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Direito Real
É a relação jurídica entre o homem e a coisa, que se estabelece diretamente e
sem intermediário, contendo, portanto, o sujeito ativo (titular do bem), a coisa e
o direito de dispor do bem, conservando-o, protegendo-o e reivindicando-o de
quem injustamente o detenha. Estão enumerados, os direitos reais, no art.
1.225 do CC:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de
2007)
XII - a concessão de direito real de uso;(Redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017)
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• Direitos reais sobre coisas alheias – possibilidade de receber, através de
norma jurídica, permissão do proprietário para utilizar ou ter a coisa
como se fosse sua, observadas certas condições e circunstâncias
(legais ou contratuais).
• Direitos reais limitados de gozo e fruição – possibilidade de usar coisa
com limitação em sua utilização.
• Direitos reais de garantia – a coisa é dada, pelo seu titular, como
garantia de um débito, até que o mesmo seja quitado.
• Direito real de aquisição – compromisso irretratável de compra e venda
de imóvel.
Posse
Conceito
Objeto
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Classificação
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder,
temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta,
de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse
contra o indireto.
Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada
uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos
outros compossuidores.
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A Posse Ainda Pode Ser
a. Justa – aquela que está correta, não padece de vícios (ou seja, não é
violenta, precária ou clandestina);
Efeitos
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Elementos da Posse
Aquisição
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Ações Possessórias (Art. 1.210 do CC)
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Indenizações
Propriedade
Conceito
É o direito real que a pessoa tem de, em conformidade com a lei, usar,
gozar e dispor de um bem (móvel ou imóvel, corpóreo e incorpóreo), e de
reivindica-lo de quem injustamente o detenha.
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O domínio é o mais completo dos direitos subjetivos e constitui, como
vimos, o próprio cerne do direito das coisas. Aliás, poder-se-ia mesmo
dizer que, dentro do sistema de apropriação de riqueza em que vivemos,
a propriedade representa a espinha dorsal do direito privado, pois o
conflito de interesses entre os homens, que o ordenamento jurídico
procura disciplinar, manifesta-se, na quase generalidade dos casos, na
disputa sobre bens (Silvio Rodrigues).
Previsão Legal
Elementos Constitutivos
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c. Disposição – “jus abutendi/ jus disponendi”: possibilita
ao proprietário dispor da coisa, vendendo-a, doando-a,
alienando-a, etc.
d. Reivindicação – “jus reivindicatio / rei vindicato”: o
proprietário tem direito de reaver a coisa do poder de quem
ilegalmente a detenha, alicerçado em seu direito de domínio
sobre o bem.
Classificação
Restrições na Propriedade
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Art.s 1.229 do CC
Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo
correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo
o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma
altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las.
Art. 1.228, § 1o do CC
§ 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas
finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de
conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas
naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como
evitada a poluição do ar e das águas.
Art. 1.230 do CC
Art. 1.230. A propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e demais
recursos minerais, os potenciais de energia hidráulica, os monumentos
arqueológicos e outros bens referidos por leis especiais.
Propriedade Imóvel
Modos de aquisição
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