa.
Exemplos:
Desdobrando a frase, teremos: "aqui está o livro" e "ganhei o livro"; o livro = que, portanto o
pronome está substituindo o sintagma nominal "o livro" (determinante + nome substantivo);
por estar substituindo um nome substantivo, é um pronome substantivo; por estar
subordinando uma ideia (a de ter ganho o livro) à apresentação do livro no momento da fala,
é uma conjunção subordinativa.
SC
o, a, os, as = artigos
O relativo cujo
O relativo "cujo" se flexiona, isto é, ele varia, tem quatro formas diferentes:
cuj(o)
cuj(a)
cuj(os)
Compreende-se, portanto, o motivo de não podermos usar artigo depois do relativo "cujo":
Cabe ressaltar que, por estar na parte final do pronome, o artigo introduzirá um nome
substantivo com o qual concordará. Vejam-se os exemplos:
(1) "Este é o poeta" + "comprei o livro do poeta”; (dizer "comprei o livro do poeta" é o
mesmo que dizer "comprei o seu livro”; isto quer dizer que o relativo "cujo" tem valor de
possessivo; além disso, ele está substituindo a locução "do poeta" (= dele: de + ele; ou
seja: comprei o livro do poeta = comprei o livro dele = comprei o seu livro). No
= cujo
Na ordem direta:
(2) "Esta é a professora" + "gosto da aula da professora" (= "gosto da sua aula" = “gosto da
aula dela”).
(3) "Estas são as cartas" + "os lacres das cartas foram rompidos" (= "os seus lacres foram
(4) "Estes são os homens" + "as mulheres dos homens faleceram" (= "as suas mulheres
Referências Bibliográficas: