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PROFISSÕES EM
COMUNICAÇÃO
autor do original
ÉlLIDA VAZ
1ª edição
SESES
rio de janeiro 2016
Conselho editorial beatriz schmidt, roberto paes e gladis linhares
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida
por quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em
qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora. Copyright seses, 2015.
CDD 302.2
Apresentação do Capítulo
Objetivos da sua aprendizagem
1 Afinal, o que é comunicação? 12
1.1 A comunicação de massa 15
1.2 As eras da comunicação 18
Atividades 25
Referências 27
Apresentação do Capítulo
Objetivos da sua aprendizagem
2 Comunicação é vida 31
2.1 A evolução 37
2.2 Sociedade da Informação 43
2.3 Um novo paradigma 47
2.4 Entrevista Manuel Castells 49
Atividades 55
Referências 59
Apresentação do Capítulo
Objetivos da sua aprendizagem
3 O começo 63
3.1 Competências e habilidades 71
3.2 Um pouco de História 73
3.3 Códigos de ética 78
3.3.1 Códigos de ética dos profissionais de propaganda 79
3.3.2 Código de Ética dos jornalistas brasileiros 88
Atividades 96
Referências 97
Apresentação do Capítulo
Objetivos da sua aprendizagem
4 Jornalismo e Publicidade: possibilidades e desafios 102
4.1 Campos de atuação 105
4.1.1 Publicidade 105
4.1.2 Jornalismo 112
4.2 Só isso? Ou o que se espera desses profissionais 115
4.3 Para onde caminha a humanidade. E o Jornalismo e a Publicidade 117
4.4 Algumas recomendações básicas 118
Atividades 120
Referências 122
Apresentação do Capítulo
Objetivos da sua aprendizagem
5 Produções premiadas para apreciar e inspirar 125
5.1 Prêmios e produções publicitárias 125
5.1.1 Festival de Cannes 125
5.1.2 Meio & Mensagem 129
5.1.3 Propagandas que fizeram história 131
5.2 Prêmios e produções jornalísticas 135
5.2.1 Exxon Mobil (antiga Esso) 135
5.2.2 Prêmio Embratel de Jornalismo 142
5.2.3 Pulitzer 151
5.2.4 Estácio 151
5.3 Comunicação integrada e científica 152
Atividades 152
Referências 153
6. Glossário 151
Referências 159
Apresentação
Por isso, reunimos, neste livro, uma série de informações que serão úteis não
apenas na disciplina de Introdução às Profissões em Comunicação, mas a toda a
sua formação universitária, e também quando você já estiver inserido no mercado
de trabalho.
Vamos começar bem do início da história. Todo mundo sabe o que é comunica-
ção, certo? Ou pelo menos acreditamos que sabemos. Mas, será que efetivamente
compreendemos a comunicação em toda as suas diferentes dimensões? Vejamos...
E não podia ser diferente. Afinal, a comunicação faz parte da natureza humana e,
inclusive, permite que nos distingamos das demais espécies, não é mesmo? Então,
claro que não temos porque duvidar do que sabemos. Sabemos sim e muito. Mas
como futuros profissionais da área, precisamos ir além do senso comum e entender
mais a respeito dessa maravilha que é o mundo da Comunicação, especialmente o
que se constitui pela presença dos meios de comunicação em nossa vida.
11 • capítulo 1
OBJETIVOS
Portanto, este capítulo tem como objetivos:
12 • capítulo 1
a linguagem nasce da necessidade de comunicação. “Desde que um homem foi re-
conhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo
e a necessidade de comunicar-lhes seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar
meios para isto”. (ROUSSEAU apud CHAUÍ, 2002, 137)
Figura 1.
Figura 2.
13 • capítulo 1
CONCEITO
Retórica pode ser definida como a arte de falar bem, de usar as palavras e de ser persuasivo.
COMENTÁRIO
Platão foi aluno de Sócrates e fundou, em Atenas, uma escola chamada Academia. Des-
confiava da retórica, por perceber o seu poder de manipular e iludir as pessoas, em uma po-
sição contrária ao seu mestre Sócrates. Aristóteles foi aluno de Platão, e acreditava que a
realidade podia ser percebida a partir da observação atenta.
14 • capítulo 1
No decorrer do tempo, a comunicação continuou a ser um dos aspectos fun-
damentais da vida, com o despertar do interesse das pessoas pelos relatos de via-
gem, nas épocas das grandes expedições, e o início da circulação das chamadas
folhas informativas, que antecedem ao surgimento dos jornais.
15 • capítulo 1
pela capacidade que instaura de se reproduzir, de forma rápida e eficaz, as pági-
nas impressas de livros e outros tipos de publicação. Vale observar que as técni-
cas de impressão foram desenvolvidas pelos chineses bem antes, mas Gutenberg
vai criar um método capaz de assegurar a impressão de grandes quantidades, em
menor tempo.
COMENTÁRIO
A comunicação de massa pode ser definida como a disseminação de informações e
produções culturais por meio de jornais, rádios, TV e cinema. Esses veículos vão surgir e se
expandir no centro de uma série de transformações sociais, como aumento da escolaridade,
desenvolvimento das cidades e do processo de industrialização.
Os primeiros jornais circularam no século XVI, enquanto o cinema vai surgir em 1895.
Já o rádio é do século XIX (por volta de 1920, nos EUA, e entre 1920 e 1925, no Brasil),
enquanto a televisão data de 1940, nos EUA, e 1950 no Brasil.
Para entender melhor esse período, vamos recorrer a John B. Thompson (1998),
que também estabelece uma relação direta entre o surgimento e a expansão dos
meios com o contexto social da época. De acordo com o autor, a imprensa surge em
um cenário de grande transformação e vai contribuir de forma considerável para
a difusão do protestantismo e a fragmentação da cristandade, tendo ainda papel
fundamental em outros aspectos da vida cultural da Europa moderna.
16 • capítulo 1
de melhores condições de vida. Desejavam se inserir na modernidade. Esses gru-
pos tendiam a se concentrar especialmente nos espaços considerados urbanos,
próximos de onde funcionavam toda a estrutura das cidades.
Nessa época, surgem também as organizações que vão compor esse tipo de
sociedade, como os partidos políticos, os sindicatos, as associações, que passam
a atuar na defesa dos desejos dos coletivos que representam. O trabalho também
muda, com as pessoas deixando de realizar atividades artesanais para se dedica-
rem à indústria, que vai se expandir de forma considerável.
COMENTÁRIO
Vale observar o que diz Thompson, a respeito dessas mudanças. Além da dimensão es-
paço-tempo, modifica-se também a forma de interação entre as pessoas: “(...) a interação se
dissocia do ambiente físico, de tal maneira que os indivíduos podem interagir uns com os outros
ainda que não partilhem do mesmo ambiente espaço-temporal” (THOMPSON, 1998, 77-78).
17 • capítulo 1
todos. Um só centro de produção, decorrente da adoção das mesmas práticas e
intenções daquilo que se deseja difundir, em direção à totalidade das pessoas
que compõem a sociedade. Há também quem considere esse tipo de produção
baseada na lógica da passividade dos consumidores, que no processo clássico da
comunicação são chamados receptores.
Lúcia Santaella (2003 e 2004) propõe a divisão dessa história em seis eras, o
que pode nos ajudar a entender um pouco mais esse cenário de mudanças e com-
plexidades que marcam o campo da comunicação. A autora alerta que prefere
chamar essas eras de formações culturais para evitar a ideia de que se tratam de
períodos lineares, que vão desaparecendo com o surgimento da próxima.
Cultura oral
1 SANTAELLA, Lucia. Da cultura das mídias à cibercultura – O advento do pós-humano. Disponível em: <http://
www.revistas.univerciencia.org/index.php/famecos/article/viewFile/229/174>
18 • capítulo 1
Antes do surgimento da escrita, a comunicação se dava por meio da oralida-
de, onde os mais velhos transmitiam seus conhecimentos e histórias aos mais
novos.
Cultura escrita
19 • capítulo 1
Cultura impressa
Cultura de massas
20 • capítulo 1
Marcada pelo surgimento de uma série de recursos tecnológicos que per-
mitam às pessoas assistirem de forma individual aquilo que antes tinham que
consumir nas mesmas condições das outras. É a cultura do disponível, segundo
Santaella.
Cultura digital
“(...) não se confunde nem com a cultura de massas, de um lado, nem com
a cultura virtual ou cibercultura de outro. É, isto sim, uma cultura intermediá-
ria, situada entre ambas. Quer dizer, a cultura virtual não brotou diretamente da
cultura de massas, mas foi sendo semeada por processos de produção, distribui-
ção e consumo comunicacionais a que chamamos de “cultura das mídias”. Esses
21 • capítulo 1
processos são distintos da lógica massiva e vieram fertilizando gradativamente o
terreno sociocultural para o surgimento da cultura virtual ora em curso”.2
A autora considera que a fase da cultura de massa se distingue das que vêm
em seguida (a cultura das mídias e a cultura digital) pelo fato de ser marcada pe-
las mesmas possibilidades de consumo daquilo que era até então produzido. A
imagem que podemos construir disso é daquela família reunida em frente do
único aparelho de TV disponível na casa, assistindo a novela na mesma hora, nas
mesmas condições.
Vai também marcar uma nova época, em que diferentes linguagens e formas
de narrativas e produções midiáticas convergem, se associam, se misturam, sem
começo, meio ou fim. Uma espécie de tudo junto e misturado. É o que a autora
chama de cultura do disponível. Está lá e você consome nas condições que deseja.
Hoje, já não é preciso mais estar diante de uma TV para assistir a um programa.
O rádio também pode ser ouvido por dispositivos móveis. E cada vez mais e mais
pessoas falam umas com as outras utilizando os recursos proporcionados pela
rede e utilizando gadgets que se tornam verdadeiras “extensões” de homens e
mulheres
22 • capítulo 1
COMENTÁRIO
McLuhan foi um autor à frente do seu tempo. E causou muita polêmica. Recebeu inúmeras
críticas e chegou a ter a publicação de seus livros suspensa. Mas suas ideias se mostraram
cada vez mais relevantes e atemporais.
23 • capítulo 1
lidades que se apresentam.
A partir dos anos 1990, o termo indústrias criativas vai surgir no cenário para
analisar e reunir atividades que possuem a criatividade como um dos seus ele-
mentos básicos.
3 BENDASSOLLI, Pedro; WOOD JR, Thomaz; KIRSCHBAUM, Charles; e PINA E CUNHA, Miguel. Indústrias
criativas: definição, limites e possibilidades. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v49n1/v49n1a03.pdf>
24 • capítulo 1
dução fez, segundo os autores, com que o termo fosse incorporado por várias or-
ganizações internacionais e também com que diversos países incluíssem a temá-
tica em suas agendas. No Brasil, tal ação vem sendo desenvolvida no âmbito do
Ministério da Cultura.
ATIVIDADE
1. Faça uma pesquisa a respeito do contexto social que marca o surgimento
dos chamados meios de comunicação de massa, bem como do que introdu-
zem na sociedade, a exemplo, a prática de consumo por meio da Publicidade.
Procure ver desde o surgimento da mídia impressa até a televisão.
COMENTÁRIO
Além do rádio, o filme mostra o telefone (comunitário) e os outdoors. O rádio é apresentado
nas diferentes situações cotidianas das personagens, bem como importante meio para as pes-
soas acompanharem os fatos mais relevantes da época – os locais e a guerra.
25 • capítulo 1
REFLEXÃO
Este primeiro capítulo nos permite ter uma dimensão da importância da comunicação na
nossa vida e, claro, de como a comunicação midiática se fez presente em nossa sociedade.
Reflita a respeito do que o levou a escolher uma das profissões dessa grande área, procu-
rando perceber de que forma o seu contato com os meios e suas produções o levaram a tal
escolha. Converse com os colegas da sua turma a respeito, procurando identificar também
quais são as suas percepções e dos demais alunos a respeito da profissão escolhida.
IMAGENS DO CAPÍTULO
Figura 1 - Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+jean+jacques+rou-
s s e a u & b i w = 1 0 3 4 & b i h = 5 9 5 & t b m = i s c h & i m g i l = Ty A z C L F v c Q u 9 T M % 2 5 3 A % 2 5 3 B P -
8 T 6 d m uT 9 H h b W M % 2 5 3 B h t t p % 2 5 2 5 3 A % 2 5 2 5 2 F % 2 5 2 5 2 F m e s t r e v i r t u a l .
blogspot.com%25252F2012%25252F05%25252Fjean-jacques-rousseau-um-breve-panorama.ht-
ml&source=iu&pf=m&fir=TyAzCLFvcQu9TM%253A%252CP8T6dmuT9HhbWM%252C_&usg=__S-
d0XiF1ST957UK9_32gEVEI0eE%3D&ved=0CDkQyjdqFQoTCMvWgOfKo8gCFQUVkAod3Q-
4N7Q&ei=Jl0OVsurLIWqwATdnbToDg#imgrc=wOy1L-ftkEkDZM%3A&usg=__S-d0XiF1ST957UK9_
32gEVEI0eE%3D
Figura 2 - <https://www.google.com.br/search?q=imagem+dos+sofistas&biw=1034&bih=595&-
tbm=isch&imgil=fd8LP9o8XjTz6M%253A%253BL_BWLMx2SG38xM%253Bhttp%25253A%-
25252F%25252Fwww.mundodafilosofia.com.br%25252Fpage4a.html&source=iu&pf=m&fir=fd8L-
P9o8XjTz6M%253A%252CL_BWLMx2SG38xM%252C_&usg=__1EkFwo_zWP3vzyIknhakkmWgV-
NU%3D&ved=0CC8QyjdqFQoTCPWCrrPLo8gCFcN_kAodHo4H5A&ei=xl0OVvWHNMP_wQSen-
J6gDg#imgrc=fd8LP9o8XjTz6M%3A&usg=__1EkFwo_zWP3vzyIknhakkmWgVNU%3D>
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002
HOHLFELDT, Antonio. As origens antigas: a comunicação e as civilizações. In: FRANCA, Vera Veiga;
HOHLFELDT, A.; MARTINO, Luiz C. Teorias da Comunicação – conceitos, escolas e tendências. Rio de
Janeiro, Vozes, 2010.
SANTAELLA, Lúcia. Da cultura das mídias à cibercultura: O advento do pós-humano. In: Revista Fame-
cos. Porto Alegre, n. 2, dezembro de 2004.
26 • capítulo 1
--------------------------. Da cultura das mídias à cibercultura – o advento do pós-humano. Disponível em:
<http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/famecos/article/viewFile/229/174>. Acesso em
setembro de 2015
SÓCRATES, PLATÃO e ARISTÓTELES. Disponível em: <http://origem-da-filosofia.info/socrates-pla-
tao-e-aristoteles.html>. Acesso em setembro de 2015
THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1998
OLIVEIRA FILHO, Wilson. Desconstruindo McLuhan. O homem como (possível) extensão
dos meios. E-papers. http://www.e-papers.com.br/produtos.asp?codigo_produto=1706
27 • capítulo 1
28 • capítulo 1
2
Comunicação em
novos tempos
Apresentação do Capítulo
COMENTÁRIO
Há controvérsias em relação à data de surgimento do primeiro jornal. Alguns autores
atribuem o feito a Júlio Cesar, o imperador romano, que criou a Acta Diurna, no ano de 59
a.C. Trazia notícias do império, especialmente as conquistas militares, políticas e científicas.
Além das tabuletas, até a Idade Média a atividade era desenvolvida para atender aos
mercadores e aos comerciantes. Com gritos, ruídos e gestos, chamavam a atenção do públi-
co para vender suas mercadorias.
30 • capítulo 2
Na Publicidade, não é diferente. Os primeiros publicitários, chamados pre-
goeiros, usavam tabuletas, pequenas peças feitas de madeira, nas quais anun-
ciavam os combates dos gladiadores ou a venda de produtos variados. Depois,
a Publicidade ganhou novos ares, com a expansão da técnica para os meios de
comunicação, até chegar aos dias de hoje, em que ocorre em diferentes supor-
tes. Há, inclusive, novas designações para a prática, como a Publicidade criativa
(presente nos lugares e formas mais inusitados, surpreendendo sempre o con-
sumidor) ou a nativa (que invade as redes sociais, misturando-se ao conteúdo
não publicitário).
Impressionante, não?
Por isso, neste capítulo, você identificará essas transformações e como elas
estão diretamente associadas às transformações sociais, que também não fo-
ram poucas.
OBJETIVOS
Neste capítulo, você irá:
• Identificar a presença da Comunicação em todas as dimensões da nossa vida;
• Associar as transformações sociais, econômicas e políticas à expansão da Comunicação
midiática;
• Reconhecer as principais transformações tecnológicas que marcam o campo da Comuni-
cação.
2 Comunicação é vida
Em um livro clássico, intitulado O que é comunicação, Juan E. Díaz Borde-
nave (1982) afirma que comunicação está presente em todas as dimensões da
31 • capítulo 2
nossa vida. Em casa, no trabalho, em um passeio ou em um encontro com ami-
gos, em situações presentes no nosso cotidiano, estamos impregnados de co-
municação. Tanto a comunicação interpessoal, aquela que usamos para nos
comunicar com as outras pessoas, quanto a midiática.
Essa necessidade que temos de nos comunicar, de nos sentir parte do meio
onde vivemos não é de hoje, não surgiu em decorrência das redes sociais digi-
tais. Na verdade, as redes sociais na internet é que surgiram baseadas no prin-
cípio das relações humanas, nos nós (no sentido das amarras, no bom sentido),
que estabelecemos durante a vida, nos permitindo construir relações com ou-
tras pessoas que integram os diferentes grupos sociais que nos cercam – famí-
lia, escola, amigos, colegas de trabalho.
Para Manuel Castells (1999), a mudança social mais significativa dos últi-
mos tempos foi a transformação da comunicação, especialmente decorrente
da expansão e da presença contundente da internet nas nossas vidas, princi-
palmente a partir da década de 1990. O autor lembra que a internet não é uma
tecnologia nova, já que surgiu em 1969, mas a sua difusão se dá cerca de 20
anos depois por conta de uma série de fatores, entre os quais ele destaca: “mu-
danças regulatórias, maior largura da banda nas telecomunicações, difusão
dos computadores pessoais, softwares mais simples, acesso e comunicação de
conteúdo (via www 1) e a demanda em rápido crescimento da organização em
rede”. Para o autor, esse crescimento em rede se deve às necessidades do mun-
do corporativo e também ao desejo das pessoas em geral de constituírem suas
próprias redes. (CASTELLS, 1999, p. 9)
32 • capítulo 2
sociedade e também dos meios de comunicação. A proposta aqui é evidenciar
como a expansão da Comunicação midiática, e consequentemente das profis-
sões a ela relacionadas (tema dos próximos dois capítulos), estão diretamente
ligadas, ao longo da história, às transformações da sociedade, tanto do ponto
de vista econômico, quanto político e social.
33 • capítulo 2
As mudanças, portanto, foram intensas por essas épocas. Mudaram o lu-
gar (antes, o campo, depois a cidade), a estrutura social (antes, a comunida-
de, depois a sociedade) e também o ritmo de vida. Houve uma aceleração na
percepção do tempo do espaço, já que o ritmo de vida ficou mais corrido e os
espaços menores pelas possibilidades advindas das novas formas de comuni-
cação, além de outras transformações que resultavam em uma demanda bem
maior por informação. Onde estar, como estar, o que usar, fazer, pensar... en-
fim, como se integrar à nova vida, urbana, industrial, e para isso necessitavam
se manter informados e constituir novas bases das suas relações sociais. Há
ainda que se levar em conta a evolução do sistema político no reconhecimento
da liberdade, em busca da democracia.
Mas retomando Castells, é importante observar que esse processo tem iní-
cio um pouco antes, com a criação do alfabeto (figura 1), 700 a.C., na Grécia.
O autor aponta este como um dos importantes marcos da prática da comuni-
cação. E lembra que a expansão da alfabetização só ocorre após a invenção e a
expansão da imprensa. “Contudo, a nova ordem alfabética, embora permitisse
discurso racional, separava a comunicação escrita do sistema audiovisual de
símbolos e percepções, tão importantes para a expressão plena da mente hu-
mana”. (CASTELLS, 1999, p. 413)
COMENTÁRIO
O alfabeto é um conjunto de símbolos que representa os sons de uma língua.
Antes da invenção do alfabeto, os homens se comunicavam por meio de desenhos, feitos nas
cavernas (as pinturas rupestres).
Para alguns autores, a escrita surge na antiga Mesopotâmia, localizada no Oriente Médio,
entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, (figura 2), mais precisamente no atual território do
Iraque e outras terras próximas.
Outros, no entanto, afirmam que os egípcios desenvolveram a escrita quase na mesma épo-
ca que os sumérios. E os registros estão nas paredes internas das pirâmides onde falavam
sobre a vida dos faraós.
Para saber mais, acesse: <https://anakabum.wordpress.com/design/origem-do-al-
fabeto-e-da-escrita/>
34 • capítulo 2
A prensa gráfica, criada por Gutenberg, como visto no capítulo anterior,
vai também marcar uma nova era, tornando a informação, pela primeira vez,
acessível a um número expressivo de pessoas, por possibilitar a reprodução de
impressos variados, como bulas de indulgência concedidas pelo Papa Nicolau
V, e a Bíblia (figuras 3, 4), que teria alcançado 300 cópias, além, é claro, de livros
e dos jornais.
Figura 1.
35 • capítulo 2
Figura 2.
Figura 3.
36 • capítulo 2
Figura 4.
2.1 A evolução
37 • capítulo 2
que a ordem se dá da seguinte forma: primeiro, surgem os jornais (figuras 5, 6,
7), com a Acta Diurna, como comentado antes, e cujas tiragens vão aumentar
de forma significativa por ocasião das guerras. O cinema vai ser criado pelos
irmãos Lumière (figuras 8, 9), em 1895, dando sequência à fotografia que havia
surgido na primeira metade do século XIX. Depois, é a vez do rádio (figura 10),
cuja primeira transmissão data de 1900 (o rádio é apontado como criação de
Marconi, no ano de 1898). E a TV, por sua vez, vai surgir em 1924, copiando o
modelo de rádio, com transmissões ao vivo.
38 • capítulo 2
Figura 6. Primeiro exemplar da Gazeta do Rio de Janeiro, em 10 de setembro de 1808. Foi o
primeiro jornal impresso no Brasil.
Figura 7.
39 • capítulo 2
Figura 8.
Figura 9. Cena de Safety Last! (O Homem Mosca), de 1923, uma das mais famosas produções
do cinema mudo.
40 • capítulo 2
Figura 11. Fonógrafo, primeiro aparelho som, criado em 1857.
Figura 10.
41 • capítulo 2
A tecnologia da informação e a sociedade da informação
Figura 14.
Figura 15.
42 • capítulo 2
Figuras 16.
Figuras 17.
Figura 18.
43 • capítulo 2
válvula a vácuo, em 1906, como marcos importantes. Mas considera que é du-
rante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e, no período seguinte, que ocor-
rem as principais descobertas tecnológicas em eletrônica que vão interferir di-
retamente na constituição dos novos tempos. Para ele, “o verdadeiro cerne da
revolução tecnológica da informação no século XX” foi o primeiro computador
programável, em 1946, e o transistor, que foi inventado em 1947, com a difusão
ocorrendo em 1951.
Castells lembra que a saga dos jovens Steve Wozniak e Steve Jobs (figura 19),
no Vale do Silício, é uma lenda sobre o começo da era da informação. A Apple,
que surgiu na garagem da casa dos jovens estudantes, foi lançada em 1976, com
capital de US$ 91 mil. Seis anos depois, em 1992, a empresa alcançava US$ 583
milhões em vendas, sendo, em boa medida, responsável pela difusão do com-
putador.
44 • capítulo 2
Figura 19. Steve Jobs e a tradicional marca da Apple
Castells lembra que o desenvolvimento das redes só foi possível por avanços
conquistados, na década de 1970, na área das telecomunicações. Mas também
se devem à evolução dos microeletrônicos e ao aumento da capacidade dos
computadores. Transmissão por fibra ótica (figura 20) e laser, e de transmissão
de pacotes de dados resultaram no aumento expressivo das linhas de transmis-
são. E, segundo o autor, a “convergência de todas essas tecnologias eletrônicas
no campo da comunicação interativa levou à criação da internet, talvez o mais
45 • capítulo 2
revolucionário meio tecnológico da Era da Informação”. (CASTELLS, 1999, p.
82)
Figura 21.
46 • capítulo 2
descentralizados e autônomos à computação universal por meio da intercone-
xão de dispositivos de processamento de dados, existentes em diversos forma-
tos. "(...) os usuários já tinham acesso à rede com uma série de aparelhos especiali-
zados, de finalidade única, distribuídos em todos os setores da vida e das atividades
em casa, no trabalho, em centros de compras e de entretenimento, em veículos de
transporte público e, por fim, em qualquer lugar. Esses dispositivos, muitos deles
portáteis, comunicam-se entre si, sem a necessidade de sistema operacional pró-
prio. Assim, o poder de processamento, os aplicativos e os dados ficam armazena-
dos nos servidores da rede, e a inteligência da computação fica na própria rede: os
sítios da web se comunicam entre si e têm à disposição o software necessário para
conectar qualquer aparelho a uma rede universal de computadores." (CASTELLS,
1999, p. 89)
47 • capítulo 2
A quinta característica apontada pelo autor é a crescente convergência de tec-
nologias especificadas para um sistema altamente integrado, onde já não é mais
possível distinguir a trajetória em separado das tecnologias antigas. “Assim, a
microeletrônica, as telecomunicações, a optoeletrônica e os computadores são
todos integrados nos sistemas de informação.” (CASTELLS, 1999, p. 109)
Outro aspecto que marca essa era é o que Castells chama de descontinuidade
histórica. E ele prossegue lembrando que “os produtos das novas indústrias de
Tecnologia da Informação são dispositivos de processamento de informações
ou o próprio processamento das informações”. E, ao transformarem esses pro-
cessos, “as novas tecnologias da informação agem sobre todos os domínios da
atividade humana e possibilitam o estabelecimento de conexões infinitas entre
diferentes domínios, assim os elementos e agentes de tais atividades.” (CAS-
TELLS, 1999, p. 120)
48 • capítulo 2
baratos de energia – como na sociedade industrial – mas os insumos baratos de
informação propiciados pelos avanços tecnológicos na microeletrônica e tele-
comunicações.” 2
49 • capítulo 2
Figura 22.
50 • capítulo 2
to brasileiro e seu impacto na eleição presidencial.
Como observador dos grandes protestos ocorridos no mundo, nessa se-
gunda década do século XXI, da Primavera Árabe ao Ocuppy Wall Street,
passando pelas manifestações de rua em Londres, Paris até os protestos nas
metrópoles no Brasil e as marchas dos trabalhadores sem terra, o senhor
identifica alguma marca em comum entre estes movimentos?
Manuel Castells: Todos eles são protestos sociais, porque as pessoas pro-
testam contra as muitas injustiças em todos os âmbitos. Mas há movimentos
específicos, que eu chamo de movimentos em rede, que têm características
similares em todo o mundo. Meu livro é sobre isso: identifico os traços carac-
terísticos dos movimentos sociais da sociedade em rede, movimentos que ar-
ticulam a presença na internet com a presença espontânea nas ruas e praças,
movimentos descentralizados, que surgem espontaneamente da indignação
contra a injustiça, sem organização partidária e sem liderança centralizada.
Seus temas e origens são muito diversos, mas repetem as mesmas formas e em
todos eles o espaço de autonomia que a rede representa é essencial.
Uma das obras seminais sobre a sociedade em rede é a sua trilogia A era
da informação, produzida nos últimos anos da última década do século XX.
Diante da velocidade da tecnologia, das possibilidades de suas redes e cone-
xões e consequentes intervenções na sociabilidade global, quais os aspectos
que, hoje, ao revisitar sua própria obra, o senhor identifica?
51 • capítulo 2
humanos são as células de intolerância que se multiplicam e se aparelharam
economicamente e belicamente em diversas partes do planeta. Há, em sua
avaliação, alguma estratégia em curto prazo, em se tratando de discursos mo-
rais tão distintos em cena, passível de ser usada no enfrentamento à intole-
rância e ao fundamentalismo? Se sim, qual? Se não, como os governantes de
diversos países do mundo podem agir, se não para eliminar, mas para reduzir
os tentáculos dos grupos terroristas em seus territórios e fronteiras?
Manuel Castells: Não se pode vencer o fanatismo apenas com a ação poli-
cial e militar. A violência alimenta a violência. Essa onda de terror foi provocada
pelo Ocidente invadindo, sem razão, Iraque e Afeganistão, em vez de fazer como
Obama fez, posteriormente: liquidar Bin Laden e os responsáveis pelo bárbaro
atentado cometido contra Nova Iorque. Na Europa, as minorias muçulmanas
sofrem diariamente humilhação e discriminação, que é o que alimenta o Esta-
do Islâmico. Os fundadores do Estado Islâmico se radicalizaram nos cárceres
estadunidenses no Iraque. E Israel continua negando aos palestinos o direito
de um Estado próprio. O Ocidente não poderá conter um milhão e quinhentos
de muçulmanos raivosos com ações policiais. Porém, o fanatismo religioso se
acentua por outras razões, porque também se dá entre sunitas e xiitas, de for-
ma cada vez mais atroz. Deter esse horror requer diálogo inter-religioso e um
compromisso da ONU, com o apoio de todos os poderes para ir eliminando as
guerras religiosas como forma de autodestruição da humanidade.
52 • capítulo 2
e democrática por parte das elites, a comunicação em rede oferece enormes
possibilidade de incrementar a participação cidadã ao invés de reduzir a demo-
cracia a um voto midiatizado a cada 4 anos. E como há canais institucionais, a
sociedade se expressa através de suas formas autônomas de debate, organiza-
ção e manifestação, online e nas ruas. Nesse sentido, a comunicação em rede
está revitalizando a democracia mediante a crítica aos partidos burocratizados
e aos políticos corruptos.
Até onde pode ir a galáxia da internet, tema de uma de suas obras mais
importantes? Na escala de desenvolvimento tecnológico, no que a economia
da web ainda pode transformar a vida das pessoas?
Manuel Castells: Não sou futurólogo, mas o mais importante é que todos
nós já vivemos hibridamente em presença física e presença virtual na rede. Em
um mundo assim, a educação é decisiva para aproveitar as imensas oportuni-
dades que a conexão permanente e o acesso a bases de dados oferecem. Isso
pode se aplicar a todos os âmbitos da economia e da vida cotidiana. Mas essa
53 • capítulo 2
mesma educação tem que mudar, isso é o mais importante, pelo fato de a edu-
cação ser, talvez, a instituição mais atrasada e conservadora em todos os países.
Não se trata de educar só pela internet. Trata-se de uma educação que forme
pessoas com capacidade mental autônoma de processar informação e aplicá-la
a cada tarefa e projeto de vida.
54 • capítulo 2
para novos mercados se esgotou. O sistema político está esgotado: os cidadãos
querem democracia, mas não essa. A corrupção política e policial chegou a um
extremo intolerável. E as elites são cada vez mais cínicas e egoístas. Como a
rua está mobilizada e é autônoma em sua comunicação e organização, é bem
possível que o Brasil entre em uma situação altamente conflituosa. Nessas con-
dições, seria essencial a construção de uma liderança ética, mais que política.
REFLEXÃO
Nesta aula, avançamos na análise do impacto que o desenvolvimento da comunicação trouxe
à sociedade, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico que fez
surgir a chamada Era da informação ou Sociedade da informação. Importante observar que
esse processo não se dá apenas recentemente, mas é resultado sempre da busca do indiví-
duo em torno de novas experiências e possibilidades no campo da comunicação, em uma
perfeita simbiose da sociedade com a tecnologia e da tecnologia com a sociedade, como
observado por Manuel Castells, autor que nos ajuda a compreender bem esse fenômeno.
ATIVIDADE
1. Como a comunicação está presente na sua vida e das pessoas que você co-
nhece? Identifique a presença da comunicação em todas as dimensões, dis-
tinguindo entre a que ocorre com você e as demais pessoas, e a proveniente
dos meios de comunicação e dos dispositivos móveis.
COMENTÁRIO
A proposta é de que os estudantes identifiquem a presença em todas as dimensões das
suas vidas, tanto na relação com as outras pessoas, quanto em decorrência da presença dos
meios de comunicação e dos dispositivos móveis. Pode-se fazer uma descrição do cotidiano,
identificando as diversas situações em que isso se dá.
55 • capítulo 2
ção midiática (pode ser novela, revista etc.) que faça referência a essas marcas?
COMENTÁRIO
Nesta atividade, recomenda-se a identificação das mudanças no âmbito econômico (no-
vas regras de produção e distribuição de conteúdo, leis etc.), bem como sociais (novas pos-
sibilidades de interface, flexibilidade, rede), bem como a convergência que se dá pelas expe-
riências que temos diante da profusão de recursos hoje disponíveis. Produções que podem
ser apontadas: filmes Matrix e O show de Truman. Também é possível selecionar entrevistas
de autores que discutem essa era, bem como suas transformações.
IMAGENS DO CAPÍTULO
Figura 1. Fonte:<https://anakabum.wordpress.com/?s=escrita>
Figura 3. Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=imagens+livres+da+biblia+de+-
gutenberg&biw=1350&bih=608&tbm=isch&imgil=VcSGS3KOvW0dbM%253A%253B-
-Nxq87UJNf0T2M%253Bhttp%25253A%25252F%25252Ftarotoraculomilenar.
blogspot.com%25252F2011%25252F06%25252Fbaralho-de-aleister-crowley.ht-
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vW0dbM%3A&usg=__ZJmZQxtVcdpVTzEAv93CZ3sydAk%3D>
Figura 4. Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=imagens+livres+da+biblia+de+-
gutenberg&biw=1350&bih=608&tbm=isch&imgil=VcSGS3KOvW0dbM%253A%253B-
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vmM%3A&usg=__ZJmZQxtVcdpVTzEAv93CZ3sydAk%3D>
Figura 5. Fonte:
<https://www.google.com.br/search?q=imagens+livres+primeiro+jornais+que+-
circularam+no+mundo&biw=1350&bih=608&tbm=isch&imgil=nE9I6bZUsHDTg-
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56 • capítulo 2
n E 9 I 6 b Z U s H DT g M % 2 5 3 A % 2 5 2 C e j B S O n h p f m I v A M % 2 5 2 C _ & u s g = _ _ D R -
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M%3A&usg=__DRxq-31k-B33Tf1DOttSn3xhCPM%3D>
Figura 6. Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Gazeta_do_Rio_de_Janeiro>
Figura 7. Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Correio_Braziliense_(1808)#/media/Fi-
le:Correio_Braziliense_1817.jpg>
Figura 8. Fonte:
<https://www.google.com.br/search?noj=1&tbm=isch&sa=1&q=imagens+li -
vres+dos+irmaos+lumiere&oq=imagens+livres+dos+irmaos+lumiere&gs_l=im-
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img..24.1.270.UlVNHK8G440#imgrc=SIUvkrbGx-MXMM%3A>
Figura 9. Fonte:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Filme_mudo#/media/File:Safetylast-1.jpg>
Figura 11. Fonte:
<http://meioselinguagens.blogspot.com.br/2012/03/evolucao-dos-aparelhos-sonoros.
html>
Figura 12. Fonte:
<http://reengenhando.blogspot.com.br/2009/11/aparelhos-que-quase-mudaram-o
-mundo.html>
Figura 13. Fonte:
<https://www.google.com.br/search?q=primeiro+computador&biw=1366&bih=626&-
tbm=isch&imgil=fddqENhOAsPMSM%253A%253BXxt8L3tjMV1oCM%253Bht-
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Q#imgrc=fddqENhOAsPMSM%3A&usg=__e3dD3bnlGCOIrvZGfUgfm3wiVPY%3D>
Figura 14. Fonte:
<https://www.google.com.br/search?q=imagem+primeiro+computador+de+uso+pes-
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57 • capítulo 2
LDK4NAJ0w7pzsMUfhlU1Rl_pvfA%3D
Figura 15. Fonte:
<https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+laptops&biw=1366&bih=626&-
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Figuras 16, 17, 18. Fonte:
<https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+dispositivos+m%C3%B3veis&-
biw=1366&bih=626&tbm=isch&imgil=hSbOdRZChkPaUM%253A%253Bfs4rMSZ6T-
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dispositivos%20m%C3%B3veis&imgrc=bE51Wh1RuQK8RM%3A>
Figura 21. Fonte:
<https://sites.google.com/site/historiasobreossitesdebusca/historia-da-internet/tudo-
sobre-internet/arpanet>
Figura 22. Fonte:
< h t t p s : / / w w w . g o o g l e . c o m . b r / s e a r c h ? q = f o t o + l i v r e + d e + m a n u e l + c a s t e l l s &-
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ZpeMA7IM%3A&usg=__GPaumFdNxYJvpUuKDgxWpRXTkVA%3D>
58 • capítulo 2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTELLS, Manuel. Sociedade em rede – a Era da informação: economia, sociedade e cultura. São
Paulo: Paz e Terra, 1999.
FONTES, Malu. Entrevista Manuel Castells: A comunicação em rede está revitalizando a democracia.
Disponível em: <http://www.fronteiras.com/entrevistas/manuel-castells-a-comunicacao-em-rede
-esta-revitalizando-a-democracia>. Acesso em 30 /10 /2015
MCLUHAN, Marshal. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1996.
---------------------------. O meio é a mensagem. São Paulo, Cultrix, 1979.
MOURA, Ana. Origem do alfabeto e da escrita. Disponível em: <https://anakabum.wordpress.com/
design/origem-do-alfabeto-e-da-escrita/>. Acesso em 30/10/2015
WERTHEIN, Jorge. A sociedade da informação e seus desafios. Disponível em: <http://www.scielo.
br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf>
59 • capítulo 2
60 • capítulo 2
3
Primeiro, a prática;
depois a formação.
O Jornalismo e a
Publicidade como
profissão
Apresentação do Capítulo
Muita gente não se dá conta, mas na Comunicação temos o que a autora Vera
Veiga França (2010) chama de uma dinâmica invertida. Ou seja, os cursos surgiram
depois que já existiam os meios de comunicação, a Publicidade, o cinema... Primei-
ro, portanto, apareceram as práticas e, bem depois, pensou-se na formação dos pro-
fissionais que se dedicariam a elas.
Isso traz, segundo a autora, consequências para a nossa área que são muito signi-
ficativas, entre elas o fato de as formações acadêmicas serem pensadas, sempre, para
atender às demandas do mercado. É o que Vera França chama de “dinâmica inver-
tida”. Sim, pois em diversas outras áreas, as formações são anteriores às profissões e
acabam, consequentemente, por orientar a prática do mercado.
Temos que lembrar ainda que, por muito tempo, importamos ou fomos dire-
tamente influenciados pelas experiências de outros países, tanto na forma de fazer
Publicidade e Jornalismo quanto na formação dos profissionais que se dedicam às
duas profissões. E os países que nos influenciaram (e ainda influenciam) muitas ve-
zes possuem uma cultura e uma organização social bem distintas da nossa ou, até,
completamente diferentes.
OBJETIVOS
• Neste capítulo, você irá reconhecer a trajetória da Publicidade e do Jornalismo;
• Analisar as semelhanças e as distinções entre as duas áreas;
• Identificar os principais marcos na história de criação dos cursos universitários na área;
• Descrever as distinções entre os meios de comunicação, tanto no âmbito da Publicidade
quanto do Jornalismo.
62 • capítulo 3
3 O começo
Figura 1.
63 • capítulo 3
Enquanto no Jornalismo o primeiro curso vai surgir em 1943, na Publici-
dade isso se dá na década de 1950. O reconhecimento dos cursos, no entanto,
ocorre anos mais tarde (em 1947 para o Jornalismo, e em 1978 para a Publicida-
de), quando adquirem o status de ensino superior. Bem recente para atividades
que remontam a tanta história, não é mesmo?
1 HIME, Gisely Valentim Vaz Coelho. Na Fundação da Primeira Escola de Jornalismo do Brasil, Cásper Líbero
gera o conceito de Jornalismo moderno. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/pjbr/arquivos/artigos3_b.htm>.
Acesso em 30 /10 /2015
64 • capítulo 3
instituída por essas terras 2.
2 DURAND, José Carlos. Educação e ideologia no mundo da Publicidade. Disponível em: <http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0100-15742006000200008&lng=pt&nrm=iso&userID=-2>. Acesso em
outubro de 2015
3 SOUZA, Flávia Mayer dos Santos. A habilitação Publicidade e Propaganda: um breve histórico. Disponível
em:<http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/6o-encontro-2008-1/A%20
habilitacao%20Publicidade%20e%20Propaganda.pdf>. Acesso em outubro de 2015
4 SOUZA, Flávia Mayer dos Santos. Op. Cit.
5 http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/governo-juscelino-kubitschek-1956-1961-anos-dourados-
e-brasilia.htm
65 • capítulo 3
Ainda no âmbito do desenvolvimento técnico da publicidade, há autores
que destacam a importância da chegada ao país dos americanos, que implan-
taram, no Brasil, o primeiro departamento de propaganda, e também devido à
chegada da Agência J. W. Thompson, referência na área.
COMENTÁRIO
Há certa controvérsia sobre o primeiro jornal a circular no Brasil. Alguns apontam o Cor-
reio Braziliense, editado por Hipólito da Costa, de Londres. O jornal, mensal, circulou até
1822, sendo sempre editado e impresso na Grã-Bretanha. As edições costumavam ter de
72 a 140 páginas! Mas, em agosto de 1812, chegou a ter 236 páginas.
Outros autores consideram a Gazeta do Rio de Janeiro o primeiro jornal brasileiro, já que
foi o primeiro a ser impresso no país, logo após a instalação da Imprensa Régia, criada com
a chegada da Família Real.
66 • capítulo 3
A TV também provoca inovações na Publicidade e no Jornalismo. Seu início é atribuído à TV Tupi.
Para saber mais sobre a cronologia dos jornais, consulte o site da Associação Nacional dos
Jornais: <http://www.anj.org.br/cronologia-jornais-brasil-2/>
No caso do Jornalismo, “os cursos criados no fim dos anos 1940 espelhavam
a carência nacional no campo informativo, principalmente porque as empre-
sas jornalísticas, libertadas das garras da censura instaurada pelo Estado Novo,
sentiam-se motivadas a ocupar os espaços abertos pelo regime democrático”.
Para dinamizar suas atividades e gerar novos produtos, necessitavam de novos
profissionais, não mais improvisados nas redações, ou nos cursos de Direito,
como antes ocorria, mas educados nos bancos universitários.7
67 • capítulo 3
ensino-aprendizagem e assegurar o controle, em virtude da preocupação com
a formação do jornalista (ou do comunicador social), que devia ser um “agente
de transformação social”8. A proposta do Ciespal é posta em prática a partir do
golpe militar ocorrido em 1964.
Essa situação vai persistir por um longo período. Em 1977, o Conselho Fede-
ral de Educação (CFE), órgão do Ministério da Educação encarregado de cuidar
da legislação e do funcionamento do ensino superior no país, estabelece a refor-
mulação do ensino de Comunicação, tornando o currículo ainda mais centrali-
zador. Era a adoção do chamado currículo mínimo, estabelecendo as disciplinas
que deveriam integrar o currículo e, também, as ementas das matérias.
O currículo mínimo só vai ser extinto pela Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
cação (LDB), promulgada em 1996. Há entre 1997 e 2001 o que alguns autores
chamam de vazio legal, já que não vigoravam mais as regras centralizadoras
de antes e nem qualquer diretriz nova. O Ministério da Educação inicia, então,
8 Aguiar, Leonel. As diretrizes curriculares e a formação específica em Jornalismo. Disponível em: <http://
revistaalceu.com.puc-rio.br/media/12alceu27.pdf>. Acesso em novembro de 2015
9 SOUZA, Flavia Mayer dos Santos. Op. Cit.
68 • capítulo 3
o debate sobre as Diretrizes Curriculares para a Comunicação, que passam a
vigorar em 2002.
Mesmo com a formação em nível superior, o diploma nunca foi uma exi-
gência legal no curso de Publicidade. Já para os jornalistas, a obrigatoriedade
do diploma, que surgiu em 1969, por decreto-lei, voltou a ser intensamente dis-
cutida no ano de 2009, quando o Supremo Tribunal Federal decidiu pelo seu
fim. A medida provocou uma série de protestos de entidades ligadas ao Jorna-
lismo, como a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ [figura 2]) e a Associa-
ção Brasileira de Imprensa (ABI). Ambas continuaram mobilizadas na defesa
da volta da exigência do diploma. Em agosto de 2012, o Senado aprovou, em
segundo turno, a proposta de emenda constitucional (PEC) que restabelece a
exigência do diploma. 10
Figura 2.
10 <http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/senado-aprova-em-1-instancia-diploma-obrigatorio-para-jornalista/
n1597390883088.html>
69 • capítulo 3
aprovadas em 2013, para serem implementadas a partir de 2016.
COMENTÁRIO
A Universidade Estácio de Sá se antecipou às diretrizes curriculares de Jornalismo e
retomou com o curso antes mesmo da obrigatoriedade entrar em vigor. Um novo currículo,
que atende às normas das DCNs, foi implantado a partir do primeiro semestre 2016 em Jor-
nalismo. O currículo do curso de Publicidade também passou por ajustes em função do fim
do curso de Comunicação Social.
70 • capítulo 3
Na mesma ocasião, também foram aprovadas as novas diretrizes do curso
de Relações Públicas. O próximo a ser contemplado é o de Publicidade, que teve
o exercício profissional estabelecido pela Lei 4.680, sancionada em 1965, pelo
Presidente Castello Branco.
71 • capítulo 3
estatais, públicas, partidárias, religiosas ou de outra natureza em que o Jorna-
lismo é exercido, assim como as influências do contexto nesse exercício.
72 • capítulo 3
setores da sociedade; impor aos critérios, às decisões e às escolhas da atividade
profissional as razões do interesse público; exercer, sobre os poderes constituí-
dos, fiscalização comprometida com a verdade dos fatos, o direito dos cidadãos
à informação e o livre trânsito das ideias e das mais diversas opiniões.16
CONEXÃO
Para saber mais sobre os itens acima: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=-
com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=se-
tembro-2013-pdf&Itemid=30192
CONCEITO
Deontologia é o tratado do dever ou o conjunto de deveres, princípios e normas adotadas por
um determinado grupo profissional.
73 • capítulo 3
Art. 2º O curso de Jornalismo tem por finalidade ministrar conhecimen-
tos que habilitem de um modo geral para a profissão de jornalista.
Art. 3º O curso de Jornalismo será ministrado pela Faculdade Nacional
de Filosofia com a cooperação da Associação Brasileira de Imprensa e dos sin-
dicatos representativos das categorias de empregados e de empregadores das
empresas jornalísticas.
Art. 4º Para a organização e funcionamento do curso de Jornalismo, nos
estabelecimentos de ensino não federais, observar-se-á o disposto no decreto
-lei n. 421, de 11 de maio de 1938.
Art. 5º A estrutura do curso de Jornalismo, e bem assim as condições de
matrícula e o regime escolar regular-se-ão por decreto.
Art. 6º O Ministro da Educação baixará instruções, inclusive sobre as ma-
térias referidas no artigo anterior, e dará providências que possibilitem desde
logo o início do curso de Jornalismo da Faculdade Nacional de Filosofia.
Art. 7º Este decreto-lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as disposições em contrário.
GETÚLIO VARGAS.
Gustavo Capanema.
CAPÍTULO I
Definições
74 • capítulo 3
propaganda.
Art 2º Consideram-se agenciadores de propaganda os profissionais que,
vinculados aos veículos da divulgação, a eles encaminhem propaganda por
conta de terceiros.
Art 3º A Agência de Propaganda é pessoa jurídica, ... VETADO ..., e especia-
lizada na arte e técnica publicitária, que, através de especialistas, estuda, con-
cebe, executa e distribui propaganda aos veículos de divulgação, por ordem e
conta de clientes anunciantes, com o objetivo de promover a venda de produtos
e serviços, difundir ideias ou informar o público a respeito de organizações ou
instituições colocadas a serviço desse mesmo público.
Art 4º São veículos de divulgação, para os efeitos desta Lei, quaisquer meios
de comunicação visual ou auditiva capazes de transmitir mensagens de propa-
ganda ao público, desde que reconhecidos pelas entidades e órgãos de classe,
assim considerados as associações civis locais e regionais de propaganda bem
como os sindicatos de publicitários.
Art 5º Compreende-se por propaganda qualquer forma remunerada de difu-
são de ideias, mercadorias ou serviços, por parte de um anunciante identificado.
CAPÍTULO II
Da Profissão de Publicitário
75 • capítulo 3
normas que regem os contratos comuns de trabalho, assegurando-se-lhes to-
dos os benefícios de caráter social e previdenciário outorgados pelas Leis do
Trabalho.
Art 8º O registro da profissão de publicitário ficará instituído com a promul-
gação da presente lei e tornar-se-á obrigatório no prazo de 120 (cento e vinte)
dias para aqueles que já se encontrem no exercício da profissão.
Parágrafo único. Para o citado registro, o Serviço de Identificação Profissio-
nal do Ministério do Trabalho exigirá os seguintes documentos:
a) 1 - diploma de uma escola ou curso de propaganda;
2 - ou atestado de frequência, na qualidade de estudante;
3 - ou, ainda, atestado do empregador;
b) carteira profissional e prova de pagamento do Imposto Sindical, se já no
exercício da profissão.
CAPÍTULO III
Da profissão de Agenciador de Propaganda
76 • capítulo 3
§ 3º O registro da profissão de agenciador de propaganda tornar-se-á obri-
gatório no prazo de 120 (certo e vinte) dias para aqueles que já se encontram no
exercício dessa atividade.
CAPÍTULO IV
Das Comissões e Descontos devidos aos Agenciadores e às Agências de Pro-
paganda
Art 11º A comissão, que constitui a remuneração dos agenciadores de pro-
paganda, bem como o desconto devido às agências de propaganda serão fixa-
dos pelos veículos de divulgação sobre os preços estabelecidos em tabela.
Parágrafo único. Não será concedida nenhuma comissão ou desconto sobre
a propaganda encaminhada diretamente aos veículos de divulgação por qual-
quer pessoa física ou jurídica que não se enquadre na classificação de agencia-
dor de propaganda ou agências de propaganda, como definidos na presente lei.
Art 12º Não será permitido aos veículos de divulgação descontarem da re-
muneração dos agenciadores de propaganda, no todo ou em parte, os débitos
não saldados por anunciantes, desde que sua propaganda tenha sido formal e
previamente aceita pela direção comercial do veículo da divulgação.
Art 13º Os veículos de divulgação poderão manter a seu serviço represen-
tantes (contatos) junto a anunciantes e agências de propaganda, mediante re-
muneração fixa.
Parágrafo único. A função de representantes (contato) poderá ser exercida
por agenciador de propaganda, sem prejuízo de pagamento de comissões, se
assim convier às partes.
Art 14º Ficam assegurados aos agenciadores de propaganda, registrados
em qualquer veículo de divulgação, todos os benefícios de caráter social e pre-
videnciário outorgados pelas leis do Trabalho.
CAPÍTULO V
Da fiscalização e Penalidades
Art 15º A fiscalização dos dispositivos desta Lei será exercida pelo Departa-
mento Nacional do Trabalho, ... VETADO ... Delegacias... VETADO ... Regionais,
assim como pelos sindicatos e associações de classe das categorias interessa-
das, que deverão representar às autoridades a respeito de quaisquer infrações.
Art 16º As infrações ao disposto nesta lei serão punidas pelo órgão oficial
77 • capítulo 3
fiscalizador com as seguintes penas, sem prejuízo das medidas judiciais ade-
quadas e seus efeitos como de direito:
a) multa, nos casos de infração a qualquer dispositivo, a qual variará entre o
valor da décima parte do salário mínimo vigente na região e o máximo corres-
pondente a dez vezes o mesmo salário mínimo;
b) se a infração for a do parágrafo único do art. 11, serão multadas ambas as
partes, à base de 10 (dez) a 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do negócio
publicitário realizado.
Parágrafo único. Das penalidades aplicadas, caberá sempre recurso, no
prazo de 10 (dez) dias, ... VETADO ...
CAPÍTULO VI
Disposições Gerais
Art 17º A atividade publicitária nacional será regida pelos princípios e nor-
mas do Código de Ética dos Profissionais da Propaganda, instituído pelo I Con-
gresso Brasileiro de Propaganda, realizado em outubro de 1957, na cidade do
Rio de Janeiro.
Art 18º ... VETADO ...
Art 19º ... VETADO ...
Art 20º A presente Lei, regulamentada pelo Ministério do Trabalho dentro
de 30 (trinta) dias de sua publicação, entra em vigor na data dessa publicação.
Art 21º Revogam-se as disposições em contrário.
78 • capítulo 3
mercado produz.
INTRODUÇÃO
17 <http://observatoriodaimprensa.com.br/caderno-da-cidadania/o-codigo-de-etica-dos-jornalistas-brasileiros/>
79 • capítulo 3
No desempenho do seu mister, o profissional de propaganda agirá sempre com
IV honestidade e devotamento com seus comitentes, de modo a bem servir a eles
e à sociedade.
I - DEFINIÇÕES
80 • capítulo 3
Representantes de veículos são organizações especializadas ou indivíduos que
tratam dos interesses dos seus representados, em geral sediados em outras
5 praças, dos quais recebem remuneração e para os quais também contratam
propaganda.
II - NORMAS
81 • capítulo 3
Aos veículos de propaganda fica naturalmente reservado o direito de dar ou
não crédito à agência, não sendo lícito, porém, negar-lhe a comissão e recu-
sar-lhe a divulgação do anúncio quando pago à vista. Excetuem- se os casos
11 em que a matéria não se enquadre dentro da ética ou quando a agência tenha
deixado de ser reconhecida pelo veículo, do que lhe deve ser dado aviso com
90 dias de antecedência.
Todo trabalho do profissional de Propaganda faz jus à paga respectiva nas ba-
ses combinadas, na falta destas prevalecendo o preço comum para trabalhos
similares. Em caso de dúvida, poderá ser o preço avaliado por três profissionais
indicados, a pedido, pelo presidente da ABP ou suas similares estaduais. É
13 proscrita por desleal a prestação de serviços profissionais gratuitos ou por pre-
ços inferiores aos da concorrência, a qualquer título, excetuados, naturalmente,
os casos em que o beneficiário seja entidade incapaz de remunerá-los e cujos
fins sejam de inegável proveito social coletivo.
82 • capítulo 3
O plágio ou a simples imitação de outra propaganda é prática condenada e
17 vedada ao profissional.
83 • capítulo 3
III - RECOMENDAÇÕES
A utilização da propaganda deve ser incentivada, pois ideal seria que todas as
ideias, todos os serviços e todos os produtos fossem simultaneamente aprego-
27 ados em todos os pontos do país, na mais livre concorrência, para a mais livre
escolha de todos os cidadãos.
84 • capítulo 3
Recomenda-se que as associações de propaganda em cada cidade do país
tomem a iniciativa de instituir comissão local de ética de propaganda, a qual terá
28 como orientadores de suas normas os princípios estabelecidos neste Código.
(outubro, 1957).
85 • capítulo 3
mercado, acatando, ainda, tudo o que a autorregulamentação fixar como base
ética das relações entre as partes envolvidas na atividade profissional e a popu-
lação, a quem se destina todo o trabalho da Publicidade;
86 • capítulo 3
• Os profissionais de Publicidade defendem a liberdade de mercado conde-
nando toda forma de restrição, inclusive a governamental, por entenderem que
o cidadão que recebe mensagens, escolhe bens e serviços ou opta por aderir a
ideias livremente formuladas é o senhor do seu destino e o grande empreende-
dor do desenvolvimento econômico que gera bem-estar social;
87 • capítulo 3
digo de Ética quase centenário, devendo servir de ponte para o tempo da co-
municação eletrônica que ampliou a voz da população e não deve servir como
instrumento de isolamento dos homens;
CAPÍTULO I
Do direito à informação
Art. 1º O Código de Ética dos jornalistas brasileiros tem como base o direito
fundamental do cidadão à informação, que abrange seu o direito de informar,
de ser informado e de ter acesso à informação.
Art. 2º Como o acesso à informação de relevante interesse público é um di-
reito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por
nenhum tipo de interesse, razão por que:
88 • capítulo 3
A divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunica-
I ção e deve ser cumprida independentemente de sua natureza jurídica – se pú-
blica, estatal ou privada – e da linha política de seus proprietários e/ou diretores;
CAPÍTULO II
Da conduta profissional do jornalista
89 • capítulo 3
Opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os prin-
I
cípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;
Não colocar em risco a integridade das fontes e dos profissionais com quem
VI
trabalha;
90 • capítulo 3
Defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias
XI individuais e coletivas, em especial as das crianças, dos adolescentes, das mu-
lheres, dos idosos, dos negros e das minorias;
91 • capítulo 3
Expor pessoas ameaçadas, exploradas ou sob risco de vida, sendo vedada a sua
IV identificação, mesmo que parcial, pela voz, traços físicos, indicação de locais de
trabalho ou residência, ou quaisquer outros sinais;
CAPÍTULO III
Da responsabilidade profissional do jornalista
92 • capítulo 3
Art. 11º O jornalista não pode divulgar informações:
Tratar com respeito todas as pessoas mencionadas nas informações que di-
III
vulgar;
93 • capítulo 3
Rejeitar alterações nas imagens captadas que deturpem a realidade, sempre
V informando ao público o eventual uso de recursos de fotomontagem, edição de
imagem, reconstituição de áudio ou quaisquer outras manipulações;
CAPÍTULO IV
Das relações profissionais
94 • capítulo 3
Acumular funções jornalísticas ou obrigar outro profissional a fazê-lo, quando
isso implicar substituição ou supressão de cargos na mesma empresa. Quando,
I
por razões justificadas, vier a exercer mais de uma função na mesma empresa,
o jornalista deve receber a remuneração correspondente ao trabalho extra;
Ameaçar, intimidar ou praticar assédio moral e/ou sexual contra outro profissio-
II
nal, devendo denunciar tais práticas à comissão de ética competente;
CAPÍTULO V
Da aplicação do Código de Ética e disposições finais
95 • capítulo 3
Tomar iniciativa referente a questões de âmbito nacional que firam a ética jor-
II
nalística;
Fazer denúncias públicas sobre casos de desrespeito aos princípios deste Có-
III
digo;
96 • capítulo 3
caso ao Ministério Público.
Art. 19º Qualquer modificação neste Código só poderá ser feita em congres-
so nacional de jornalistas mediante proposta subscrita por, no mínimo, dez de-
legações representantes de sindicatos de jornalistas.
ATIVIDADE
1. Para conhecer um pouco mais das profissões abordadas neste livro, esco-
lha, na lista disponível, no anexo, uma entidade ou associação ligada ou Jor-
nalismo e outra à Publicidade e pesquise o que elas oferecem aos estudantes
e profissionais da área. Não deixe de indicar as fontes consultadas (sites, li-
vros, revistas, artigos que citam essas organizações)
COMENTÁRIO
A proposta é que o aluno se aproprie da área por meio de contato com associações e
entidades que discutem as profissões e também atuam na defesa dos profissionais. As pes-
quisas poderão ser discutidas em sala, com ajuda do professor.
COMENTÁRIO
Os Núcleos de Comunicação oferecem atividades práticas com o propósito de formar o
estudante para a inserção no mercado de trabalho. Nas visitas, será possível reconhecer as
inúmeras atividades realizadas pelos núcleos e perceber a rotina de algumas das atividades
presentes nas duas profissões.
REFLEXÃO
Reconhecer a trajetória do Jornalismo e da Publicidade, bem como da formação supe-
97 • capítulo 3
rior nas duas áreas é fundamental para quem pretende ingressar nessas carreiras. Há uma
vasta bibliografia disponível a respeito desse tema, fundamental para a formação de novos
jornalistas e publicitários.
IMAGENS DO CAPÍTULO
Figura 1. Fonte: <http://lounge.obviousmag.org/anna_anjos/2012/11/publicidades-an-
tigas-do-brasil.html>
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Alzira Alves. A modernização da imprensa (1970-2000). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
AGUIAR, Leonel. As diretrizes curriculares e a formação específica em Jornalismo. Disponível em:
<http://revistaalceu.com.puc-rio.br/media/12alceu27.pdf.> Acesso em novembro de 2015.
ANJ. Associação Nacional dos Jornais. Linha do tempo com a cronologia dos jornais no Brasil. Dispo-
nível em: <http://www.anj.org.br/cronologia-jornais-brasil-2/>. Acesso em outubro de 2015.
DURAND, José Carlos. Educação e ideologia no mundo da Publicidade. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0100-15742006000200008&lng=pt&nrm=iso&use-
rID=-2>
FRANÇA, Vera Veiga. O objeto da comunicação/A comunicação como objeto. In: Teorias da Comu-
nicação – conceitos, escolas e tendências. (organizadores) Antonio Holhlfeldt, Luiz C. Martino e Vera
Veiga França. Petrópolis: Vozes, 2010.
HIME, Gisely Valentim Vaz Coelho. Na fundação da primeira escola de Jornalismo do Brasil Cásper Lí-
bero gera o conceito de Jornalismo moderno. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/pjbr/arquivos/
artigos3_b.htm>. Acesso em outubro de 2015
LUSTOSA, ISABEL. O nascimento da imprensa brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
SOUZA, Flávia Mayer dos Santos. A habilitação Publicidade e Propaganda: um breve histórico. Dis-
ponível em: <http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/6o-encontro-
2008-1/A%20habilitacao%20Publicidade%20e%20Propaganda.pdf>. Acesso em outubro de 2015.
98 • capítulo 3
99 • capítulo 3
4
Campos da
Comunicação.
Áreas onde os
profissionais de
Publicidade e Jornalismo
podem atuar e inovar
Apresentação do Capítulo
O mundo tem mudado de forma rápida e, na Comunicação, como vimos isso não
é diferente. Então, não é possível determinar efetivamente quais as possibilidades de
trabalho que os alunos de Jornalismo e Publicidade encontrarão ao término de seus
cursos. Certamente, surgirão novas áreas e algumas bastante tradicionais poderão
ter se transformado bastante.
Assim, neste capítulo, você vai conhecer as possíveis áreas de atuação para os pro-
fissionais de Publicidade e Jornalismo, mas isso não significa que apenas elas sejam
efetivamente os possíveis campos de trabalho. Recomenda-se, assim, que os estu-
dantes participem sempre dos fóruns oferecidos pela sua universidade e também as
discussões que ocorrem em congressos, seminários e outros tipos de espaço que são
destinados ao debate a respeito das inovações, transformações e perspectivas da Co-
municação. Garantimos que não faltam oportunidades!
OBJETIVOS
• Mapear possíveis campos de atuação profissional para os estudantes de Jornalismo e
Publicidade;
• Identificar as características e as peculiaridades das principais áreas de atuação profis-
sional;
• Discutir tendências e inovações que têm caracterizado as duas áreas;
• Conhecer termos e expressões usados na Publicidade e no Jornalismo;
• Ter acesso a entidades e organizações que representam os profissionais da área, bem
como estimulam o desenvolvimento.
101 • capítulo 4
4 Jornalismo e Publicidade: possibilidades e
desafios
Da década de 1980 para cá, muita coisa mudou. E como! Surgiram, assim,
inúmeras possibilidades de atuação para esses profissionais, que se dividem
entre as funções diversificadas que se fazem presentes em redações e agências,
bem como em empresas, organizações sociais e órgãos públicos. A internet,
que se estabelece efetivamente como acessível à parte considerável da popu-
lação, na década de 1990, ampliou ainda mais as possibilidades, com a oferta
de trabalhos em sites, portais e, claro, nas inúmeras redes sociais que tantas
pessoas mobilizam e atraem cada vez mais a atenção de marcas das mais di-
versificadas, como forma de manter relacionamento direto com os clientes e,
também, expor seus produtos e ideias. Isso sem falar na diversidade de funções
que surgiram nesses novos espaços e desafios.
102 • capítulo 4
Vivemos na chamada Era da inteligência coletiva, conceito formulado por
Pierre Lévy (2003). Isso significa que cada um de nós pode colaborar com o que
sabe e buscar aquilo que não sabe e que foi disponibilizado por outra pessoa. É
bem o modelo Wiki, da Wikipédia, por exemplo: uma produção coletiva (figura
1, 2), construída com a colaboração de todos para todos.1
Figura 1.
Figura 2.
E temos, ainda, a chamada cultura participativa (figura 2) que, por sua vez,
serve para caracterizar o comportamento do consumidor midiático contempo-
râneo, que está cada vez mais distante da condição de receptor passivo, uma vez
que é também um produtor e difusor de informação e dados. São pessoas que
interagem com um sistema complexo de regras, criado para ser dominado de
forma coletiva.
103 • capítulo 4
gadas com várias acepções e em abordagens de distintas áreas (Comunicação,
Educação, Marketing, entre outras). Fala-se em “cultura participativa” para tra-
tar de ações transmídias, de fandom (práticas coletivas de comunidades de fãs),
de Jornalismo cidadão, de ativismo político, de engajamento cívico nas mídias
digitais. Hoje, a expressão “cultura participativa” é utilizada para tratar de um
leque tão grande de manifestações que mais adequado seria nos referirmos a
“culturas participativas”, realçando com o emprego do plural a ideia de que não
estamos diante de um fenômeno único nem tampouco de um conceito mono-
lítico. Estamos, ao contrário, diante de um mosaico de manifestações sustenta-
das pelo desejo de uma intervenção mais direta nos processos, quer sejam eles
de caráter político, quer sejam motivados pelo consumo cultural.2
Citando Henry Jenkins (2006), Yvana Fechine observa que o autor conside-
ra a participação como uma propriedade da cultura, mas também a utiliza ao
abordar “a explosão das tecnologias digitais interativas”, que trouxeram aos
consumidores a possibilidade de registrar, arquivar e também produzir conte-
údos de mídia.
2 FECHINE, Yana. Transmidiação e cultura participativa: pensando as práticas textuais de agenciamento dos fãs
de telenovelas brasileiras. Disponível em: <http://compos.org.br/encontro2014/anais/Docs/GT14_PRATICAS_
INTERACIONAIS_E_LINGUAGENS_NA_COMUNICACAO/yvanafechine_compos2014_revisado_2268.pdf>.
Acesso em novembro de 2015
3 FECHINE, Yana. Op. Cit.
104 • capítulo 4
em equipe (como na Wikipédia), além de interferirem com novos conteúdos
ou comentários a respeito do que foi produzido por outros. Mas isso também
não mudou as formas mais convencionais. O que vale é buscar um espaço no
mercado de trabalho, que se modifica de forma efetiva.
Figura 3.
4.1.1 Publicidade
105 • capítulo 4
Pois bem, primeiro é preciso deixar claro que a criatividade é sempre bem-
vinda, não só para publicitários, mas para todos os profissionais, sejam eles ou
não de Comunicação e, o melhor de tudo, ela é uma habilidade a ser desenvol-
vida. Portanto, mesmo que você não se sinta o ser mais criativo do universo e
nem tenha esse dom ou poder de criar, pode ser sim um publicitário eficiente e
bem-sucedido. E desenvolver a sua capacidade criativa, ter sempre curiosidade
para ver o que está ocorrendo a sua volta, saber escrever bem, de forma clara,
precisa, direta, entre outras características que são exigidas não só de um publi-
citário, mas de praticamente todos os profissionais, de todas as áreas.
COMENTÁRIO
A ideia (figura 3) da criatividade associada a dom é antiga. Platão, por exemplo, consi-
derava a criatividade um dom divino! Autores da área de Publicidade preferem associá-la à
solução de problemas. Ser criativo é compreender a necessidade do cliente e saber atender
a essa necessidade. Para isso, é necessário empenho, dedicação e, claro, uma boa formação,
que permita ao publicitário e a outros profissionais da área de Comunicação terem conheci-
mento e referências para identificar e criar a melhor forma de transmitir uma mensagem ao
público que se deseja atingir. Então, nada de ficar aí parado achando que as ideias vão brotar
na sua cabeça. Mãos à obra!
Vamos ver algumas das áreas onde o publicitário pode atuar em uma agência:
106 • capítulo 4
Planejamento: é o setor que, como o nome diz, cuida do planejamento das
campanhas e coordena todos os setores envolvidos para que as ações sejam di-
recionadas conforme as estratégias previamente definidas. Normalmente, en-
globa o atendimento, que faz o elo entre a agência e o cliente, procurando iden-
tificar suas necessidades e todos os dados necessários ao desenvolvimento da
campanha de um produto, serviço ou organização; e o tráfego, que fixa e contro-
la os prazos de execução das diversas operações envolvidas em uma campanha.
107 • capítulo 4
Mídia: é a área que cuida do planejamento no que diz respeito aos veículos
que serão utilizados em uma campanha. Essa escolha envolve desde as especi-
ficidades e possibilidades de cada veículo, bem como o perfil do público-alvo.
Negocia ainda a compra dos espaços nas TVs, rádios, jornais, revistas e web,
definindo como será a veiculação em cada um desses meios.
108 • capítulo 4
ganizações como integrar a equipe de Comunicação que compõe o staff 4 das
organizações. Nesse caso, ele pode atuar como diretor ou coordenador geral da
área, além de comandar a Comunicação interna, a Comunicação institucional
e a Comunicação mercadológica.
4 Expressão em Inglês muita usada no meio corporativo para designar equipe de trabalho, time ou grupo.
109 • capítulo 4
Como visto há pouco, a Publicidade também vem sendo impactada pela
presença ostensiva da internet na vida das pessoas. Cada vez mais, o tempo gas-
to em redes sociais digitais cresce de forma significativa. Uma pesquisa reali-
zada, em 2015, revela que os brasileiros gastam, em média, 650 horas por mês
nas redes sociais. A média de tempo passado no Facebook, Twitter, Instagran
e outras redes, aqui, chega a ser 60% maior do que outros países. E o número
de pessoas que acessa a internet no país usando smartphone e tablets também
impressiona: quase 40 milhões.5
Isso tem demandado novas ações e estratégias, tendo em vista que o volume
de conteúdo oferecido no chamado mundo digital é infinito. E muitos usuários
dessas redes rejeitam a Publicidade convencional por achar que esse ambien-
te não combina com as formas tradicionais de anunciar produtos ou serviços.
Uma das novidades que surgiram em decorrência dessa realidade é a chamada
Publicidade nativa, ou native ads.
110 • capítulo 4
Como se pode observar, em geral, as atividades a serem desenvolvidas por
um publicitário são dinâmicas, assim como as empresas e as agências onde
eles costumam atuar. Diz-se que a falta de rotina é a rotina de quem se dedica à
Publicidade, pelo ritmo que marca normalmente o trabalho. Muitas vezes, isso
faz com que as jornadas de trabalho sejam longas e pouco previsíveis, fugindo
completamente da lógica de trabalhos que têm horários rigorosos de começo e
fim de expediente. Isso porque as campanhas e as demais ações que envolvem
esse profissional, muitas vezes, não podem obedecer aos horários comerciais –
têm de estar prontas e serem eficazes, independentemente de o horário já ter
terminado ou de estarmos em um fim de semana ou feriado.
Então, claro que o publicitário trabalha sob pressão, é cobrado e precisa sim
cumprir prazos e, mais, atender às expectativas dos clientes, que buscam na
Publicidade a solução de muitos problemas que nem sempre podem ser resol-
vidos só com anúncios, eventos ou promoções. Portanto, ter o chamado “jogo
de cintura” é fundamental.
Também se torna cada vez mais necessário surpreender, ser original, como
forma de atrair a atenção do consumidor, cada vez mais bombardeado por inú-
meras ações de milhares de empresas e produtos.
111 • capítulo 4
4.1.2 Jornalismo
As redações continuam sendo uma opção de trabalho, mas não mais a prin-
cipal e muito menos a única. Mas vamos começar por elas, já que fazem parte
do imaginário de qualquer repórter (os filmes, por exemplo, costumam sem-
pre associar o jornalista a uma redação onde ele atua na produção de notícias
relevantes, especialmente as exclusivas, os chamados furos de reportagem, que
impactam a vida da sociedade, não é mesmo?).
112 • capítulo 4
Entre as funções a serem desempenhadas por um jornalista, em uma redação,
estão:
113 • capítulo 4
Secretário de redação – A função principal é de assessoramento da redação,
especialmente entre a parte administrativa e gráfica com a redação. Substitui o
chefe de redação e de reportagem nos momentos de ausência destes.
Ombudsman – Função criada nos anos 1960, nos Estados Unidos, que chegou
ao Brasil em 1989, pelo Jornal Folha de S. Paulo. É responsável pelo recebimento
e análise das queixas e manifestações dos leitores, espectadores, ouvintes ou
usuários da web, podendo solicitar correções das notícias veiculadas e mesmo
sugerir a punição de jornalistas que desrespeitem as normas éticas.
Arquiteto da informação – Função decorrente do surgimento do Jornalismo
digital; é responsável pela organização de dados, criando estruturas e mapas
que possibilitem a disponibilização e o acesso a informações na forma de texto
ou hipertexto, gráficos, imagens ou outros recursos.
Gestor de conteúdo ou da informação – Também decorrente do mundo digi-
tal, é o profissional que sabe lidar com as tecnologias da informação e da comu-
nicação, sendo responsável pelo processo de gestão da produção de conteúdo
em diferentes plataformas e para diferentes finalidades.
Gestor de relacionamento e conhecimentos – Faz a ponte entre pessoas, gru-
pos e comunidades e as produções jornalísticas ou as corporações. É uma fun-
ção decorrente da ênfase na interatividade e na participação dos usuários.
O mundo digital fez ressurgir algumas práticas que tinham sido quase abo-
lidas no Jornalismo, como as produções independentes de jornalistas, que
criam blogs, sites e portais de notícias desvinculados das empresas tradicionais
de Comunicação. Um exemplo é a Agência Pública de jornalismo, criada por
um grupo de profissionais que atuou no Jornal Folha de S. Paulo e resolveu se
reunir e investir na produção de grandes reportagens (ver mais em: <http://
apublica.org/>). Trata-se de um Jornalismo sem fins lucrativos, cujo conteúdo
é reproduzido por mais de 60 veículos e tem os cursos financiados na modalida-
de de crowdfunding (financiamento coletivo, em que as pessoas colaboram com
o que desejam e, assim, geram recursos para manter determinada produção) e
por fundações que apoiam a livre expressão. Também é expressivo o número de
jornalistas que investem em blogs e outras produções advindas com o desenvol-
vimento da chamada web 2.0.
114 • capítulo 4
Estima-se que pelo menos a metade dos jornalistas que atuam nos gran-
des centros do país esteja vinculada a atividades de comunicação corporativa,
sendo responsável pela gestão da comunicação que ocorre em empresas, gover-
nos e organizações não governamentais, ou mesmo atuando como assessor de
comunicação e de imprensa de artistas, médicos, engenheiros, advogados etc.
Nesses casos, além da gestão, o jornalista, tal qual o publicitário, pode co-
ordenar as áreas de Comunicação interna, Comunicação institucional ou Co-
municação mercadológica. Inclui-se entre essas atividades a de assessoria de
imprensa, que consiste em cuidar do relacionamento das organizações ou pes-
soas assessoradas com as redações, fornecendo notícias que sejam do interesse
das organizações e também do público.
115 • capítulo 4
ser polivalente, tendo habilidade para utilizar os recursos que a tecnologia nos
traz. Não adianta achar que basta ter uma boa ideia para dar certo. É impor-
tante conhecer o mercado onde você pretende atuar, verificar se não há ações
similares a sua ideia, o quanto o seu projeto vai custar e até que ponto você está
disposto a se sacrificar por ele.
A polivalência não significa que você vá fazer tudo ao mesmo tempo, em-
bora muitas empresas assim desejem. Isso já se mostrou ineficaz, conforme
pesquisas realizadas em empresas, principalmente jornalísticas, que tentaram
impor a convergência, sobrecarregando, na verdade, poucos profissionais para
atuarem em diferentes funções. Mas você precisa sim saber escrever um texto,
fotografar, fazer um vídeo e editar, usar programas básicos de manipulação de
imagens e de editoração eletrônica, bem como compreender como funciona o
6 Empresas de pequeno porte, formadas por jovens empreendedores, que têm a agilidade como uma das suas
principais marcas. Para saber mais, vale consultar a Associação Brasileira de Startups em http://www.abstartups.
com.br/
116 • capítulo 4
mundo digital.
O mercado é cada vez mais disputado, até porque há cada vez mais gente no
mundo. Em 1984, o Brasil tinha uma população de 133,4 milhão de pessoas.
Em 2015, a estimativa é de que sejam quase 205 milhões. E, claro, muitas fun-
ções vão sendo suprimidas com o uso da tecnologia. Mas sigamos acreditando
que quem tem talento e se dedica consegue o seu lugar, mesmo com tantas mu-
danças e competição!
Quem podia imaginar, anos atrás, que os robôs realizariam cirurgias ou se-
riam utilizados para produção de notícias? O boom da internet, nos anos 1980,
levou também muita gente a acreditar que esse seria o mercado mais lucrativo
da face da terra, o que acabou não ocorrendo. Ou que todas as produções con-
vergiriam para os computadores, sem prever que teríamos uma série de outros
dispositivos móveis que entrariam nessa disputa, e que mesmo os meios tradi-
cionais não deixariam de existir.
COMENTÁRIO
Henry Jenkins é o autor que trouxe à tona, com bastante barulho, o termo convergência.
Ele atribui o conceito ao cientista do MIT (Massachusetts Institute of Technology) Ithiel de
Sola Pool, que o utilizou pela primeira vez em 1983. De acordo com Jenkins, a convergência
midiática não é apenas um processo tecnológico. É, antes de tudo, um fenômeno cultural que
117 • capítulo 4
envolve novas relações entre os produtores e os usuários da mídia. Por isso, o autor acredita
que ela ocorra “dentro do cérebro” dos consumidores e por meio da sua inserção social e
interação com os outros.
Para saber mais: JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, s/d.
118 • capítulo 4
tágio ou emprego. Por isso, mantenha sempre bom relacionamento com eles.
Fóruns digitais ou convencionais (congressos, seminários, encontros) são uma
boa oportunidade de construir e manter essas redes de relacionamento que
ajudam bastante no ingresso ao mercado.
EXEMPLO
Em: <http://www.des1gnon.com/2012/02/site-para-fazer-seu-portfolio-online/> você
tem acesso a dicas sobre como e onde construir um portfólio digital.
Para os que optaram pelo Jornalismo, a opção é construir uma página (no formato de
um site), um blog ou outra rede onde possa reunir suas principais matérias, que mereceram
boas notas dos professores.
6. Quando for criar uma campanha, pense no cliente e no público que pre-
tende atingir. Não crie para as mídias, mas escolha as que podem resolver o seu
problema. O mesmo vale para o Jornalismo. Um bom exercício hoje é elaborar
pautas que possam ser desenvolvidas com o uso de diferentes recursos e para
divulgação em diferentes veículos.
119 • capítulo 4
ATIVIDADE
1. Pesquise sites de uma agência de publicidade e identifique os principais
serviços oferecidos. Veja também os tipos de clientes que são atendidos.
COMENTÁRIO
A proposta é que os estudantes visitem os sites, conheçam suas estruturas, as empresas
mais importantes e identifiquem os produtos e os serviços prestados.
2. Faça o mesmo com sites jornalísticos. Você pode pesquisar uma empresa
jornalística que se dedique à TV, ao rádio, à mídia impressa e digital. Escolha
uma ou duas e veja como as notícias são estruturadas e os recursos oferecidos.
COMENTÁRIO
Neste caso, o professor deve recomendar que a pesquisa seja feita em sites de veículos
conceituados, nacionais e do exterior, que produzam conteúdos específicos para um tipo de
mídia e também trabalhem com a convergência
COMENTÁRIO
A experiência possibilitará ao aluno contato com profissionais que atuam no ambiente
corporativo, bem como identificar as distinções que existem com relação às outras áreas
pesquisadas.
REFLEXÃO
Nesta aula, fizemos um percurso a fim de mapear as possíveis áreas de atuação
para os profissionais de Jornalismo e Publicidade. Procure reconhecer com quais
120 • capítulo 4
áreas você mais se identifica. Uma boa forma de saber mais a respeito do seu
curso é pesquisando a respeito da trajetória dos profissionais que se dedicam às
duas profissões. Muitos deles falam a carreira que escolheram e dão dicas aos es-
tudantes. Fique atento também aos eventos promovidos em sua unidade. Eles são
feitos justamente para possibilitar que você conheça mais a respeito da área que
escolheu e ter contato com profissionais do mercado.
IMAGENS DO CAPÍTULO
Figura 1. Fonte:
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal).
Figura 2. Fonte:
<https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+intelig%C3%AAncia+coleti-
va&biw=1350&bih=608&tbm=isch&imgil=LlXCE7DQE15OyM%253A%253BXj_
LJLufc6RcIM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fmarketingdrops.com.
br%25252Fcrowdsourcing%25252Fcrowdsoucing-inteligencia-coletiva%25252F&-
source=iu&pf=m&fir=LlXCE7DQE15OyM%253A%252CXj_LJLufc6RcIM%252C_&-
ved=0CDIQyjdqFQoTCPGkgvGR38gCFQYXkAodxQYJ9g&ei=h5YtVrHFDIauwATF-
jaSwDw&usg=__KHf1aJrmHWGoWVc7PvFgIR3GZsI%3D#tbm=isch&tbs=rimg%3A-
CbsAMqM8uy63IjjBCwtvQEBm4RxtsYwypmVtmTprKDYM5avrD_1_1R9F1_1MTm-
q55S9CLIayQ43Fxtvf8VZ12flL5nk0yoSCcELC29AQGbhESI2N8lrxXzbKhIJHG2xj-
DKmZW0R1ZnvM2Waz0kqEgmZOmsoNgzlqxFHTQwHrhCpuyoSCesP_19H0XX8xE-
b2098JTINwAKhIJOarnlL0IshoRa23h1e6qmIoqEgnJDjcXG29_1xRF1jBh5owUzgyoS-
CVnXZ-UvmeTTEfUNFCMxAyiD&q=imagens%20de%20intelig%C3%AAncia%20
coletiva&imgdii=uwAyozy7LrearM%3A%3BuwAyozy7LrearM%3A%3BwQsLb0BAZuH-
txM%3A&imgrc=uwAyozy7LrearM%3A>
Figura 3. Fonte: <https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+criatividade+e+i-
nova%C3%A7%C3%A3o&biw=1350&bih=608&tbm=isch&imgil=4xpxIHGj5pcED-
M%253A%253Btp-9aM9oGavcNM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.
ibquinan.com.br%25252Fcursos%25252Fcomo-quando-e-por-quais-motivos-deve-
mos-sempre-inovar%25252F&source=iu&pf=m&fir=4xpxIHGj5pcEDM%253A%252C-
tp-9aM9oGavcNM%252C_&usg=__SA3hplwAgPu9ecxqH-HqynQi6d8%3D&ved=0CDU-
QyjdqFQoTCLi-9oiT38gCFUwZkAodDp4Nsg&ei=xZctVvjHL8yywASOvLaQCw#imgrc=O
-8Igxt7ICgJPM%3A&usg=__SA3hplwAgPu9ecxqH-HqynQi6d8%3D>
121 • capítulo 4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FECHINE, Yana. Transmidiação e cultura participativa: pensando as práticas textuais de agenciamento
dos fãs de telenovelas brasileiras. Disponível em: <http://compos.org.br/encontro2014/anais/Docs/
GT14_PRATICAS_INTERACIONAIS_E_LINGUAGENS_NA_COMUNICACAO/yvanafechine_com-
pos2014_revisado_2268.pdf>. Acesso em novembro de 2015
FOLHA DE S. PAULO. Manual de Redação. São Paulo: Publifolha, s/d.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008.
LÉVY, Pierre. Inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 2003.
O ESTADO DE S. PAULO. Manual de Redação.
O GLOBO. Manual de Redação.
SANT´ANNA, Armando. Propaganda – Teoria, técnica e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2002.
122 • capítulo 4
123 • capítulo 4
5
Produções
premiadas para
apreciar e inspirar
Apresentação do Capítulo
A prática das produções jornalísticas e publicitárias tem sido cada vez mais
aperfeiçoada e diversificada. Há inúmeros prêmios que estimulam a busca da
excelência nas duas áreas. Aqui, apresentamos exemplos de campanhas e re-
portagens que receberam alguns dos prêmios mais importantes, concedidos
no Brasil e no exterior. Na Publicidade, selecionamos ainda campanhas que
marcaram época e são sempre lembradas por muitos publicitários, anuncian-
tes e consumidores. Inspire-se e aproveite!
OBJETIVOS
• Conhecer os prêmios mais importantes nas áreas de Jornalismo e Publicitário;
• Identificar e analisar produções jornalísticas e publicitárias premiadas no Brasil e no exterior;
• Inspirar os discentes por meio de campanhas e reportagens de destaque.
125 • capítulo 5
panhar o resultado desta e de outras edições em pesquisas na web (vários sites
noticiam os resultados, assim no como na página do próprio festival).
CONEXÃO
Disponível em: <http://www.canneslions.com/>.
Figura 1.
1) A Volvo, com a campanha criada pela Grey London “Volvo LifePaint”, ga-
nhou o Grand Prix na categoria Design e Grand Prix na categoria Promo & Acti-
vation. O prêmio foi dado pela invenção de uma tinta invisível que brilha no
escuro e pode ser usada por ciclistas que pedalam à noite, para evitar acidentes
(figura 2).
MULTIMÍDIA
O vídeo pode ser conferido em: <https://youtu.be/CfWzeGlaFvI>.
Figura 2.
126 • capítulo 5
2) A Agência Mood, do Brasil, ganhou o bronze na categoria Creative Data e
Ouro na categoria Health & Wellness com a campanha “Conhecendo Murilo”,
das fraldas Huggies. Nela, uma mulher grávida, deficiente visual, não podia ver
a imagem do filho dela na ultrassom (figura 3). Mas uma impressora 3D mudou
essa história.
MULTIMÍDIA
O vídeo pode ser conferido em: <https://youtu.be/39_Cz5WxE5U>.
Figura 3.
MULTIMÍDIA
O vídeo pode ser conferido em: <https://youtu.be/LpK8BbwZ0ok>.
Figura 4.
127 • capítulo 5
4) Grand Prix na categoria Creative Effectiveness foi o prêmio conquistado
pela Volvo Trucks com uma série de vídeos da sua campanha, que contou, in-
clusive, com o ator Jean-Claude Van Damme, conhecido pela participação em
filmes de luta e ação. A criação é da Frosman & Bodenfors, da Suécia.
MULTIMÍDIA
O vídeo pode ser conferido em: <https://youtu.be/1zXwOoeGzys?list=PLKFJ3tQvdojTHq-
0Zw0PUYtDTjGqi93bPe>.
MULTIMÍDIA
O vídeo pode ser conferido em: <https://youtu.be/YPXtMcSkNRs>.
Figura 5.
128 • capítulo 5
das à quimioterapia (figura 6). Emocionante, a campanha ganhou elogios no
Brasil e no exterior.
MULTIMÍDIA
O vídeo pode ser conferido em: <http://www.carequinhas.com.br/>.
Figura 6.
CONEXÃO
Você pode conferir mais em: <http://www.meioemensagem.com.br/home/comuni-
cacao/noticias/2015/03/18/As-epresas-e-campanhas-mais-premiadas.html>
129 • capítulo 5
Figura 7.
130 • capítulo 5
Figura 8.
MULTIMÍDIA
A versão estendida, disponível no YouTube, pode ser conferida em: <https://youtu.be/Il0n-
z0LHbcM>.
CONEXÃO
Há também uma fan page no Facebook: <https://www.facebook.com/DoveBr/photos
/a.285230738269681.66628.228229833969772/729125357213548/?type=3>.
CONEXÃO
Você pode assistir todas elas em: <http://economia.uol.com.br/noticias/reda-
cao/2011/11/11/propagandas-historicas-reveja-classicos-e-vote-no-melhor.htm>.
131 • capítulo 5
Figura 9.
Figura 10.
Figura 11.
132 • capítulo 5
Figura 12.
Figura 13.
Figura 14.
133 • capítulo 5
tradicionais ou ter também uma independência em relação a elas, com propos-
tas completamente diferenciadas. A seguir, algumas campanhas que “bomba-
ram” nas redes e ainda vão dar muito que falar. Claro, não custa lembrar, você
pode sempre buscar novos exemplos e levar para discutir em sua sala de aula.
Isso, certamente, agregará muito valor à sua formação e à de seus colegas.
CONEXÃO
Acesse o vídeo em: <http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/05/26/o-botica-
rio-usa-gays-em-campanha-do-dia-dos-namorados-reveja-outras.htm>.
Figura 15.
134 • capítulo 5
quistando dois prêmios da PromaxBDA Awards. A campanha é do canal Sony
Entertainment Television e foi desenvolvida pela Publicis Brasil.
MULTIMÍDIA
Assista ao vídeo em: <http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/viral-a-louca-da-vi-
la-olimpia-ganha-premio-internacional>.
Figura 16.
135 • capítulo 5
profissionais de Comunicação. A seguir, selecionamos algumas das produções
premiadas na edição de 2014.
CONEXÃO
Para saber mais sobre o prêmio, basta acessar: <http://www.premioexxonmobil.com.br/
site/home/index.aspx.>
Prêmio principal
Jornal O Estado de S. Paulo, com a reportagem especial “Sangue político” (fi-
gura 17), publicada na versão impressa e versão online, de Leonêncio Nossa,
sobre assassinatos por motivos políticos, no Brasil, depois da promulgação da
Lei da Anistia, em agosto de 1979 até outubro de 2013. Foram 17 meses de tra-
balho.
CONEXÃO
Para saber mais, acesse: <http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,estado-conquis-
ta-premio-esso-por-caderno-sobre-crimes-politicos,1591777>.
Figura 17.
136 • capítulo 5
Telejornalismo
Fábio Pannunzio, Victor Sá, Anísio Barros, Denis Romani, Alziro Oliveira,
Fernanda Chamlian, André Pereira, Fábio Nikolaus, Raphael Cadamuro e Die-
go Costa, com o trabalho "O avanço da maconha", veiculado na Rede Bandei-
rantes.
CONEXÃO
A reportagem pode ser conferida em: <http://noticias.band.uol.com.br/jornaldanoite/
videos/2014/11/12/15273363-serie-o-avanco-da-maconha-ganha-premio-esso-de-tele-
jornalismo.html>
Reportagem
Vinicius Jorge Sassine, José Casado, Danielle Nogueira e Eduardo Bresciani,
com o trabalho "Farra de aditivos na refinaria Abreu e Lima", publicado no Jor-
nal O Globo (figura 18).
Figura 18.
137 • capítulo 5
Fotografia
Domingos Peixoto, com a sequência de fotos intitulada "Crime à liberdade
de imprensa", publicada no Jornal O Globo (figura 19).
Figura 19.
CONEXÃO
A notícia pode ser acessada em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/05/o-lado
-oculto-das-bcontas-de-hospitalb.html>
138 • capítulo 5
Figura 20.
Educação
Daniel Barros, com o trabalho "A diferença começa na escola", publicado na
Revista Exame (figura 21).
CONEXÃO
Disponível em: <http://www.asmetro.org.br/portal/portal/area-restrita/21-clipping/
2273-revista-exame-a-diferenca-comeca-na-escola-a-luta-pela-qualidade>.
139 • capítulo 5
Figura 21.
Figura 22.
140 • capítulo 5
Criação gráfica — revista
Rafaela Ranzani, Fernando Luna, Alex Cassalho, Bruna Sanches e Ian Her-
man, com o trabalho "De olhos fechados", publicado na Revista TRIP (figura 23).
CONEXÃO
Disponível em: <http://www.asmetro.org.br/portal/portal/area-restrita/21-clipping/
2273-revista-exame-a-diferenca-comeca-na-escola-a-luta-pela-qualidade>.
Figura 23.
CONEXÃO
Para conhecer ou saber mais sobre a revista, acesse: <http://www.assine.abril.com.br/
portal/assinar/revista-piaui?origem=google_11_Revista_Piaui&utm_source=goo-
141 • capítulo 5
gle&utm_medium=cpc&utm_campaign=Revista_Piaui&gclid=CjwKEAjw8NaxBRDhia-
fR-uvkpywSJAAxcl6fIQObSnbhs4KDg9kBtRjd4EDPo2gLvmJ-cnS8ygivixoCVm_w_wcB>
Figura 24.
CONEXÃO
A seguir, algumas das reportagens premiadas na edição de 2014, que registrou recorde
de inscritos, com 1.868 trabalhos, 33% a mais que no ano anterior. Para saber mais, acesse:
<http://www.institutoembratel21.org.br/projetos/premio_embratel.php>.
142 • capítulo 5
Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho
Flagrante do fotógrafo Domingos Peixoto, do Jornal O Globo, registrando
o momento no qual o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, foi
atingido por um rojão, o que resultou na morte de Santiago. A foto também foi
a vencedora de uma das categorias principais do Prêmio Esso de Jornalismo e
já foi mostrada aqui.
CONEXÃO
Disponível em: <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/04/02/
interna_cidadesdf,420843/distritais-reduzem-trabalho-mas-mantem-salarios-de
-mais-de-r-20-mil.shtml>.
CONEXÃO
Disponível em: <http://jconlineinteratividade.ne10.uol.com.br/mi-
dias/2013,11,03,6636,um-mergulho-no-absurdo,play.html>
143 • capítulo 5
Figura 25.
CONEXÃO
Disponível em: <http://rederecord.r7.com/video/operacao-camanducaia-vitimas-con-
tam-o-que-viveram-na-tragica-noite-de-1974-5360417f0cf22f1c968317ff/>.
144 • capítulo 5
CONEXÃO
Disponível em: <http://wp.clicrbs.com.br/editor/2014/11/27/zh-vence-categoria-regio-
nal-sul-do-15o-premio-imprensa-embratelclaro/?topo=13,1,1,,,13%E2%80%8B>
Figura 26.
Reportagem Cultural
“Terra e poesia”, da TV Brasil (figura 27), mostra o Sertão de Pajeú, onde a
poesia acaba sendo uma forma de enfrentar a seca e o sofrimento pela miséria.
A matéria mostra São José do Egito, onde há quase 200 estilos poéticos criados
e onde até o padre, o prefeito e muitos moradores são poetas. A reportagem
foi feita por Carina Dourado Rodrigues (repórter), Débora Brito e Beatriz Abreu
(produtoras), Osvaldo Alves (cinegrafista), Marieta Cazarré e Paulo Eduardo
Barbosa (edição de texto), Fábio Lima (edição de imagem e finalização) e Lion
Arthur (auxiliar técnico).
145 • capítulo 5
CONEXÃO
Disponível em: <http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem/episodio/terra-da-
poesia>
Figura 27.
Reportagem Econômica
“O dinheiro da fé”, reportagem realizada por Diego Amorim e Simone Ka-
fruni, é uma série especial que retrata como as principais religiões lidam com
o dinheiro no Brasil. Foi publicada, em 26/1/2014, no Jornal Correio Braziliense.
CONEXÃO
Disponível em:
<http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2014/01/26/internas_
economia,409644/no-brasil-igrejas-catolicas-e-evangelicas-movem-r-21-5-bilhoes-ao-a-
no.shtml>
146 • capítulo 5
Almeida (edição); Carlos Nunes (editor de imagem); Thiago Capelli (cinegrafis-
ta), Jorge Moura (técnico); Ricardo di Biazi (arte), mostra que metade da popu-
lação do país não tem tratamento de esgoto.
CONEXÃO
Disponível em: <http://hotsites.diariodepernambuco.com.br/1964/>
Reportagem esportiva
“Dossiê Vôlei”, série de 10 reportagens realizada pela ESPN, desvendou des-
vio de verbas na confederação de vôlei e resultou no afastamento do presidente
da entidade. O caso passou a ser investigado pela Polícia Federal, o Ministério
Público e a Controladoria Geral da União. O repórter Lúcio Castro foi convoca-
do ao Congresso para falar da apuração que realizou.
CONEXÃO
Disponível em: <http://espn.uol.com.br/noticia/391752_dossie-volei-processos-mostram
-privilegios-em-negocios-com-empresas-de-ex-dirigentes-da-cbv>
Veja mais em: <http://uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br/2014/03/11/reporter-da
-espn-chora-ao-falar-de-furo-sobre-irregularidades-no-volei/>
147 • capítulo 5
Reportagem Investigativa (Troféu Tim Lopes)
“Moto fantasma”, exibida no Domingo Espetacular, da TV Record, foi feita
durante seis meses pela equipe composta por Fabiano Falsi (repórter), Lean-
dro Cipoloni, Afonso Mônaco, Luis Miguel Walter Zunica (Lumi Zúnica), Luis
Carlos Giancuito (Luiz Guerra), Antonio Carlos Ribeiro, Eldison Nunes, Edu-
ardo de Marchi, Odair Marquesolo, Alan Fonseca Pela, Caio Augusto Ribeiro
de Almeida Sugimoto. O trabalho foi realizado em dois países, envolvidos no
processo de montagem de motos com peças de desmanches.
CONEXÃO
Disponível em: <http://noticias.r7.com/domingo-espetacular/videos/domingo-espetacu-
lar-revela-como-funciona-a-mafia-das-motos-fantasmas-17102015>
CONEXÃO
Disponível em: <http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1052/noticias/a-dife-
renca-comeca-na-escola>.
148 • capítulo 5
bra ótica com velocidade de transmissão de 120 a 500 megabits por segundo
(Mbps). No sertão nordestino, a tecnologia caminha a trotes lentos, muitas
vezes nos lombos de burros de carga. A realidade da região expõe o ambiente
inóspito e carente de infraestrutura, onde operadoras e provedores de acesso à
internet brigam pela capacidade de rede disponível e competem pela atenção
do sertanejo.
CONEXÃO
Disponível em: <http://200.244.52.143/piec/materia_tecnologia.pdf>.
CONEXÃO
Disponível em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/diario
-recebe-premio-nacional-1.1171006>.
149 • capítulo 5
Figura 28.
CONEXÃO
Disponível em: <http://especiais.odia.ig.com.br/noticias/50-anos-do-golpe/>.
Figura 29. Parte da equipe de O Dia premiada com o especial dos 50 anos do golpe militar.
150 • capítulo 5
Reportagem em Revista (tema livre)
"O lado oculto das contas de hospital", da Revista Época, que também ga-
nhou o Prêmio Esso de Jornalismo, feita por Cristiane Segatto (repórter), in-
vestigou a relação entre planos de saúde e hospitais privados na elevação dos
cursos da saúde no Brasil.
5.2.3 Pulitzer
CONEXÃO
Para saber mais sobre o prêmio, basta acessar: <http://www.pulitzer.org/>.
5.2.4 Estácio
151 • capítulo 5
portância do tema para o desenvolvimento do país, contemplando todas as re-
giões geográficas. Em 2015, em sua quinta edição, o prêmio bateu recorde, com
333 reportagens inscritas, de 151 veículos de imprensa de 24 estados e do Dis-
trito Federal. Nos cinco anos de existência do plano, foram mais de 300 veícu-
los de imprensa e 700 jornalistas participantes. São mais 100 vencedores (entre
concorrentes individuais e equipes) e 1.094 reportagens inscritas.
CONEXÃO
Para saber mais sobre o prêmio, basta acessar: http://www.premioestaciodejornalismo.
com.br/cms/
OBJETIVOS
• Reconhecer as produções que marcam o jornalismo e a publicidade no Brasil e em outros
países como uma forma de se inserir nas duas profissões.
CONEXÃO
Para Comunicação corporativa, entre os prêmios, estão o Prêmio Aberje
(http://www.premioaberje.com.br/2015/), o da Max Press (
http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,742335,Mega_Brasil_lanca_o_Pre-
mio_Top_Mega_Brasil_de_Comunicacao_Corporativa_em_parceria_com_a_Max-
press,742335,3.htm) e o do Comunique-se (http://premio.comunique-se.com.br/).
152 • capítulo 5
ATIVIDADE
1. Que tal agora você descobrir quais são os prêmios dedicados aos estudan-
tes de Jornalismo e Publicidade? Mapeie os principais da sua região, identi-
fique as produções premiadas e converse com seus professores para que eles
possam orientar a sua participação.
COMENTÁRIO
No Brasil e no exterior, diversas entidades oferecem prêmios a estudantes das duas
áreas. A pesquisa pode ser inclusive uma atividade de aula.
REFLEXÃO
Reconhecer as produções que marcam o Jornalismo e a Publicidade, no Brasil e em
outros países, é uma forma de se inserir nas duas profissões. A partir delas, os estudantes
podem observar diversos aspectos dos trabalhos mais importantes do mercado, tanto do
ponto de vista estético quanto das narrativas e recursos utilizados. Aproveite!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.canneslions.com/
http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2015/03/18/As-empresas-e-cam-
panhas-mais-premiadas.html
https://youtu.be/CfWzeGlaFvI
https://youtu.be/39_Cz5WxE5U
https://youtu.be/LpK8BbwZ0ok
https://youtu.be/1zXwOoeGzys?list=PLKFJ3tQvdojTHq0Zw0PUYtDTjGqi93bPe
https://youtu.be/YPXtMcSkNRs
http://www.carequinhas.com.br/
http://www.adnews.com.br/publicidade/corretor-ortografico-revela-futuro-de-motorista-que-di-
rige-e-usa-celular
https://youtu.be/Il0nz0LHbcM
153 • capítulo 5
h t t p s : / / w w w . f a c e b o o k . c o m / D o v e B r / p h o t o s
/a.285230738269681.66628.228229833969772/729125357213548/?type=3
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2011/11/11/propagandas-historicas-reveja-classi-
cos-e-vote-no-melhor.htm:
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/05/26/o-boticario-usa-gays-em-campanha-do-
dia-dos-namorados-reveja-outras.htm
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/viral-a-louca-da-vila-olimpia-ganha-premio-inter-
nacional
http://www.premioexxonmobil.com.br/site/home/index.aspx.
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,estado-conquista-premio-esso-por-caderno-sobre-
crimes-politicos,1591777
http://noticias.band.uol.com.br/jornaldanoite/videos/2014/11/12/15273363-serie-o-avanco-da
-maconha-ganha-premio-esso-de-telejornalismo.html
http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/05/o-lado-oculto-das-bcontas-de-hospitalb.html
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ca-comeca-na-escola-a-luta-pela-qualidade
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155 • capítulo 5
156 • capítulo 5
6
Glossário
Apresentação do Capítulo
OBJETIVOS
• Reconhecer termos e expressões usados na Publicidade e no Jornalismo.
• Ter acesso a entidades e organizações que representam os profissionais da área, bem
como estimulam o desenvolvimento.
158 • capítulo 6
vimento de uma campanha publicitária ou ação de comunicação.
159 • capítulo 6
House organ – É uma expressão que se refere a publicações de organizações
e dirigidas aos seus colaboradores ou demais públicos de interesse (stakehol-
ders). Em sentido literal, significa órgão da casa.
160 • capítulo 6
Media training – Treinamento destinado a capacitar a presença de gestores e
outras fontes detentoras de informação das organizações com a imprensa. No
treinamento, são simuladas situações a serem vivenciadas pelas fontes, a fim
de prepará-las para todo tipo de dificuldades. Costuma ser feito por jornalistas
experientes, que também fornecem informações sobre como os representantes
da organização devem se comportar diante dos jornalistas, incluindo o que ves-
tir e os acessórios a serem utilizados.
161 • capítulo 6
destinado aos jornalistas. Atualmente, vem sendo desenvolvido em formatos
mais compactos, e envolvem os recursos tecnológicos disponíveis, em versões
digitais.
Slogan – Palavra ou frase curta de fácil memorização utilizada para fins publi-
citários e promocionais. Sintetiza o posicionamento da marca, do produto ou
da organização e é chamado por alguns autores como o logotipo verbal dessa
marca, organização ou produto. Exemplos: “Tem 1001 utilidades” (Bombril) e
“A cerveja que desce redondo” (Skol).
Youtuber – Pessoa que faz vídeos para o YouTube. Produz vídeos de vários estilos.
Wiki – Páginas da web ou conteúdos que podem ser editados por qualquer pes-
soa. Surgiu em referência à Wikipédia, enciclopédia livre e aberta que registra
número expressivo de acessos.
CONEXÃO
162 • capítulo 6
Lista de associações e entidades
ABA: Associação Brasileira de Anunciantes – entidade que congrega as princi-
pais empresas anunciantes do país.
<http://www.aba.com.br/>
ABAP: Associação Brasileira das Agências de Publicidade – reúne, desde
1949, as agências brasileiras de Publicidade e de Comunicação, que movimentam
quase 80% do investimento publicitário no país. Participou do processo pela fun-
dação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Realiza
congressos anuais.
<http://www.abap.com.br/index.cfm>
ABERT: Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão – criada
em 1962 por empresários do setor de radiodifusão, reúne empresas de rádio e
televisão do país. Oferece cursos na modalidade a distância, além de área no site
com história do rádio no Brasil.
<http://www.abert.org.br/web/#>
ABERJE: Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – organização
profissional e científica que se destina à discussão e à promoção da Comunicação
corporativa e organizacional. Oferece cursos e acervo a respeito da área.
<www.aberje.com.br>
ABI: Associação Brasileira de Imprensa – criada em 1908, a ABI é a mais anti-
ga entidade de profissionais da imprensa no país. Participou de diversas ações em
defesa dos jornalistas, especialmente no período em que o Brasil viveu sob ditadura
militar. Oferece cursos e acervo a respeito da profissão.
<http://www.abi.org.br/>
ABP: Associação Brasileira de Propaganda – é a mais antiga entidade da área
de Publicidade no Brasil. Fundada em 1937, tem como objetivos trabalhar pelo de-
senvolvimento da propaganda, incentivar o desenvolvimento das técnicas de propa-
ganda e defender os interesses dos que trabalham na profissão. Promove prêmios
e oferece notícias e dados sobre o mercado.
<http://abp.com.br/>
Aner: Associação Nacional de Editores de Revista – entidade nacional; foi
fundada em 1986 e representa as editoras de revistas periódicas de consumo.
Seu propósito é promover e defender os interesses das empresas que atuam no
mercado de revistas. Oferece dados e estatísticas a respeito da área, bem como
inovações.
<http://aner.org.br/>
163 • capítulo 6
Clube de criação – fundado em 1975, tem o propósito de valorizar e preservar a
criatividade da propaganda brasileira. Surgiu para promover premiação da melhor
propaganda de cada ano, visando a transformar essas produções em livro. Oferece
diversos prêmios, inclusive destinados a estudantes.
<http://www.clubedecriacao.com.br/>
Compós: Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Co-
municação – entidade que congrega os programas de pós-graduação em Comu-
nicação em âmbito de mestrado e/ou doutorado, de instituições de ensino superior
públicas e privadas no Brasil. O objetivo é o fortalecimento e a qualificação crescen-
tes da Pós-graduação em Comunicação no país, a integração e o intercâmbio entre
os programas existentes, bem como o apoio à implantação de novos programas.
Promove encontros anuais e também premia os melhores trabalhos de pesquisa
na área.
<http://www.compos.org.br/>
Conar: Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária – fundado
em 1980, é formado por publicitários e profissionais de outras áreas. Organização
não governamental, visa a promover a liberdade de expressão publicitária e defen-
der as prerrogativas constitucionais da propaganda comercial. A principal missão é
o atendimento a denúncias de consumidores, autoridades, associados ou formula-
das pelos integrantes da própria diretoria.
<http://www.conar.org.br/>
Fenaj: Federação Nacional dos Jornalistas – órgão de defesa dos jornalistas;
foi criada em 1946 e reúne hoje mais de 40 mil jornalistas associados no Brasil, em
mais de 31 sindicatos, estaduais e municipais. Uma das principais lutas da entidade
é pelo retorno da exigência do diploma para os jornalistas. A entidade também rea-
liza campanhas por melhores salários e condições de trabalho.
<http://www.fenaj.org.br/>
Grupo de Mídia – defender os direitos dos profissionais de mídia, ampliar o co-
nhecimento por meio de cursos e eventos e integrar os profissionais favorecendo
a troca entre eles é o propósito desse grupo, criado em 1972, em reunião na sede
da ABP – Associação Brasileira de Propaganda –, originalmente com o nome
Clube dos Medias – Rio. Promove cursos e eventos e dispõe de banco de mídias,
para busca de profissionais da área.
<http://grupodemidiarj.com.br/grupo/>
Intercom: Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Comunicação – desde
1977, a Intercom vem promovendo eventos e uma série de atividades, com o pro-
164 • capítulo 6
pósito de estimular a produção científica e a troca de conhecimento entre pesquisa-
dores e profissionais do mercado. Oferece prêmios, inclusive a estudantes, revistas,
cursos e diversos outros tipos de eventos.
<http://www.intercom.org.br/>
Observatório da Imprensa: revista semanal de crítica da mídia – iniciativa
do jornalista Alberto Dines, o site, criado em 1996, faz uma análise crítica diária do
papel da imprensa na sociedade, discutindo também tendências e transformações.
Desde 1998, conta com programa na TVE do Rio de Janeiro e na TV Cultura de
São Paulo.
<http://www.observatoriodaimprensa.com.br/>
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168 • capítulo 6